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Lagoa do Abaeté

Bahia • Salvador - 1992

“No Abaeté tem uma lagoa escura, arrodeada de areia branca, oi, de areia branca, oi, de areia branca....”
Música “A Lenda do Abaeté” – Dorival Caymmi

Rosa Grena Kliass em coautoria com Luciano Fiaschi Arquitetura Paisagística

A cidade e a sua paisagem

A Lagoa, ponto focal do parque, é emoldurada por dunas que ocupam cerca de 250 ha e alcançam até 40 m de altura. Marco natural de grande significância na cidade de Salvador, é lugar consagrado de manifestações culturais e religiosas.

Um dos aspectos sócio culturais de maior importância, e que se incorporou na memoria e na paisagem da lagoa, é o seu uso pelas lavadeiras; elas vinham em dezenas, com suas criança, lavar roupas na beira da lagoa.

Seu entorno vinha sendo degradado por invasões, com a destruição da vegetação natural e consequente comprometimento da destruição das dunas e poluição das águas.

O desafio apresentado para a Rosa

A decisão de restaurar o ambiente da lagoa do Abaeté foi tomada pelo governo do Estado da Bahia em 1992. A CONDER- Companhia de Desenvolvimento da Região Metropolitana de Salvador, promoveu a liberação da área com a retirada das habitações irregulares, criou um envoltório protetor para a área através de vias públicas e equipamentos recreacionais, possibilitando assim a criação de um parque de 4400m de modo a promover a recuperação das características naturais do sítio.

A resposta de Rosa

Rosa Kliass desenvolveu o projeto conjuntamente com o arquiteto paisagista Luciano Fiaschi e vários colaboradores.

A primeira fase do projeto foi inaugurada em setembro de 1993 e contém a maior parte dos equipamentos de uso metropolitano e turístico, bem como um parque de vizinhança para a comunidade local. O setor principal desenvolve-se na área que já era utilizada para acesso à Lagoa e, portanto, mais degradada e descaracterizada.

Aí concentram-se os principais equipamentos turísticos: Centro Comercial, com lojas e restaurantes, A Casa de Música da Bahia e a Casa das Lavadeiras. O projeto de arquitetura das edificações ficou a cargo dos arquitetos André Sá e Francisco Mota.

A Praça de Eventos, cujo espaço central é marcado por amplo piso de pedra portuguesa, contém arquibancadas escultóricas e um setor gramado sombreado parcialmente por duas grandes árvores pré-existentes. Daí saem caminhos que conduzem a áreas de recreação infantil, mirantes, quiosques para a venda de água-de-coco e acarajé.

A Casa das Lavadeiras está em situação privilegiada do parque, mantendo a ligação que as lavadeiras sempre tiveram com a água. É uma galeria coberta que protege tanques para a lavagem de roupas, com vista para a lagoa. Possui área para a recreação das crianças, com brinquedos aquáticos e de madeira.

Créditos

Imagens de 1-9 acervo pessoal Rosa Kliass

Coautoria: Luciano Fiaschi Arquitetura Paisagística;

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