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Tema 2 – Fontes de contaminação e os requisitos da qualidade da água, do solo e do ar.

Caro(a) educando(a), entre conceitos, características, classificação e aspectos técnicos e legais, dando destaque à poluição e à contaminação da água, do ar e do solo, este tema buscou apresentar as consequências das ações antrópicas e as possibilidades de redução dos impactos.

Objetivos específicos

Ao final deste tema, você terá subsídios para:

Por mais que as problemáticas e valores sejam globais, é na escala local, ou no território, que muitos impactos se apresentam e onde as ações podem ser efetivas (FLORES; MEDEIROS, 2013).

Aspectos conceituais

A presença de substâncias químicas no ar, na água e no solo, decorrentes de atividades antrópicas, e em concentrações tais que restrinjam a utilização desses recursos e gerem risco à saúde humana, segundo a Resolução CONAMA n°420 (BRASIL, 2009), levam o meio a uma condição de contaminação.

A contaminação é a introdução no meio de elementos como organismos patogênicos e substâncias tóxicas ou radioativas, em concentrações nocivas à saúde dos seres humanos (BRASIL, 2014), que podem ocorrer por meio das diversas formas de poluição.

A Lei Federal n° 6.938 (BRASIL, 1981), conhecida como Política Nacional do Meio Ambiente, define poluição:

como uma forma de degradação da qualidade ambiental causada por atividades que, de forma direta ou indireta, prejudiquem a saúde, a segurança e o bem-estar da população, criando condições adversas às atividades sociais e econômicas e afetando negativamente a biota e as condições estéticas ou sanitárias do meio ambiente e lançando matérias ou energia em desacordo com os padrões ambientais estabelecidos (BRASIL, 2014, art. 3°).

Para Victoretti (1973), a poluição é:

qualquer modificação das características de um ambiente, de modo a torná-lo impróprio às formas de vida que ele normalmente abriga, afetando de maneira nociva, direta ou indiretamente, a vida e o bem-estar do homem (VICTORETTI, 1973).

A poluição pode ocorrer de várias maneiras e em diversos locais do ambiente natural, urbano ou rural. A dispersão das substâncias que levam à poluição pode ocorrer de duas formas: pontual ou não pontual (difusa). A primeira procede de fontes identificáveis, com localização específica (exs.: canos de drenagem, valas, tubulações de esgoto) (Figura 1a). A segunda, não pontual ou difusa, é aquela cuja origem não pode ser identificada com precisão, isto é, não pode ser atribuída a um único local de descarga (exs.: deposição atmosférica, escoamento agrícola / industrial / residencial, uso de produtos químicos na agricultura) (Figura 1b).

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Figura 1 - Poluição pontual (a) e poluição difusa (b)
Fonte:
(a) https://pt.wikipedia.org/wiki/Streeter-Phelps#/media/Ficheiro:Discharge_pipe.jpg
(b) Fotografia de Charles O'Rear, 4 de Janeiro de 2007. https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/5/5e/Cropduster_spraying_pesticides.jpg.

Tipos de poluição

A classificação da poluição pode ser definida por vários critérios. Tomando por base o agente causador do distúrbio, podemos denominar dois tipos de poluição: antrópica e natural. A poluição é considerada antrópica quando o ser humano é o agente causador do impacto (ex.: queima de plantação de cana-de-açúcar, Figura 2a).  Já quando a poluição é decorrente de processos naturais, ela é chamada de poluição natural (ex.: erupção vulcânica, Figura 2b) (RODRIGUES, 2011).

Figura 2 - Poluição antrópica e Poluição natural.
Fonte:
(a) Fotografia de John Newman, 4 de Julho de 2007. https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Zaca3.jpg
(b). Fotografia de Cyrus Read, 24 de Janeiro de 2006. https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/4/48/Augustine_volcano_Jan_24_2006_-_Cyrus_Read.jpg

Contudo, a classificação mais comum é feita de acordo com o meio físico afetado, sendo elas denominadas (NETO, 2008):

Sendo nosso objeto de estudo a zona rural, neste tema serão discutidas as poluições atmosféricas da água e do solo que mais influenciam este meio.

Você sabia?

Que existem as chamadas rotas de exposição da poluição

As rotas de exposição da poluição são rotas que possibilitam o contato dos indivíduos com os contaminantes originados em uma fonte de contaminação por poluentes, sejam eles decorrentes da poluição da água, atmosférica ou do solo. Podemos conhecer algumas delas na Figura 3.

Figura 3 - Rotas de exposição da poluição.

Poluição da água

Conceito

Segundo Miller (2007), a poluição da água é qualquer alteração química, física ou biológica na qualidade da água que a torne imprópria para uso ou leve a um efeito prejudicial nos organismos vivos. 

Fontes de poluição da água

A contaminação dos corpos hídricos ocorre de forma direta ou indireta, decorrente de poluições antrópicas ou naturais, podendo gerar impactos de curto, médio ou longo prazo. O Quadro 1 apresenta exemplos de fontes de poluição, classificação e forma de dispersão.

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Quadro 1 - Fonte de poluição da água. Fonte: Autora.
Fonte Classificação e forma de dispersão Alteração promovida
Pesticidas, fertilizantes Antrópica e difusa Propriedades químicas
Atividades industriais Antrópica e pontual Propriedades físicas e químicas
Estação de tratamento de esgoto Antrópica e pontual Propriedades físicas, químicas e biológicas
Sistema de esgotamento individual Antrópica e difusa Propriedades físicas, químicas e biológicas
Deposição natural de matéria orgânica Natural e difusa Propriedades físicas, químicas e biológicas
Carreamento de partículas inertes através da ação da chuva Natural e difusa Propriedades físicas

Características de qualidade da água

As características da água sofrem influência dos contaminantes despejados em seu curso, podendo causar alterações respectivas a cada parâmetro, seja químico, físico ou biológico, levando a consequências muitas vezes irreversíveis.

Para melhor entender esses parâmetros, o Quadro 2 apresenta variadas características e como elas podem sofrer interferência das atividades degradadoras.

Quadro 2 - Parâmetros físicos, químicos e biológicos para análise da qualidade de água.
PARÂMETROS FÍSICOS Turbidez Representa o grau de interferência na passagem da luz, através da água, conferindo-lhe uma aparência turva. A erosão das margens dos rios em estações chuvosas é um exemplo de fenômeno que resulta no aumento da turbidez das águas. Os esgotos sanitários e diversos efluentes também provocam elevações na turbidez das águas (IAP, 2015).
Cor A presença de material dissolvido ou material coloidal na água, seja ele orgânico ou inorgânico, identifica uma alteração em sua cor e interfere no grau de intensidade da luz que atravessa uma amostra de água. Os principais compostos inorgânicos que alteram a cor da água são os óxidos de ferro e de manganês, muito abundantes no solo.  No entanto, o maior problema causado pelo alto índice de cor é a rejeição da população sobre aquela água (CETESB, 2016).
Temperatura A temperatura pode interferir nos vários processos químicos, físicos e biológicos que ocorrem em um sistema aquático, tais como o metabolismo dos organismos e a degradação da matéria orgânica (ALVES, 2006). As elevadas temperaturas aumentam as taxas das reações químicas e biológicas, diminuem a solubilidade dos gases e aumentam a taxa de transferência destes, o que pode gerar mau cheiro, no caso da liberação de gases com odores desagradáveis (VON SPERLING, 2014).
Condutividade A condutividade da água é a medida da capacidade desta em conduzir corrente elétrica, sendo proporcional à concentração de íons dissociados em um sistema aquoso. Esse parâmetro não discrimina quais são os íons presentes em água, mas é um indicador importante de possíveis fontes poluidoras, pois a grande quantidade de esgotos sanitários despejados na água pode elevar sua capacidade de condutividade (GUIMARÃES; NOUR, 2001).
Sólidos Os sólidos podem reter bactérias e resíduos orgânicos no fundo dos rios, promovendo decomposição anaeróbia (CETESB, 2015). Eles podem sedimentar no leito do rio, destruindo organismos que fornecem alimentos ou danificando os locais de desova dos peixes.
PARÂMETROS QUÍMICOS Oxigênio dissolvido (OD) É o principal parâmetro de caracterização dos efeitos da poluição das águas por despejos orgânicos. Durante a estabilização da matéria orgânica, as bactérias fazem uso do oxigênio nos seus processos respiratórios, podendo causar uma redução da concentração deste no meio. Dependendo da magnitude deste fenômeno, diversos seres aquáticos podem vir a morrer. Caso o oxigênio seja totalmente consumido, forma-se a condição anaeróbia, com geração de maus odores (VON SPERLING, 2014).
Demanda Bioquímica de Oxigênio (DBO) A DBO é um parâmetro de controle utilizado na medição da quantidade de oxigênio necessário para estabilizar bioquimicamente a matéria orgânica presente em um volume padronizado de uma amostra, pela ação de bactérias aeróbias, num determinado período de tempo e numa dada temperatura (BRASIL, 2015). O aumento do teor da matéria orgânica pode levar a um maior consumo do oxigênio e a um desequilíbrio ecológico, tendo por consequência a extinção de organismos aeróbios (BRASIL, 2014).
Demanda Química de Oxigênio (DQO) Parâmetro de mensuração indireta de matéria orgânica presente no meio.  Esta demanda avalia a quantidade de oxigênio dissolvido (OD), consumido em meio ácido, que leva à degradação de matéria orgânica, sendo ela biodegradável ou não, através de um forte oxidante (BRASIL, 2015). A diferença entre a DBO e a DQO está no tipo de matéria orgânica estabilizada, sendo a DBO referente exclusivamente à matéria orgânica mineralizada por atividade de micro-organismos, e a DQO engloba também a matéria orgânica ocorrida por processos químicos (BRASIL, 2014).
pH O pH é um importante parâmetro que, juntamente com outros parâmetros, pode fornecer indícios do grau de poluição, metabolismo de comunidades ou ainda impactos em um ecossistema aquático, apresentando uma condição ácida ou básica da água. As águas naturais apresentam um pH entre 4 e 9, o qual é influenciado pela dissolução de CO2, que origina baixos valores de pH, e pelas reações de HCO3 - e CO3 com água, resultando em maiores valores de pH (LIBANIO, 2008).
Nitrogênio O nitrogênio é um constituinte de proteínas, clorofila e vários outros compostos biológicos. As fontes geradoras de contaminação desse composto em corpos d’água podem ser de origem natural ou antropogênica, sendo a última a mais importante, pois é constituída por despejos domésticos e industriais, excrementos de animais e fertilizantes (VON SPERLING, 2014).
Fósforo O fósforo é um nutriente essencial para todas as formas de vida, pois é parte das estruturas celulares. Ele aparece em águas naturais, devido, principalmente, às descargas de esgotos sanitários. Nestes, os detergentes são a principal fonte, além da própria matéria fecal, que é rica em proteínas. As águas drenadas em áreas agrícolas e urbanas também podem provocar a presença excessiva de fósforo em águas naturais (VON SPERLING, 2014; PIVELI & KATO, 2005). Por ser um elemento indispensável para o crescimento de algas, quando em elevadas concentrações, pode conduzir a um crescimento exagerado desses organismos, levando à eutrofização das águas naturais (CETESB, 2015).
PARÂMETROS BIOLÓGICOS Agentes patogênicos A detecção da contaminação da água por esses agentes é indicadora de contaminação fecal. Isto é, aponta para provável contaminação da água por fezes humanas ou de animais e, consequentemente, sua potencialidade para transmitir doenças. Os principais organismos indicadores de contaminação fecal são as bactérias do grupo coliformes, tais como:
  • Coliformes totais: presentes nas fezes, mas também em águas e solos não contaminados.
  • Coliformes termotolerantes: grupo presente predominantemente nas fezes, no entanto, o teste pode incluir bactérias não fecais.
  • Escherichia coli: principal bactéria do grupo coliformes termotolerantes, abundante nas fezes dos animais; dá garantia de contaminação exclusivamente fecal, contudo, não dá garantia que a contaminação seja humana.
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Você sabia?

Cada indivíduo elimina de 1 bilhão a 1 trilhão de coliformes por dia, e 1/3 a 1/5 do peso das fezes humanas é constituído por bactérias do grupo coliforme. Os coliformes apresentam resistência ligeiramente superior à maioria das bactérias do trato intestinal humano.

Autodepuração

A capacidade de autodepuração de um curso d’água é sua habilidade no ecossistema em assimilar a poluição orgânica, através de microrganismos.

Como se sabe, a principal consequência da poluição dos cursos d’água no Brasil é a redução do teor de oxigênio dissolvido (OD), decorrente da atividade dos microrganismos aeróbios na decomposição da matéria orgânica, introduzida por meio do lançamento de esgotos.

Mas quais fatores determinam quanto seria essa redução do OD? A dimensão do impacto causado depende da carga poluidora (DBO) do esgoto, sobretudo da sua capacidade de autodepuração do corpo receptor.

Vamos agora compreender melhor esse importante fenômeno (BRASIL, 2007):

Rotas do uso da água e sua influência na qualidade da água

Para caracterizar uma água, são determinados diversos parâmetros como indicadores da qualidade da água e que se constituem desconformes quando alcançam valores superiores aos estabelecidos para determinado uso.

As características físicas, químicas e biológicas da água estão associadas a uma série de processos que ocorrem no corpo hídrico e em sua bacia de drenagem. Ao se abordar a questão da qualidade da água, é fundamental ter em mente que o meio líquido deve apresentar duas características marcantes, que condicionam, de maneira absoluta, a conformação desta qualidade: capacidade de dissolução e capacidade de transporte (BRASIL, 2014).

A contaminação da água para o consumo humano, devido à contaminação de rios e córregos, converte-se em um dos problemas ambientais mais graves do século XXI (BRASIL, 2014).

Os agentes químicos presentes na água caracterizam-se por sua origem, que geralmente está associada ao ciclo hidrológico, através de sua passagem pela natureza, carreando elementos do ar ou do solo ou aos elementos provenientes da poluição antrópica. Os contaminantes químicos, considerados de caráter infeccioso ou parasitário, por serem prejudiciais à saúde do homem quando em exposição prolongada, diferenciam-se, como alvo de preocupação, daqueles com propriedades tóxicas cumulativas, como os metais pesados e os agentes cancerígenos. De um modo geral, a toxicidade desses elementos varia em relação à sua concentração na água, ao tempo de exposição e à suscetibilidade individual (BRASIL, 2014).

A Figura 4 demonstra a rota do uso da água e apresenta suas possíveis interferências na qualidade da água, a saber:

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Figura 4 - Rotas do uso da água. Fonte: Autora.

Atividade de estudo 1

Na Figura 1.4, observa-se o caminho percorrido pela água nos territórios das zonas urbana e rural. A partir da sua vivência e experiência, vamos desenhar um Mapa do Caminho das Águas na zona rural. Nesse mapa você vai desenhar as rotas da água com os principais usos da água e fontes de contaminação. Desenhe e poste no Fórum.

Aspectos legais aplicados ao controle da água

A qualidade requerida da água está bem definida nas concentrações máximas permitidas para determinadas substâncias, conforme especificado nas Resoluções CONAMA n° 357 (BRASIL, 2005), n° 396 (BRASIL, 2008) e n°430 (BRASIL, 2011), que dispõem sobre a classificação e diretrizes ambientais para o enquadramento das águas subterrâneas e superficiais e estabelecem as condições e os padrões de lançamento de efluentes. Os principais indicadores da qualidade da água são separados sob os aspectos físicos, químicos e biológicos. Ademais, a Portaria de Consolidação do Ministério da Saúde nº 5, Anexo XX (BRASIL, 2017), dispõe sobre os procedimentos de controle e de vigilância da qualidade da água para consumo humano e seu padrão de potabilidade.

Controle de poluição da água

Para evitar ou corrigir as consequências da poluição das águas é necessário o uso de técnicas de controle. Sendo assim, na análise das possíveis estratégias de controle da poluição das águas, é fundamental que se considere todo o entorno do curso d’água, para efeito do planejamento das atividades a serem realizadas.

As principais técnicas de controle da poluição das águas são (BRASIL, 2007):

Vimos que os esgotos domésticos e industriais e as águas pluviais (drenagem urbana e/ou rural) são as principais fontes de poluição das águas. Estas fontes de poluição estão relacionadas a ciclos internos de uso da água, nos quais, embora permaneça no estado líquido, a água tem as suas características alteradas em decorrência das rotas de uso.

Atividade de estudo 2

Agora que já sabemos sobre as fontes de poluição da água no contexto geral, que tal listar as principais fontes, classificação, forma de dispersão e suas respectivas alterações promovidas para área rural? Siga o exemplo do quadro a seguir.

Fonte Classificação e forma de dispersão Alteração promovida
     
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Poluição do ar

Conceitos

A poluição atmosférica pode ser definida como qualquer alteração na forma de matéria ou energia, com intensidade, quantidade, concentração, tempo ou características que tornem ou possam tornar o ar impróprio, nocivo ou ofensivo à saúde, inconveniente ao bem-estar público, danoso aos materiais, à fauna e à flora e prejudicial à segurança, ao uso e gozo da propriedade e às atividades normais da comunidade (BRASIL, 1990).

Para Branco (2002), a poluição atmosférica é a mudança na composição do ar ou de suas propriedades, causada por emissões de poluentes, tornando-o impróprio, nocivo ou inconveniente à saúde, ao bem-estar público, à vida animal e vegetal e até mesmo a alguns materiais. Esses poluentes são definidos como compostos que podem afetar a saúde e os bens materiais de forma a deteriorá-los. O Quadro 3 apresenta os principais poluentes do ar, suas fontes e impactos.

Poluentes Principais fontes antropogênicas Impacto/duração/abrangência
Dióxido de enxofre – S02 Combustão de carvão e derivados de petróleo Tóxico e muito ácido /poucos dias/ de local a regional
Monóxido de carbono - CO Queima incompleta de combustíveis fósseis e de biomassa Tóxico e ácido/mês/ocupacional e local
Óxido de nitrogênio - NOx (NO e NO2) Queima de combustíveis sob altas temperaturas, especificamente os que contêm nitrogênio em sua composição) Tóxicos, ácidos e precursor de O3 / de horas a poucos dias / de local a regional
Material particulado - MP Queima incompleta de combustíveis fósseis e de biomassa presença de enxofre no combustível formado sulfatos (SO4-2) Tóxicos e irritativo / de hora poucos dias / de ocupacional a regional
Hidrocarbonetos - HCs Emissões evaporativas de combustíveis  Tóxicos e irritativos /precursores de O3 / de meses a anos / de local a global (caso do metano CH4)
Ozônio troposférico O3 Poluente secundário, não emitido pelos processos, mas formado pela oxidação fotoquímica (luz solar) de NOx e HCs na atmosfera Tóxico e irritativo/ mês / de local a regional
Metais pesados, especificamente chumbo – Pb e mercúrio - Hg Queima de carvão e derivados de petróleo com aditivos Muito tóxico/ mês / de local a regional

Alguns dos poluentes atmosféricos resultam, esmagadoramente, da atividade humana e derivam de atividades de queima de combustíveis fósseis e de biomassa, conforme ilustrado na Figura 5 (IEA, 2016).

Figura 5 - Fonte dos principais poluentes atmosféricos

Fontes de poluição do ar

A poluição do ar afeta a saúde humana diretamente (inalação) e indiretamente (por exemplo, através da água e dos alimentos contaminados). Tudo depende da duração e da intensidade de exposição, havendo sempre grupos mais afetados, como as crianças, os idosos e quem tem doenças respiratórias (OECD, 2014). Contudo, são diversas as fontes de poluição atmosférica. Algumas estão apresentadas no Quadro 4.

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Quadro 4 - Fonte de poluição do ar e suas classificações. Fonte: Autora.
Fonte Classificação e forma de dispersão Alteração promovida
Decomposição de matéria orgânica Natural e difusa Propriedades químicas
Atividades industriais Antrópica e pontual Propriedades físicas e químicas
Veículos com motores a combustão Antrópica e difusa Propriedades físicas e químicas
Liberação de gases através de atividades pecuárias Natural/Antrópica e difusa Propriedades químicas
Espirro Natural e difusa Propriedades biológicas
Uso de aerossol Antrópica e difusa Propriedades físicas e químicas

Alguns gases geram consequências negativas, como o monóxido de carbono (CO), que constitui um dos mais perigosos tóxicos respiratórios para homens e animais. Essa junção entre o CO, os hidrocarbonetos (HC), óxidos e dióxidos de nitrogênio (NO e NO2) e o dióxido de enxofre (SO2) formam um conjunto de elementos altamente nocivos às plantas, aos animais e ao homem (BRASIL, 2009).

Condições determinantes na poluição atmosférica

Segundo Molina e Molina (2004), a fraca qualidade do ar é o resultado de elevadas emissões e condições meteorológicas propícias a estagnações e inversões, o que inibe a dispersão dos poluentes emitidos para a atmosfera (Figura 6). De fato, as condições meteorológicas podem determinar uma má qualidade do ar. Contudo, o rápido crescimento da população, a expansão urbana descontrolada e o desenvolvimento de tecnologias agrárias aumentam o consumo de energia e os problemas de poluição do ar.

É importante notar que os poluentes, em consonância com o local e outros fatores combinados, como condições meteorológicas, topográficas, geográficas e atmosféricas, criam condições ótimas para o surgimento de problemas na saúde humana e ecossistemas (BRAUER et al., 2011).

Figura 6 - Modelo de dispersão da poluição atmosférica. Fonte: Autora

Aspectos legais aplicados ao controle da poluição atmosférica

Determinados poluentes possuem valor padrão de qualidade do ar na legislação brasileira: CO (monóxido de carbono), NO2 (dióxido de nitrogênio), SO2 (dióxido de enxofre), O3 (ozônio) e material particulado inalável (MP10). São legislações específicas que definem condições máximas de valores aceitáveis, isto é, cada poluente possui um valor de concentração considerado adequado, uma forma de medição e determinado período de análise.

Os poluentes regulamentados pela Resolução CONAMA nº 491 (BRASIL, 2018) têm conhecido efeito deletério à saúde. Muitos trabalhos têm sido realizados no Brasil e no mundo, estudando os seus efeitos, pois a poluição atmosférica, segundo o IEA (2018), é o quarto maior fator de risco para a saúde humana em todo o mundo, sendo as partículas de ozônio troposférico as mais prejudiciais para a saúde.

Em função das características de suas fontes e seus processos atmosféricos, alguns poluentes são analisados para a média diária de oito horas ou para as máximas concentrações encontradas em uma hora.

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Você sabia?

Segundo o relatório da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Económico (OCDE), a poluição atmosférica será a principal causa de morte até 2050, com cerca de 3,6 milhões de mortes anuais apenas atribuídas às partículas, com maioria dos casos previstos a ocorrer na Índia e na China (OECD, 2012).

Controle de poluição do ar

A avaliação da qualidade do ar torna-se crucial ao observar o material particulado encontrado no ar, também chamado de aerossol atmosférico. Nele são encontradas partículas sólidas e líquidas em suspensão (enxofre, ferro, manganês, zinco, cobre, titânio, cromo, compostos orgânicos, cinzas etc.) de tamanhos tais que caberiam, em grande quantidade, na espessura de um fio de cabelo (espessura aproximada do fio de cabelo = 40 μm) (ANDRADE, 2018).

As medições dos poluentes atmosféricos são relevantes no processo de proteção do ambiente, sendo realizadas em estações de medição locais, aeronaves ou satélites. Evidências científicas convincentes indicam que a implementação de rápidas medidas de controle e em larga escala poderiam trazer múltiplos benefícios, em longo prazo, para a proteção do clima, da saúde pública e segurança alimentar e energética (KHWAJA et al., 2012).

Certos poluentes podem percorrer longas distâncias e influenciar a qualidade do ar noutras regiões. Componentes locais e transfronteiriços podem contribuir para os efeitos observados e, por essa razão, estas questões devem ser abordadas de uma forma sistemática e transversal. Muitas convenções e tratados têm sido desenvolvidos e assinados, porém, existem obstáculos à sua implementação, desde os recursos financeiros, o suporte técnico, a falta de coordenação, os marcos regulamentares e legais insuficientes, a falta de bases de dados e falta de consciencialização entre as populações e governos locais (KHWAJA et al., 2012).

Para reduzir a concentração dos poluentes atmosféricos são necessárias tanto medidas preventivas como corretivas, assumindo um papel fundamental na mobilização dos cidadãos.
Entre os principais meios de intervenção disponíveis, contam-se:

  1. Estabelecimentos de limites de qualidade do ar ambiente;
  2. Definição de normas de emissão;
  3. Licenciamento das fontes poluidoras;
  4. Incentivo à utilização de novas tecnologias;
  5. Utilização de equipamento de redução de emissões (por exemplo, os catalizadores nos automóveis e a utilização de equipamento de despoluição de efluentes gasosos nas indústrias);
  6. Controle dos locais de exposição de resíduos sólidos, impedindo os fogos espontâneos e a queima de resíduos perigosos;
  7. Utilização de redes de monitoramento da qualidade do ar;
  8. Estabelecimento de planos de emergência para situações graves de poluição atmosférica;
  9. Criação de serviços de informação e auxílio às populações sujeitas ou afetadas pela poluição atmosférica.

Os métodos de controle de poluição atmosférica podem ainda ser divididos em três etapas:

  1. Planejamento territorial e zoneamento
    1. Localização adequada das fontes poluidoras em relação a outras áreas;
    2. Distribuição adequada das edificações;
    3. Melhoria da circulação dos veículos;
    4. Melhoria e incentivo ao uso de transporte coletivo;
    5. Utilização de barreiras a propagação dos poluentes.
  2. Redução ou eliminação das emissões
    1. Uso de matéria-prima e combustíveis menos poluidores;
    2. Uso de energia elétrica no transporte;
    3. Modificação dos processos industriais;
    4. Operação e manutenção adequada dos equipamentos e processos;
    5. Controle meteorológico.
  3. Controle das emissões
    1. Diluição de poluentes mediante o uso de chaminés altas;
    2. Instalação de equipamentos de retenção de gases e partículas:
      • filtros de manga;
      • coletores inerciais, coletores gravitacionais;
      • ciclones, precipitadores eletrostáticos;
      • torres de borrifo/enchimento;
      • pós-queimadores catalíticos (catalisadores);
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Atividade de estudo 3

Agora que já sabemos sobre as fontes de poluição do ar no contexto geral, que tal listar as principais fontes, a classificação, forma de dispersão e suas respectivas alterações promovidas para área rural? Siga o exemplo do quadro a seguir.

Fonte Classificação e forma de dispersão Alteração promovida
     

Poluição do solo

Conceito

De acordo com a CETESB (2018), o solo atua frequentemente como um “filtro”, tendo a capacidade de depuração e imobilização de grande parte das impurezas nele depositadas. No entanto, essa capacidade é limitada, podendo ocorrer alteração da qualidade do solo, devido ao efeito cumulativo da deposição de poluentes atmosféricos, aplicação de defensivos agrícolas e fertilizantes e disposição de resíduos sólidos industriais, urbanos, agrícolas, materiais tóxicos e radioativos.

A poluição do solo é um assunto complexo, não só pelas muitas funções que o solo desempenha, mas também pelo seu reconhecimento como uma commodity econômica, isto é, possui um valor econômico intrínseco.

No momento em que um contaminante ou poluente atinge a superfície do solo, ele pode ser adsorvido, arrastado pelo vento ou pelas águas do escoamento superficial, ou lixiviado pelas águas de infiltração, passando para as camadas inferiores e atingindo as águas subterrâneas. Uma vez atingindo as águas subterrâneas, esse poluente será então carreado para outras regiões, através do fluxo dessas águas.

Fontes de poluição do solo

A utilização do solo como receptor de poluentes pode se dar: localmente, por um depósito de resíduos, por uma área de estocagem ou processamento de produtos químicos, ou por disposição de resíduos e efluentes, devido a algum vazamento ou derramamento; e regionalmente, através de deposição pela atmosfera, por inundação ou mesmo por práticas agrícolas indiscriminadas. Desta forma, existe a possibilidade de uma constante migração descendente de poluentes do solo para a água subterrânea, podendo tornar-se um grande problema para aquelas populações que fazem uso deste recurso hídrico (Figura 7).

Figura 7 - Migração dos poluentes em solo.

O Quadro 5 apresenta algumas fontes de poluição e suas respectivas classificações:

Quadro 5 - Fonte de poluição do solo e suas classificações. Fonte: Autora.
Fonte Classificação e forma de dispersão Alteração promovida
Atividades agrícolas Antrópica e difusa Propriedades físicas e químicas
Atividades industriais Antrópica e pontual Propriedades químicas
Efluentes domésticos Antrópica e pontual Propriedades químicas
Movimento de placas tectônicas Natural e pontual Propriedades estruturais
Decomposição de matéria orgânica Natural e difusa Propriedades químicas e biológicas
Disposição de resíduos em locais controlados Antrópica e pontual Propriedades químicas e biológicas
Disposição de resíduos em Locais não controlados Antrópica e difusa Propriedades químicas e biológicas
Sistema de esgotamento individual Antrópica e difusa Propriedades físicas, químicas e biológicas

Aspectos legais aplicados ao controle da poluição do solo

Quando o assunto é a poluição do solo, tem-se as seguintes legislações vigentes:

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Controle da poluição do solo

A poluição do solo tem tido um efeito devastador sobre as terras agrícolas, bem como nas pessoas e nos animais que consomem produtos cultivados nessas terras ou próximas a elas. E, para prevenir a poluição do solo, devem ser adotadas as seguintes medidas:

Por meio dessas medidas é possível mitigar a pressão que as atividades humanas exercem sobre o solo.

Atividade de estudo 4

Agora que já sabemos sobre as fontes de poluição do solo no contexto geral, que tal listar as principais fontes, a classificação, forma de dispersão e suas respectivas alterações promovidas para área rural? Siga o exemplo do quadro a seguir.

Fonte Classificação e forma de dispersão Alteração promovida
     

Resumindo

O ciclo natural da vida pode gerar poluição dentro da sua capacidade de se recuperar. No entanto, o homem busca adaptar o meio às suas necessidades, exercendo atividades em uma velocidade além dessa capacidade de recuperação do meio. Considerando o saneamento e a discussão do tema, percebe-se que a poluição da água, do ar e do solo é diretamente proporcional à falta de estrutura sanitária e à falta de ações mitigadoras para evitar ou mesmo eliminar a contaminação destes. Cabe, portanto, ao poder público e a cada pessoa, cumprir com ações de higiene e saneamento adequadas para reduzir impactos e manter o ambiente ecologicamente equilibrado, com condições para uma sadia qualidade de vida.


Referências

ALVES, E. C. Monitoramento da qualidade da água da bacia do rio Pirapó. 2006. Dissertação (Mestrado) – Universidade Estadual de Maringá, Maringá, 2006

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