Em 2018, a população brasileira ultrapassou 208 milhões de habitantes, dos quais 6,7 milhões estão no Estado de Goiás. Em 2010, a população rural era 84,4% do universo total. Pela nova classificação para urbano-rural do IBGE, esta população seria, aproximadamente, 24%. .
Série histórica da população urbana e rural, Brasil
(1) População recenseada. (2) População residente.
Série histórica da população urbana e rural, Brasil e Goiás (IBGE).
(1) População recenseada; (2) População residente.
Considerando os dados do Censo 2010 e de Projeção Populacional 2018, algumas características da população são:
Estimativa etária, segundo os grupos de idade e sexo, Brasil e Goiás, 2018.
Pirâmide etária rural segundo grupos de idade, sexo e situação de domicílio, Brasil e Goiás, 2010.
Mais informações podem ser consultadas em: www.ibge.gov.br
Comunidades quilombolas do estado de Goiás
As comunidades quilombolas somam 2.981 comunidades, certificadas pela Fundação Palmares. Destas, 46 estão no Estado de Goiás (BEZERRA; HORA; SCALIZE, 2018).
Mais informações podem ser consultadas em:
A Brasil tem 9.374 assentamentos rurais implantados em 31/12/2017, com 972.289 famílias ocupando uma área de mais de 87 milhões de ha , comunidades quilombolas reconhecidas pela Fundação Palmares. Destas, 419 assentamentos estão no estado de Goiás sob a gestão do INCRA-SR-04 e do INCRA-SR28. Ao todo, os assentamentos em Goiás possuem capacidade de atendimento de 24.360 famílias, atendendo aproximadamente 81 mil pessoas.
Mais informações podem ser consultadas em: www.incra.gov.br
Terras indígenas em Goiás
No Brasil, temos 566 terras indígenas , abrangendo cerca de 117 milhões de ha. Destas, cinco estão em Goiás. A população indígena de Goiás soma 8.483, e apenas 4% estão nas reservas indígenas.
Situação das terras indígenas em Goiás.
| UF | Município | Situação | Superfície | Terra | Povo |
|---|---|---|---|---|---|
| GO | Colinas do Sul e Minaçu | Declarada | 38.000 | Avá-Canoeiro | Avá-Canoeiro |
| GO | Nova América e Rubiataba | Registrada | 1.666 | Carretão I | Tapuya |
| GO | Nova América | Registrada | 77 | Carretão II | Tapuya |
| GO | Aruanã | Registrada | 14 | Karajá de Aruanã I | Karajá |
| GO | Aruanã | Registrada | 705 | Karajá de Aruanã II | Karajá |
Mais informações podem ser consultadas em: www.funai.gov.br
Referências
BEZERRA, Roberto; HORA, Karla E. R.; SCALIZE, Paulo S. Cenário das políticas públicas de saneamento nas comunidades quilombolas do estado de Goiás. Anais do 48º Congresso Nacional de Saneamento - ASSEMAE, Fortaleza-CE, 2018.
BOSI, Alfredo. Dialética da colonização. São Paulo: Companhia das Letras, 1992.
BUTTO, A.; HORA, K. E. R. ATER para Mulheres: a experiência recente do governo federal. Cadernos Feministas de Economia e Política, Recife: CMN, 2008b, v.1, p. 130-145.
GRZYBOWSKI, Cândido. Esboço de uma alternativa para pensar a educação no meio rural. Revista Contexto e Educação. Ijuí. Ano 01, n. 4, out./dez., 1986. p.47-59.
HORA, Karla E. R. et al. Gênero e Gestão Integrada dos Recursos Hídricos e Saneamento: aproximações da realidade cabo-verdiana e brasileira. In: REMOA, v. 14, n.1, jan./abr. 2015, p. 166-175. Disponível em: https://periodicos.ufsm.br/remoa/article/viewFile/16697/pdf. Acesso em: 31 jul. 2018.
HORA, Karla; BUTTO, Andrea. Políticas Públicas para Mulheres Rurais no Contexto dos Territórios da Cidadania. In: BUTTO, Andrea et al. Mulheres Rurais e Autonomia: formação e articulação para efetivar políticas públicas nos territórios da cidadania. Brasília, MDA, 2014. p.14-45.
LEITE, Lúcia Helena Alvarez; OLIVEIRA, Fernanda Silva de. A atualidade do pensamento de Paulo Freire e sua contribuição para a educação no Brasil. Paideia, ano 9, n. 13, p. 43-56, jul./dez. 2012, p. 17.
MOUFFE, Chantal. El retorno de lo político. Barcelona: Paidós, 1999.
ORGAIZACION DE LAS NACIONES UNIDAS PARA LA ALIMENTACIÓN Y LA AGRICULTURA – FAO. In: NOBRE, Miriam; HORA, Karla. (Orgs.) Atlas de las mujeres rurales de América Latina y el Caribe. Chile, 2017.
PAULILO, Maria Ignez Silveira. O peso do trabalho leve. Revista Ciência Hoje. v. 5, n. 28, p. 64-70, Rio de Janeiro, 1987.
SEPPIR, Comunidades tradicionais.In http://www.seppir.gov.br/comunidades-tradicionais. Acesso em 15/07/2018.
Para entender um pouco mais sobre isto, veja: IBGE. Classificação e caracterização dos espaços rurais e urbanos no Brasil: uma primeira aproximação. Disponível em:https://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/livros/liv100643.pdf
Os dados estão disponíveis no painel dos assentamentos do Incra, em: http://painel.incra.gov.br/sistemas/index.php.
As informações são disponibilizadas pela Funai em: http://www.funai.gov.br/index.php/indios-no-brasil/terras-indigenas