VOLTAR À COLEÇÃO ISBN:978-65-997623-6-9
Volume 4

Experiências na educação básica

Práticas de formação e metodologias de ensino

O Site Folhinha Aplicada como Exercício de Autoria

AUTORES
Leonarlley Rodrigo Silva Barbosa
Maria Alice de Sousa Carvalho Rocha
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Introdução

Neste capítulo discute-se o produto educacional da dissertação que tem por título “Jornal Folhinha Aplicada on-line: um exercício de autoria”. Este estudo foi apresentado no Programa de Pós-Graduação em Ensino na Educação Básica no Centro de Ensino e Pesquisa Aplicada à Educação da Universidade Federal de Goiás (Ppgeeb/Cepae/UFG), em outubro de 2018 e se encontra disponível na Biblioteca Digital de Teses e Dissertações (BDTD/UFG) repositorio.bc.ufg.br/tede/handle/tede/9042.

Trata-se do site Folhinha Aplicada (www.folhinhaaplicada.com). Inicialmente concebido no projeto de extensão Folhinha Aplicada cadastrado na Pró-Reitoria de Extensão e Cultura (Proec/UFG) como periódico, está vinculado ao Departamento Multidisciplinar dos Anos Iniciais do Cepae/UFG e também às seguintes pesquisas institucionais: “Arte, psicanálise e educação: os procedimentos estéticos do cinema e as vicissitudes da infância”; “Letramento e infância: estudos interdisciplinares” (Cepae/UFG). Encontra-se também no portal de objetos educacionais abertos para uso de alunos e professores da educação básica, superior e pós-graduação - o EduCAPES, no link educapes.capes.gov.br/bitstream/capes/430067/2/folhinhaaplicada.html.

De acesso interno, impresso em preto e branco, o periódico trazia, antes de se tornar site, a produção estudantil do Cepae e de duas escolas municipais de Goiânia: a Escola Municipal Francisco Brice e a Escola Municipal Nossa Senhora da Terra. A mencionada produção, mais propriamente, seus aspectos teórico-metodológicos tornaram-se objeto de estudo na dissertação, anteriormente mencionada. Também constou do livro “Jornal digital na Educação Básica: um exercício de autoria” (BARBOSA; ROCHA, 2019), publicado pela Editora Appris, além de ser apresentado em seminários, fóruns e simpósio de nível internacional.

Na dissertação desenvolveu-se a expansão do citado trabalho, conseguindo-se materializá-lo em um site próprio, atualizado bimestralmente, com o NÚMERO INTERNACIONAL NORMALIZADO PARA PUBLICAÇÕES SERIADAS e o de PUBLICAÇÕES em SÉRIES (ISSN) com o seguinte registro: 2595-0576. Atualmente o site contempla produções estudantis da Educação Básica, tais como: narrativas, poemas, desenhos, gráficos, vídeos, músicas, entre outras modalidades discursivas. Essas práticas discursivas pretendem reconhecer o exercício de autoria e promover o encontro com o outro, abordando temáticas trazidas pelo espaço escolar e acrescentando outras.

Dessa forma, espera-se ampliar participação de estudantes e professores, alcançando outros Estados brasileiros e também outros países, de modo a promover uma educação democrática, emancipatória e criativa. Por autoria, entendem-se os “indícios que dizem respeito ao funcionamento da linguagem (metáfora e metonímia), o uso das palavras que convocam afetos (sentimentos, sensações, reações), representações de si e do outro, equívocos, lapsos, subjetividades, entre outros” (BARBOSA, 2018, p. 60).

A seguir, alguns aspectos teórico-metodológicos serão apresentados, principalmente em relação ao conceito de aparelho psíquico elaborado por Freud (2011), à concepção de experiência de Larrosa (2002, 2021) e às contribuições de estudos de Nascimento (2014) e Rodrigues (2018) sobre as tecnologias digitais no ambiente escolar. Posteriormente, serão relatados alguns dados atualizados sobre o periódico Folhinha Aplicada e apresentadas as considerações finais.

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Estudos sobre sujeito, linguagem e tecnologias digitais para uma defesa da autoria

Para abordar a autoria, mencionada anteriormente, tomamos por base um estudo sobre a constituição do sujeito na perspectiva psicanalítica, levando-se em consideração a hipótese freudiana do Inconsciente. Freud, desde as suas obras iniciais, dá grande valor à linguagem. Em seu texto “Nota sobre o Bloco Mágico” descreve o aparelho psíquico comparando-o a um brinquedo utilizado pelas crianças, bastante comum à época. Acerca desse brinquedo, Freud explica que

[...] é uma tabuinha feita de cera ou resina marrom-escura, com margens de papelão, sobre a qual há uma folha fina e translúcida, presa à tabuinha de cera na parte superior e livre na parte inferior. Consiste ela mesma de duas camadas que podem ser separadas uma da outra nas bordas laterais. A camada de cima é uma película de celuloide transparente, a de baixo é um papel encerado, ou seja, translúcido. Quando o aparelho não é utilizado, a superfície de baixo de papel encerado cola-se levemente à superfície de cima da tabuinha de cera (FREUD, 2011, p. 244).

Para escrever no brinquedo é utilizado um estilete pontiagudo, em que não é preciso depositar algo na superfície, como acontece com um lápis ou uma caneta, por exemplo. O estilete arranha a superfície e os sulcos deixados vêm a constituir a escrita. Para apagar, basta levantar a folha de celuloide, que não está presa à tábua. Voltando ao contato com a cera, a superfície fica lisa novamente e, dessa forma, podem-se escrever novas informações.

Nesse artigo, Freud (2011) discute as marcas deixadas ao escrever no brinquedo, as quais podem ser vistas por meio de uma iluminação adequada debaixo da tábua com cera. Pensando-se nessa perspectiva, o bloco mágico não é somente um brinquedo receptor; tem traços duradouros da escrita sendo dessa maneira que Freud concebe o aparelho psíquico, isto é: compostos fundamentalmente pelos traços de percepções, prenhes de representações e constituídos nas experiências vividas.

Nessa comparação, Freud consegue revelar que pela e com a linguagem estrutura-se um sujeito, ou seja, um corpo vai sendo inscrito, cada um de forma singular pelas experiências linguageiras vividas com o outro que o acolhe. Nesses encontros, algo vai sendo marcado e concatenado. Contudo, parte desse material fica inconsciente, mesmo assim, produz seus efeitos.

Para Freud, ao contrário do que se acredita, o sujeito não age o tempo todo de forma consciente. Existem as manifestações inconscientes que, à revelia, se manifestam no comportamento humano. Por exemplo: no gesto, na fala, na escrita.

[...] fiz a suposição de que a verdadeira diferença entre uma ideia ics e uma pcs (um pensamento) consiste em que a primeira se produz em algum material que permanece desconhecido, enquanto na segunda (a pcs) acrescenta-se a ligação com representações verbais. Foi esta uma primeira tentativa de oferecer, para os sistemas Pcs e Ics, traços distintivos que não sejam a relação com a consciência. A questão: “Como algo se torna consciente?” seria, mais apropriadamente, formulada: “Como algo se torna pré-consciente?”. E a resposta seria: pela ligação com as representações verbais correspondentes (FREUD, 2011, p. 17).
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Dessa forma o sujeito é constituído, pela via da linguagem, por meio das experiências vividas. Por isto o sujeito é único, com particularidades construídas de acordo com o que apreendeu do outro; nem sempre o que se manifesta comparece de modo hierarquizado e organizado. Além do espaço familiar, a escola pode colaborar nessa humanização/educação ao oferecer possibilidades para que o estudante viva experiências, utilizando-se da variedade de formas simbólicas culturalmente construídas pela sociedade, em diferentes momentos e condições: a fala, a escrita, a pintura, a música, as imagens visuais e tantas outras.

Imerso nessa rede simbólica, é possível inserir-se e criar possibilidades de elaborar e agir no mundo em que se vive. A experiência é o que educa, conforme defende Larrosa (2002) e, como se sabe, ela ocorre com o passar do tempo. Intermediado pelas representações simbólicas, um sujeito consegue manifestar o que vê e o que pensa, além de produzir uma escrita, seja qual for a modalidade escolhida. E a experiência, diz Larrosa

[...] requer um gesto de interrupção, um gesto que é quase impossível nos tempos que correm; requer parar para pensar, parar para olhar, parar para escutar, pensar mais devagar, parar para sentir, sentir mais devagar, demorar-se nos detalhes, suspender a opinião, suspender o juízo, suspender a vontade, suspender o automatismo da ação, cultivar a atenção e a delicadeza, abrir os olhos e os ouvidos, falar sobre o que nos acontece, aprender a lentidão, escutar os outros, cultivar a arte do encontro, calar muito, ter paciência e dar-se tempo e espaço (LARROSA, 2002, p. 24).

Comumente, os órgãos oficiais encarregados das políticas nacionais que organizam a escola ainda são pragmáticos; em geral privilegiam uma funcionalidade pedagógica que compromete esse tempo da experiência, como observado por Larrosa (2002) na citação anterior. No processo de ser convocado a viver uma experiência que priorize os sentidos e a linguagem que um estudante exercita uma autoria, muitas vezes a escola é o local onde esse processo se intensifica para colaborar nessa subjetivação, mais precisamente, constituir sujeitos. O Folhinha Aplicada foi elaborado para ser um desses espaços onde se valoriza o exercício carregado de marcas discursivas, nem sempre consciente por aquele que se manifestou. Entretanto, a preocupação maior não é com a performance, mas em contribuir para que a escola, por meio do site, possa fazer

[...] o duplo movimento de trazer alguém para uma posição de ser capaz (e, portanto, fazer de alguém um aluno ou estudante) que é ao mesmo tempo uma exposição para fora (e, portanto, um ato de apresentar e expor o mundo). Esse duplo movimento não começa com as crianças tendo certo destino (baseado em suas habilidades naturais ou sociais e identidades culturais), mas permite às crianças se tornarem estudantes e encontrarem o seu próprio destino (SIMONS; MASSCHELEIN, 2021, p. 55).

As tecnologias contemporâneas de informação e comunicação contribuem para potencializar a elaboração e a troca de experiências, vez que conseguem apresentar dispositivos em diferentes formatos, promovendo não apenas acessibilidade, mas redes simbólicas diferenciadas. Embora nem todos tenham acesso aos aparelhos e/ou a planos que viabilizem o uso desses recursos, grande parte das crianças e jovens já utiliza essas ferramentas, ainda que precariamente.

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A cada dia, mais estudantes da Educação Básica utilizam-se dessas tecnologias para ler, ouvir, estudar e fazer pesquisas. Na era digital, “o lugar ocupado pelas crianças e adolescentes nessas redes é de sujeitos ativos, protagonistas e não meros telespectadores, o que gera significativa diferença com sua atuação no âmbito escolar” (RODRIGUES, 2018, p. 117).

Se os alunos usam as mencionadas ferramentas contemporâneas fora da escola, por que não usá-las no espaço escolar? Por que não potencializar positivamente essas tecnologias digitais? Para Nascimento (2014), o processo de ensino e aprendizagem das crianças vem sendo rediscutido e redirecionado para novas formas de ver e pensar, bem como de compreender e fazer uso crítico/ criativo das tecnologias digitais. Assim ocorrendo, possibilitar-se-á maior acesso às fontes diversificadas de cultura.

As gerações contemporâneas têm muita facilidade com as tecnologias, pois já nasceram em um mundo digital. Pesquisa recente do Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da Informação da Unesco, divulgada no site TeleSíntese, revelou que 85% de crianças e jovens brasileiros, na faixa etária entre 9 a 17 anos de idade, utilizam as tecnologias contemporâneas de informação e comunicação.

Muitos alunos da Educação Básica recebem com prazer as mídias digitais em suas atividades escolares. Sob orientação do professor, a escola deve tomar a iniciativa para a implantação dos referidos recursos de modo benéfico e natural. Ao usar pedagogicamente essas tecnologias digitais, o docente pode ser o articulador e parceiro, aberto também a aprender e orientar o aluno para tirar proveito das tecnologias digitais (BARBOSA, 2018). Sobre esse assunto, Rodrigues (2018, p.121) lembra que “[...] as informações estão em todos os lugares e nem todos os sites são confiáveis ou toda informação é fonte segura. Cabe à escola e ao professor direcionar esses alunos no uso dessas ferramentas em favor da aprendizagem”.

Visando a contribuir para essa formação estudantil em uma perspectiva autoral, crítica e colaborativa, o site Folhinha Aplicada vem sendo elaborado. Para tanto, busca-se aproveitar positivamente as novas tecnologias de informação e comunicação, utilizando-se das inúmeras possibilidades de formatos que oferecem. Conforme os dados apresentados a seguir, o Folhinha tem conseguido incentivar o exercício de autoria, com base nos fundamentos teórico-metodológicos delineados anteriormente.

Folhinha Aplicada: atualização de dados

Para acompanhar os dados importantes, como o número de visitantes, número de acessos, localização geográfica, como chegou à página, entre outros, o site do Folhinha Aplicada foi cadastrado no Google Analytic. Este é um serviço estatístico gratuito do Google, desde a sua divulgação, em novembro de 2018.

No Brasil, até a data de defesa da dissertação, o site foi acessado em dez Estados. Atualmente, alcançou todo o território brasileiro, tendo como maior participante o Estado de Goiás. O número de acesso de outros países também aumentou: inicialmente, eram 5; atualmente, temos o registro de 37.

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Figura 01. Estados do Brasil onde foi acessado o Folhinha Aplicada. (Fonte: Google Analytics – Cadastro do Folhinha Aplicada)

Figura 02. Países onde foi acessado o Folhinha Aplicada. (Fonte: Google Analytics – Cadastro do Folhinha Aplicada)


O número de acessos aumentou de 214 usuários para 4.023, bem como o de novos visitantes, saltando de 76,2% para 82,4%. A maioria dos usuários continua acessando o site em dispositivos móveis (celular).

Figura 03. Gráfico dos dispositivos mais utilizados pelos usuários ao acessar o site Folhinha Aplicada. (Fonte: Google Analytics – Cadastro do Folhinha Aplicada)


Uma percepção importante consiste no aumento do número de escolas participantes. Até a defesa da pesquisa, apenas duas escolas de Goiânia enviaram trabalhos dos estudantes. Após a criação do site esse número aumentou; atualmente tem-se o registro de 15 escolas, alcançando outras cidades do Estado de Goiás (Anicuns, Aparecida de Goiânia, Goianira, Mambaí etc.) e também de outros Estados, como Minas Gerais e Piauí. É interessante notar ainda a participação de outros países como Espanha e Portugal. A hipótese que se fazia na dissertação, de que o Folhinha Aplicada teria condições de ampliar seu alcance, foi confirmada; ou seja, congregou diferentes instituições de ensino devido à divulgação do site nos diferentes meios, como: Facebook, Instagram, WhatsApp, e-mail, bilhetes etc. Outro resultado relevante foi a criação das redes sociais, como Facebook, Instagram. Além disso, a obtenção de um número de WhatsApp facilitou o recebimento das produções estudantis. Percebeu-se que os estudantes e até mesmo os professores usam muito mais esse dispositivo para enviar seus trabalhos. O site ficou mais visível alcançando maior número de colaboradores e leitores. A seguir alguns exemplos:

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Figura 04. Exemplos de contatos de professores via WhatsApp, Direct do Instagram, comentários no Facebook e Messenger do Folhinha Aplicada.


Cabe ainda realçar a abertura editorial dada ao Folhinha Aplicada. Embora tenha editorias fixas, ele aproveita todo o material enviado pelos estudantes, ampliando-se as possibilidades de produção autoral e de publicação. Sobre isto, Barbosa observa:

[...] recebemos textos e desenhos dos alunos que, muitas vezes, não se encaixaram em nenhuma das editorias propostas para o Folhinha. Foi preciso elaborar outras para que o texto fosse publicado. Isto também mostra que as produções dos alunos não ficam presas a um modelo editorial, não são moldados a um tipo de escrita de gênero textual etc. Eles podem escrever à vontade sem se preocuparem em qual editoria deve escrever, tornando-os coparticipantes de elaboração das categorias do site (BARBOSA, 2018, p. 77).

Nesse contexto, o estudante se sente livre para apresentar suas experiências e participar dessa rede discursiva que o Folhinha Aplicada promove; desse modo, colabora efetivamente. Até a defesa da dissertação, não havia espaço para vídeos e áudios, por exemplo; esse espaço foi gerado na demanda feita por alguns estudantes e prontamente atendida, pois, em um site esse tipo de produção poderia ser publicado. Atualmente, outros formatos digitais foram incorporados no site, como webstorie e o e-book (www.folhinhaaplicada.com/n51-agosto-2021).

Conclusão

Não se pode instrumentalizar a linguagem; é por meio dela e com ela que o sujeito se constitui. Quando produz algo, ele se apresenta de forma singular, dispondo suas experiências com o outro e com o mundo. Desde o princípio, apostou-se no site do Folhinha Aplicada como lugar para onde o sujeito pudesse acorrer, constituindo um potencializador de encontros entre estudantes e professores. Teve-se por objetivo principal promover a autoria, por via criativa e colaborativa. Instigar essa autoria é conceber o sujeito como ser ativo. Sob o olhar de Rodari (1982), sujeito este que intervém constantemente, seja para aceitar, rejeitar, relacionar, concordar, discordar, construir e destruir. Negar essa “autoria” que acompanha o humano é negar o efeito sujeito.

Espera-se que esse produto educacional sirva de inspiração a novas descobertas, de modo a convocar os estudantes e também os professores a elaborar o que vivem, apontar outros modos de perceber o mundo e construir conhecimentos. Assim, estarão se posicionando e colaborando para construir uma sociedade mais humana e democrática.

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BIBLIOGRAFIA

BARBOSA, Leonarlley Rodrigo Silva. Jornal Folhinha Aplicada on-line: um exercício de autoria. 2018. Dissertação (Mestrado em Ensino na Educação Básica) – Centro de Ensino e Pesquisa Aplicada à Educação – Universidade Federal de Goias, Goiânia, 2018. Disponível em: https://repositorio.bc.ufg.br/tede/handle/tede/9042. Acesso em: 08 fev. 2020.

BARBOSA, Leonarlley Rodrigo Silva; ROCHA, Maria Alice de Sousa Carvalho. Jornal digital na educação básica: um exercício de autoria. 1. ed. Curitiba: Appris, 2019.

FREUD, Sigmund. O eu e o ID, “Autobiografia” e outros textos (1923 – 1925). Tradução de Paulo César de Souza. São Paulo: Companhia das Letras, 2011.

LARROSA, Jorge. Elogio da escola. Belo Horizonte: Autêntica, 2021.

LARROSA, Jorge. Notas sobre a experiência e o saber da experiência. Revista Brasileira de Educação, nº 19, 2002.

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RODARI, Giani. Gramática da Fantasia. Tradução de Antonio Negrini; direção da coleção de Fanny Abramovich. São Paulo: Summus, 1982.

RODRIGUES, Cleide Aparecida Carvalho. Crianças e adolescentes e a cultura digital: caminhos e descaminhos. In: ____. Formação: um desafio cultural. 1. ed. Curitiba: Appris, 2018.

SIMONS, Maarten; MASSCHELEIN, Jan. Experiências escolares, uma tentativa de encontrar uma voz pedagógica. In: LARROSA, Jorge. Elogio da escola. Belo Horizonte: Autêntica, 2021.