VOLTAR À COLEÇÃO ISBN: 978-65-86422-79-5
Volume 2

Ações e reflexões pedagógicas:

Produtos educacionais para o ensino na educação básica

Guia de inclusão na educação física escolar uma pesquisa com professores na escola especial

AUTOR
Vicente Paulo Batista Dalla Déa
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1. Introdução

A inclusão dos alunos com deficiência na educação básica é um direito garantido em diversas diretrizes e leis, podendo-se citar a Constituição Federal de 1988 (BRASIL, 2012), Parâmetros Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental (BRASIL, 1998), a Política da Educação Especial na perspectiva da Educação Inclusiva (BRASIL, 2008) e o Estatuto da Pessoa com Deficiência (BRASIL, 2015).

Apesar do direito, a escola não tem sido um ambiente inclusivo:

Criada para dar educação básica a todos e à qual todos deveriam ter acesso, a escola pública tradicional desenvolveu práticas e valores que progressivamente contribuíram para acentuar as diferenças entre os alunos e que colocaram precocemente fora da corrida da aquisição de competências largos estratos da população escolar (RODRIGUES, 2003, p. 73)

Na década de 90 vivenciamos um número significativo do aumento de matrículas de alunos com deficiência no ensino comum (BRASIL, 2008). Assim, criam-se uma nova realidade e demanda nas escolas: mudanças didático-pedagógicas, estruturais e culturais para atender a esse público em uma realidade inclusiva.

As práticas educacionais na escola se caracterizam historicamente como “reprodutoras da ordem social”, sendo assim privilégio de grupos socialmente elegidos. Para que a escola se torne inclusiva é fundamental que se reconheçam as dificuldades e se criem alternativas para superá-las (BRASIL, 2008, p. 1).

Na Educação Física escolar também existe a dificuldade de inclusão, apesar de hoje as pessoas com deficiência estarem mais presentes na Educação Física Escolar, segundo Chicon (2008, p. 21):

Ainda há uma supervalorização do corpo robusto, perfeito, belo, atlético que, com a influência da mídia, ganha contornos de adoração (“corpolatria”, culto ao corpo) , em detrimento dos corpos considerados imperfeitos, feios, degenerados, como o corpo deficiente, obeso, sacrificado pelo trabalho árduo, pela miséria ou outra causa orgânica e social.

Apesar de a história da Educação Física não ser nada propícia para a inclusão da pessoa com deficiência, Rodrigues (2003, p. 71) aponta que “existem várias razões pelas quais a Educação Física tem possibilidades de ser um adjuvante para a construção da educação inclusiva”, e o autor aponta três fatos como aparências. O primeiro fato é que Educação Física é uma disciplina considerada menos rígida que as demais, assim o professor tem maior liberdade de organizar os conteúdos. “Este menor determinismo conteudístico é comumente julgado como positivo, beneficiando os alunos que têm dificuldade em corresponder a solicitações muito estritas e os professores que se sentem constrangidos pelos ditames dos programas” (RODRIGUES, 2003, p. 76).

Dessa forma, a Educação Física aparentemente seria uma disciplina mais inclusiva pela possibilidade de flexibilidade e diferenciação curricular. O segundo fato apontado por Rodrigues é que os professores de Educação Física são considerados mais próximos dos estudantes e com atitudes mais positivas que os demais professores. E aparentemente poderiam ser mais compreensivos e lidar com maior facilidade com estudantes com alguma dificuldade. O terceiro fato é que “a EF é julgada uma área importante de inclusão dado que permite uma ampla participação mesmo de alunos que evidenciam dificuldades” (RODRIGUES, 2003, p. 76).

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No entanto Rodrigues (2003) constata que essas aparências podem não ser regra e que muitas vezes a Educação Física se apresenta como uma problemática para a inclusão escolar. Primeiramente quanto às atitudes positivas dos professores em relação aos estudantes com deficiência e a inclusão nem sempre é realidade. Lembramos o fato negativo, já relatado neste trabalho, do professor de Educação Física que considerava Amaral (1998) como “café com leite”, tratando-a como incapaz de participar das atividades.

Rodrigues relata que estudos mostram que as atitudes do professor de Educação Física em relação ao estudante com deficiência dependem de vários fatos, como gênero (professoras costumam ser mais inclusivas), experiências anteriores (professores mais experientes são mais positivos), conhecimento sobre a deficiência do aluno (quanto mais conhecimentos mais atitudes positivas). As atitudes também dependem do tipo de deficiência que o aluno apresenta, qual o nível de ensino em que o aluno se encontra e da experiência do professor com estudantes com determinada deficiência.

Nas discussões de Rodrigues (2003) gostaríamos de chamar atenção para o fato de que conhecimento sobre a deficiência e experiências favorecem as atitudes positivas. Assim a formação inicial e contínua são fundamentais para que a inclusão dos estudantes com deficiência nas aulas de Educação Física aconteça.

Cidade e Freitas (2002, p. 1) relatam que a inclusão é um processo complexo e amplo, que necessita de modificações pequenas e grandes em diferentes dimensões, desde adaptações arquitetônicas até mudanças de concepções e atitudes de todas as pessoas na escola, inclusive da própria pessoa com deficiência. Destacam que “para promover uma sociedade que aceite e valorize as diferenças individuais, aprenda a conviver dentro da diversidade humana, através da compreensão e da cooperação”. Para essa escola, historicamente excludente, esteja preparada para atender a todos os estudantes é preciso uma modificação em vários aspectos, principalmente nas concepções e práticas dos professores que ainda hoje não se sentem preparados para atender o estudante com alguma deficiência em ambiente inclusivo.

Para que essa escola, historicamente excludente, esteja preparada para receber todos os estudantes é preciso uma modificação em vários aspectos, principalmente nas concepções e práticas dos professores que ainda hoje não se sentem preparados para atender o estudante com alguma deficiência em ambiente inclusivo.

Glat e Fernandes (2005) relatam que as Escolas Especiais se debruçaram durante muito tempo no atendimento e no ensino e aprendizagem das crianças com deficiência. Inicialmente com ênfase em uma visão médica, com atendimentos individualizados que visam à saúde e reabilitação dessas pessoas. Entretanto, com o passar do tempo, a Educação Especial absorveu os avanços da pedagogia e da psicologia da aprendizagem com o desenvolvimento de métodos de ensino buscando especificamente o desenvolvimento acadêmico desses alunos.

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Entendendo a problemática da inclusão na Educação Física Escolar e as Escolas Especiais como detentoras do conhecimento sobre as pessoas com deficiência, foi produzido um site, com o objetivo de socializar as estratégias metodológicas de educação física na escola especial e o processo de inclusão de alunos com deficiência na educação básica comum, encontradas durante nossa pesquisa no mestrado em Ensino na Educação Básica do Centro de Ensino e Pesquisa Aplicada da Educação da Universidade Federal de Goiás.

2. Contexto da pesquisa que originou o site

Para a fundamentação da presente pesquisa foram utilizados estudos, produzidos entre os anos de 2008 a 2018, levantados na Biblioteca Digital Brasileira de Teses e Dissertações. Essa escolha se deu pelo fato de que em 2008 foi aprovada a Política da Educação Especial na perspectiva da Educação Inclusiva (BRASIL, 2008) garantindo o direito à inclusão na escola comum para as pessoas com deficiência, assim o recorte dessa pesquisa abrange as dissertações e teses a partir desse momento histórico.

Ao realizarmos a pesquisa com termos “educação física” e “inclusão” apareceram 359 trabalhos. Refinando a pesquisa para os últimos 10 anos, ano de defesa de 2008 a 2018, restaram 262 dissertações e teses. Retirando os trabalhos que estavam duplicados, as pesquisas não se referem à inclusão da pessoa com deficiência; e as pesquisas sobre pessoas com deficiência fora do ambiente escolar, restaram 66 pesquisas sobre pessoas com deficiência no ambiente escolar, sendo 55 dissertações e 11 teses.

Para além dessa revisão, realizamos uma pesquisa de campo, em uma escola especial com nove professores. Observamos três aulas de cada um dos professores de Educação Física, sendo esses registros anotados em um diário de campo, além de realizar a entrevista por meio de um roteiro semiestruturado, a fim de dialogar e em alguns momentos suprir os questionamentos que as observações não deram conta de responder.

O objetivo principal do trabalho que subsidiou o site foi verificar e socializar os conteúdos e práticas pedagógicas nas aulas de Educação Física, presentes na escola especial, bem como as experiências apresentadas por meio das teses e dissertações selecionadas, que pudessem favorecer a inclusão dos alunos com deficiência na escola comum.

E teve como objetivos específicos analisar materiais/equipamentos utilizados nas aulas de Educação Física na escola especial, observar os processos metodológicos e os conhecimentos necessários para a prática da Educação Física na escola especial e verificar se as ações da escola especial podem reverberar no processo de inclusão de alunos com deficiência na educação básica comum.

3. O site “guia de inclusão na educação física escolar”

Como já mencionado este trabalho teve a junção da pesquisa de campo em uma escola especial de Goiânia – GO e a pesquisa de teses e dissertações por meio da BDTD, referente à temática.

Para tanto a organização do trabalho se deu de forma que em cada uma das categorias selecionadas para a discussão fossem feitas comparações daquilo pesquisado no campo (escola especial) com aquilo produzido por meio das teses e dissertações.

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As categorias de análise deste trabalho foram: estratégias metodológicas, organização dos alunos, instrução para aula, materiais, atividades inclusivas, sobre as deficiências, participação da família e trabalho colaborativo.

O site produto desta pesquisa pode ser visitado no endereço: guiadeinclusao.com

Imagem 1. Página do site. Fonte: Elaborado pelo autor.

A primeira categoria abordada no site diz respeito às estratégias metodológicas. Abreu (2009) e Mendes (2010), ao estudarem estratégias metodológicas para aulas com pessoas com deficiência intelectual, apontam a dificuldade dos professores que acabam deixando esses alunos “rolando bola” sozinhos.

Na pesquisa com os professores de educação física na educação especial verificaram-se alguns encaminhamentos para o sucesso nas estratégias metodológicas que podem ser utilizados na educação física escolar, como:

...a repetição é importante [...]para que ele se organize melhor e compreenda qual é a proposta daquela atividade, qual que é o objetivo daquela atividade, o que ele tem que fazer, então as crianças com deficiência intelectual se beneficiam da repetição de um modo geral... (P3, 2018).

Discutimos no site a importância da organização dos alunos para uma educação física mais inclusiva. De acordo com Bezerra (2010, p. 54), “quando a atribuição de formação de subgrupos de trabalho na execução de tarefas motoras fica ao cargo dos alunos, aumenta a possibilidade de exclusão”. Para Duarte (2011, p. 84), “as relações entre as crianças constituem-se como um espaço de tensão permanente entre os processos de Inclusão e Exclusão".

Os professores pesquisados trouxeram algumas indicações sobre a organização dos estudantes para inclusão, entre elas, dizem: "Nossos grupos são de no máximo doze crianças,[...] são dois professores para esse quantitativo de aluno" (P5, 2018).

Outro fator discutido nas dissertações e teses estudadas e presente no estudo de campo foi a forma de instrução da informação na aula. Segundo Bezerra (2010, p. 47) “o uso de linguagem acessível, compreensível e objetiva constitui-se regras básicas para instrução”.

Foi possível verificar na pesquisa de campo que a instrução dada pode modificar a participação do estudante com deficiência. Um dos professores relata:

...por muitas vezes quando um ou outro educando se desestrutura[...] levo-o para um espaço que goste, geralmente a esteira ou plataforma vibratória e começo a cantar, é muito legal, geralmente eles se organizam e param de chorar, gritar. Então daí a gente volta a fazer as atividades da aula (P5, 2018).

Outra discussão presente no site que pode favorecer a inclusão na educação física escolar é sobre os materiais utilizados nas aulas. Os professores pesquisados por Mahl (2012, p. 67) relatam que uma das dificuldades para aulas mais atrativas e inclusivas é a “falta de materiais pedagógicos, como bolas, redes, arcos, cestas de basquete, cordas, jogos de raciocínio”. Na pesquisa de campo realizada na escola especial pode-se verificar grande diversidade de materiais (conforme foto) e espaço convidativo para prática não somente esportiva.

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Imagem 2. Local de atividades de educação física na escola especial

Nos estudos realizados foi possível verificar a importância de atividades nas aulas de educação física que facilitem a inclusão, as quais apresentamos no site. Entre esses estudos destacamos o de Francisco (2011, p. 47), que relata que o professor proporciona para os alunos, com o objetivo de sensibilizá-los, uma vivência com todos os estudantes vendados, desta forma é possível “fazer eles sentirem o que ela está sentindo”. E os estudos de Miron (2011), que propõe o vôlei sentado para todos os estudantes. Já nas observações de Carvalho (2014), as aulas de dança podem estimular a vivência de cada um.

Na pesquisa de campo os professores relatam:

Eles trazem os interesses, e as vezes trazem comentários do que viram e aprenderam na escola a gente tenta incluir aqui também nas aulas“ (P3, 2018).
...na questão dos conteúdos, desenvolvemos a capoeira, a dança, damos a vivência de jogos com bolas como o futebol, o basquetebol, pequenos jogos, como forma de oferecer várias vivências para os educandos que aqui frequentam. (P9, 2018)

Discutimos ainda no site a necessidade de o professor de educação física conhecer as características dos estudantes com deficiência para que a inclusão aconteça. Na pesquisa de campo um dos professores relata:

Não tem como você desenvolver um bom trabalho sem saber a necessidade dele. Então, a gente tem que ter um olhar e uma escuta diferenciada. Na escola regular muitas vezes passa despercebido, às vezes vai saber que a criança tem uma deficiência intelectual, depois de algum tempo[...]muitas salas cheias, um número grande dificulta esse olhar mais detalhado (P1, 2018).

Abreu (2009, p. 16) diz ainda que para incluir é preciso mais que uma adaptação de atividades na disciplina de educação física, mas “incluir é adotar uma perspectiva educacional cujos objetivos, conteúdos e métodos valorizem a diversidade humana e estejam comprometidos com a construção de uma sociedade inclusiva”.

Outro fato discutido é a presença da família na escola para que a inclusão seja favorecida. Segundo pesquisa de Gomes (2012), mais de 70% das famílias têm participação de moderada à total, demonstrando uma boa participação da família na escola. Já Mahl (2012) relata que uma das dificuldades encontradas pelos professores que pesquisou foi a falta de apoio das famílias na educação dos alunos.

Na escola especial pesquisada verificamos a presença constante dos pais:

...é importante a família estar aqui, porque é o momento que a gente tem também de troca com eles, muitas vezes conseguimos alguns minutinhos para conversar com os pais, eles nos informam o que que a criança tem feito em casa, como está na escola, ou seja, é uma relação direta que a gente tem com esses pais e a gente também dá o feedback, dá orientações de como eles podem agir com essa criança (P3, 2018).

Como dissemos, esse site foi efetivado acreditando-se na necessidade e importância da formação docente para inclusão, e uma forma que tem sido competente para formação docente é o trabalho colaborativo. Costa (2017, p. 11) pontua:

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O trabalho colaborativo tem como objetivo unir os conhecimentos e habilidades dos professores do ensino comum e da Educação Especial para que juntos possam estabelecer objetivos e planificar ações a fim de enfrentar os desafios vivenciados para atender a diversidade de alunos.

Segundo um dos professores pesquisados:

Acho que muitos não têm falta de vontade em trabalhar com pessoas com deficiência, mas a gente vê que falta formação, experiência para trabalhar com esse público, pois as pessoas com deficiência não são maioria nos espaços e por isso não existe um empenho para conhecê-las melhor (P8, 2018).

4. Considerações finais

O objetivo principal do estudo que originou o site aqui apresentado foi verificar os conteúdos e práticas pedagógicas nas aulas de educação física, presentes na escola especial, que possam favorecer a educação inclusiva na escola regular de ensino básico. No percurso da pesquisa foi possível verificar o comprometimento e envolvimento da escola especial no desenvolvimento dos estudantes com deficiência e na busca pela melhora da educação inclusiva na escola regular.

No contexto atual de inclusão no ensino comum verificamos que a escola especial pode ser um importante agente colaborador para esse processo. Verificamos e discutimos que as instituições de educação especial foram as primeiras a buscar caminhos da educação para pessoas com deficiência e que o acúmulo de experiência e conhecimento que possuem não podem ser desconsiderados para a construção de uma educação inclusiva para todos que respeite as características, competências e dificuldades dos estudantes.

Observamos nas aulas que acompanhamos e nos relatos que atualmente muitos educandos com deficiência com maiores comprometimentos sociais, cognitivos e motores não se sentem acolhidos nas escolas comuns, inclusive com recusa de matrícula, e buscam a escola especial por ser a única possibilidade de serem respeitados e acolhidos. Na nossa discussão e pesquisa bibliográfica apontamos vários autores que concordam com nosso estudo de que a escola comum ainda está engatinhando para a inclusão.

Verificamos que os professores pesquisados, como já atuaram ou atuam na escola comum, reconhecem os desafios que a escola enfrenta para ser inclusiva, e buscam sempre que permitido uma ação colaborativa entre escola especial e escola comum para favorecer a inclusão.

Tanto na nossa pesquisa de campo quanto na literatura verificamos relatos de estratégias e ações pedagógicas de professores de educação física que favorecem a inclusão. Os professores pesquisados relataram que já vivenciaram escolas com boa estrutura, com corpos diretivo e docente conscientes, preocupadas e organizadas para inclusão. Já falamos e reforçamos que as iniciativas e estratégias que conseguem concretizar a inclusão dos estudantes com deficiência na escola comum mostram que uma escola para todos é possível, mas que muitas vezes as boas práticas não são publicadas e divulgadas.

Como em todo trabalho científico podemos apontar limites e lacunas deste estudo que podem servir como indicações para futuros estudos. Um deles seria realizar esse mesmo estudo em outras escolas especiais que atendessem a outras deficiências e abordar com maior intensidade as características desses estudantes para inclusão e estratégias metodológicas, como fizemos neste trabalho, mais especificamente com o TEA.

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Finalizamos este trabalho com a sentimento de felicidade de um caminho percorrido com muita dedicação e comprometimento. Acreditamos que os resultados e o produto desta pesquisa possam trazer indicativos para que o professor de educação física torne sua aula mais inclusiva para as pessoas com deficiência. Certamente não preenchemos todas as lacunas e nenhum trabalho dará conta desse desafio, pois a inclusão é um processo cíclico. Quando encontrarmos todos os caminhos que minimizam a exclusão, outros fatores sociais, políticos, estruturais, psicológicos e biodinâmicos surgirão e nossos caminhos serão necessários para uma sociedade mais justa e humana. O importante é seguirmos um passo de cada vez mesmo em tempos em que vemos tantos desmontes e tanto retrocesso. Acreditamos no ser humano, acreditamos na força da Educação e por isso seguimos na luta.

Referências

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BRASIL. Lei 13.146 – Estatuto da Pessoa com Deficiência, 2015 Disponível em: http://www.senadorpaim.com.br/uploads/downloads/arquivos/daed457c4a7524302b56e700fa609419.pdf

BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Parâmetros Curriculares Nacionais – Ensino Fundamental - Educação Física. Brasília: Secretaria de Educação Fundamental, 1997

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CHICON, J. F. Inclusão e exclusão no contexto da educação física escolar. Movimento, Porto Alegre, v. 14, n. 1, p. 13-38, 2008.

CIDADE, Ruth Eugênia, FREITAS, Patrícia Silvestre. Educação física e inclusão: considerações para prática pedagógica na escola. Brasília: Revista integração, Edição especial, p. 26-30, 2002.

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CONTATOS
Vicente Paulo Batista Dalla Déa •
Mestre em Ensino na Educação Básica pelo Programa de Pós-Graduação em Ensino na Educação Básica do CEPAE/UFG •
vicentedalladea@gmail.com