Roberta Silva Marques
robertassm@gmail.com

Ana Paula Rodrigues Feitosa Frazão
anapaulafrazao123@gmail.com

Luiz Carlos da Silva Filho
luizcarloss246@gmail.com

Importância da Disciplina de Docência nos Progamas de Pós-gradução para Atuação no Estágio Docência

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Resumo

A disciplina de Docência no Ensino Superior, busca o preparo efetivo do aluno da pós-graduação, pois segue uma lógica de trabalhar com as normas que envolvem o estágio docência, a formação e construção das noções do campo pedagógico e da sistematização. Portanto, esse trabalho teve como objetivo discutir a importância do estágio docência no ensino superior e realizar um levantamento de universidades que possuem ou não uma disciplina de “Docência no Ensino Superior” e como ela contribui para sua atuação/formação. Para isso, foi elaborado um questionário online para identificar quais programas possuem essa disciplina e qual a visão dos pós-graduandos a respeito. Identificamos, que em maioria das respostas, a falta de uma disciplina que colabore com a atuação no estágio docência no Ensino Superior.

Palavras-chave: Docência no Ensino Superior. Estágio Docência. Atuação.

Considerações Iniciais

Os estágios nas licenciaturas, sempre foram foco de diversas discussões, sobre como deveriam ser planejados, executado e o como preparar o aluno para finalmente entrar em sala de aula e conseguir ter uma experiência completa e ao mesmo tempo complexa. Proporcionando ao aluno através da prática em sala de aula, um contato direto com a realidade em que vai enfrentar após formado, conhecendo o cotidiano das escolas e os seus desafios. Proporcionando ao estagiário o pensar nas práticas e métodos a serem utilizados para alcançar tal objetivo.

Quando mudamos o âmbito da discussão e passamos ao estágio docência no ensino superior, observamos que a muitos desencontros e o que não deveria ser assim, já que é necessária a mesma preparação para a futura atuação. Talvez a tarefa em alguns aspectos seja ainda mais complexa por envolver alunos com maior conhecimento especifico sobre o assunto trabalhado e outros não - como é o caso de pessoas que possuem apenas o bacharelado em sua formação.

É necessário que haja um método/prática de ensino que proporcione aos alunos um aprendizado significativo e sólido que perpasse a memorização decorativa. Junto a isso, o professor deve adotar em sua prática, estratégias em que o aluno contribua de forma participativa em uma relação aluno/professor. Promovendo maneiras em que o cotidiano do aluno possa ser valorizado tornando esse processo de aprendizagem significativo.

Para isso, é necessário entender que a questão de ensino-aprendizagem é subsidiada por três métodos de ensino, sendo esses os métodos científicos, mais os métodos de cognição, mais o método particular da ciência (LIBÂNEO, 2002). Dessa forma é necessário unir conhecimento e prática adequada para despertar nos alunos a noção de sujeito e construtores do espaço a qual ele vive.

Nesse caminho em se pensar uma metodologia que desperte os alunos a construção dos saberes, deve-se refletir que o fazer e o pensar educacional não significa nada, previamente, caso não ocorra a potencialidade tradutória do que seja curricularizar e didatizar (Corraza, 2002). Ou seja, é através do conhecimento adquirido pelo professor ao longo da sua trajetória sobre os fenômenos que envolve a natureza, a sociedade, ou melhor, o mundo como um todo, seja transmitido/traduzido conforme a realidade de cada turma.

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Busca-se, também, recuperar a vivência pessoal e coletiva dos alunos e vê-los como participantes da realidade, o colocando cada vez mais consciente que ele faz parte do campo empírico e assim ser convertido em conhecimento continuamente. Cavalcanti (2012), traz uma abordagem sobre o espaço vivido do aluno, onde diz que nada mais é do que uma construção constante e dinâmica onde as experiências vão sendo feitas com o decorrer do tempo e insere-se nesse processo os seus deslocamentos no espaço, sua realidade e a sua construção própria de signos e conceitos.

Nessa acepção, Cavalcanti (op. Cit), a autora consegue estabelecer noções de como tornar possível essa ideia e assim suscitar nos alunos as possibilidades de reunirem conceitos e argumenta-los, dando luz a transposição entre os campos do empírico concreto ao abstrato formal. Nesse processo, o professor é essencial pois o mesmo deve ter domínio da ciência em que trabalha, para assim conseguir ter eficácia em mediar o conteúdo, o que nos leva a rapidamente relacionar com os objetivos propostos por Vygostsky (2013), como dar a possibilidade do aluno superar suas habilidades e ir além do seu estágio de desenvolvimento e aprendizagem.

Os programas de pós-graduação devem propor essa discussão e fortalecer a estruturação de uma disciplina que reúna os principais conceitos e métodos existentes que sustentam o processo de desenvolvimento do sujeito e do ensino. Essa proposta vem e deve ser sustentada na premissa de promover uma espécie de qualificação ao discente da pós-graduação para sua atuação no ensino superior, e assim, possam assumir com rigor essa etapa.

Nesse artigo, tivemos como objetivo discutir a importância do estágio docência no Ensino Superior. Também buscamos realizar um levantamento de universidades que possuem ou não uma disciplina de “Docência no Ensino Superior” e como ela contribui para sua atuação/formação.

O Estágio Docência no Ensino Superior

O estágio docência no ensino superior é uma importante ferramenta para a construção de mestres e doutores, sendo o primeiro contato do futuro mestre/doutor com umas das possibilidades de trabalho ofertadas a eles. De acordo com a Portaria 076 do regulamento da Demanda Social – DS/CAPES de 2010, define em seu Art. 18. o estágio docência como “parte integrante da formação do pós-graduando, objetivando a preparação para a docência, e a qualificação do ensino de graduação”, portanto, caracteriza-se como “obrigatório para todos os bolsistas do Programa de Demanda Social”.

Dessa forma, sabendo da obrigatoriedade do estágio, se torna necessário refletir “como os programas de pós-graduação podem auxiliar os alunos de pós-graduação a terem uma experiência edificante e que contribua nas suas futuras praticas docentes?”. Uma das alternativas escolhida por muitos programas de pós-graduação é ofertar como obrigatória aos bolsistas a disciplina “Docência no Ensino Superior”, onde se possa discutir algumas teorias educacionais, ajudar os alunos na elaboração de planos de ações ou atuação e nos planos de aula. Essa disciplina oferece uma gama de discussão teórica que permite que o pós-graduando tenha uma noção do que é ensinar e como são os caminhos construídos nesse processo de desenvolvimento e do conhecer.

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Tendo como exemplo a ementa disponibilizada pelo Programa de Pós-Graduação e Pesquisa em Geografia – PPGe, reúne as principais ações tomadas durante o decorrer da disciplina, portanto trabalha com as:

Diretrizes Curriculares Nacionais e ensino superior no Brasil. Regulamentação e docência assistida na UFRN: formação pedagógica e estágio docente. Aula universitária, processo didático e seus elementos. O planejamento e as possibilidades didáticas de organização de planos de ensino. Procedimentos didáticos e avaliação na docência no ensino superior. Perfil do professor universitário: articulação entre ensino, pesquisa, extensão e internacionalização na ciência e tecnologia. Organização didática da docência assistida: elaboração de plano de ação, relatório de atuação, tecnologias da informação e do conhecimento aplicadas à docência e recursos pedagógicos (PPGE, 20??, p. 1).

Observa-se que a construção e estruturação da ementa, busca o preparo efetivo do aluno da pós-graduação, pois segue uma lógica de se trabalhar com as normatizações que envolve o estágio docência e as competências do estagiário, a formação e construção das noções do campo pedagógico e da sistematização da organização das ações a serem tomadas.

Desta forma, esse é um exemplo positivo que os programas poderão seguir como base para elaborar as suas próprias ementas das disciplinas que se diferencie do estágio obrigatório, pois o mesmo deve ser visto como uma etapa a ser realizada após essa disciplina, tanto para bolsistas e não bolsistas. Pois a disciplina tem a função de “fazer o pensar educacional”, abrangendo em todas peculiaridades que envolve a vida docente e a educação no Brasil. Com ela é possível pensar em como deve ser o planejamento e a prática docente. Além de tudo tem como promoção, construir a ideia de que cada envolvido deve ter como fim a melhoria dos cursos de graduação.

Metodologia

O estudo foi realizado por pesquisadores do Programa de Pós-graduação e Pesquisa em Geografia – PPGE da Universidade Federal do Rio Grande do Norte – UFRN e da Universidade Federal de Goiás, como parte de uma atividade avaliativa com o intuito de saber como os alunos dos programas de pós-graduação do país veem a docência no ensino superior. A coleta de dado foi realizada através de um questionário virtual do Google: Google Forms. Essa ferramenta foi adotada por ser de fácil divulgação e gratuita, proporcionando a participação de indivíduos oriundos de todo o território brasileiro e de qualquer programa de pós-graduação.

A divulgação do questionário se deu por meio de grupos de redes sociais como o Facebook e Whatsapp. O alcance dos questionários possibilitou um total de 24 respostas de integrantes de 10 programas de Pós-graduações nos níveis de Mestrado e Doutorado. Sendo vinculados nas seguintes universidades: Universidade Federal de Pelotas – UFPel, Escola Superior de Propaganda e Marketing – ESPM, Universidade Federal do Rio grande do Norte - UFRN, Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC, Universidade Estadual do Rio de Janeiro - UERJ, Universidade Federal de Pernambuco - UFPE, Universidade Federal de Goiás - UFG, Universidade Federal de Alagoas – UFAL, Universidade Federal de Grande Dourado - UFGD e Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS.

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A amostra foi calculada baseada na fórmula de Freeman n=10 (k+1). A partir disso, o cálculo amostral nos apresentou que seria necessário no mínimo um total de 30 respostas (n) para a pesquisa para que a estimativa de uma proporção fique dentro do intervalo de +/- 5 pontos percentuais.

Resultados e Discussões

O questionário foi visitado por um total de 24 pessoas de 10 programas diferentes de pós-graduação permitindo que cada indivíduo tivessem a possibilidade de responder 3 questões objetivas com a finalidade de saber algumas informações básicas e por último uma questão qualitativa pessoal, com o intuito de saber a sua opinião sobre o objeto investigado. Veja a seguir o Quadro 1 que reúne todas as questões:

Quadro 1 – questões que nortearam a elaboração do questionário on-line. Fonte: Elaborado pelos autores, 2019.
Quadro de perguntas do questionário virtual
Questões objetivas Questão qualitativa
Pergunta Qual o nome do Programa de Pós-Graduação que você está vinculad@? Qual o nível que você está vinculad@? O programa possui a disciplina de Docência no Ensino Superior? Sabendo que o estágio docência é uma etapa importante para os alunos ativos nos programas de pós-graduações do Brasil, qual era a sua percepção com relação ao estágio docência antes e depois da atuação no ensino superior? Descreva.
R PROGRAMA Ms.ou Dr. Sim ou Não
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A primeira questão tinha como finalidade reunir informações de quais programas de pós-graduação os entrevistados estavam ou foram vinculados. De acordo com o Gráfico 01, observamos que os maiores alcances foram nos programas da UFRN e da UFPE alcançando 31.8% e 27.2% respectivamente. Os demais programas não têm tanta expressividade em porcentagem, porém percebe-se que houve um bom alcance do questionário pelo fato da divulgação em alguns grupos importantes do Facebook, exemplo, Bolsistas CAPES, que reúne bolsistas de todo o Brasil.

Gráfico 1. Quantitativo de respostas por programas de pós-graduação e suas respectivas universidades. Fonte: Elaborados pelos autores no Google Docs, 2019.

A segunda questão tinha como objetivo, saber qual o nível o entrevistado estava vinculado ou foi vinculado, em algum programa de pós-graduação. No que mostra o Gráfico 2, 54.2% correspondem ao nível de Mestrado e os 45.8% ao nível de Doutorado. Não há uma evidente diferença entre os níveis de Mestrado e Doutorado, porém sabe-se que no Brasil, aproximadamente um terço dos mestres consegue concluir ou até mesmo perde o interesse em cursar o doutorado (SOARES, 2018).

Caso continue ocorrendo as negligencias com todo o segmento da educação no país, cada vez mais teremos menos doutores formados e consequentemente menos mestres, já que muitos dependem para realização da sua pesquisa do investimento realizados pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPQ e da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES.

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Gráfico 2. Quantitativos de mestres e doutores entrevistados nos programas de pós-graduações do Brasil. Fonte: Elaborados pelos autores no Google Docs, 2019.

A terceira questão teve como finalidade saber o percentual de programas que não possuem a disciplina de “Docência no Ensino Superior”. Portanto, evidenciamos que do total de 24 entrevistados apenas 2 informaram que não há essa disciplina em seu programa.

Gráfico 3. Fonte: Elaborados pelos autores no Google Docs, 2019.

Porém, analisamos as respostas dadas pelos entrevistados e percebemos que houve uma confusão entre a disciplina de Docência no Ensino Superior e o Estágio Supervisionado. Observando atentamente o que foi descrito por eles, notou-se que em maioria não possuem em seus programas uma disciplina com carga horária que seja diferente do estágio, ou seja, uma etapa de preparação para o pós-graduando.

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Também foi relatado que em alguns programas a disciplina de Docência no Ensino Superior não se faz como uma etapa obrigatória para realização do Estágio Supervisionado. Isso evidência que os currículos dos programas precisam repensar no que realmente deve ser essa etapa.

Análise da Percepção do Entrevistado com o Estágio Docência no Ensino Superior

Para realização dessa etapa, utilizamos da seguinte pergunta: “Sabendo que o estágio docência é uma etapa importante para os alunos ativos nos programas de pós-graduações do Brasil, qual era a sua percepção com relação ao estágio docência antes e depois da atuação no ensino superior? Descreva”.

Foram diversas perspectivas sobre a atuação no ensino superior. Portanto dividimos em alguns pontos a seguir:

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Após esses pontos destacados, observamos que o estágio docência é um processo que deve ser visto como uma etapa importante para um primeiro contato com o lecionar, onde deverá ser abordado nos programas com a finalidade de construir professores aptos para o ensino superior e que não seja compreendido como algo superficial e que não promove uma preparação para a docência (JOAQUIM et al., 2011).

O estágio docência não é e nem deve ser visto apenas como obrigatoriedade curricular, mas é deveras uma ferramenta fundamental para desenvolvimento do acadêmico. Antes de iniciar essa etapa, o pós graduando deve ter que passar pela disciplina de Docência no Ensino Superior, onde terá a oportunidade de desenvolver ou melhorar algumas de suas capacidades, tais como: a oralidade com um público acadêmico; compreender o processo de ensino-aprendizado; conhecer as normas que regem o Estágio Supervisionado e as competências que o pós-graduando deve saber; assim como saber articular ideias, desenvolver com base no que é discutido traçar metodologias para as aulas e o planejamento das aulas.

O estágio docente é para muitos o primeiro contato com o ensino, onde dá a possibilidade de perceber e desenvolver habilidades que antes não se tinha domínio. Só com o decorrer do tempo vão sendo aperfeiçoadas como: elaborar um bom plano de aula, expressar diante dos alunos, fazer com que os alunos desenvolvam o interesse com a proposta da aula durante a exposição de conteúdo, incentivar o pensamento crítico, entre outros.

Somando a tudo isso, desenvolve-se a empatia com o papel do outro nessa profissão, pois enxerga-se agora, as dificuldades enfrentadas pelos profissionais docentes, diante, principalmente, da falta de interesse de alguns graduandos. A disciplina "Estágio Docência no Ensino Superior" é fundamental para a formação dos pós-graduandos, uma vez que busca apresentar a melhor forma de atuação dos docentes, os quais, durante anos de exclusiva dedicação, formam pessoas com pensamento crítico e com capacidade para tomar decisões em determinadas situações.

Considerações Finais

O texto aqui apresentado teve como finalidade discutir a importância do estágio docência no ensino superior, pois sabe-se que essa é uma etapa que colabora com a formação dos futuros mestres e doutores, o que promove a melhoria dos diversos cursos de graduação o Brasil. Pois tende a despertar a capacidade de organizar, planejar e efetivar as ações necessárias para o processo de lecionar. Além que o público jovem é uma notável parcela ativa que se observa nos programas de pós-graduação e então tendem a ter uma relação melhor com os demais alunos da graduação possibilitando com seu olhar propor melhorias.

Também identificamos que dos 10 programas de pós-graduação dos quais seus alunos ativos ou egressos participaram da entrevista, informaram que possuem disciplinas de docência, entretanto evidenciamos que na sua maioria não existe uma disciplina com carga horaria superior ao do estágio supervisionado que corresponde até 20 h dentro de um semestre e atuando até 4h por semana.

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Chegou-se a essa conclusão por muitos responderem no questionário online que pouco se tem tempo para realização das atividades ou pela falta de preparação para realização dessa etapa. Portanto, essa pesquisa permite que os representantes dos programas de pós-graduação do Brasil, em reuniões do colegiado e plenárias, discutam a necessidade de estabelecer uma disciplina que possa dar um direcionamento aos pós-graduandos para sua atuação no Ensino Superior. Podendo ter como exemplo a estrutura curricular planejada pelo PPGe.

Agradecimentos

Agradecemos a CAPES pelo apoio e financiamento de nossas pesquisas.

Referências

JOAQUIM, N. de. F. et al. Estágio docência: um estudo no programa de Pós-Graduação em administração da Universidade Federal de Lavras. Rev. adm. contemp., Curitiba , v. 15, n. 6, p. 1137-1151, Dec. 2011 . Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S141565552011000600010&lng=en&nrm=iso. acessado em: 19 Jul. 2019.

CORRAZA, S. M. Currículo e Didática da Tradução: vontade, criação e crítica. Educação & Realidade, Porto Alegre v. 41, n. 4, p. 1313-1335, out./dez. 2016.

LARROSA, J. Notas sobre o saber da experiência. In: Revista Brasileira de Educação, nº23, jan/fev/mar/abr de 2002, p.20-28.

LIBÂNEO, J. C. Didática. 2. ed. São Paulo.

VYGOTSKI, L. S. A Formação Social da Mente. São Paulo Livraria Martins Fontes Editora Ltda ortez, 2013. 288 p.

Notas

1. Mestranda em Geografia Urbana e planejamento Urbano pelo programa de Pós-Graduação em Geografia da Universidade Federal de Goiás, com experiências em pesquisas sobre ensino de Geografia.

2. Mestranda em Geografia Física pelo Programa de Pós-Graduação e Pesquisa em Geografia da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, com experiência em Ensino de Geografia Física.

3. Mestrando em Geografia Física pelo Programa de Pós-Graduação e Pesquisa em Geografia da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, com experiência docente na Rede Pública de Pernambuco.