Maria Lúcia Alves Teixeira Silva
teixeiraalves1970@bol.com.br

Mirian Roberta Fernandes Pereira
miriannairimero@gmail.com

A Intervenção do Professor Pedagogo no Processo de Ensino-aprendizagem do Educando com o Transtorno do Espectro Autista

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Resumo

Esta pesquisa objetiva repensar acerca da temática inclusão do aprendente autista no ensino regular e a intervenção do professor pedagogo no processo de ensino-aprendizagem do educando com o Transtorno do Espectro Autista porquanto é bastante questionado pela microssociedade-escola quanto à macro. Sem dúvida, é uma complexidade, mas que, conforme teóricos reforçam trazem benefícios não só aos sujeitos da Educação Especial, mas para toda a sociedade numa perspectiva de escola democrática e humanizada, e com a participação de professores que sempre estão em educação continuada e repensando seus métodos e práticas pedagógicas no contexto do aprendiz com o transtorno do espectro do autista.A situação-problema consta em descobrir intervenções que o professor pedagogo pode utilizar no contexto escolar a fim de inserir o educando com Transtorno do Espectro do Autismo (TEA) na socialização escolar. O artigo objetiva compreender e desenvolver ferramentas de intervenções aos professores pedagogos que convivem com o aluno que possui TEA. Justifica-se este por ampliar o conhecimento sobre o transtorno, visando estabelecer melhor relação professor pedagogo e aluno no processo de ensino-aprendizagem, pois a criança que se manifesta com este diagnóstico apresenta dificuldades de se relacionar com os outros, além de manifestar comportamentos repetitivos e mecânicos e ainda, déficit de comunicação e cognitivo em vários graus. A metodologia é fundamentada na revisão sistemática de literatura científica. Para a seleção dos artigos incluídos no presente estudo, realizou-se uma busca em diferentes bases de dados: Google acadêmico e Scientific Eletronic Library Online (SCIELO). O TEA devido apresentar várias dificuldades do desenvolvimento humano demanda trabalho em equipe de todo os profissionais envolvidos com a educação e dos seus familiares. O autismo é considerado deficiência por lei, logo, a pessoa afetada tem direito de fazer uso de todos os processos de intervenção que a inclusão oferece na rede regular de ensino. Diante do exposto as crianças autistas precisam de ambiente variado e de ajuda de todos para desenvolverem suas competências e habilidades. Inferiu-se que alunos com TEA apresentam diferenças e merecem atenção com relação às áreas de interação social, comunicação e comportamento, numa ação conjunta em construir uma educação democrática e inclusiva.

Palavras-chave: Transtorno do Espectro Autista. Intervenções. Inclusão.

Introdução

O presente estudo tem como justificativa ampliar o conhecimento sobre o Transtorno do Espectro do Autismo (TEA), com o intuito de estabelecer melhor relação professor pedagogo e aluno no processo de ensino-aprendizagem, visto que a criança que se manifesta com este diagnóstico apresenta dificuldades de se relacionar com os outros, além de manifestar comportamentos repetitivos e mecânicos e ainda, déficit de comunicação e cognitivo em vários graus (MANUAL DE DIAGNÓSTICO E ESTATÍSTICO DOS TRANSTORNOS MENTAIS- DSM-V, 2007).

A problemática situa-se em descobrir intervenções que o professor pedagogo pode utilizar no contexto escolar a fim de inserir o educando com Transtorno do Espectro do Autismo (TEA) na socialização escolar. É de suma importância à realização de um trabalho interdisciplinar e uma relação de diálogo, transparência, resolubilidade de problemas e delegação específica de funções entre a equipe multidisciplinar, para que seja realizado um trabalho efetivo e integral com a criança com transtorno do espectro autístico. A necessidade dos profissionais educadores de mostrar as ações pedagógicas e promover o conhecimento de si e do mundo por meio da ampliação do conhecimento e da experiência favorecendo a imersão dos aprendizes da educação inclusiva nas diferentes linguagens é urgente neste século. Sendo assim, um aspecto fundamental para a abordagem do exercício profissional em equipe é a conscientização e o agir de todos(BRASIL, 2004).

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Este artigo científico de revisão serviu-se dos métodos bibliográfico/exploratório, na coleta de informações para leituras na aquisição de conhecimentos na formação do corpus do trabalho. Realizou-se a seleção/coleta de artigos, livros e periódicos nacionais mediante a utilização dos descritores: transtorno do espectro autista, intervenções, educando, pedagogo e inclusão. O método qualitativo/descritivo também foi utilizado como forma de entender a natureza de um fenômeno social, sendo que não é possível quantificar as variáveis quanto ao fenômeno.

Desenvolvimento

No intuito de se obter êxito quanto às formas de intervenção do professor pedagogo no processo de ensino-aprendizagem do educando com o transtorno do espectro autista (TEA) é imprescindível que pais e professores trabalhem em coesão e apoiem-se mutuamente. “Tanto os pais como os educadores podem precisar de apoio e encorajamento para aprender a trabalhar em conjunto, como parceiros.” (SALAMANCA, 1994, § 59). Como reforça Cavaco, sobre a ótica da inclusão no contexto escolar:

Incluir não é só integrar [...] Não é estar dentro de uma sala onde a inexistência de consciencialização de valores e a aceitação não existem. É aceitar integralmente e incondicionalmente as diferenças de todos, em uma valorização do ser enquanto semelhante a nós com igualdade de direitos e oportunidades. É mais do que desenvolver comportamentos, é uma questão de consciencialização e de atitudes. (CAVACO, 2014, p. 31).

Tem-se, então, uma reviravolta na preparação de professores pedagogos para a inclusão de aprendentes autistas no ensino regular, sendo que essa ainda não foi bem assimilada pelas Políticas Públicas de Educação. É necessário que os educadores planejem a formação continuada no âmbito inclusivo, façam cursos de especialização Latu Sensu. Surge, pois a inserção da disciplina Educação Inclusiva na formação de professores e profissionais nas áreas afins − Psicologia, Fisioterapia, Fonoaudiologia, Terapia Ocupacional e outros. Falta criar uma habilitação específica nos cursos de pedagogia. (BRASIL, 1996).

Mantoan (2001) explica que ensinar, na ótica inclusiva, é ressignificar a função do professor, da escola, da educação e práticas pedagógicas que são viabilizadas quanto ao contexto excludente no ensino. É preciso libertar-se do tradicional, adquirir novas práticas de intervenção pedagógica para uma práxis mais libertadora e um modelo mais adequado à capacitação do professor em seu trabalho na sala de aula.A escola, de certo modo, prepara as crianças para valorizarem e aprenderem a conviver com as diferenças na sala de aula, para serem adultos acolhedores, que saibam respeitar o próximo e valorizar as suas potencialidades, sendo que é imprescindível se empenhar para entender e viver a experiência da inclusão. Sancionada a lei n.12.764 no dia 27 de dezembro de 2012, a pessoa com o Transtorno do Espectro do Autismo passa a possuir mais direitos e ser tratado com mais dignidade no campo escolar e na sociedade, assim, retrata o art. 3º da lei, retificando que são direitos da pessoa com TEA:

I - a vida digna, a integridade física e moral, o livre desenvolvimento da personalidade, a segurança e o lazer;

II - a proteção contra qualquer forma de abuso e exploração;

III - o acesso a ações e serviços de saúde, com vistas à atenção integral às suas necessidades de saúde, incluindo: a) o diagnóstico precoce, ainda que não definitivo; b) o atendimento multiprofissional; c) a nutrição adequada e a terapia nutricional; d) os medicamentos; e) informações que auxiliem no diagnóstico e no tratamento;

IV - o acesso: a) à educação e ao ensino profissionalizante; b) à moradia, inclusive à residência protegida; c) ao mercado de trabalho; d) à previdência social e à assistência social. (BRASIL, 12.764/12).

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Diante das conquistas na perspectiva da educação inclusiva, cabe ao educador estudar as características que fundamentam o espectro autista e estruturar a sua aula da melhor maneira possível ao educando com o distúrbio. Nesse contexto, o aluno com o TEA é apoiado pela constituição e pelas atribuições das leis voltadas para a educação inclusiva, como endossa o Decreto n. 6.571, de 17 de setembro de 2008 são objetivos do AEE:

Prover condições de acesso, participação e aprendizagem no ensino regular aos alunos referidos no art. 1º; garantir a transversalidade das ações da educação especial no ensino regular; fomentar o desenvolvimento de recursos didáticos e pedagógicos que eliminem as barreiras no processo de ensino e aprendizagem; e assegurar condições para a continuidade de estudos nos demais níveis de ensino.

Diante da conjuntura da escola inclusiva, é preciso que o professor pedagogo tenha autonomia e saiba delegar funções aos seus parceiros profissionais no intuito de promover o processo de ensino-aprendizagem do educando autista. Nesse sentido, incluir a criança com o TEA na educação regular de ensino transcende a simples ação de efetivar a sua matrícula na instituição de ensino, é um processo necessário à sua socialização e aceitação como sujeito.

O conteúdo do programa de uma criança autista deve estar de acordo com seu potencial, de acordo com sua idade e de acordo com o seu interesse. Se a criança estiver executando uma atividade nova de maneira inadequada, é importante a intervenção rápida do professor, mesmo que para isso seja necessário segurar a mão da criança ou até mesmo dizer-lhe a resposta. (PEETERS, 1998, p.144).

Eis aqui o suporte da lei que ampara o aluno com TEA, resta ao professor pedagogo conhecer as intervenções mais eficazes ao educando, visto que este transtorno possui diversos graus, mas acima de tudo, o educador pedagogo deve “estender a mão” à criança autista, ou seja, ser uma âncora em seu processo de ensino-aprendizagem, visto que ela assimila por meio de gestos concretos e linguagem objetiva, concisa, clara e simples.

Na atualidade é muito difícil abordar o tema inclusão do educando com autismo, posto que incluir é inseri-lo em um contexto diferentemente do seu, pois, o aprendente autista já carrega uma história de preconceitos dos sujeitos que não entendem ou desconhecem a doença. O aluno com TEA apresenta comportamentos estereotipados (movimentos repetitivos) tornando-se bizarros e diferentes diante da sociedade que despertam em si o temor e a desconfiança dos mesmos. Nesse enfoque, o significado de inclusão só e concreto quando o educando realmente se integra no corpo escolar, ou pelo menos, participa das atividades sem sofrer maiores danos psicológicos. Atividades estas, em consonância com o projeto político pedagógico da instituição e que se adequam às rotinas pragmáticas e flexibilizadas às necessidades educacionais especiais do aprendiz autista (CAVALCANTE, 2005).

O educando com TEA brincando aprende a conviver, aceitar regras, independente do resultado, a esperar por sua vez, e a lidar com emoções e/ou afetividade. Além disso, a criança desenvolve sua linguagem, pensamentos, concentração, atenção, conseguindo assim uma participação satisfatória na construção do seu conhecimento. Por via de livros de literatura infantil, objetos pedagógicos, materiais reciclados a criança conhece vários personagens, facilitando e ampliando sua compreensão sobre as diferentes formas de se relacionarem com o mundo ao seu redor, identificando sua função como sujeito com a ajuda do mediador/cuidador (ASSOCIAÇÃO DE AMIGOS DO AUTISTA, 2006).

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Um dos métodos utilizados para se obter eficácia no trabalho do pedagogo com crianças eu possuem TEA é a Análise do Comportamento Aplicada (ABA) a qual consiste em uma abordagem científica que objetiva modificar comportamentos de forma substancial. A Análise do Comportamento Aplicada obteve repercussão na clínica como Terapia ABA (ABA Therapy), porém cientificamente, é executável por meio de intervenções em ABA (AppliedBehaviourAnalysis). Apesar de ter origem no campo da psicologia pode ser utilizada no âmbito escolar pelo pedagogo como forma de intervenção e aprimoramento da aprendizagem, pois, a partir do momento que se conhece o transtorno do espectro do autista e mediante a análise dos comportamentos estereotipados o professor tem maior segurança e domínio de habilidade e competências para lidar e/ou conviver com este aprendiz. A ABA é uma corrente do Behaviorismo, tendo suas raízes nos estudos de Skinner (1978) considerada como uma ciência que “observa, analisa e explica a associação entre o ambiente, o comportamento humano e a aprendizagem” (LEAR, 2004, p.4).

Sendo assim, para cada comportamento específico do aprendente com TEA, é preciso elaborar uma estratégia de intervenção para alterar aquele comportamento. Entre as habilidades ensinadas incluem-se comportamentos sociais, tais como contato social e comunicação funcional; comportamentos acadêmicos como pré-requisitos para leitura, escrita e matemática, além de atividades de rotina cotidiana como a higiene pessoal. A diminuição de comportamentos negativos como a autoflagelação, estereotipias, autolesões, agressões verbais e fugas também fazem parte da intervenção da ABA. O tratamento comportamental analítico do autismo busca incentivar o aprendiz com TEA a adquirir habilidades e competências que este não possuía, por via de repetições, até adquirir a habilidade sem erro em diversos ambientes e situações. O professor auxilia a criança por meio de instruções, até que a criança adquira a aprendizagem. A resposta adequada tem uma recompensa (reforço positivo) que pode ser um brinquedo, jogo pedagógico, alimento preferido da criança, elogios entre outros. (COSCIA, 2010).Como ressaltam Pinto e Tavares (2010), o contexto lúdico tende a estimular ao máximo o potencial de aprendizado de cada criança, pois o lúdico na sala de aula passa a ser um espaço de reelaboração do conhecimento vivencial e formado com o grupo ou separadamente. No momento em que o professor passa o ensinamento lúdico para o aluno, impõe limites e regras, para que o educando cresça aprendendo e com respeito ao próximo.

Wolfberg (2013) afirma que o educando com o distúrbio do Transtorno do espectro do Autista apresenta diferenças no seu desenvolvimento relacionadas ao jogo, prejuízos na socialização, aproximação social incomum, falta de reciprocidade social emocional, dificuldade em desenvolver relacionamentos com seus pares; quanto à comunicação os déficits estão relacionados com a limitação na compreensão e o uso de comunicação não verbal, dificuldades de integração, comunicação verbal e não verbal e quanto à imaginação o aluno apresenta padrões de comportamento restritivos, estereotipados, mecânicos e repetitivos, interesses e atividades, respostas sensoriais pouco usuais, prejuízo qualitativo na brincadeira, o educando autista não consegue brincar fantasiando, com a imaginação estimulada, ele adentra o aspecto concreto e organiza atividades de recreação, organiza objetos, cores, enfim, possui repúdio em sair da rotina, não entende metáforas.

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Diante das reflexões sobre a intervenção do professor pedagogo no processo de ensino-aprendizagem do educando com o transtorno do espectro autista, os aprendizes com autismo diversas vezes exigem suporte incondicional da família, comunidade e dos professores, sendo assim, a coordenação dos cuidados e o serviço de envolvimento abrangente, são impreterivelmente essenciais; a comunicação eficiente, a participação do assistente do AEE da escola e provedores de fora é essencial para apoiar adequadamente o aluno e maximizar os efeitos dos esforços de cada membro da equipe.

Torna-se evidente que é preciso se envolver com os alunos autistas, estabelecer rotinas em grupo e auxiliá-lo a incorporar as normas de convívio social são atitudes de extrema importância para garantir o desenvolvimento integral do aluno e sua formação. Entre outras formas de intervir no aluno com TEA é apresentar as atividades do currículo visualmente explicando-lhe passo a passo como devem ser realizadas. O processo de ensino-aprendizagem dos alunos com TEA varia de acordo com os graus do espectro, e as práticas escolares devem ser modificadas e/ou flexibilizadas de acordo com suas necessidades sempre que necessário e é fundamental contratar outros profissionais também responsáveis pelo Atendimento Educacional Especializado (AEE). Compartilhar o que foi efetivo na escola e resolver os problemas que surgirem, por meio da educação que concilia que busca o bem comum por meio de um consenso de opiniões, que está em prol do aluno, e não para ampliar as suas dificuldades. Na medida em que a repetição e reforço por meio de definições de ajudar a generalizar habilidades e construir competências mais rápidas, potencializando as aptidões do educando autista e não o estigmatizando. Este processo de integração resulta em sucesso para toda a equipe, bem como do aluno.

Considerações Finais

Nessa perspectiva, inferiu-se diante da pesquisa teórica que a escola, é um imenso laboratório formador de opiniões, é o grande investimento que possibilita garantir uma educação de qualidade, democrática e inclusiva aos discentes, e muitas vezes, é o único lugar onde o aprendiz autista poderá ter a oportunidade de trocar experiências, aprender com o outro, com os professores e com próprio meio físico.

É imprescindível que toda a equipe de educadores forneça uma aprendizagem significativa ao educando com transtorno global de desenvolvimento-autismo- a escola deve moldar-se para atender este aluno, ampliar e promover as suas competências, habilidades e potencialidades. Além disso, é preciso que os outros aprendizes interajam com o aprendiz afetado pelo TEA, tratando-o como sujeito capaz de aprender, pensar, refletir, sentir, questionar, indagar, enfim, participar de modo afetuoso das atividades proporcionadas pela convivência escolar.

Referências

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Notas

1. Docente da Universidade Estadual de Goiás campus Quirinópolis Mestranda em Educação, na Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul – MS.

2. Professora titular da rede estadual de ensino na Extensão do Colégio Estadual Dr. Onério Pereira Vieira, aluna especial do Programa de Pós-Graduação em Educação/Mestrado na Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul – MS.