Anny Jackeline Rodrigues da Silva (FE/UFG)
annycanne@yahoo.com.br

Andréia Ferreira dos Santos (FE/UFG)
andreia.ufg@gmail.com

Rita de Cássia Balieiro Rodrigues (FE/UFG)
ritabalieirorodrigues1@gmail.com

Jéssica Lorrayne da Silva (FE/UFG)
jessicasilva.1728@gmail.com

Aprendendo com a Pesquisa: uma observação participante no Colégio Estadual Jardim América (CEJA)

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Resumo

O presente trabalho tem como objetivo discorrer acerca de uma experiência de observação participante realizada como Ação de Extensão que envolveu alunos do terceiro ano do Ensino Médio do Colégio Estadual Jardim América (CEJA) e os alunos da disciplina Pesquisa e Análise de Dados em Educação realizada no Programa de Pós-Graduação em Educação da Faculdade de Educação da Universidade Federal de Goiás (FE/UFG), no período matutino do segundo semestre de 2018. A ação nos permitiu acompanhar e auxiliar os alunos das turmas dos terceiros anos do Ensino Médio em uma experiência de pesquisa, com elaboração de questionário a ser aplicado entre os próprios alunos, sobre um tema que foi previamente elencado pelo corpo docente do colégio levando-se em consideração a sua relevância social. Nessa experiência os alunos do CEJA foram organizados em seis grupos, assim como nós alunos da FE/UFG que ficamos responsáveis, no Colégio, por um grupo e seu tema. O grupo 6, aqui representado com quatro componentes, ficou responsável pelo tema Saúde e Meio Ambiente, sendo que os demais temas foram: Maioridade Penal; Inclusão Escolar; Violência na Escola; Feminicídio; e Patrimônio Público. Após serem elaboradas, com nossa ajuda, todos os grupos colocaram as questões do questionário no Google Forms que seria aplicado entre os alunos através do uso do celular. Participar desta experiência de Ação de Extensão no CEJA permitiu-nos caminhar pelo universo da informação e tecnologias e, sobretudo, para além disso, nos conceder o rigor teórico de análise e observação, apreciação de métodos comparativos e capacidade de sistematização. Bem como, aprender, contribuir e incentivar o grupo de alunos à pesquisa como forma de aprofundamento do tema estudado despertando o interesse para outras questões científicas.

Palavras-chave: Pesquisa e Análise de Dados. Experiência Participante. Tecnologias na Educação.

Este relato de experiência tem como objetivo descrever a experiência de observação participante na Ação de Extensão realizada no Colégio Estadual Jardim América (CEJA) em Goiânia, Goiás. O trabalho compõe a avaliação da Disciplina Pesquisa e Análise de Dados em Educação realizada no Programa de Pós-Graduação em Educação da Faculdade de Educação da Universidade Federal de Goiás (FE/UFG), no período matutino do segundo semestre de 2018. No referido estudo, alunos da pós-graduação em Educação se dividiram em grupos para, em visita à escola, auxiliarem alunos de turmas dos terceiros anos do Ensino Médio a elaborarem questionários de pesquisa sobre temas relevantes a esta comunidade escolar.

O CEJA é um colégio estadual situado na Praça C-111, s/n, Jardim América, Goiânia-GO, fundado em 1977 e atende turmas de Ensino Fundamental (EF), Ensino Médio (EM) e Educação de Jovens e Adultos (EJA). A experiência realizada ocorreu com as quatro turmas dos terceiros anos do EM do turno matutino. Esta Ação de Extensão surgiu a partir da iniciativa da Professora de Matemática do CEJA e do Professor da disciplina de Pesquisa e Análise de Dados em Educação da FE-UFG, tendo como objetivo “[...] o desenvolvimento de práticas pedagógicas e ações comunitárias no campo da matemática, tendo como foco o ensino de estatística na perspectiva de pesquisa e uso de novas tecnologias educacionais”.

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Esta Ação de Extensão ampliou-se e envolveu todo o corpo pedagógico do CEJA do período matutino, tendo como foco o trabalho com as quatro turmas de terceiros anos do EM, divididas em seis grupos com componentes de todas as turmas, ficando cada grupo responsável por um tema a ser pesquisado. Em contrapartida, a turma de pós-graduação da FE/UFG foi igualmente dividida em seis grupos para que pudesse acompanhar cada grupo de alunos do CEJA. Os temas elencados pela equipe pedagógica do colégio foram previamente selecionados pelos professores devido a sua relevância social tanto para a comunidade local como para a comunidade global, sendo estes sorteados e divididos entre os grupos da seguinte maneira: Grupo 1 - Maioridade Penal; Grupo 2 - Inclusão Escolar; Grupo 3 -Violência na Escola; Grupo 4 – Feminicídio; Grupo 5 - Patrimônio Público; e Grupo 6 - Saúde e Meio ambiente.

O grupo 6, aqui representado, ficou responsável pelo tema Saúde e Meio Ambiente. Assim sendo, nossa tarefa com os alunos do Colégio era de auxiliá-los na elaboração de um questionário de pesquisa sobre o tema. Para tanto, passamos o período da manhã do dia 29 de outubro de 2018 com este grupo de alunos, com o intuito de realizar uma observação participante e orientá-los quanto a elaboração de um questionário que seria aplicado posteriormente entre os próprios alunos do Colégio.

A importância de um estudo desta natureza reside no despertar da curiosidade epistemológica, ainda pouco trabalhada no Ensino Básico (EB), sendo que, comumente, esta modalidade de ensino costuma trabalhar com maior intensidade as funções de memorização em detrimento da criatividade, da percepção, da criticidade e outras funções psicológicas superiores. Demo (2007) considera que o ato de educar para a pesquisa é o que distingue mais claramente a educação escolar de outros tipos de espaços educativos.

A pesquisa inclui sempre a percepção emancipatória do sujeito que busca fazer e fazer-se oportunidade, à medida que começa e se reconstitui pelo questionamento sistemático da realidade, incluindo a prática como componente necessário da teoria, e vice-versa, englobando a ética dos fins e valores. (DEMO, 2007, p.8).

Muitas vezes ao lidar com o cotidiano escolar, os professores não conseguem perceber como “Educar pela pesquisa”. Porém, ações simples como esta proposta do coletivo do CEJA trazem uma resposta clara e prática do que pode ser esta forma de educar. Segundo Gil (2010, p.27), pesquisar pode definir-se como “[...] um processo formal e sistemático de desenvolvimento do método científico, tendo como objetivo fundamental descobrir respostas para problemas mediante o emprego de procedimentos científicos”. A observação participante é uma modalidade de pesquisa qualitativa que tem como um dos objetivos captar a memória individual e a memória coletiva, tomando como testemunho nossa própria vivência, do que apreendemos de uma experiência ou do que apreendemos do mundo. A observação participante de acordo com Marconi e Lakatos

[...] consiste na participação real do pesquisador com a comunidade ou grupo, ele se incorpora ao grupo, confunde-se com ele. Fica tão próximo quanto a um membro do grupo que está estudando e participa das atividades normais deste. (MARCONI; LAKATOS, 2003, p.194)
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Participar da Ação de Extensão no Colégio Estadual Jardim América (CEJA) proposta pela UFG, possibilitou-nos orientar e acompanhar o processo de elaboração e aplicação do questionário pelos alunos do CEJA. Bem como, compartilhar os anseios, os conhecimentos construídos e as necessidades organizacionais demonstradas pelo grupo de alunos, com os quais desenvolvemos momentos de diálogos orientadores, presenciais e à distância, sendo este, realizado via grupo de mensagens virtuais (WhatsApp) previamente combinado com os educandos. Ao dividir as turmas em grupos e depois reagrupá-las de maneira diferente, os alunos puderam se estabelecer enquanto grupo, para tornar possível o processo de reflexão e análise diante do trabalho a ser realizado. Acerca do uso das tecnologias em um contexto educacional formal e a contemporaneidade se faz presente e necessária, Paulo Freire nos diz que

[...] a compreensão crítica da tecnologia, da qual a educação de que precisamos deve estar infundida, e a que vê nela uma intervenção crescentemente sofisticada no mundo a ser necessariamente submetida a crivo político e ético. Quanto maior vem sendo a importância da tecnologia hoje tanto mais se afirma a necessidade de rigorosa vigilância ética sobre ela. De uma ética a serviço das gentes, de sua vocação ontológica, a do ser mais e não de uma ética estreita e malvada, como a do lucro, a do mercado. (FREIRE, 2000, p.102)

Sendo assim, a vigília e a administração das relações estabelecidas virtualmente foram constantes de nossa parte, intervindo ora coletivamente, ora de maneira privada, com a finalidade de facilitar a realização do trabalho em grupo, com respeito e qualidade de produção.

O Questionário como Instrumento de Pesquisa

O questionário é um dos instrumentos mais utilizados, tanto na pesquisa qualitativa quanto na pesquisa quantitativa. Embora, a princípio, pareça simples a elaboração de um questionário, este instrumento exige a maturidade do pesquisador, o perfeito conhecimento de seus objetivos com cada questão “[...] são absolutamente necessários para um trabalho de qualidade, [com] a obtenção de resultados qualitativamente bons. (GATTI, 2007, p.53).

Os modelos de questionários foram ao longo dos anos sendo aprimorados, especialmente, quando a pesquisa exige uma maior especulação sobre determinado assunto. Bermudes (2016) mostra que as escalas de Thurstone e de Likert surgiram entre as décadas de 1920 e 1930 a fim de fazer medições de atitude que garantissem menor parcialidade dos resultados. Enquanto a escala de Thurstone utiliza geralmente o concordo e o discordo, a de Likert tem maior adesão por utilizar um maior número de possibilidades de alternativas, tais como: discordo totalmente, discordo parcialmente, nem concordo e nem discordo, concordo parcialmente, concordo totalmente. No presente trabalho, o uso pedagógico de elaboração de questionários de pesquisa, seguidos de suas análises, se apresenta nesta ação de extensão e nos mostra caminhos férteis para despertar nos alunos do EM interesse pelos temas e pela pesquisa em si. Assim, optamos junto aos alunos do colégio, por utilizar a Escala Thurstone ou modelo similar, uma vez que não necessitaríamos de obter a intensidade das respostas dos sujeitos entrevistados e tínhamos o objetivo de tornar as questões mais fáceis de serem analisadas.

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A Observação Participante

A experiência da observação participante ocorreu durante a visita realizada no Colégio Estadual Jardim América (CEJA) no dia 29 de outubro de 2018, com turmas do 3º ano, no período matutino (7h às 12h). Esta atividade foi realizada com acompanhamento de um plano de aula procurando atender aos requisitos avaliativos da disciplina Pesquisa e Análise de Dados em Educação do Programa de Pós-Graduação em Educação (PPGE) da Faculdade de Educação da Universidade Federal de Goiás (FE/UFG). No dia da visita chegamos ao CEJA pela manhã e nos reunimos com o grupo 6 na sala de aula para conversar sobre o tema Saúde e Meio Ambiente, sobre o instrumento (questionário) de pesquisa que teriam que elaborar para aplicar juntamente com os demais alunos da escola. Após esse diálogo com os alunos fizemos a exibição do vídeo “O que é pesquisa?”.

Em seguida fizemos a explanação sobre os elementos de pesquisa que o vídeo apresentou, tais como: método, observação, a atitude curiosa que impulsiona o pesquisador a querer buscar respostas que podem ser ou não encontradas. Ressaltamos com os alunos do CEJA que um pesquisador constrói o conhecimento por meio de uma busca por respostas, mesmo que provisórias. Dessa forma, destacamos que é necessário, ao fazemos uma pesquisa, seguir um rigor científico para que o conhecimento seja aceito e considerado válido, porém nunca como um dogma, uma verdade absoluta e inquestionável. Pois, o que distingue a atitude científica da atitude do senso comum é que

[...] antes de qualquer coisa, a ciência desconfia da veracidade de nossas certezas, de nossa adesão imediata às coisas, da ausência de crítica e da falta de curiosidade. Por isso, ali onde vemos coisas, fatos e acontecimentos, a atitude científica vê problemas e obstáculos, aparências que precisam ser explicadas e, em certos casos, afastadas. (CHAUÍ, 2000, s/p).

Logo, uma das principais características do conhecimento cientifico é que ele

procura renovar-se e modificar-se continuamente, evitando a transformação das teorias em doutrinas, e destas em preconceitos sociais. O fato científico resulta de um trabalho paciente e lento de investigação e de pesquisa racional, aberto a mudanças, não sendo nem um mistério incompreensível nem uma doutrina geral sobre o mundo. (CHAUÍ, 2000, s/p).

Os fatos ou objetos científicos não são dados empíricos e espontâneos que se encontram prontos em nossa experiência cotidiana, pelo contrário, de acordo com Chauí (2000) eles são construídos pelo trabalho de investigação científica do pesquisador. Nesse sentido, a investigação cientifica se constitui em “um conjunto de atividades intelectuais, experimentais e técnicas, realizadas com base em métodos que permitem e garantem, não só “a validade dos resultados obtidos, mas também [...] prever racionalmente novos fatos como efeitos dos já estudados” (CHAUÍ, 2000, s/p).

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Em seguida, apresentamos slides com questões para, em conversa com os alunos, fazer a explicação sobre o que é e como elaborar um questionário, instrumento que seria utilizado pelos alunos, após, exibimos o vídeo “Como iniciar uma pesquisa científica”. No trabalho de elaboração das questões do tema Saúde e Meio Ambiente o questionário foi dividido em duas partes, a parte I traz a caracterização dos sujeitos que a serem entrevistados e a parte II aborda sobre o saneamento básico que foi dividido nos seguintes subtemas: água tratada, lixo e esgoto. Assim, os alunos teriam que formular questões para o questionário que contemplassem esses subtemas e suas relações com o tema maior que é “Saúde e Meio Ambiente”. Todas as questões elaboradas pelos alunos foram colocadas no Google Forms e posteriormente enviadas à professora responsável pela correção.

Ao final da aula foi combinado com os alunos a criação de um grupo de WhatsApp para acompanhamento do trabalho e para ajudá-los em possíveis dúvidas ou reformulação das perguntas. Também nos colocamos à disposição para que buscassem nosso apoio durante a elaboração do relatório final a ser entregue após a tabulação dos dados. A partir desse momento nossa interação com os alunos ocorreu através do grupo de WhatsApp onde surgiram episódios interessantes de dúvidas, inquietações e até mesmo desentendimentos. Porém, houve também demonstração de interesse por parte de alguns alunos em aprofundar mais na pesquisa de trabalhos sobre o tema motivando os colegas para a pesquisa, outros demonstraram maturidade interagindo com os colegas e ajudando na reelaboração de questões.

Movimentos de pesquisa como este desenvolvem autonomia nos educandos proporcionando um passo a mais em seu desenvolvimento cognitivo por desenvolver a atitude voluntária e mostrar a formação de conceitos científicos. De acordo com Vigotsky (2001), a atitude volitiva é uma das funções superiores que deriva da atenção, porém, este é um tipo de atenção arbitrária que foi e é um elemento diferenciador do ser humano, que impulsiona a aprendizagem. A capacidade de generalização e sistematização de conceitos foi observada em diversas falas entre os alunos. De acordo com Vigotsky

Desse modo, a generalização de um conceito leva à localização de dado conceito em um determinado sistema de relações de generalidade, que são os vínculos fundamentais mais importantes e mais naturais entre os conceitos. Assim, generalização significa ao mesmo tempo tomada de consciência e sistematização de conceitos. (VIGOTSKY, 2001, p.292).

Na fala de um aluno percebemos esta capacidade de arbitrar e de generalizar conceitos, sistematizando e utilizando conhecimento prévio sobre o tema. Interferindo na elaboração das questões e generalizando ao mostrar conhecimento sobre os problemas que ocorrem em outras regiões do Brasil. Nossas intervenções junto aos alunos foram feitas na forma de: sugestões para a elaboração e reelaboração das perguntas do questionário, auxilio na correção da escrita do relatório final e no incentivo à pesquisa como forma de aprofundamento do tema estudado despertando o interesse para outras questões científicas.

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Considerações Finais

Os temas que foram elencados pelos professores do CEJA, a iniciativa por parte da professora de matemática e o envolvimento de toda a equipe pedagógica da instituição foram elementos de grande relevância para a aprendizagem e formação dos alunos, proporcionando o debate democrático, além de um direcionamento dos alunos a se tornarem protagonistas de seu processo formativo. Todavia, ao conversarmos com colegas da pós-graduação que ficaram responsáveis por outros grupos, concluímos que, inicialmente, em relação aos outros grupos, os alunos do grupo 6 demonstraram pouco interesse pelo tema Saúde e Meio Ambiente, no entanto, ao longo do trabalho, gradativamente foram demonstrando maior envolvimento e melhor participação na pesquisa.

Percebemos que temas como Feminicídio e Maioridade Penal chamaram mais a atenção dos alunos e os incitaram em maior grau ao debate e ao estudo, por este motivo, acreditamos que se os temas fossem escolhidos pelos próprios alunos despertaria maior interesse pelo estudo e pelo debate. Quanto ao questionário com o uso da ferramenta Google Forms, através do celular, todos os grupos estavam bem preparados, e assim, reiteramos que o incentivo do uso de celular e internet com fins pedagógicos é sinal de maturidade do grupo docente. Afinal, em plena era da comunicação, o uso de tecnologias como o celular e suas ferramentas e a internet pode e deve ser incentivado na escola com fins pedagógicos.

Entendemos que a experiência de uma aula-campo na realização desta Ação de Extensão foi uma iniciativa importante por parte da Universidade que pode servir de exemplo para outros cursos universitários das diversas áreas do conhecimento e para a intensificação das relações Universidade/Escola. A experiência serviu de aprendizado tanto para os que já atuam como professores quanto para aqueles que ainda não estão em exercício na sala de aula. Após os alunos do CEJA finalizarem o trabalho escrito, percebemos que fizeram um bom exercício de pesquisa que foi válido para o aprendizado e para despertar o interesse pelas questões científicas. Apesar de enfrentarem algumas dificuldades na escrita e também nas análises dos resultados, isto é perfeitamente compreensível pelo grau de ensino que estão cursando e por não terem desenvolvido anteriormente trabalhos semelhantes. Em contrapartida, os alunos do CEJA (grupo 6) apresentaram tabelas, gráficos e também conseguiram cruzar alguns dados.

Referências

CHAUÍ, Marilena. A atitude científica. In: Convite à Filosofia. Ed. Ática, São Paulo, 2000, Unidade 7, As ciências, Capítulo 1.

DEMO, P. Educar pela pesquisa. 8. ed. Campinas – SP: Autores Associados, 2007.

GATTI, B. A. A construção da pesquisa em educação no Brasil. Brasília: Liber Livro Editora, 2007.

GIL, A. C. Métodos e técnicas de pesquisa social. 6ª ed. São Paulo: Atlas, 2010, p. 27.

FREIRE, P. À Sombra desta Mangueira, 5ª edição. São Paulo: Olho d’Água, 2003.

______. Pedagogia da Indignação: cartas pedagógicas e outros escritos. 6ª reimpressão. São Paulo: UNESP, 2000.

MARCONI, M. de A.; LAKATOS, E. M. Fundamentos de Metodologia Científica. 5ª Ed. São Paulo: Atlas, 2003, p.164.

VIGOTSKY, L. S. A construção do pensamento e da linguagem. São Paulo: Martins Fontes, 2001.

Notas

1. Pedagoga (UFG), Psicopedagoga, Especialista em Docência do Ensino Superior, professora da Educação Básica.

2. Pedagoga (UFG), Especialista em Psicologia dos Processos Educativos, Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Educação da Faculdade de Educação da Universidade Federal de Goiás (PPGE/UFG). Bolsista da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Goiás (FAPEG).

3. Licenciada em Ciências Biológicas – UFG. Especialista em Métodos e Técnicas de Ensino. Mestrado em Educação em Ciências e Matemática – UFG. Doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Educação da Faculdade de Educação da Universidade de Federal de Goiás (PPGE/UFG). Professora da Secretaria Municipal de Educação/Goiânia.

4. Pedagoga (UFG), Especialista em Educação Infantil, Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Educação da Faculdade de Educação da Universidade Federal de Goiás (PPGE/UFG), professora da Educação Básica.

5. Para mais informações acessar: https://www.techtudo.com.br/dicas-e-tutoriais/2018/07/google-forms-o-que-e-e-como-usar-o-app-de-formularios-online.ghtml

6. Curiosidade epistemológica é um termo que foi trazido por Paulo Freire (2003), o autor refere-se ao movimento de passagem do senso comum ao conhecimento científico, e este processo se dá a partir da escolarização.

7. “A ciência distingue-se do senso comum porque este é uma opinião baseada em hábitos, preconceitos, tradições cristalizadas, enquanto a primeira baseia-se em pesquisas, investigações metódicas e sistemáticas e na exigência de que as teorias sejam internamente coerentes e digam a verdade sobre a realidade. A ciência é conhecimento que resulta de um trabalho racional” (CHAUÍ, 2000, s/p).

8. Este texto não tem numeração de páginas, foi acessado por meio do seguinte endereço eletrônico: http://www.caosmose.net/candido/unisinos/textos/sensocomum.pdf. Todavia, ele encontra-se em Chauí (2000).

9. Para saber mais, ver Chauí (2000).