Bárbara Isabela Soares de Souza (FEFD/UFG)

Produção de Materiais Didáticos para a Educação Física Escolar: um Relato de Experiência do Curso de Licenciatura em Educação Física da FEFD/UFG

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Resumo

Este estudo apresenta a síntese de uma proposta pedagógica desenvolvida no curso de Licenciatura em Educação Física da Faculdade de Educação Física e Dança da Universidade Federal de Goiás (FEFD/UFG), a qual constituiu-se como um Núcleo Livre intitulado “Produção de Materiais Didáticos para a Educação Física Escolar”. Esta disciplina teve como objetivo geral “produzir materiais didáticos para a Educação Física escolar mediante a compreensão das especificidades das etapas da Educação Básica, bem como, os conceitos da Pedagogia Histórico-Crítica e da Teoria Crítico-Superadora”. A partir disso, foram elencados três objetivos específicos, sendo: 1. Compreender, à luz do referencial teórico supracitado, o papel social da Educação Física no contexto escolar e na materialização de uma formação humana comprometida com a emancipação; 2. Criar, sistematizar e produzir materiais didáticos que contribuam para a transmissão intencional e sistematizada dos conhecimentos da Cultura Corporal na Educação Básica; 3. Produzir e divulgar um material didático que possibilite aos professores e professoras de Educação Física inseridos no contexto escolar, os elementos teórico-práticos necessários para qualificar a sua atuação. Os conteúdos foram organizados em duas unidades, de forma que a primeira unidade, intitulada como “Educação e Formação Humana”, caracterizou-se como um período de discussão e apropriação dos conceitos teóricos pertencentes à Pedagogia Histórico-Crítica e à Teoria Crítico-Superadora. A segunda unidade, denominada como “Produção de Materiais Didáticos”, constituiu-se como um momento de práxis, de forma que os estudantes tiveram a oportunidade de elaborar e produzir materiais didáticos. Diante disto, foi elaborada uma apostila, a qual foi divulgada para os acadêmicos e acadêmicas do curso de Licenciatura em Educação Física da FEFD/UFG, bem como, os professores e professoras de Educação Física inseridos no contexto escolar, sobretudo, no ensino público.

Palavras-chave: Materiais Didáticos. Educação Física. Escola.

Introdução

O presente estudo apresenta uma síntese descritiva e analítica de uma proposta pedagógica desenvolvida no curso de Licenciatura em Educação Física da Faculdade de Educação Física e Dança da Universidade Federal de Goiás (FEFD/UFG), a qual constituiu-se como uma disciplina ofertada no formato de Núcleo Livre, intitulada como “Produção de Materiais Didáticos para a Educação Física Escolar”.

Esta proposta pedagógica foi organizada e materializada para ampliar os conhecimentos dos estudantes, sobretudo, daqueles que estão vinculados ao curso de Licenciatura em Educação Física, sobre as diversas possibilidades de produção de materiais didáticos para o ensino intencional e sistematizado dos conteúdos específicos desta disciplina escolar. Além disso, esta proposta pedagógica também fundamentou-se na necessidade de divulgar para além dos “muros da universidade” os materiais produzidos, possibilitando aos professores e professoras de Educação Física que estão inseridos no contexto escolar o acesso a estas produções, contribuindo para uma qualificação de suas intervenções.

Cabe mencionar que a elaboração destes materiais não esteve fragmentada de reflexões que abordassem o papel social da escola, do professor e da Educação Física na formação dos sujeitos. Desta forma, o referencial teórico que subsidiou estas discussões corresponde à Pedagogia Histórico-Crítica e à Teoria Crítico-Superadora, perspectivas que se relacionam à Educação e à Educação Física, respectivamente.

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Desenvolvimento

A disciplina “Produção de Materiais Didáticos para a Educação Física Escolar” foi ofertada duas vezes durante o período letivo de 2019 na Faculdade de Educação Física e Dança da Universidade Federal de Goiás (FEFD/UFG). Foram promovidos 12 (doze) encontros presenciais com 04 (quatro) horas cada, os quais eram realizados duas vezes por semana, totalizando uma carga horária de 48 (quarenta e oito) horas. Ao ser realizado no primeiro semestre do referido ano, o Núcleo Livre contou com a participação de 18 (dezoito) estudantes. Em contrapartida, ao ser promovido no segundo semestre, observou-se uma diminuição neste quantitativo, correspondendo a apenas 06 (seis) estudantes.

Esta disciplina teve como objetivo geral “produzir materiais didáticos para a Educação Física escolar mediante a compreensão das especificidades das etapas da Educação Básica, bem como, os conceitos da Pedagogia Histórico-Crítica e da Teoria Crítico-Superadora”. A partir disso, foram elencados três objetivos específicos, sendo: 1. Compreender, à luz do referencial teórico supracitado, o papel social da Educação Física no contexto escolar e na materialização de uma formação humana comprometida com a emancipação; 2. Criar, sistematizar e produzir materiais didáticos que contribuam para a transmissão intencional e sistematizada dos conhecimentos da Cultura Corporal na Educação Básica; 3. Produzir e divulgar um material didático que possibilite aos professores e professoras de Educação Física inseridos no contexto escolar, os elementos teórico-práticos necessários para qualificar a sua atuação.

Para materializar estes objetivos, os conteúdos foram organizados em duas unidades, de forma que a primeira unidade, intitulada como “Educação e Formação Humana”, caracterizou-se como um período de discussão e apropriação dos conceitos teóricos pertencentes à Pedagogia Histórico-Crítica e à Teoria Crítico-Superadora. A segunda unidade, denominada como “Produção de Materiais Didáticos”, constituiu-se como um momento de práxis, de forma que os estudantes, através da mediação da docente responsável pela disciplina, tiveram a oportunidade de elaborar e produzir materiais didáticos.

A primeira unidade foi composta por 05 (cinco) encontros, os quais envolveram discussões coletivas relacionadas aos conceitos centrais das teorias que fundamentaram o Núcleo Livre, bem como, duas sessões de debate sobre longas-metragens que nos possibilitaram estabelecer análises mediante os referidos conceitos. A organização destes encontros é apresentada pelo Quadro 01.

Quadro 01 – Organização dos encontros na UNIDADE I – Educação e Formação Humana.
Fonte: Elaboração da docente responsável pelo Núcleo Livre.
Data Conteúdo Bibliografia Básica
1º Encontro Cine Debate. Filme "O Enigma de Kasper Hauser" (1974).
2º Encontro Discussão coletiva sobre "Educação e formação humana". SAVIANI, Dermeval. Pedagogia Histórico-Crítica: primeiras aproximações. Campinas: Autores Associados, 2011.
3º Encontro Cine Debate. Documentário "Pro Dia Nascer Feliz" (2005).
4º Encontro Discussão coletiva sobre "o papel da Educação Física na formação Humana". SOARES et al. Metodologia do Ensino de Educação Física. São Paulo: Cortez, 2012.
5º Encontro Discussão coletiva sobre "produção de materiais didáticos". TAHARA, Alexander Klein; DARIDO, Suraya Cristina; BAHIA, Cristiano de Sant-anna. Materiais didáticos e a educação física escolar. Conexões: Educação Física, Esporte e Saúde, Campinas, v. 15, n. 01, p. 368-379, jul/set, 2017.
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Cabe mencionar que a sequência dos encontros e seus respectivos conteúdos foi intencionalmente sistematizada, objetivando que os estudantes alcançassem compreensões cada vez mais amplas e complexas sobre as relações entre a formação humana, a escola, os materiais didáticos e a Educação Física. Desta forma, a disciplina foi iniciada com um debate sobre o filme “O Enigma de Kaspar Hauser” (1974) que retrata a breve vida de um jovem criado em isolamento até os 15 anos de idade, sendo impossibilitado de desenvolver os complexos comportamentos humanos. Este longa-metragem foi utilizado com o objetivo de incitar questionamentos sobre a inserção social dos indivíduos, os processos educativos e a aquisição das particularidades humanas.

Objetivando direcionar esta discussão para o papel da escola neste processo, nos apropriamos do conceito de “trabalho educativo” abordado por Saviani (2011), o qual constitui-se como “[...] o ato de produzir, direta e intencionalmente, em cada indivíduo singular, a humanidade que é produzida histórica e coletivamente pelo conjunto dos homens” (SAVIANI, 2011, p. 13). Este ato de possibilitar a cada indivíduo a apropriação do legado objetivado pela prática histórico-social, ocorre através de dois aspectos: o primeiro deles corresponde à identificação dos elementos que precisam ser assimilados pelos sujeitos, ou seja, cabe à escola selecionar os conhecimentos que serão transmitidos; e, o segundo, diz respeito à identificação das formas mais adequadas de promover a transmissão destes conhecimentos.

Ao tratar deste primeiro aspecto, Saviani (2011) declara que aquilo que fundamenta existência da escola, diferenciando-a dos demais âmbitos sociais em que também ocorre o contato com a cultura humana, é a necessidade de oportunizar aos indivíduos a apropriação do conhecimento científico. Além disso, este autor afirma que é papel desta instituição promover o acesso ao conhecimento clássico, isto é, o conhecimento que resistiu ao tempo, firmando-se enquanto fundamental para a formação humana dos indivíduos.

O segundo aspecto, por sua vez, trata-se da organização dos conteúdos para que sejam apropriados pelos estudantes. Envolve, portanto, a dosagem e o sequenciamento do conhecimento, a seleção das metodologias de ensino mais adequadas para cada etapa da Educação Básica e, ainda, os recursos pedagógicos que serão utilizados no processo de ensino e aprendizagem. Podemos situar os materiais didáticos neste aspecto do trabalho educativo, posto que estes caracterizam-se como meio para possibilitar a apropriação da cultura humana historicamente acumulada. Sendo assim, os materiais didáticos:

[...] São todos os recursos que podem proporcionar aos professores respaldos, referências e critérios para tomar decisões, tanto na fase de planejamento, na intervenção direta no processo de ensino e aprendizagem, bem como em sua avaliação [...]” (TAHARA, DARIDO, BAHIA, 2017, p. 01).
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Podemos, a partir disto, abordar sobre o papel da Educação Física na formação humana e no contexto escolar. Se cabe à escola organizar as formas mais adequadas de transmitir a cultura humana acumulada, cabe à mesma possibilitar aos estudantes a apropriação de uma das dimensões que compõe esta cultura, isto é, a Cultura Corporal, a qual diz respeito ao Esporte, a Dança, a Ginástica, os Jogos, Brinquedos e Brincadeiras, as Lutas, dentre outros (SOARES et al, 2012). Compreendemos que o acesso a esta dimensão não deve ocorrer apenas através da vivência dos movimentos, limitando-se à prática dos mesmos, mas deve possibilitar o acesso ao conhecimento dos determinantes históricos, sociais, culturais, políticos, econômicos, midiáticos e artísticos que influenciam na manifestação desta Cultura Corporal. Desta forma, torna-se necessário que os professores e professoras de Educação Física desenvolvam um trabalho pedagógico pautado na intencionalidade e na sistematização, utilizando materiais didáticos que possibilitem aos estudantes desvelar tais questões.

Todavia, é relevante identificar as condições objetivas em que a escola, sobretudo, a escola pública, tem promovido a apropriação do conhecimento. Para isto, foi realizado um debate sobre o documentário “Pro Dia Nascer Feliz” (2005) que retrata a realidade da Educação Básica no Brasil, explicitando suas limitações estruturais, administrativas e pedagógicas. Durante o longa-metragem, é possível identificar a ausência de materiais didáticos de qualidade para o ensino, desde aqueles que são comuns a este contexto e às aulas de Educação Física (como, por exemplo, o quadro negro, o giz branco, o caderno, a caneta, o livro didático e a bola), até aqueles que envolvem o acesso às tecnologias, à ciência e aos recursos oficiais utilizados no Esporte, na Ginástica, na Dança, dentre outros. Por esta razão, Tahara, Darido e Bahia (2017, p. 07) afirmam que:

A ausência de materiais didáticos de qualidade para os professores de Educação Física torna-se uma das grandes dificuldades apresentadas pelos profissionais da área, gerando ainda mais dificuldades para os professores no interior das aulas na escola.

Diante deste cenário de precarização da escola pública, os professores e professoras buscam por diversas possibilidades de garantir o acesso ao conhecimento, sendo a produção de materiais didáticos uma destas. Neste sentido, fundamenta-se a necessidade de desenvolver nos cursos de formação inicial dos docentes, propostas pedagógicas que os possibilitem criar materiais didáticos diversos, principalmente, através da ressignificação de recursos alternativos, promovendo a reutilização e a reciclagem. Em contrapartida, o desenvolvimento destas propostas não deve ser apartado de uma reflexão social ampla, tendo em vista que é relevante escancarar as contradições que culminam nas condições em que o ensino público se encontra.

A judicatividade dessa reflexão contribui para o desenvolvimento da identidade de classe dos alunos, quando situa esses valores na prática social capitalista da qual são sujeitos históricos. Essa identidade é condição objetiva para a construção da consciência de classe e para o seu engajamento deliberado na luta organizada pela transformação estrutural da sociedade e pela conquista da hegemonia popular (SOARES et al, 2012, p. 41).
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No que concerne especificamente à Educação Física, cabe aos professores e professoras explicitar as razões que os levam a propor o acesso à materiais didáticos produzidos a partir de recursos alternativos, evidenciando os determinantes que contribuem para que a escola pública não tenha acesso aos implementos e equipamentos oficiais utilizados nas diversas práticas corporais, bem como, a forma como estes determinantes contribuem para que os estudantes inseridos nestas instituições os conheçam apenas através da televisão durante as transmissões dos megaeventos esportivos. Portanto, é necessário produzir uma bola de jornal, tecido e cola, para que os estudantes compreendam a função social deste objeto e suas propriedades. Concomitante a isto, deve-se analisar os motivos que levam a uma bola oficial de couro sintético, poliéster e látex não estar presente neste contexto. Do mesmo modo, deve-se produzir uma raquete de papelão, fita crepe, cola branca e tinta guache, problematizando a ausência de uma raquete de fibras de carbono e grafite no contexto escolar.

Após este período de debates e análises, foi iniciada a segunda unidade que, por sua vez, foi composta por 07 (sete) encontros, cuja centralidade esteve na criação e produção de materiais didáticos para o ensino intencional e sistematizado dos conhecimentos relacionados à Cultura Corporal. A organização desta unidade é apresentada no Quadro 02, ilustrado abaixo.

Quadro 02 – Organização dos encontros da Unidade II – Produção de Materiais Didáticos.
Fonte: Elaboração da docente responsável pelo Núcleo Livre.
Encontro Conteúdo
1º Encontro Oficina I – Produção de materiais didáticos para o ensino da Ginástica.
2º Encontro Oficina II – Produção de materiais didáticos para o ensino da Ginástica.
3º Encontro Criação, produção e registro em grupo de materiais didáticos.
4º Encontro Criação, produção e registro em grupo de materiais didáticos.
5º Encontro Criação, produção e registro em grupo de materiais didáticos.
6º Encontro Criação, produção e registro em grupo de materiais didáticos.
7º Encontro Lançamento da apostila e encerramento da disciplina.

Conforme é possível observar, foram realizadas oficinas nos 02 (dois) primeiros encontros desta unidade, as quais trataram especificamente da produção de materiais didáticos para o ensino da Ginástica. Estas apresentações foram realizadas por professores e professoras de Educação Física convidados para contribuir com o Núcleo Livre, possibilitando aos estudantes identificar as possibilidades de elaborar estes materiais através de recursos alternativos. Diante disto, foram produzidos nestas oficinas três materiais, dentre estes: a maça e a fita, que se constituem como implementos utilizados na Ginástica Rítmica e, ainda, um mural desenvolvido para abordar as características das distintas modalidades da Ginástica. Os recursos alternativos utilizados para estas produções foram: garrafas de plástico, palitos de churrasco, areia, cabo de vassoura, fita crepe, fita de cetim, clipe de papel, botões para costura, cartolina, papel crepom, dentre outros.

Após isto, nos demais 05 (cinco) encontros, os estudantes tiveram a oportunidade de criar e produzir os materiais didáticos. Sendo assim, os mesmos foram organizados em duplas e trios, de forma que cada um destes grupos permaneceu com um dos conhecimentos relacionados à Cultura Corporal, cabendo-os estudar suas especificidades e, a partir disso, criar materiais que possibilitassem o seu ensino. Além destas atividades, os estudantes realizaram o registro escrito e fotográfico do processo de criação, possibilitando que todos os recursos necessários, bem como, o passo a passo de sua produção, permanecessem devidamente listados.

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Foi possível identificar que houveram grupos que apropriaram-se de recursos alternativos para compor os materiais didáticos, como, por exemplo, uma “eco-corda”, composta por apenas sacolas de plástico, podendo ser utilizada em propostas que envolvam a Dança, a Ginástica e os Jogos, Brinquedos e Brincadeiras. Por outro lado, houveram propostas que utilizaram recursos comuns ao contexto escolar, como é o caso do material didático intitulado “memória radical” que, utilizando apenas papel A4 e cartolina, caracteriza-se como uma ressignificação do jogo da memória com o objetivo de ensinar os conteúdos relacionados às Práticas Corporais de Aventura. As produções elaboradas por todas as duplas e trios foram aglomeradas em uma apostila, sendo divulgada para os acadêmicos e acadêmicas do curso de Licenciatura em Educação Física da FEFD/UFG, bem como, os professores e professoras de Educação Física inseridos no contexto escolar, sobretudo, no ensino público.

Considerações Finais

Este estudo foi elaborado com o objetivo de apresentar uma síntese de uma proposta pedagógica desenvolvida no curso de Licenciatura em Educação Física da FEFD/UFG, cujo formato correspondeu a um Núcleo Livre intitulado “Produção de Materiais Didáticos para a Educação Física Escolar”. Esta disciplina fundamentou-se na Pedagogia Histórico-Crítica e na Teoria Crítico-Superadora, perspectivas relacionadas ao campo da Educação e da Educação Física, respectivamente. A partir desta base teórica e epistemológica, foram desenvolvidas análises sobre as relações entre a formação humana, a escola e a Educação Física, situando os materiais didáticos enquanto relevantes instrumentos no processo de transmissão da cultura humana acumulada historicamente, sendo, portanto, meio de promoção do trabalho educativo.

Ao retomarmos os objetivos estabelecidos para o referido Núcleo Livre, identificamos que os mesmos foram contemplados, posto que foram desenvolvidas discussões que possibilitassem aos estudantes compreender, à luz do referencial teórico supracitado, o papel social da Educação Física no contexto escolar e, ainda, a criação, sistematização e produção materiais didáticos que podem contribuir para a transmissão intencional e sistematizada dos conhecimentos da Cultura Corporal. Destacamos, neste processo, a produção de uma apostila, a qual foi amplamente divulgada entre acadêmicos e acadêmicas do curso de Licenciatura em Educação Física da FEFD/UFG, bem como, entre os professores e professoras de Educação Física atuantes no ensino público. Cabe destacar que esta apostila foi divulgada pelo Jornal da UFG e pela TV UFG, especificamente, no Programa Conexões.

Referências Bibliográficas

SAVIANI, Dermeval. Pedagogia Histórico-Crítica: primeiras aproximações. Campinas: Autores Associados, 2011.

SOARES et al. Metodologia do Ensino de Educação Física. São Paulo: Cortez, 2012.

TAHARA, Alexander Klein; DARIDO, Suraya Cristina; BAHIA, Cristiano de Sant-anna. Materiais didáticos e a educação física escolar. Conexões: Educação Física, Esporte e Saúde, Campinas, v. 15, n. 01, p. 368-379, jul/set, 2017.

Notas

1. Licenciada em Educação Física pela Escola Superior de Educação Física e Fisioterapia de Goiás (ESEFFEGO/UEG). Mestra em Educação Física pelo Programa de Pós-Graduação em Educação Física da Universidade de Brasília (PPGEF/UnB). Professora no Departamento de Educação Infantil (DEI) do Centro de Ensino e Pesquisa Aplicados a Educação (CEPAE) da Universidade Federal de Goiás (UFG).