Sala de Experiências Multidimensionais para o Ensino de Arte: diálogos transdisciplinares na educação a distância
150Resumo
O presente relato de experiência apresenta a proposta transdisciplinar vivenciada no 4º semestre do curso de Licenciatura em Artes Visuais ‒ modalidade a distância, ofertado pela FAV UFG ‒, a partir da convergência dos conteúdos das disciplinas Gestão e Organização do Trabalho Pedagógico, História da Arte no Brasil e na América Latina, Pesquisa em Ensino de Arte e Cultura Visual. A sistematização das ações de convergência entre as três disciplinas foi desenvolvida em cinco etapas, em momentos de alternância entre os múltiplos focos de discussão. A escolha entre as disciplinas, para essa alternância, não se deu por atender a um roteiro organizado, e desejado desde as primeiras conversas de planejamento. Para deflagrar a referida experiência, as três disciplinas indicaram o contexto escolar como eixo de reflexão e, a partir desse foco, indicaram suas rotas de convergência. A disciplina de Gestão e Organização do Trabalho Pedagógico buscou aproximar os(as) estudantes às múltiplas realidades escolares, para a promoção da percepção sobre como a teoria e a prática se articulam.O objetivo dessa proposta foi articular os conteúdos propostos em cada ementa, na busca pela compreensão sobre como as atividades deflagradas no espaço digital denominado Sala de Experiências Multidimensionais para o Ensino de Arte poderiam deflagrar perspectivas metodológicas para o exercício da docência compartilhada, em ações coletivas e colaborativas, bem como, propiciar ao grupo de estudantes o exercício da autonomia na produção de sentidos. Vale ressaltar que a docência compartilhada gerou um exercício de escuta e de desprendimento de práticas individualistas. E ainda, gerou uma experiência sobre compartilhar as responsabilidades e sobre como exercitar a solidariedade intelectual.
Palavras-chave: Modalidade à Distância. Ensino de Arte. Transdisciplinaridade.
Introdução
A Faculdade de Artes Visuais da Universidade Federal de Goiás (FAV/UFG) oferta, desde o ano de 2007, o curso de Licenciatura em Artes Visuais − modalidade a distância −, por meio de editais dos Programas da Universidade Aberta (UAB) − primeira oferta (2007-2011), segunda oferta (2012-2016), terceira oferta (2017-2020); Programa Pró-Licenciatura (2008-2012); Programa PARFOR (2011-2015); ambos, financiados pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), vinculada ao Ministério da Educação do Brasil (MEC). A oferta atual do Curso, cujo início se deu em setembro do ano de 2017, contou com 150 estudantes matriculados em cinco polos de apoio presencial, sendo eles: Anápolis, Aparecida de Goiânia, Cavalcante, Inhumas e Mineiros. Nesse decurso, a docência tem se apresentado de forma desafiadora, em especial, na prática do trabalho docente, coletivo e colaborativo, fundamental para essa modalidade de ensino. Da mesma forma, as experimentações que emergem desse contexto têm propiciado a vivência de deslocamentos entre as formas tradicionais de ensinar e aprender para outros formatos, por exemplo, as que emergem dos diálogos transdisciplinares.
No quarto semestre da atual oferta − denominado de 4º Percurso(de um total de oito) − três disciplinas foram integradas na proposta intitulada de “Sala de Experiências Multidimensionais para o Ensino de Arte”. Essa proposta, partiu da necessidade de compreender como três professoras, com suas respectivas disciplinas (listadas em ordem alfabética) − Gestão e Organização do Trabalho Pedagógico, História da Arte no Brasil e na América Latina, Pesquisa em Ensino de Arte e Cultura Visual − poderiam não apenas articular os conteúdos propostos em cada ementa, bem como ir além na descoberta de quais seriam os conteúdos que atravessam e ultrapassam esses respectivos campos de discussão.
151O termo “multidimensional”, na perspectiva aqui apresentada, está relacionado ao que Freitas, Morin e Nicolescu (1994) apresentaram na Carta da Transdisciplinaridade, elaborada no I Congresso Mundial de Transdisciplinaridade que aconteceu no ano de 1994, em Portugal. Para esses autores, “[...] Com relação à interdisciplinaridade e à multidisciplinaridade, a transdisciplinaridade é multirreferencial e multidimensional [...]” (p. 2, grifo nosso). Ainda, segundo esses autores, se trata de uma perspectiva que [...] Embora levando em conta os conceitos de tempo e de História, a transdisciplinaridade não exclui a existência de um horizonte transhistórico.” (p. 2). Portanto, a integração das três disciplinas citadas, por meio das ações didático-pedagógicas desenvolvidas, desenharam caminhos de ensinar e aprender menos isolados e mais integrados.
Para a apresentação dessa experiência, o presente texto está organizado em duas partes. Em "Organização da proposta da sala de Experiências Multidimensionais para o Ensino de Arte" apresentamos as ações desenvolvidas na referida experiência − relato sobre como o diálogo transdisciplinar ocorreu entre as disciplinas e sobre como as atividades foram organizadas; na segunda parte, em "Aprendizados e desafios futuros", traçamos reflexões acerca do ambiente digital como potencial para subversão de fronteiras, não apenas geográficas, mas também conceituais; o desafio da horizontalização dos conteúdos das disciplinas; a necessidade de atualização de práticas-didático pedagógicas para o contexto da cibercultura.
Para deflagrar a referida experiência, as três disciplinas indicaram o contexto escolar como eixo de reflexão e, a partir desse foco, indicaram suas rotas de convergência. A disciplina de Gestão e Organização do Trabalho Pedagógico buscou aproximar os(as) estudantes às múltiplas realidades escolares, para a promoção da percepção sobre como a teoria e a prática se articulam. A disciplina História da Arte no Brasil e na América Latina buscou perpassar os conteúdos de base histórica, sob o viés da desconstrução de perspectivas eurocêntricas acerca da arte produzida nas Américas do Norte (México), Central e do Sul. A disciplina Pesquisa em Ensino de Arte e Cultura Visual propôs, por meio de um relato autobiográfico, problematizar e reformular concepções vivenciadas no contexto escolar, além de levá-los a experimentar as práticas da pesquisa através da realização de entrevistas.
Organização da Proposta da Sala de Experiências Multidimensionais para o Ensino De Arte
A sistematização das ações de convergência entre as três disciplinas foi desenvolvida em cinco etapas, em momentos de alternância entre os múltiplos focos de discussão. A escolha entre as disciplinas, para essa alternância, não se deu por critérios de importância, mas por atender a um roteiro organizado, e desejado desde as primeiras conversas de planejamento.
A primeira etapa da sala multidimensional propôs que os/as estudantes reconstruíssem seu percurso escolar, a partir da memória com o ensino das artes visuais. Para Nora (1993), enquanto a memória é absoluta, a história é relativa. Nesse sentido, a ação de remontar memórias possibilita que histórias pessoais sejam reformuladas, incluindo as “histórias” contadas sobre “nós”… e as histórias contadas sobre os “outros”. A perspectiva de refletir a partir das memórias, foi um convite para revisitar, reformular; recompor; reinventar as histórias de cada um(a). Nesse exercício, os(as) estudantes puderam reinventar; redimensionar; recriar os conhecimentos e os conteúdos que compõem essa ideia de “sangue latino”, desde as vivências escolares à produção artística que decorre desse contexto e do contexto ampliado no qual estiveram inseridos(as).
152Hernandez e Ucker (2013), explicam que a experiência biográfica ou singular das pessoas também pode ser “objeto de pesquisa”, em especial, quando são apresentadas questões que problematizam seus relatos de vida, e no caso desta experiência transdisciplinar, suas relações e percepções com a arte: “Que noção de arte eu estou construindo?”; “Que noção de outro, de sujeito, eu estou construindo?”; “Que noção de prática artística eu estou construindo?”; “Que percepção sobre o que é arte os estudantes estão construindo?”. Considerar essas perguntas, é deflagrar um olhar sobre o que está sendo produzido no contexto escolar. E para os/as estudantes a ideia era que pudessem relacionar essas perguntas às suas memórias sobre os contextos educativos, no âmbito do ensino de arte, pelos quais eles/as passaram, ou seja, que noções de arte cada um/a construiu? Que noção de prática artística esses/as estudantes construíram? Que percepções sobre o que é arte? Que percepções sobre história da arte construíram? Para Hernández, quando temos essas posições, ou percepções sobre a realidade, começamos a contar e a recontar uma história, ou outras histórias, a partir de nossas evidências; de nossas “memórias”.
Diante de tal reflexão, as turmas foram convidadas a construírem um relato autobiográfico cujo foco esteve centrado nas memórias que cada um(a) guarda, reconstruindo seu tempo escolar em relação ao ensino das artes. Sem perder de vista que este relato deveria ser reflexivo e que além de apontar para seu valor investigativo, também seria "[...] um importante instrumento formativo, em função do autoconhecimento que pode propiciar ao sujeito que narra a sua história [...]" (MORAES, 2009, p. 3091).
A segunda etapa teve por objetivo revisitar a ideia de pertencimento ao contexto da chamada América Latina, a partir do percurso sociocultural que a constitui. A partir desse lugar simbólico, a pouco mais de 500 anos nomeado de “América Latina”, foi proposto um distanciamento das memórias pessoais em busca de uma memória coletiva que pudesse indicar pistas para o encontro dessa “história de todos(as) nós” nas “histórias de cada um(a) de nós”. Nesse sentido, quando se fala em América Latina, muitas são as imagens que emergem dessa memória coletiva, desde a cultura da telenovela, às narrativas sustentadas por grandes corporações midiáticas (por exemplo, as organizações Globo e SBT – Brasil, Televisa – México) que dominam a cena sociocultural que constitui esse emaranhado de referências identitárias – identitários, nesse contexto, indica um conjunto de características legitimadas socialmente, diferente de referências subjetivas, que são construídas a partir de cada sujeito em diálogo com suas próprias referências de vida, para além das referências identitárias –, ou seja, categorias de reconhecimento social, por exemplo, ser homem, ser mulher, ser latino etc.
153Na pedagogia midiática dessas grandes corporações (ou, pedagogia dos media), não bastasse o viés separatista pautado pela agenda econômica, também atuam na manutenção de estereótipos de gênero, de classe e de etnia; além de inflar discursos odiosos entre países que compõem esse mesmo território simbólico, tais como os narradores de eventos esportivos ‒ quando, por exemplo, nos campeonatos de futebol costumam insuflar em ataques odiosos de um país "X" contra país "Y"; Brasil versus Argentina (e todos os demais países que compõem isso que chamamos de América Latina) ‒, construindo um imaginário coletivo superficial, caricato e desconectado com as múltiplas realidades de cada contexto. Nessa perspectiva, foi indicado o estudo do documentário intitulado Mestizo/ El poder de la imagen, que compõe a série intitulada Mestizo: Una Historia Del Arte Latinoamericano, produzida pelo Canal Encuentro ‒ do Sistema Federal de Mídias e Conteúdos Públicos da Argentina ‒ como forma de problematizar a produção artística no período colonial enquanto ferramenta de transmissão e imposição de uma nova cultura aos colonizados; a centralidade do pensamento filosófico dos jesuítas na constituição dos espaços legitimados de poder e na transposição de ideais pedagógicos centrados no catolicismo.
Na terceira etapa, o objetivo foi experimentar ações que ajudassem os(as) estudantes, enquanto futuros(as) professores(as) de artes visuais, a vivenciarem atitudes de pesquisa quando inseridos/as na vida da escola. O ambiente escolar, nessa perspectiva, teve como foco deflagrar o pensamento acerca de concepções de escolas, desafios na educação e o papel de professores(as), os quais, na visão do educador Antônio Nóvoa (1992), tem um papel central na organização da aprendizagem. Assim, foi proposto que os(as) estudantes elaborassem um roteiro de entrevista semi-estruturada, com dez questões, para que, em contato com escolas escolhidas por familiaridade ou proximidade, pudessem entrevistar gestores e docentes.
A entrada na escola, nessa nova etapa, além da continuidade do exercício de autorreflexão que realizaram com as narrativas autobiográficas, buscou aproximar o grupo de estudantes à pesquisa qualitativa, para que pudessem compreender como se dão essas inter-relações dentro da escola e como criar situações de ensino e aprendizagem. José Carlos Libâneo (2010, p. 1), afirma que “[...] a escola tem a função específica de ensinar [...]” e que o objetivo da escola “[...] é o ensino e a aprendizagem, que se cumpre pelas atividades pedagógicas, curriculares e docentes, estas, por sua vez, viabilizadas pelas formas de organização escolar e de gestão [...]”.
O objetivo da quarta etapa da sala multidimensional, foi aproximar o estudo da produção artística no contexto da América Latina, com ênfase no Brasil. Para contextualizar as reflexões históricas e da produção artística nesse recorte tempo-espaço, foi proposto um roteiro de estudos para fins de construção de um repertório que pudesse contribuir em sua vida acadêmica e profissional, mas não somente. Nessa perspectiva, indicamos as seguintes questões: Quais são as narrativas que emergem da produção artística construída no contexto da América Latina? Ao observarem as imagens, que associações vocês indicam? Que narrativas foram identificadas? Que personagens estão presentes? Que associações foram estabelecidas? Cores? Formas? Ambientes? Corpos? Artefatos? Que outros critérios poderiam fazer uso? Que imagens podem ser colocadas em diálogo? Que temas estão presentes? Que temas estão ausentes? Que fatos históricos são retratados? Que épocas vocês identificam? Essas questões tiveram por objetivo orientar esse processo de curadoria, a partir dos focos de interesse de cada estudante, na perspectiva de construção de extensões narrativas (SANTOS, 2018), por exemplo, ao associarem conteúdos contemporâneos aos conteúdos históricos relacionados à produção artística do citado recorte tempo-espaço.
154Após a reflexão a respeito dos critérios de seleção e associação − ou seja, de curadoria, segundo Cortella (informação verbal) −, foi proposto que cada estudante consultasse um banco de imagens disponibilizado na sala digital para criar um arquivo em formato Power Point com a narrativa que cada um/a gostaria de contar acerca dessa produção artística, buscando alguma conexão com o/s contexto/s em que vivem. Para finalizar a elaboração dessa narrativa visual, o objetivo foi a apresentação de um projeto expográfico das imagens escolhidas, destacando o conteúdo, a ideia e a forma, com foco no espaço escolar visitado.
A quinta e última etapa, intitulada Desenhando a proposta do seminário,, foi o momento da síntese de todo esse processo com o desafio de elaborar e realizar, caso possível, um seminário no espaço escolar que os(as) acolheu na ocasião da realização das entrevistas. Para a elaboração dessa etapa, foram solicitados a montagem de um roteiro, a partir da seguinte organização: tema; contextualização da narrativa visual; plano de ação; ficha de avaliação do seminário; apresentação do conteúdo da apresentação; referências consultadas. Após a postagem do roteiro sistematizado, cada grupo/estudante deveria retornar ao espaço escolar e apresentar a proposta para a equipe que o/s recebeu na etapa da entrevista, para fins de colher observações, sugestões e orientações sobre a possível realização da proposta no espaço escolar.
Aprendizados e Desafios Futuros
O planejamento para o diálogo transdisciplinar, antes mesmo que a proposta da sala multidimensional fosse desenhada, teve por objetivo que os estudantes pudessem adentrar o espaço escolar. Entre as inúmeras reuniões realizadas com a equipe de tutoria, para planejar e discutir sobre o andamento da sala multidimensional, novas ideias foram integradas, ajustando a proposta. Na medida em que as atividades foram disponibilizadas aos estudantes, as dificuldades de compreensão acerca do que era solicitado foram percebidas. Uma frase muito recorrente no fórum de dúvidas era: “O que temos que fazer? Desculpe, mas não entendi”. A constância de tais questionamentos, fizeram com que outras formas de comunicação com os estudantes fossem buscadas. Para esta experiência, o áudio foi um elemento mediador entre professores e tutores, os estudantes e o ambiente digital.
É importante destacar que se as dúvidas sobre "o que temos de fazer?" eram frequente, os estudantes pouco questionaram se as atividades propostas pertenciam ou não àquelas disciplinas. De certa forma, acreditamos que a arquitetura pedagógica (BEHAR; SCHNEIDER, 2018) proposta no ambiente digital, fez com que os conteúdos se tornassem horizontalizados, corroborando com o diálogo transdisciplinar almejado e, por certo, fazendo emergir uma nova realidade e relação com o conhecimento que, de forma consequentemente, subverteu as fronteiras disciplinares. Reconhecemos que um dos aspectos propostos pela arquitetura pedagógica, o aspecto metodológico, foi o mais desafiador. Esse aspecto refere-se "[...] a seleção das possibilidades de interação e de comunicação com a turma, das atividades/desafios, das formas de avaliação [...]" (BEHAR; SCHNEIDER, 2018, p. 51). Na educação a distância, a avaliação da aprendizagem é uma ação complexa, pois deve atender uma flexibilidade espaço-temporal e acompanhar outras ações que são fundamentais para a modalidade, a mediação pedagógica e o feedback. Na sala multidimensional, os estudantes foram avaliados nas cinco etapas e também na avaliação presencial. Podemos afirmar, que uma parte considerável da carga horária das reuniões com os tutores, estava destinada à elaboração dos critérios e, consequentemente, da discussão dos pareceres que encaminhados aos estudantes semanas após a finalização de cada atividade.
155Nesse texto, compartilhamos um breve relato de uma experiência que ainda ressoa em nossa prática docente. Foram muitos os desafios que nos interpelaram durante o percurso. A prática, especificamente, na modalidade a distância, nos coloca em um contexto de experimentação e reconfigura nosso papel docente. Entre os desafios mencionados anteriormente, destacamos que a docência compartilhada foi um exercício de escuta e de desprendimento de práticas individualistas. Esta experiência foi também sobre compartilhar as responsabilidades e sobre como exercitar a solidariedade intelectual.
Referências Bibliográficas
BEHAR, Patricia Alejandra; SCHNEIDER, Daisy. Arquitetura pedagógica para educação a distância. In: MILL, Daniel (org.). Dicionário crítico de educação e tecnologias e de educação a distância. Campinas, SP: Campinas, 2018. p. 51-52.
FREITAS, Lima; MORIN, Edgar; NICOLESCU, Basarab. Carta de Transdisciplinaridade. Primeiro Congresso Mundial da Transdisciplinaridade, Convento de Arrábida, Portugal, 2-6 novembro 1994. Disponível em: http://cetrans.com.br/assets/docs/CARTA-DA-TRANSDISCIPLINARIDADE1.pdf . Acesso em: fev. 2019.
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SANTOS, Noeli Batista dos. A transmidiação dos sentidos de docência na prática dos MOOCs: perspectivas emergentes. 2018. 280 f. Tese (Doutorado em Educação) ‒ Faculdade de Educação, Universidade de Brasília, Brasília, 2018.
Notas
1. Doutora em Arte e Educação pela Universidade de Barcelona (Espanha). É professora na Faculdade de Artes Visuais da UFG e coordenadora pedagógica do Centro Integrado de Aprendizagem em Rede (CIAR/UFG). Tem se dedicado a pesquisar as histórias de aprendizagem de egressos do curso de Licenciatura em Artes Visuais na modalidade a distância.
2. Doutora em Educação pela UnB e em Média-Arte Digital pela UAb/UAlg. É professora na Faculdade de Artes Visuais da UFG. Pesquisa processos de formação docente na confluência entre mídia-arte, educação, comunicação e tecnologias.
3. Doutora em Arte e Cultura Visual pelo Programa de Pós-graduação em Arte e Cultura Visual (UFG). É professora na Faculdade de Artes Visuais da UFG. Tem experiência na área de Artes Visuais pesquisando os seguintes temas: ensino de arte, formação de professores/as e educação a distância.
4. Palestra intitulada A era da curadoria: o que importa é saber o que importa, proferida por Mário Sérgio Cortella no Café Filosófico CPFL, em outubro de 2016. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=9CLXe6nzgq0. Acesso em: ago. 2019.