Reflexões Acerca do Ensino do Judô no Ensino Fundamental: Dificuldades e Possibilidades
123Resumo
Este trabalho apresenta as experiências pedagógicas do ensino de Judô em uma turma de 7º ano em um colégio do sistema público de educação do Estado de Goiás, localizado na região leste da cidade de Goiânia. As ações foram desenvolvidas no segundo semestre de 2018 e contemplaram as demandas do Estágio Supervisionado II, do curso de Licenciatura em Educação Física, da Escola Superior de Educação Física e Fisioterapia de Goiás – UEG. As características da turma e a proposta pedagógica da escola em que ocorreram as intervenções balizaram nossas reflexões acerca dos avanços e dificuldades enfrentadas, a partir de um referencial teórico de orientação epistemológica crítica. Dentre os objetivos da proposta de intervenção delineamos a perspectiva de que os alunos compreendessem e vivenciassem o conteúdo de lutas, tendo em vista os aspectos técnicos, históricos e culturais do Judô; identificassem as principais características e semelhanças das lutas em geral; aprendessem os fundamentos básicos das lutas, considerando os princípios de ataque e defesa, sobretudo do Judô, dentre eles: as quedas, principais golpes de ataque e movimentos de defesa; além de refletirem a respeito das questões de gênero e respeito ao próximo no contexto das lutas. Além de terem contribuído com a formação acadêmica das estagiárias, as regências também beneficiaram os alunos atendidos permitindo uma experiência enriquecedora com o aprendizado de Judô, a saber, um conteúdo da cultura corporal ainda pouco abordado nas escolas. Destaca-se que diante das dificuldades de acesso à modalidade, decorrente das condições socioeconômicas dos alunos, estes dificilmente teriam acesso a este conhecimento em outro local que não fosse a escola pública.
Palavras-chave: Educação Física. Estágio Supervisionado. Judô.
Introdução
Este trabalho apresenta as experiências pedagógicas do ensino de Judô em uma turma de 7º ano em um colégio do sistema público de ensino do estado de Goiás, localizado na região leste da cidade de Goiânia. As ações foram desenvolvidas no segundo semestre de 2018 e contemplaram as demandas do Estágio Supervisionado II, do curso de Licenciatura em Educação Física, da Escola Superior de Educação Física e Fisioterapia de Goiás – UEG.
As características da turma e a proposta pedagógica da escola em que ocorreram as intervenções balizaram nossas reflexões acerca dos avanços e dificuldades enfrentadas, a partir de um referencial teórico de orientação epistemológica crítica.
Dentre os objetivos da proposta de intervenção delineamos a perspectiva de que os alunos compreendessem e vivenciassem o conteúdo de lutas, tendo em vista os aspectos técnicos, históricos e culturais do Judô; identificassem as principais características e semelhanças das lutas em geral; aprendessem os fundamentos básicos das lutas, considerando os princípios de ataque e defesa, sobretudo do Judô, dentre eles: as quedas, principais golpes de ataque e movimentos de defesa; além de refletirem a respeito das questões de gênero e respeito ao próximo no contexto das lutas.
Além de terem contribuído com a formação acadêmica das estagiárias, as regências também beneficiaram os alunos atendidos permitindo uma experiência enriquecedora com o aprendizado de Judô, a saber, um conteúdo da cultura corporal ainda pouco abordado nas escolas. Destaca-se que diante das dificuldades de acesso à modalidade, decorrente das condições socioeconômicas dos alunos, estes dificilmente teriam acesso a este conhecimento em outro local que não fosse a escola pública.
124Desenvolvimento
Antes do início das regências foi realizado o estudo de alguns autores que abordaram as temáticas do Projeto Político Pedagógico (VEIGA, 2013), as desigualdades vigentes no sistema público de educação básica (LIBÂNEO, 2012), a proposta teórico-metodológica adotada (COLETIVO DE AUTORES, 1992), o ensino de lutas (MELO, 2018) e as problemáticas referentes à indisciplina dos alunos na escola (MCLAREN, 1991), dentre outras.
Em seguida iniciamos as visitas ao campo de estágio com o intuito de compreender a realidade e proposta pedagógica da instituição. Foram realizadas observações da estrutura física da escola e das aulas de Educação Física, leitura do PPP e documentos orientadores da Secretaria Estadual de Educação de Goiás, além de entrevistas com a coordenadora pedagógica e o professor de Educação Física. Após a análise dos dados coletados foi elaborado um projeto de intervenção que atendesse às exigências e necessidades da escola, juntamente com os planos de aula para as regências.
Foram realizadas 11 intervenções, às terças-feiras, das 16h35min às 17h15min e às quintas-feiras das 14h40min às 15h30min, na turma de 7° Ano do Ensino Fundamental (11 e 12 anos de idade). A turma possuía 32 alunos matriculados, contudo, a frequência média por aula era de aproximadamente 21 alunos presentes.
As regências foram acompanhadas diariamente pelo professor da escola e pelo professor orientador de estágio. Após as regências eram realizadas discussões acerca dos limites e avanços de cada aula, junto aos colegas observadores das regências e do professor orientador de estágio.
A partir do estudo das diferentes abordagens teórico-metodológicas da Educação Física, consideramos a proposta Crítico-Superadora como a mais adequada a ser utilizada na escola. Essa abordagem apresenta uma visão crítica da Educação Física que visa o ensino dos conhecimentos produzidos historicamente pela sociedade que devem ser oferecidos e oportunizados a todos nas aulas de Educação Física, dentre eles: os jogos, as danças, as lutas, a ginástica, os esportes, as artes circenses e outros.
Quanto à escolha do conteúdo, o Coletivo de Autores (1992), argumenta que a prática, o contexto social e o conhecimento devem fazer sentido para o aluno.
Essa explicação põe em destaque um princípio curricular particularmente importante para o processo de seleção dos conteúdos de ensino: a relevância social do conteúdo que implica em compreender o sentido e o significado do mesmo para a reflexão pedagógica escolar/ Este deverá estar vinculado à explicação da realidade social concreta e oferecer subsídios para a compreensão dos determinantes sócio históricos do aluno, particularmente a sua condição de classe social (COLETIVO DE AUTORES, 1992, p.19).
A partir desses princípios e da conjuntura do colégio, fizemos a escolha do Judô, como conteúdo a ser ensinado para a turma de 7° ano. Os fatores que contribuíram para essa escolha foram as conversas com o professor orientador, as primeiras visitas que fizemos à escola e o primeiro contato com nossa turma. Esses momentos foram importantes porque observamos que a escola não possuía espaço físico, como quadra e pátios cobertos adequados às práticas corporais. Segundo Damazio e Silva (2008), fatores como condições materiais e estruturais influenciam de forma significativa no trabalho de ensino-aprendizagem do professor de Educação Física como quadra, por exemplo, isso fez com que as possibilidades de conteúdo a serem escolhidos ficassem limitadas.
125Considerando esta realidade e o fato de que dentre os materiais de Educação Física a escola disponibilizava um tatame, decidimos pelo conteúdo de lutas, mais especificamente o Judô. A justificativa pessoal para essa escolha foi o fato de termos vivenciado e gostado deste conteúdo durante a disciplina de lutas e por configurar-se como um grande desafio em nossa formação, já que não possuímos experiência aprofundada neste tema e o período de graduação nos parece ser o momento ideal para aumentarmos nosso repertório de experiências pedagógicas.
O ensino de lutas é importante na escola por fazer parte dos conhecimentos da cultura corporal produzida historicamente pela sociedade. Segundo Melo (2018), danças e lutas são os conteúdos mais negligenciados na formação escolar. Este fato justifica e faz com que seja importante a oferta desse conteúdo aos alunos, para que suas experiências corporais sejam enriquecidas e a diversidade de conhecimentos e vivências sejam ampliadas.
Quanto aos processos de avaliação da prática pedagógica, Darido (2012) argumenta que a avaliação é um processo mais abrangente que a simples atribuição de notas. Conforme a obra Coletivo de Autores (1992) apresenta, a avaliação também é muito mais que a aplicação de testes, medidas, seleção e classificação dos alunos. Desta forma, avaliar é um processo que tem como princípio a contribuição para a aprendizagem do aluno, ou seja, permite auxiliá-lo a perceber as suas facilidades, dificuldades e principalmente, com a pretensão em ajudá-lo a reconhecer seus progressos para que possa continuar avançando (DARIDO, 2012).
Após abordarmos a importância da avaliação no processo de ensino aprendizagem, apresentamos a nossa proposta avaliativa que partiu dos nossos objetivos específicos, no qual realizamos de acordo com as três dimensões do conteúdo que são: Conceitual (O que se deve saber?), procedimental (o que se deve saber fazer?), atitudinal (como se deve ser?) (DARIDO, 2012).
Recorremos a alguns instrumentos de avaliação como a observação e a realização de registros das aulas as quais o objetivo estava pautado na dimensões procedimental e atitudinal, quando observávamos se os alunos conseguiam executar determinado movimento técnico do Judô, anotando informações relativas ao seu desempenho. Em função de diversos problemáticas decorrentes da prática pedagógica, como as limitações de espaço físico e material adequado e a indisciplina dos alunos, em algumas situações não conseguimos fazer os registros durante as aulas, sendo necessário uma posterior reflexão entre a dupla de estagiárias, os colegas observadores das regências e o professor orientador de estágio. Quanto aos aspectos atitudinais, procuramos avaliar as aprendizagens referentes às questões de indisciplina e de gênero que trabalhamos nas aulas.
Outro instrumento de avaliação foi a análise das produções e registros dos alunos que produziram um texto acerca do processo histórico do Judô e de outras lutas abordadas nas regências. Aplicamos este instrumento para avaliar os aspectos referente aos objetivos conceituais da proposta.
126Houve uma tentativa de utilizar este instrumento na aula em que o objetivo estava pautado na dimensão atitudinal, onde iriamos solicitar uma atividade escrita dos alunos acerca da introdução do público feminino do Judô, mas não conseguimos, devido à dificuldade de abordar questões de gênero na aula, então preferimos não aplicar essa atividade. Utilizamos esse instrumento para avaliar o conhecimento do aluno sobre a dimensão procedimental no que se refere às regras e ao sistema de pontuação do Judô, para isso eles produziram um trabalho manuscrito.
O instrumento que englobou todas as dimensões do conteúdo foi a avaliação escrita, no qual os alunos tinham que escrever todo seu conhecimento acerca do conteúdo do Judô que foi ensinado durante o bimestre.
Assim, estabelecemos os seguintes critérios avaliativos: para os instrumentos da observação e registros, colocamos como critério avaliar a participação, juntamente com a realização da técnica. Esse método avaliativo foi bastante complexo, pois como dissemos anteriormente, não conseguimos ter o controle de anotações das execuções das práticas. Sendo assim, pontuamos os alunos que se interessaram em participar e aprender, enquanto os demais que não participaram ficaram responsáveis por fazerem o relatório da aula, mas como citado acima muitos não queriam fazer, comprometendo assim sua aprendizagem. Para esse critério atribuímos o valor de 4,0 pontos para N1 e 3,0 pontos para N2.
Outro critério pautado no instrumento da observação intuiu avaliar atitudes comportamentais dos alunos, como questões de indisciplina. Para este critério atribuímos o valor de 3,0 pontos para a N1. Contemplando este critério, durante as intervenções abordamos questões referentes à indisciplina e a importância da formação escolar, como estratégia para lidarmos com a falta de compromisso de vários alunos.
O critério que constituímos relacionado ao instrumento análise de produções e registros, foi o desenvolvimento de um texto no qual os alunos tinham que registrar o que eles entenderam do processo histórico das lutas em geral e do Judô, não sendo permitido fugir do tema proposto. Para esta compreensão fizemos uma aula expositiva com ilustrações de imagens e entregamos um texto sobre o assunto. Para esse critério atribuímos o valor de 3,0 pontos na N1.
O outro critério atrelado ao instrumento de análise de produção de registro referiu-se a um trabalho escrito, onde os alunos tinham que abordar o que foi solicitado como: as características do Judô, sistema de pontuações, regras e graduação de faixas. Para esta atividade atribuímos o valor de 3,0 pontos para a N2.
Para finalizar a atribuição das notas, elaboramos uma avaliação escrita final onde o critério era apresentar o seu conhecimento acerca do conteúdo de lutas e do Judô. Nesta avaliação haviam perguntas de caráter subjetivo e objetivo. Para esta avaliação atribuímos o valor de 4,0 pontos para a N2.
Na somatória de todos os instrumentos avaliativos chegamos às notas N1 e N2, cada uma delas com valor de 10,0 pontos. A definição destas duas notas atendeu às prerrogativas do sistema de lançamento de notas dos alunos vigente no sistema estadual de educação de Goiás, conforme orientado e solicitado pela equipe gestora do campo de estágio.
127Com relação ao critério de participação, tivemos algumas dificuldades em conseguir fazer um registro sistematizado da frequência de participação dos alunos e principalmente quanto ao aspecto técnico, dessa maneira ficou difícil avaliar individualmente se os alunos estavam conseguindo compreender e realizar os movimentos, conforme citado acima.
Desta maneira, conseguimos ter apenas uma visão geral da turma de como eles conseguiram se desenvolver com relação ao domínio da técnica. Percebemos que os alunos conseguiram desenvolver muito bem e com facilidade as técnicas iniciais de queda e tiveram mais dificuldades nos movimentos de projeção, devido às diferenças de complexidade de cada um deles. Um fator que facilitou este processo foi o fato de que no semestre anterior estes alunos tiveram aulas de ginástica como conteúdo das aulas de Educação Física, Portanto já haviam se apropriado um pouco de experiência corporal para a realização de rolamentos e movimentos de aproximação do solo, elementos esses que são utilizados no amortecimento de quedas.
Como a execução das projeções necessitam de uma boa aprendizagem quanto ao amortecimento de quedas, iniciamos as mesmas apenas após sentirmos seguranças de que os alunos haviam aprendido a cair e se proteger durante a queda. Já nos movimentos de projeções tivemos tempo de ensinar três (osotogari, ipponseionage e ogoshi). Nesses golpes específicos do Judô sentimos um pouco mais de dificuldade na aprendizagem dos alunos. Durante as aulas muitos alunos, conseguiram compreender o passo a passo da realização do movimento, porém menos da metade dos alunos conseguiram a realização completa do movimento.
Avaliamos os conhecimentos acerca do histórico das lutas e do Judô e o que analisamos foi bastante satisfatório. Os alunos conseguiram entender como surgiram as lutas e suas transformações e como se constituiu a modalidade do Judô. Alguns alunos que não levaram a sério a atividade não se comprometeram com a realização da avaliação.
Os trabalhos escritos que solicitamos acerca das regras do Judô e suas características não apresentaram bons resultados, devido a pequena quantidade de trabalhos entregues, totalizando apenas 6, de um grupo de 23 alunos. Isso foi bastante preocupante, contudo os que entregaram a atividade apresentaram bons resultados.
Como avaliação final elaboramos uma avaliação escrita com questões a serem respondidas abrangendo todo o conteúdo ensinado e o que podemos analisar é que poucos alunos tiveram um resultado satisfatório, visto que no momento da avaliação ocorria muitas conversas paralelas e observamos também que alguns sequer liam as questões propostas. Vale salientar que a prova apresentava questões objetivas e subjetivas.
Considerações Finais
Com relação ao nosso desempenho e dedicação na busca da apropriação do conteúdo, tivemos que realizar muitas leituras e vivências das técnicas, observação dos vídeos para melhor transmissão do conhecimento, além de buscarmos estratégias para lidar com a indisciplina dos alunos, leitura de artigos relacionados à escola pública, para compreendermos a história e a luta dos educadores pela escola púbica e gratuita para população. Para tanto, também participamos de algumas aulas de Judô em um projeto de extensão na ESEFFEGO, como forma de apropriação dos conteúdos e técnicas principais que seriam abordados nas regências.
128Isso foi um elemento central em nossa experiência pois nos permitiu enxergar que mesmo sendo um conteúdo que não dominávamos, através de oportunidades de pesquisa e vivências, além dos recursos materiais disponíveis na instituição (tatame) foi possível ensinar o Judô na escola.
Embora tenhamos constatado um grande desinteresse dos alunos com a sua formação escolar, não apenas nas aulas de Educação Física, mas em todas as disciplinas, conforme observamos no cotidiano da escola, esta experiência no estágio II possibilitou desenvolvermos mais segurança para a aplicação do conteúdo de lutas em outras oportunidades de nossa carreira, contribuindo assim para abrangência do leque de possibilidades de conteúdos a serem trabalhados.
Tivemos a oportunidade de conhecer e lidar com alunos de um campo de estágio com características de muita indisciplina, violência verbal e física, além das dificuldades com a falta de estrutura e condições de trabalho adequadas. Acreditamos que entramos em contato com uma realidade que infelizmente é comum nas escolas públicas brasileiras e que existem grandes chances de trabalharmos em uma instituição com estas características. Por esse motivo foi possível aprendermos como lidar com estes contextos educacionais.
O mais importante é que foi uma experiência enriquecedora quanto às orientações e aprendizagem que adquirimos, pois conhecemos o contexto escolar do ensino fundamental II, e sem dúvidas esse período contribuiu de sobremaneira para a nossa prática pedagógica como professoras no próximo estágio e futuramente no mundo do trabalho em aspectos como planejamento, intervenção, formas de avaliação, relação professor-aluno e quanto ao domínio dos conteúdos e da metodologia.
Referências
COLETIVO DE AUTORES. Metodologia do Ensino da Educação Física. Coleção Magistério 2° grau – série formação do professor. São Paulo: Cortez, 1992.
DAMAZIO, Marcia Silva; SILVA, Maria Fátima. O Ensino Da Educação Física e o Espaço Físico Em Questão. Pensar A Prática. 11/2: 197-207, Maio/Ago, Goiânia: UFG, 2008.
DARIDO, Suraya. Educação Física na Escola – Questões e Reflexões. Rio de Janeiro: Editora Guanabara Koogan S.A, 2003.
LIBÂNEO, José Carlos. O dualismo perverso da escola pública brasileira. Educação e pesquisa v.38, n.1, p.13-28. São Paulo, 2012.
MELO, Márcio Augusto Barros. Ensino de lutas no pibid/educação física: uma experiência pedagógica no ensino médio. Disponível em monografias.ufrn.br Acesso em 22 de setembro de 2018.
MCLAREN, Peter. Rituais na escola: em direção a uma economia política de símbolos e gestos na educação. Petrópolis: Editora Vozes, 1992.
VEIGA, Ilma Passos. Projeto Político-Pedagógico da escola: Uma Construção coletiva. Campinas: Papirus, 2013.
Notas
1. Graduanda no curso de Licenciatura em Educação Física (UEG-ESEFFEGO).
2. Graduanda no curso de Licenciatura em Educação Física (UEG-ESEFFEGO).
3. Docente no curso de Licenciatura em Educação Física (UEG-ESEFFEGO) e na SME-Goiânia.