Heitor Silva Sabota (Seduc-GO)
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A Cidade Como Espaço Educativo: o uso de localidades do centro de goiania para atividades escolares

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Resumo

Este trabalho tem por finalidade propor o uso de espaços urbanos de uso coletivo para a realização de atividades educativas. Uma cidade pode oferecer diversas localidades para serem utilizadas como espaços educativos, por meio de propostas metodológicas que a condicionem como cenário de aprendizagem para os sujeitos escolares. No caso da cidade de Goiânia, recorte espacial deste trabalho, há inúmeros locais que podem ser apropriados, variando desde o centro histórico da cidade aos diversos equipamentos urbanos como, praças, avenidas e prédios históricos. Todas estas localidades possuem uma potencialidade educativa e para serem efetivadas necessita de um direcionamento de atividades para que o docente possa utilizar em sua prática. A escolha dos locais apresentados pelo artigo ocorreu sob a classificação dos tipos de ensino a serem trabalhados nos espaços urbanos. Neste critério levou-se em consideração se o processo de ensino-aprendizagem nesta espacialidade pode contemplar diferentes componentes curriculares escolares. Baseado nesta relação, os locais levantados neste trabalho variam entre: espaços que fazem parte da história da fundação da cidade, locais presentes no contexto contemporâneo de urbanização e instituições públicas. O objetivo do trabalho é fazer um levantamento de espaços públicos localizados no centro da cidade de Goiânia, considerados de acesso livre à população, na qual podem ser realizadas diversas ações educativas e como estes podem ser amplamente utilizados no processo de ensino-aprendizagem, dentro do contexto que abarca o conceito de Cidade Educativa. De maneira mais específica intenta-se: identificar as localidades que proporcionam condições para a realização de atividades educativas e relacionar estes locais com alguns componentes curriculares escolares.

Palavras-chaves: Cidade. Goiânia. Espaços Educativos.

Introdução

Atualmente diversas discussões sobre o processo de ensino-aprendizagem são realizadas, cujas problematizações se refere ao uso de localidades fora do ambiente escolar como possibilidade de atuação dos docentes. Estes locais se referem a espaços urbanos de acesso coletivo à população e que são destinados para diversos fins e não necessariamente o educativo. Com base nesta condição apresentamos aqui um levantamento de localidades do centro da cidade de Goiânia que podem ser utilizadas para a elaboração de propostas metodológicas de ensino, ou trabalho de campo escolar. A sugestão de utilização dos espaços disponíveis na cidade ocorrerá por meio de descrições de algumas localidades de livre acesso à população, na qual serão estabelecidas diretrizes gerais entre os espaços urbanos e o processo de ensino-aprendizagem. O levantamento destas localidades converge com a proposição de alguns autores, como Trilla (1999) e Fernandes (2009), sobre o uso de diferentes localidades da cidade como um espaço educativo.

O objetivo do trabalho é levantar os locais de fácil acesso à população onde podem ser realizadas diversas ações educativas, ressaltando a variedade de espaços disponíveis em uma cidade e como estes podem ser amplamente utilizados no processo de ensino-aprendizagem, dentro do contexto que abarca o conceito de Cidade Educadora.

A partir do levantamento destes locais é possível identificar cada um deles e exemplificar algumas maneiras de uso educativo destas espacialidades. Além disso, com a identificação dos espaços urbanos pode relacioná-los diretamente com os componentes curriculares escolares, contribuindo o processo cognitivo de aprendizagem.

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Para o levantamento dos locais potencialmente educativos da cidade, foi preciso realizar uma breve discussão teórica sobre como a cidade pode contribuir de maneira mais direta para o ensino. Esta discussão envolve o caráter adquirido por um espaço urbano ao assumir uma intencionalidade educativa e como esta localidade irá dialogar diretamente com o processo de ensino.

O presente trabalho irá abordar estas questões de acordo com a seguinte estruturação: inicialmente será realizada uma discussão teórica sobre a cidade como espaço educativo; em seguida será apresentado um levantamento sobre os espaços educativos disponíveis no centro da cidade de Goiânia; e por último as considerações finais sobre a discussão apresentada.

A Cidade Como Espaço Educativo

A cidade pode oferecer elementos importantes para o exercício de uma prática educativa, graças a sua complexidade de fatores que a caracterizam, a pluralidade cultural e social existentes nela, além da grande variabilidade de espaços que podem ser utilizados. Uma referência ao uso dos espaços da cidade com o viés educativo foi o Primeiro Congresso Internacional das Cidades Educadoras, realizado em Barcelona em 1990. Neste evento foram discutidas as possibilidades e formas que o ensino pode estar presente no cotidiano das cidades. Para isso foi redigida a Carta das Cidades Educadoras, documento que contém os princípios básicos de uma cidade que possa ser utilizado como espaço educativo.

De acordo com as diretrizes deste documento, qualquer cidade dispõe de inúmeras formas de se tornarem educadoras, no qual é possível estabelecer diferentes origens, intenções e responsabilidades no processo educativo.

Ela dispõe de instituições de educação formal, de meios de intervenção não formais com objetivos pedagógicos preestabelecidos, assim como propostas ou experiências que surgem de uma forma aleatória ou nascem de critérios comerciais. E ainda que o conjunto de propostas apresente, algumas vezes, contradições, ou evidencie desigualdades já existentes, elas encorajarão sempre, a aprendizagem permanente de novas linguagens, oferecerão oportunidades de conhecer o mundo, permitirão o enriquecimento individual e a partilha de forma solidária (AICE, 1990. p. 01)

Para Moll (2009) quando a cidade adquire a função educacional, esta passa a ser observada e comparada como uma rede de caminhos educativos, composta pelos espaços formais - tais como escolas, colégios, institutos tecnológicos, faculdades e universidades- e informais como os teatros, museus, bibliotecas, praças, locais públicos, trânsito, fluxo de pessoas, etc. Neste princípio é possível converter dentro das cidades, outrora planejados e projetados para diversas funções, em espacialidades educativas.

Assim entende-se que no espaço das cidades serão oferecidas localidades, equipamentos e serviços especializados visando o desenvolvimento social e cultural para a sua população.

Todos os habitantes de uma cidade terão o direito de desfrutar, em condições de liberdade e igualdade, os meios e oportunidades de formação, entretenimento e desenvolvimento pessoal, que ela lhes oferece. O direito a uma cidade educadora é proposto como uma extensão do direito fundamental de todos os indivíduos à educação. A cidade Educadora renova permanentemente o seu compromisso em formar nos aspectos, os mais diversos, os seus habitantes ao longo da vida. E para que isso seja possível, deverá levar em conta todos os grupos, com suas necessidades particulares (AICE, 2004. p. 03).
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Neste contexto podemos afirmar que a cidade pensada como espaço educativo terá papel fundamental para a formação dos alunos enquanto cidadãos. Com a participação destes sujeitos, tem-se o surgimento de um processo de ensino-aprendizagem na/para cidade. Para que isto possa ser alcançado é necessária à integração destes cidadãos com os espaços urbanos potencialmente usados para o ensino, como praças, avenidas, parques, bosques, museus, teatros, cinemas, igrejas, etc.

Trabalhar a cidade com um olhar educativo torna-se importe para a sociedade, pois as gerações do presente e do futuro irão se beneficiar ao estabelecer relações diretamente ligadas com a prática educacional em seu cotidiano.

A cidade será educadora quando reconheça, exerça e desenvolva, para além das suas funções tradicionais (econômica, social, política e de prestação de serviços), uma função educadora, isto é, quando assume uma intencionalidade e responsabilidade, cujo objetivo seja a formação, promoção e desenvolvimento de todos os seus habitantes, a começar pelas crianças e pelos jovens (AICE, 1990, p. 01).

Por mais que uma cidade não tenha a intencionalidade de ser educadora, esta poderá ser inserida neste contexto através de uma série de usos direcionados dos seus espaços. Esse direcionamento de ações pode ser realizado pela sua população através de um breve levantamento das potencialidades educativas espalhadas pelo município. Para isso é preciso abordar a educação como uma atividade que pode ser realizada em vários espaços da cidade e não somente na escola, reafirmando a ideia e concepção de que o espaço escolar não é a única instituição educativa e formativa.

A inserção destas localidades no contexto educativo não se trata de uma concorrência com o tradicional espaço escolar, mas sim uma extensão do mesmo, bem como não se tratar de um desvio da função da cidade, mas uma complementação de suas atividades. Assim a cidade como espaço educativo deve exercer e desenvolver esta função paralelamente às suas atribuições tradicionais, tendo em vista a formação, promoção e o desenvolvimento de todos seus habitantes.

A relação que se pode estabelecer entre o ensino realizado na escola e o contexto social da cidade são o devido reconhecimento das potencialidades educativas que um município dispõe e como a instituição de ensino irá utilizá-la. A escola pode trazer para si vários elementos presentes no processo de ensino-aprendizagem dos alunos, a partir do encontro com a pluralidade de locais, espaços, instituições e atividades de uma cidade.

Hoje mais do que nunca, a cidade grande ou pequena dispõe de incontáveis possibilidades educadoras. De uma forma ou de outra, contém em si mesma elementos para uma formação integral de seus habitantes. Por isso o conceito de cidade educadora é uma nova dimensão complementar e, até certo ponto, alternativa ao caráter formalizado centralista e freqüentemente pouco flexível dos sistemas educativos (CABEZUDO, 2004, p. 11).

Para Carneiro (1998) para uma cidade atingir a condição de espaço educativo, ela precisa convergir às seguintes condições: oferecer temas e abordagens públicas que privilegiam e enfatizem a educação; assumir o espaço urbano como ambiente contextualizado para a educação; impulsionar com dinamismo a educação entre os seus cidadãos.

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Uma cidade pode ser considerada como espaço educativo a partir do momento que ela assume, por meio de suas ações políticas para elaboração e execução de projetos educacionais, a intencionalidade educativa e formativa para o desenvolvimento integral de seus cidadãos.

De acordo com este contexto a cidade poderá oferecer educação por meio de propostas exequíveis nas áreas de cultura, meio ambiente, saúde, lúdico-recreativas e desportivas, através da metodologia associativa e cognitivista com a realidade vivida pela população. Esta perspectiva encontra convergência com que Fernandes (2009) estabeleceu em seu estudo, ao afirmar:

O termo “cidades educativas” contempla um universo ampliado de práticas educativas que acontecem dentro e fora das instituições escolares e não-escolares, nesse caso, envolvendo equipamentos e instituições sociais, artísticas, culturais e de lazer e espaços públicos disponíveis no espectro da cidade, em seus centros urbanos e periféricos (FERNANDES, 2009, pg. 59).

A lógica utilizada para esta concepção é o do uso de espaços da cidade como recurso pedagógico complementar ao processo de ensino-arpendizagem, como itinerários, equipamentos públicos e Instituições Formais, Informais e/ou Não Formais de ensino. Entretanto para desenvolver atividades nestes espaços é preciso criar uma concepção educativa pautada na cidade como uma pedagogia, onde vários agentes cotidianos assumem também a função de atores educativos.

A discussão da cidade como espaço educativo envolve também outro debate no âmbito do processo educativo: proporcionar ou efetivar o diálogo entre a educação Formal e a Não Formal. De acordo com Gadotti (2005) a Educação Formal é aquela que contém objetivos claros e específicos para a formação de um sujeito, cuja representação fiel está nas instituições maiores de ensino, como as escolas, faculdades e universidades.

Em contrapartida a Educação Não Formal é praticamente toda realização educacional feita de maneira sistematizada organizada e executada fora do sistema formal de ensino, que oferece determinado tipo de ensino para grupos e subgrupos da população (LA BELLE, 1986). Outra característica da educação Não Formal é que ela se encontra de maneira mais difusa e menos burocrática e verticalizada, proporcionando maior interação entre comunidade, cultura, prática social e construção do conhecimento.

A respeito desse aspecto, existe um questionamento sobre a amplitude dos espaços não formais de educação e Jacobucci (2008) ressalta que espaço desta modalidade é qualquer espaço diferente da escola, onde pode ocorrer uma ação educativa. Desse modo, entendemos que a educação não formal pode ser contemplada e realizada em qualquer espaço que apresente potencialidade educativa logo, museus, parques, bosques, praças, etc. podem ser espaços para a educação, uma vez que seu caráter multitemático possibilita uma aproximação maior com os objetivos da escola.

Candau (2000) vai enfatizar que as instituições que se configuram como espaços de educação não formal, representam novos espaços-tempos para a produção de conhecimento necessário à formação dos alunos, sobretudo para as cidadanias ativas na sociedade.

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Partindo desta possibilidade localidades da cidade podem contribuir para processo de ensino, pois é possível agir de modo educativo sem gerar oposição entre as duas formas modalidades de aprendizagem, através da complementação entre ambas. É perfeitamente possível aproximar estas concepções de ensino, na qual uma irá partir da sistematização e gestão dos conhecimentos a serem produzidos e a outra participará do processo cognitivo do aprendiz, fazendo interface entre realidade e o currículo escolar. A cidade por sua vez, aparece neste processo como portadora de espaços para ambas as formas de ensino se relacionar e serem executadas com sucesso.

Aprender na Cidade: possibilidade de se trabalhar com o centro de goiânia

A cidade enquanto espaço educativo envolve diretamente o uso de localidades públicas com o viés educativo, transforma localidades do espaço urbano em extensão da sala de aula. De acordo com Bento (2011) trabalhar a cidade em atividades escolares é proporcionar aos alunos formas de ver e sentir a cidade, pois trata-se de uma espacialidade onde se manifesta a vivência dos sujeitos escolares. A autora ainda afirma:

A cidade, trabalhada/vivenciada no cotidiano da escola, se converte em uma forma de inserção de si mesma no cotidiano da sala de aula e na prática do professor. Uma vez incentivado o trabalho com o urbano no universo escolar, a prática em sala de aula, automaticamente, também tratará do assunto e o professor se preocupará em pesquisar e se informar para atender a demanda das aulas (BENTO, 2011, p. 78).

Desta forma iremos elencar algumas espacialidades da cidade de Goiânia que podem ser utilizadas no âmbito do processo de ensino-aprendizagem. Em virtude da variabilidade de locais para se trabalhar a cidade no contexto educacional serão destacadas localidades situadas na região central da capital, por reunir algumas localidades públicas consideradas de acesso facilitado ou acesso livre para a população. Nesta abordagem inicial será pautada nos aspectos políticos, econômicos e culturais que envolveram a construção da capital.

Ao utilizar o centro urbano de Goiânia como campo de aprendizagem é possível estabelecer uma abordagem multidisciplinar sobre o tema. A respeito de se trabalhar com diversas disciplinas curriculares na escola sobre o espaço urbano, Bento (2011) enfatiza que:

[...] é importante que se busque uma compreensão acerca da bagagem de informações e conhecimentos extradisciplinares que cada professor carrega e o modo como isso aparece em sua prática, para entendermos a complexidade do ensino, que acolhe sujeitos contituídos por saberes diversos e amplos (BENTO, 2011, p. 83).

A primeira localidade que podemos destacar é a Praça Cívica. Neste local pode ser trabalhado o início da construção da capital, com o lançamento da pedra fundamental da cidade e o ordenamento dos prédios e das ruas. Ainda na praça pode ser destacada a observação do seu monumento principal, dedicado às três raças que auxiliaram no povoamento da capital e na miscigenação genética do povo goiano. Nesta parte inicial do centro da cidade é possível elencar vários assuntos ao mesmo tempo e relacioná-los com os conteúdos curriculares oferecidos na escola, referentes às disciplinas de Artes, História, Geografia e Sociologia.

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Entre os prédios tombados como patrimônio localizados na praça, três deles podem ser utilizados e frequentados por estudantes para conhecer um pouco mais da história de cada. O principal edifício da praça é o Palácio das Esmeraldas, sede do poder executivo. Neste patrimônio é possível realizar uma visita pré-agendada para se conhecer um pouco mais da história da construção da nova capital, o simbolismo que o palácio representa e a arquitetura do local.

Outro local no centro da cidade que pode ser destacado para o processo de ensino-aprendizado é o Museu Pedro Ludovico Teixeira, local que no passado serviu de residência ao governante que fundou a nova capital. No Museu possui algumas relíquias históricas, como o automóvel do ex-governador, mobília original a época pertencente à família, livros, documentos e uma biblioteca com um acervo dedicado a cidade de Goiânia. Na fachada é possível observar as características e os detalhes do estilo arquitetônico.

No centro cidade de Goiânia há outro elemento que pode ser explorado amplamente no ensino. Trata-se do traçado viário original. Neste pode ser observado o estilo centro-radial das vias, onde as principais ruas e avenidas convergem para a sede poder central do Estado. No arruamento de Goiânia pode-se destacar para os alunos a simbologia do estilo arquitetônico Art Déco de alguns prédios ou monumentos, considerado o mais moderno e rápido de ser construído à época. A construção de Goiânia representou um marco para a modernização do Centro-Oeste brasileiro e as edificações das principais vias reúnem elementos que reforçam esta imagem. Nestas vias é possível também notar a evolução do espaço urbano ao longo da história de desenvolvimento da capital, além da diferenciação de uso e ocupação dos espaços da cidade.

Conclusões

Ao observar a cidade como espaço educativo, veremos que ela apresenta múltiplas possibilidades de atuação para o ensino. Com este trabalho ressaltamos que toda cidade pode ser educadora, mesmo que esta não disponha de um projeto intencionalmente educativo e abrangente a uma lógica de ensino para toda a cidade. Isto é possível graças ao novo olhar que pode ser lançado sobre o meio urbano e suas espacialidades, tentando ao máximo estabelecer correlação entre espaços urbanos e o ensino escolar. Portanto podemos dizer que toda cidade possui o potencial de se tornar educadora, dependendo de problematizações educativas direcionadas para os seus diferentes espaços.

Ao observar a cidade com o viés educativo, veremos que ela apresenta múltiplos espaços e possibilidades destinados para o ensino. O aproveitamento destas espacialidades para o processo educativo ocorre por meio de proposições de atividades que contemplem a presença in loco dos sujeitos escolares, para que estes agreguem em sua formação diferentes olhares para espaços de uso comum à população. Esta forma diferenciada de ver e usar espaços cotidianos da cidade pode ser considerada uma importante etapa de participação ativa do aluno em seu processo de formação, na qual a própria cidade será um componente chave para esta etapa em conjunto as instituições escolares.

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Referências Bibliográficas

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Notas

1. Graduado em Geografia. Professor da Secretaria Estadual de Educação de Goiás (Seduc-GO).