Tatiane Soares dos Santos Mendes (DEI/CEPAE/UFG)
tatianesoaresdossantos24@gmail.com

Márcia Santana Santos (DEI/CEPAE/UFG)
marciasantanasantos@hotmail.com

Claudia Souza de Queiroz (DEI/CEPAE/UFG)
cladia.sq001@hotmail.com

Vivências Pedagógicas nos Grupos Lobo-guará e Tatu-bola do Departamento de Educação Infantil do Centro de Ensino e Pesquisa Aplicada à Educação da Universidade Federal de Goiás

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Resumo

Este trabalho apresenta relatos de experiências vivenciadas no Departamento de Educação Infantil do Centro de Ensino e Pesquisa Aplicada à Educação da Universidade Federal de Goiás (DEI/CEPAE/UFG. Essas vivências são norteadas pelo plano de ação dos agrupamentos constituído a partir dos interesses e necessidades das crianças em um processo de observação e escuta. Se remetem a dois grupos específicos do DEI, aos quais as docentes, autoras desse relato atuaram durante o período letivo do ano de 2018, entre os meses de Março à Dezembro. Os grupos observados foram: Lobo-guará, matutino e vespertino formado por 12 crianças de dois a três anos de idade, sendo oito integrais e quatro parciais em cada período, e o grupo tatu-bola matutino formado por 15 crianças de quatro a cinco anos, sendo nove integrais e seis parciais. Sendo assim os sujeitos desse relato são 16 crianças do grupo lobo-guará (matutino e vespertino) e 15 do grupo tatu-bola (matutino). As vivências proporcionadas nesse espaço são fundamentadas e norteadas pela abordagem histórico-cultural, em consonância às Diretrizes Curriculares da Educação Infantil (DCNEI). As vivências relatadas foram feitas por meio de observação participante com uma abordagem qualitativa. Tais vivências nos levam a refletir sobre as relações entre aprendizagem e desenvolvimento na Educação Infantil permeadas pelo lúdico, pelos jogos, brinquedos e brincadeiras, pelo faz de conta, pelas interações, bem como pelo cuidado. Percebemos por meio dessas vivências o quanto o cuidar e o educar são indissociáveis nesses processos. Neste contexto, é percebido o quanto esses elementos são essenciais para o desenvolvimento integral das crianças, pois proporcionam vivências e experiências que corroboram para o desenvolvimento nos aspectos físico, intelectual, afetivo e social.

Palavras-chave: Educação Infantil. Abordagem Histórico-Cultural. Vivências.

Introdução

Atualmente a Educação Infantil é entendida como sendo a primeira etapa da Educação Básica e tem como finalidade o desenvolvimento integral da criança de zero a cinco anos de idade em seus aspectos físico, afetivo, intelectual, linguístico e social, complementando a ação da família e da comunidade (MEC, SEB, DICEI, 2013). Seguindo as concepções de infância pautadas nessas diretrizes, o trabalho pedagógico desenvolvido nessas instituições tem como foco o cuidar e também o educar, deixando de lado uma abordagem meramente assistencialista.

Para que situações de aprendizagem sejam proporcionadas às crianças na Educação infantil, de acordo com Vigotski (1991) a mediação se faz um fator muito importante para o desenvolvimento da criança. De acordo com a abordagem histórico-cultural é por meio de situações mediadas de aprendizagem que a criança se apropria de conhecimentos historicamente constituídos, dos conceitos científicos e desenvolve também funções psicológicas superiores. O autor ainda relata a importância do brincar nesse processo. (VIGOTSKI, 1991)

Com base nessas compreensões, este relato de experiência tem por objetivo compartilhar algumas vivências que vislumbram o trabalho pedagógico desenvolvido nos grupos lobo-guará matutino/vespertino e tatu-bola matutino do Departamento de Educação Infantil (DEI) do Centro de Ensino e Pesquisa Aplicada à Educação (CEPAE) da Universidade Federal de Goiás (UFG).

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As vivências que deram origem a esse relato de experiência foram presenciadas no (DEI/CEPAE/UFG). Foram observados durante o período letivo do ano de 2018, entre os meses de Março à Dezembro. Essas vivências se remetem a dois grupos específicos do DEI, aos quais as docentes, autoras desse relato atuaram, são eles: o grupo Lobo-guará, matutino e vespertino formado por 12 crianças de dois a três anos de idades, sendo oito integrais e quatro parciais em cada período, e o grupo tatu-bola matutino formado por 15 crianças de quatro a cinco anos, sendo nove integrais e seis parciais. Sendo assim, os sujeitos desse relato são 16 crianças do grupo lobo-guará (matutino e vespertino) e 15 do grupo tatu-bola (matutino).

As vivências relatadas foram feitas por meio de observação participante com uma abordagem qualitativa. Segundo VALLADARES (2007) a observação participante, implica, necessariamente, um processo longo, onde o tempo é também um pré-requisito para os estudos que envolvem o comportamento e a ação de grupos. Conforme o autor, para se compreender a evolução do comportamento de pessoas e de grupos é necessário observá-los por um longo período e não num único momento. Para a coleta e análise desses dados foram utilizados instrumentos como fotografias, registros por meio de relatórios semanais e conselhos avaliativos.

Desenvolvimento

O Plano de ação que orienta as propostas pedagógicas desenvolvidas no grupo Lobo-guará matutino, bem como as atividades a serem desenvolvidas com as crianças, foram elaborados e construídos a partir da observação dos interesses e também das necessidades das crianças que compõem o grupo Lobo-Guará Nesta perspectiva, buscamos abordar a brincadeira dentro das inúmeras possibilidades que a mesma oferece, de apropriação, exploração e ressignificação. Foram considerados também na proposta momentos que as crianças utilizassem o imaginário com o faz de conta.

Planejamos a atividade a partir da história “Animais da Floresta”, em que organizamos o espaço do corredor em frente o pátio II. Seguido essa perspectiva foram feitas também o “faz de conta” sobre a história. No momento da atividade, realizada no pátio II, organizamos um espaço para a chegada dos animais. No momento em que é chamado o animal a criança entra e logo faz o som de seu animal. Assim as outras crianças também entram fazendo a imitação do animal. A "Criança Z" até gesticula o andar do animal, a criança ”J.L.C.” não participa, no entanto, fica próximo com sorriso no rosto expressando estar gostando daquele momento. Ao final é relatado que o lobo iria fazer uma visita as crianças na casa construída. Como continuidade da atividade as crianças escreveram uma carta para os a animais da floresta relatando a visita do lobo.

Todo nosso trabalho realizado com o grupo Lobo Guará matutino foi criado e desenvolvido na perspectiva que contempla a abordagem histórico-cultural do desenvolvimento infantil, o qual nos possibilita a compreensão de que a prática pedagógica desenvolvida nesta instituição, as posturas, encaminhamentos e metodologias se caracterizam como filiadas a esta corrente teórica.

Segundo Vigotski (1991), o desenvolvimento cognitivo do aluno se dá por meio da interação social, por meio da relação de troca entre sujeito e o mundo, assim gerando novos conhecimentos e novas experiências.

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Desta forma, tendo em vista que nesta fase as crianças necessitam de desenvolvimento motor, de fala, autonomia, noção de limites, cooperação, assim, prezamos por inseri-las em atividades que propiciem o desenvolvimento de regras sociais, intituladas de “combinados”, das brincadeiras, da socialização, da imaginação e das emoções.

Para alcançar este objetivo, o grupo lobo-guará vespertino, tendo em vista estes conhecimentos de extrema importância ao desenvolvimento do infante, realizou suas atividades, em grupos, por meio do plano de ação definido por: “As histórias e os personagens da Literatura Infantil” que se consiste em desenvolver os conhecimentos em histórias infantis e do faz de conta através de brincadeiras, narrações, dramatizações, interpretações e problematizações dessas histórias, bem como também de desenhos. Apresenta um foco especial ao livro “Os três porquinhos” onde houve uma maior aceitação por parte das crianças.

Sobre a história “Os três porquinhos”, percebemos três momentos marcantes da vivência no grupo que gostaríamos de descrever. Um deles foi uma das encenações do conto realizadas pelas crianças tendo o auxílio e mediação dos professores. A história era narrada por uma professora enquanto as crianças encenavam cada um com seu “papel”, protagonizando um personagem, as falas eram incentivadas pelos professores a serem livres, ou seja, espontâneas. Houve inclusive um momento cômico onde um dos “porquinhos” sugeriu ao “lobo” que ele comesse os outros dois “porquinhos” e o deixasse viver. Assim, o único roteiro era seguir o início da história original, e o final foi alterado para que o personagem “Lobo Mau” tivesse um final feliz juntamente com todos os outros personagens. O final escolhido democraticamente foi dar ao Lobo um churrasco para que não ficasse com fome e nem machucasse os porquinhos, além de ser retirado dele o título de “Mau”.

Outro momento onde o livro foi utilizado ocorreu em uma atividade coletiva proporcionada pelo grupo Lobo-Guará onde a professora, narrando, convidava crianças de outros grupos para encenar a história de forma espontânea. Montou-se um cenário no Pátio II onde existiam as três casas da história, as crianças se divertiram muito na atividade.

Por último, as crianças gostaram tanto da história que por iniciativa delas mesmas a transformou em brincadeiras dentro do próprio agrupamento. O pega-pega e o esconde-esconde se tornaram uma brincadeira de Lobo x Porquinho, onde o Lobo tinha que encontrar o(s) porquinho(s) e depois persegui-lo, tendo como o pique as casinhas dos porquinhos. A brincadeira geralmente fazia com que o professor fosse o personagem Lobo e as crianças fossem os porquinhos. As crianças durante a brincadeira escolhiam onde era o pique, que podiam ser vários, de forma com que tivessem que trancar as portas e janelas imaginárias para que o Lobo não as pegasse. Elas escolhiam o tipo de casinha imaginária que usariam como pique, se fosse palha ou madeira o Lobo poderia derrubar e continuar a perseguição, se fosse de tijolos elas também deveriam se lembrar de acender a chaminé para estarem seguras no pique.

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O plano de ação do grupo tatu-bola matutino, intitulado: “Tatu-bolinha em: eu, o outro e a nossa alimentação” foi desenvolvido ao longo do ano letivo e teve por objetivo geral: proporcionar experiências que perpassam as brincadeiras e interações, que permitam o desenvolvimento integral da criança, a sua expressão, a criação, a autonomia, o conhecimento e o reconhecimento de si e do outro, a discussão das relações, conflitos, cooperação e a convivência social, bem como o experienciar saberes e práticas ligadas à alimentação.

Com relação às relações entre o eu e o outro, que envolvem principalmente a interação entre as crianças e seus pares, bem como momentos de conflitos e oposição, buscamos mediar essas situações por meio de problematizações realizadas a partir de contação de histórias, jogos cooperativos, construção coletiva de combinados, brincadeiras tradicionais e cantadas, e por meio da reflexão sobre a importância do trabalho em equipe, enfatizando a importância do “eu” e do outro.

Dentre essas mediações destacamos nesse relato, algumas que as crianças responderam de forma muito positiva demonstrando bastante interesse como “A caça ao tesouro”.

A partir da leitura do livro: “O pirata mau que perdeu sua perna de pau”, fizemos um faz de conta onde havia um tesouro enterrado no DEI e o grupo tatu por meio do mapa do tesouro mágico poderiam encontrá-lo. Com essa atividade trabalhamos muito os combinados do grupo, as interações entre as crianças e a percepção de pertencimento de grupo.

As crianças ficaram muito envolvidas com essa atividade, e ansiosas para encontrar o tesouro mágico. Com essa atividade, percebemos que as crianças estavam sempre refletindo sobre os combinados e por muitas vezes, lembravam umas as outras dos mesmos quando alguém não seguia o combinado. Quando descobrimos o tesouro enterrado no DEI, que se tratava de uma caixa surpresa com muitas cédulas (de brinquedo), aproveitamos para trabalhar o uso social do dinheiro, o faz de conta, tudo isso de forma lúdica por meio do “shopping do tatu”, onde as crianças puderam fazer compras com o “dinheirinho” encontrado no tesouro e que foi repartido igualmente entre as crianças.

Outra vivência muito significativa foram as atividades sobre as “Máscaras”. Essa proposta resultou de uma demanda do grupo, onde algumas crianças pediram uma atividade com as fantasias. Diante desse interesse das crianças, o grupo de docentes elaborou essa proposta sobre as máscaras, que tinha por objetivo apresentar às crianças diferentes máscaras de alguns lugares do mundo e também de Goiás, e seu significado para aquela determinada cultura.

Iniciamos essa proposta, problematizando sobre diferentes máscaras, mostradas às crianças por meio de gravuras, qual seu significado e por que eram usadas. As máscaras mostradas, como de Veneza, Pernambuco, Goiás, eram utilizadas em festas e cada uma trazia sua história. Trabalhamos também com máscaras de duas tribos indígenas, a tapajós, que já é extinta, e com isso problematizamos a questão da discriminação e desrespeito aos povos indígenas. Outra máscara foi a da tribo guarani, que ainda existe e possui uma cultura própria, a indígena, o qual problematizamos com as crianças.

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Podemos perceber que as crianças se apropriaram de muitos conhecimentos com essa atividade, e puderam perceber que além de símbolos, ou objetos, as máscaras nos revelam muito da cultura de um povo. Após essa proposta convidamos as crianças a produzirem suas próprias máscaras que seriam usadas na festa a fantasia, bem como um convite para um amigo o convidando para esse momento, mostrando para as crianças o uso social desse gênero textual, trabalhando assim o letramento também.

Quanto a festa à fantasia, as crianças ficaram muito empolgadas, os pais nos relatavam o quanto as crianças estavam envolvidas com a atividade e ansiosas. Toda a proposta da festa foi organizada pelas crianças, elas escolheram o espaço, a decoração. Durante a festa, relembramos o significado das máscaras apreciadas, as crianças reconheceram todas, e após realizamos brincadeiras dirigidas e mediadas em grupo.

Como última vivência, queremos compartilhar sobre o “Circo do tatu”, que também foi uma demanda das crianças, então montamos uma proposta para propiciar às crianças alguns conhecimentos sobre a arte circense e ao final realizar o circo do tatu.

Entendemos que na educação infantil toda ação deve ser intencional, planejada, a fim de proporcionar a apropriação de conhecimentos e o desenvolvimento das crianças. De igual modo compreendemos que as crianças são protagonistas e centro da aprendizagem, por isso ao longo do ano levamos em consideração os interesses (atividades que as crianças pediam) e as ressignificávamos em propostas que visavam a aprendizagem e o desenvolvimento, ou seja, também as necessidades das crianças.

Com base nessa proposta do “circo do tatu”, trabalhamos na perspectiva da arte circense, tanto tradicional quanto contemporânea. Assim, problematizamos o circo como arte, e também alguns dos profissionais que trabalham no circo, como o palhaço, a bailarina, o mágico, o equilibrista e o malabarista. Ao longo das atividades, as crianças puderam conhecer e ampliar seus conhecimentos sobre o circo, como sendo um conjunto de profissionais que fazem arte por meio de seus personagens. Puderam também fazer sua leitura e ressignificar esses personagens. Para isso, utilizamos de vídeos, contação e reconto de história sobre o tema, sobre os personagens, faz de conta e também pintura corporal. Ao final da proposta as crianças puderam experienciar esses personagens no circo do tatu. As crianças também se interagiram bem com essa atividade e relatavam com muita empolgação aos pais o personagem que seriam no circo do tatu.

Considerações Finais

As vivências apresentadas no relato nos levam a refletir sobre as relações entre aprendizagem e desenvolvimento na Educação Infantil permeadas pelo lúdico, pelos jogos, brinquedos e brincadeiras, pelo faz de conta, pelas interações, bem como pelo cuidado. Neste contexto, é percebido o quanto esses elementos são essenciais para o desenvolvimento integral das crianças, pois proporcionam vivências e experiências que corroboram para o desenvolvimento nos aspectos físico, intelectual, afetivo e social. Como podemos perceber a rotina no DEI/CEPAE/UFG, é organizada e planejada visando o desenvolvimento das crianças nesses aspectos contemplando ações de cuidar e também o de educar. As atividades desenvolvidas nos grupos lobo-guará e tatu-bola perpassam uma proposta de valorização à infância, e se constituem a partir das demandas, interesses e necessidades observadas na vivência com as próprias crianças, com uma práxis-pedagógica fundamentada teoricamente pela abordagem histórico-social.

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Por fim ressaltamos que essa proposta pedagógica que norteia todas essas ações desenvolvidas nesses grupos, partem de uma abordagem que compreende a importância da interação mediada com diversas formas de conhecimento historicamente constituídos na aprendizagem e desenvolvimento da criança, ao qual Vigotski conceitua como sendo histórico-social (VIGOTSKI, 1991). Compreendemos também que essa aprendizagem e desenvolvimento se dá de forma processual, contínua, constituído a partir da subjetividade de cada criança que apresenta seu próprio tempo e ritmo, o qual deve ser respeitado.

Sendo assim o trabalho pedagógico é colaborativamente planejado e organizado pelo corpo docente, entendo que todas as ações e espaços que envolvem a rotina na educação infantil se constituem momentos de aprendizagem e desenvolvimento.

Referências

MEC, SEB, DICEI. Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais da Educação Básica / Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Diretoria de Currículos e Educação Integral. Brasília, 562p, 2013.

BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Diretrizes curriculares nacionais para a educação infantil / Secretaria de Educação Básica. – Brasília: MEC, SEB, 2010.

BRASIL. Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil. Ministério da Educação e do Desporto, Secretaria de Educação Fundamental. Vols. 1, 2 e 3. Brasília: MDE/SEF, 1998.

VALLADARES, L. Os dez mandamentos da observação participante. Rev. bras. Ci. Soc. São Paulo, v. 22, n. 63, p. 153-155, fevereiro de 2007. Disponível em http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-69092007000100012. Acesso em 20 de fevereiro de 2019.

VIGOTSKI, L.S. A construção social da mente: O desenvolvimento as funções psicológicas superiores. Martins fonte, são Paulo, 1991.

WALLON, H. A evolução psicológica da criança. Lisboa. Edições 70, 1999.

Notas

1. Professora no Departamento de Educação Infantil-CEPAE/UFG. Mestra em Ensino na Educação Básica pela Universidade Federal de Goiás.

2. Professora no Departamento de Educação Infantil-CEPAE/UFG. Especialista em Psicopedagogia pela Faculdade Araguaia.

3. Estagiária de graduação em Pedagogia pela Faculdade de Educação- UFG no Departamento de Educação Infantil-CEPAE/UFG.

4.Um local com a função na brincadeira de colocar os participantes a salvo da perseguição.

5. Os combinados foram acordos construídos juntamente com as crianças visando um bom aproveitamento do grupo nas atividades desenvolvidas e em suas interações com as crianças e professores. Alguns desses combinados eram: ficar junto com o grupo, respeitar a vez de fala do outro, não “fugir” do grupo, dividir os brinquedos, levantar a mão para falar, não gritar com o outro, não bater no outro.