Alécia Maria Gonçalves (IFG – Campus Uruaçu)
alecia.goncalves@ifg.edu.br

Adryele da Silva Ferreira (IFG – Campus Uruaçu)
adryele_19@hotmail.com

Ana Carolina Peixoto Salgado (IFG – Campus Uruaçu)
carolsalgado271@gmail.com

Pamella de Melo Damas (IFG – Campus Uruaçu)
pamelladamas97@gmail.com

Ciência itinerante – possibilidades e reflexões

100

O projeto Ciência Itinerante do IFG – Campus Uruaçu é uma proposta que surgiu no âmbito do PIBID (Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência), uma vez que identificamos o pouco acesso dos alunos das escolas públicas da região à experimentação, ocasionado principalmente pela falta de laboratórios e de materiais. No entanto é comum ouvir de professores a afirmativa que a experimentação aumenta a capacidade de aprendizado, pois desperta interesse entre os alunos em diversos níveis de escolarização. Em seus depoimentos, os alunos também costumam atribuir à experimentação um caráter motivador e lúdico, no qual permite que melhore a correlação entre os fenômenos e as teorias, além dessas afirmativas, outra realidade que nos deparamos é o distanciamento e a aversão à ciência que os alunos vão criando ao longo do processo educacional, sobretudo na disciplina de Química, pois muitas vezes, a escola e os docentes concentram suas ações na teoria, em cumprir o currículo a qualquer custo, fazendo com que os alunos não compreendam e nem correlacione a ciência com os fenômenos que ocorrem no cotidiano. Com isso, o projeto teve como objetivo a divulgação e a popularização da ciência, através da experimentação numa perspectiva lúdica e motivacional. O projeto se deu por meio de apresentações de experiências e jogos, em oito escolas públicas do município de Uruaçu-Go e regiões circunvizinhas, as escolas fizeram um agendamento prévio e optamos pelas que ofertavam a segunda etapa do Ensino Fundamental (5º ao 9º Ano) e Ensino Médio, posteriormente foi realizado um planejamento de experimentos, demonstrações, jogos e atividades em conformidade com as especificidades das escolas, buscando correlacionar com o currículo. Em média, em cada escola foram apresentados de cinco a seis experimentos, na maioria deles, os alunos participavam do procedimento. Também foram levados jogos (torta na cara, roletas e etc.) para que pudessem interagir e responder às perguntas. De uma forma geral, observamos que as experiências e as interações despertaram encantamento e curiosidade pelos fenômenos químicos e pela ciência.

Palavras-Chaves: Experimento. Ensino de Ciências. Divulgação Científica.