Fabiane Lopes de Oliveira
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MESA REDONDA

Ensinar e aprender: desafios na sociedade contemporânea

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A educação atual passa por um momento crítico, onde os papéis e atores sofrem questionamentos e colocam sob o foco de rupturas e mudanças que são urgentes, tanto com relação à qualidade quanto às questões relativas ao âmbito social que a educação ocupa. Visto por essa perspectiva, nunca foi tão urgente o olhar acerca do ensinar e aprender, como desafios na sociedade contemporânea.

O que antes era algo digno de diferenciação na sociedade, ou seja, estudar em um curso universitário, hoje nada mais é do que algo consolidado e tido como uma etapa praticamente obrigatória.

A educação urge com o desejo de estudantes e educandos que tenham desenvolvido a sua capacidade de abstração de ideias e pensamentos. Ou seja, a universalização da educação, trouxe como consequência uma disseminação de saberes nunca antes imaginados e nem sequer pretendidos. Vários são os fatores que levaram à ampliação da oferta e da entrada dos alunos no ensino superior. O mercado de trabalho, mais abrangente e com déficit de pessoal qualificado, exige, de certa maneira, a necessidade de uma maior formação dos indivíduos para atuar em diferentes frentes.

Inesperado o fato de que a universalização iria abranger um nível tão grande de pessoas e essas estariam, a cada dia mais inseridos no universo acadêmico. Esse universo se dá pela ampliação de instituições e vagas, sobretudo na educação superior pública.

O que ninguém imaginava era que essa abertura proporcionaria a urgência da reflexão sobre os caminhos da educação. A referida reflexão estaria de alguma forma presente nas discussões acadêmicas, quando percebeu-se que os alunos estavam cada vez mais entrando no ambiente universitário, mas com muitas lacunas de níveis de escolaridades anteriores, o que prejudicaria, em grande parcela, a sua formação e inserção para o mercado de trabalho. É possível perceber que, mesmo com a informação tão próxima e acessível da sociedade, é importante a percepção de que o conhecimento ainda não é uma realidade para muitas pessoas. Ou seja: informação não é sinônimo de conhecimento.

É perceptível e factível que a educação tenha a importância presente na sociedade, fato que acaba por determinar como um país enxerga e investe no seu futuro. Para Charlot (2005) há muitas maneiras de se apropriar do mundo, logo existem muitas maneiras de aprender, já que também existem muitas coisas para aprender. Nessa perspectiva, não há aprendizagem e sim aprendizagens, já que se pode aprender quando se adquire um determinado conteúdo intelectual; quando se domina um instrumento ou uma atividade; quando se estabelecem relações com outros sujeitos. De outra forma: Aprender, em qualquer um dos casos, é estabelecer uma relação com informações, instrumentos, atividades e com outras pessoas.

De acordo com Libâneo (2013) “[...] a educação escolar [é] uma atividade social que, por intermédio de instituições próprias, visa a assimilação dos conhecimentos e experiências dos indivíduos enquanto seres sociais [...]” (p. 53). Nessa perspectiva, é possível observar a importância da educação, sobretudo no que se refere à tomada de visão de mundo estabelecida nas relações que são estabelecidas, tendo a escola enquanto espaço de formação e de articulação com a sociedade.

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Diante dessa constatação, faz-se urgente que seja aqui demonstrado o verdadeiro sentido de uma educação aberta e próxima da realidade. Porém, não se pode perder de vista que a transmissão de conhecimento não é a forma mais apropriada para que seja ancorada uma educação que esteja realmente atuando e contribuindo com o crescimento e fortalecimento da sociedade.

Com a ruptura da visão tradicional e conservadora da educação, houve a necessidade de entender não somente a complexidade da crise atual, como também de resolver o conjunto de problemas para os quais as suposições da ciência não encontravam saídas, emergindo a necessidade da criação de um novo paradigma. Ninguém pode negar a opção de aprender, pois o sujeito só conseguirá construir-se como ser humano no momento em que se apropriar do mundo. E essa relação se dá por meio da educação, da aprendizagem e do conhecimento.

Nesse momento, eclodem em vários sentidos a urgência da propagação de conhecimentos, informações e uma gama de conteúdos que necessitam ser ressignificados, para que essa nova visão, que substitui a visão cartesiana, possa vir à tona e lançar mão de conceitos prontos, instigando a construção coletiva do saber, aquele que serve para modificar a prática educativa.

Em se falar da prática educativa, duas questões vêm à tona: a aprendizagem e o ensino. Nos ajuda Charlot (2005, p. 90) a pensar nessas questões, quando nos remete à reflexão de que: “Ensina-se um saber, forma-se um indivíduo. A ideia de ensino implica um saber a transmitir, quaisquer que sejam as modalidades de transmissão, que podem ser magistrais ou passar por processos de ‘construção’, de 'apropriação'''. Desta maneira, pensando como o autor, vemos que a construção e a apropriação são processos e, como tais, são adquiridos pelos alunos. Ou seja, a aprendizagem e o ensino estão em concomitância.

O professor, portanto, é um desses agentes mobilizadores, que podem e devem estimular seus alunos a não aceitarem tudo de maneira pronta. Eles devem ir em busca de mais informações, teorias, que as confrontem e, com isso, seja construído seu próprio olhar sobre o tema. Por mais que os formadores tenham o intuito e o esforço de conseguir tais recursos, estes são inerentes aos alunos, que poderão desenvolvê-lo ou não.

Sobre este aspecto, trazemos a contribuição de Freire (1997, p. 45): “É uma ingenuidade pensar num papel abstrato, num conjunto de métodos e técnicas neutros para uma ação que se dá em uma realidade que também não é neutra”. A educação, como o autor traz, é dinâmica. As coisas que vão acontecendo no dia a dia dão essa noção de dinamicidade.

É preciso ter claro que os formadores mostram na sua atividade prática docente a importância da díade teoria e prática. Charlot (2005) nos mostra que os alunos, para poderem aprender, precisam ter gana pelo saber, e para que isso ocorra, há que se ter uma mobilização do aprendente. Neste sentido, fazendo uma alusão ao autor (Charlot), é possível ter em mente que a educação é um direito antropológico.

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De forma concomitante, configura-se a Sociedade do Conhecimento, que tem como premissa a busca de uma visão global que se baseie em alguns pontos de grande confluência de ideias: cidadania e ética; relatividade; totalidade; rede de ligações e propagação da informação; sistemas complexos e interligados. (BEHRENS, 2011)

É possível enxergarmos a educação em diferentes aspectos, e, corroborando com Libâneo (2013) vê-se que os profissionais que vislumbram a temática do ensinar e aprender na sociedade contemporânea, estabelecem “[...] a educação como atividade do próprio sujeito, a partir de uma tendência interna do desenvolvimento espiritual; de outro, consideram que os indivíduos vivem em um mundo sociocultural, produto do próprio desenvolvimento histórico da sociedade” (p. 66). O autor continua que “ A educação seria, assim, um processo de subjetivação da cultura, tendo em vista a formação da vida interior, a edificação da personalidade” (2013, p. 66).

Tais questões trazidas para a reflexão por Libâneo nos imprimem uma forma de perceber a educação como algo que supera a transmissão de conteúdos, em que os atores envolvidos nesse processo se alinham em pensamentos e ações que transcendem a visão meramente reprodutivista, visto que as individualidades, visões de mundo, de sociedade e de ser humano estão presentes na formação, objetivando a educação em algo que supera o simples conteudismo.

Ao mesmo tempo, de forma contundente e partindo da premissa de que a educação é um braço que se estende para a compreensão da realidade e da subjetividade humana, surge uma forte relação de construção da coletividade, que vai dar cabo de uma nova visão que emana da urgência de pensamentos e atitudes, com o advento da visão complexa e transdisciplinar proposta por diversos autores, que têm, como seu maior representante, Edgar Morin. Tal visão da realidade propõe compreender uma estrutura conceitual que integra as dimensões cognitiva, biológica e social.

A partir dessa visão de mundo, configura-se uma forma de atuar na sociedade, onde é preciso desenvolver a visão da totalidade e de pensamento complexo, pois há a necessidade de que seja pensado na utilidade dos conteúdos trabalhados, na concepção do aluno e que esse esteja imbuído elementos constitutivos que transcendam aqueles requisitos meramente traçados para somente ser inserido no mundo do trabalho.

De acordo com Cara (2019), “A educação se concretiza por meio de processos educativos, sistematizados ou não, que se dão nos diferentes espaços da vida cotidiana. A escola é a instituição criada com o objetivo de socializar saberes e conhecimentos historicamente acumulados, mas também de construir outros” (p. 26). Dessa visão trazida pelo autor, corrobora-se a questão que se refere ao direito à educação, como algo essencial e de natureza absolutamente urgente. A contemporaneidade não permite mais que seja possível que haja crianças, jovens e adolescentes fora da escola, sem acesso à mínimas informações e formações em diferentes aspectos.

Sobre essa questão, Santos (2019) nos instiga quando se refere que “Se por um lado, a educação é condição para o desenvolvimento das potencialidades humanas, por outro, serve para construir um ideário que favorece a manutenção da hegemonia políticas dos grupos que exercem o poder, visando, em última instância, à reprodução ampliada do capital" (. 55). A condição a que a autora se ancora imprime que é urgente que seja percebido que questões subjacentes à economia e política afetam a educação, trazendo ou transformando-a em caráter de interesses que extrapolam sua origem natural.

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Não se pode negar que essa ruptura foi possível também graças ao advento da tecnologia. Por meio dela, foi possível ampliar o acesso à informação e aos dados de muitas realidades, antes desconhecidas ou pouco compartilhadas. Certo dizer que o acesso à essa tecnologia ainda é restrita à indivíduos que apresentam condições sociais e econômicas mais favorecidas em detrimento da grande maioria da população, e na educação esse é um reflexo que se coloca de forma a excluir uma grande parcela de indivíduos. A pandemia e o ensino remoto emergencial estão demonstrando tal questão a cada pesquisa e senso divulgados.

Neste sentido, Santos (2019) nos traz uma provocação, com relação à tecnologia e a educação à distância, que estão sendo tão impulsionadas no país atualmente, quando comenta que

Anísio Teixeira afirmou que o Brasil é um país com uma geografia que espanta e que nos separa em suas distâncias. mas a educação ofertada, especialmente na modalidade a distância, ajuda a superar as distâncias materiais, sociais, culturais, econômicas e raciais existentes no país ou simplesmente contribui para a sua ampliação? (p.58)

Diante da provocação que a autora nos traz, referente à visão futurista de Anísio Teixeira, homem que foi além do seu tempo e com uma ampla visão de mundo, o que se coloca são desafios que permitam que a educação seja mais próxima e factível, sobretudo quando fala-se de educação pública. Assim, evidencia-se que é preciso ter uma ruptura deste status quo que vá além de uma transposição de conteúdos vazios e descontextualizados.

Ricci (2019) reflete sobre algumas questões importantes, que compartilho aqui, para pensar numa análise a partir do modelo de escola que é presente na atual sociedade em que vivemos: “A escola teria a responsabilidade de gerar uma moral racional, com refinamento de sua sensibilidade moral. Ao estudante caberia certa passividade, na medida em que regras morais já estabelecidas socialmente norteariam e adestrariam sua pulsão à liberdade sem regras” (p. 114).

A provocação que Ricci traz é contundente quanto à identificação de um espaço escolar alienante e massificante, em que não haveria abertura para reflexões, críticas e visões de mundo diferentes ao que está posto pelo projeto pedagógico, pelo currículo ou ainda pela política nacional vigente. Tudo isso corrobora a urgência de romper com esses padrões que não sustentam mais uma sociedade que precisa se modernizar e ampliar a participação, para que seja instituída de forma mais contundente, o verdadeiro sentido de cidadania.,

A inspiração para essa questão está na visão de uma escola que rompa com o tradicionalismo e supere-o. De acordo com Nóvoa (2022) “O fundamental é a criação de novos ambientes de aprendizagem, que permitam o estudo individual e o trabalho de grupo, o acompanhamento pelos professores e projectos de investigação, trabalho presencial e através do digital.” (p. 28) O autor nos instiga a pensar numa educação que vá além da perspectiva curricular, em que “A educação define-se sempre num tempo longuíssimo, nunca num tempo curto. Mas em certos momentos, como agora, as escolhas que temos perante nós são absolutamente decisivas. Não há inevitabilidades, nem histórias já determinadas. Em cada dia, definimos um pouco, ou muito, da história do futuro” (2022, p. 30)

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No contributo de Apple (2017) vemos que “[...] escolas e outros cenários educacionais também são parte do aparato cultural da sociedade de outras formas além da construção de identidades (positivas ou negativas). Elas são mecanismos fundamentais na determinação do que tem valor socialmente como um ‘conhecimento legítimo’ e o que é visto meramente como 'popular''' (p. 44). Nesta perspectiva, o autor nos traz mais uma vez à reflexão sobre a escola como um espaço de construção social, em que muitos atores presentes são resultados de uma expressão presente na sociedade.

Nessa perspectiva, surge a necessidade de uma reflexão e análise que levem a perceber que há uma grande diferença entre conhecimento científico e conhecimento escolar (ZABALA, 2002). Para esse autor, o conhecimento não pode ficar preso dentro de academias ou lugares que não seja possível disseminá-lo. Nesse ponto, o que se pode levantar como questionamento é o que está sendo de fato feito para ampliar o conhecimento dos alunos na educação como um todo? E os professores, estão conseguindo fazer essa transposição tão urgente e precisa na educação?

Nóvoa (2022) corrobora com essa questão quando refere que “Toda a educação parece reduzir-se à aprendizagem, e a uma aprendizagem mensurável: os alunos são aprendentes, as escolas são ambientes de aprendizagem, os professores são facilitadores de aprendizagem…” (p. 45). Dessa forma, tem-se uma visão que acaba por se estabelecer na valorização dos professores. A partir desse viés, Nóvoa (2022) continua com seus apontamentos, a partir de uma referência sobre a escola e educação destacando o papel dos professores nessa construção, quando refere que “Os professores têm um papel essencial na sua criação. Graças ao seu conhecimento próprio e à sua experiência profissional têm uma responsabilidade maior na metamorfose da escola.” (p. 45)

A educação perpassa os limites da sala de aula. Vai além do ambiente escolar, se ramifica nas relações estabelecidas na sociedade, a partir das contextualizações feitas e do real significado estabelecido nesse processo de aprendizagem. O professor tem um papel fundamental nessa relação, que segundo Zabala (2002) se concretiza através do despertar do interesse do estudante feito pelo professor.

Este pode proporcionar aulas que conectem conceitos diferenciados, que estão fora da realidade dos alunos, mas contextualizados e ligados ao mundo real, ou seja, são práticos, palpáveis e que tragam uma “ruptura com a fragmentação” como comenta Yus (2002).

Nessa perspectiva de rompimento de fragmentação, fica-se frente a uma nova questão, de igual importância e que está a cada dia mais tomando o lugar de discussões, dentro e fora da sala de aula: a visão holística. (YUS, 2002). Essa nomenclatura, holística, vem no sentido de estabelecer conexões e relações entre o pensamento linear e a intuição; a mente e o corpo; o domínio do conhecimento; o eu e a comunidade e o eu com ele mesmo (YUS, 2002)

Com essa visão, a discussão extrapola conceitos desenvolvidos dentro dos muros da escola. Também, rompe-se com o paradigma conservador, pois a premissa que está presente é a de “desenvolver visões de ensino e aprendizagem que estimulem as conexões e as relações” (YUS, 2002). Com o quê? Com a realidade do indivíduo, do cidadão e sua urgência em dar respostas às suas perguntas que o cercam na realidade.

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Na perspectiva de Hargreaves, Earl & Ryan (2001) é possível perceber que "Quando os professores trabalham para promover a independência do aluno, estão realmente os ensinando a serem responsáveis pelo próprio aprendizado, dando-lhes as ferramentas para assumirem isso com equilíbrio e com segurança” (p. 193). Claro que a responsabilidade é compartilhada e que nem o professor, nem os estudantes são unicamente responsáveis por toda a instituição educação. Mas cabe a esses atores estabelecer seus papéis e atuarem de forma a preservar uma forma de agir e ser no mundo, com o mundo e para o mundo.

Outro aspecto de grande relevância a ser tratado, é o da motivação do aluno. É sabido que muito do que é trabalhado em sala de aula é descartado pelo estudante. A retenção das informações é um percentual pequeno, frente ao número de informações transmitidas aos discentes. Também é sabido que o professor é grande articulador desse conhecimento e que parte dele a motivação e interesse do aluno pela aula e conteúdo que estão sendo desenvolvidos. Contudo, o professor não pode ser responsável totalmente por todo esse aspecto.

À guisa de conclusões

Frente a essas provocações aqui escritas, ficam alguns aspectos que são de urgência frente ao desafio de uma educação voltada para a sociedade contemporânea e seus desafios: o professor não é mais o detentor do conhecimento. Ele tem sim um grande acúmulo de conteúdo e conhecimento adquiridos ao longo do tempo de sua formação e profissionalização.

Porém o que é preciso agora é colocar o seu conhecimento à serviço das necessidades e urgências tanto da sociedade quanto dos alunos, pois caso contrário, de nada vai adiantar seu conhecimento acumulado se não for possível transpor a barreira do conteúdo científico e da realidade prática. Parte-se do princípio de que o aluno traz consigo uma demanda e a educação de hoje não está correspondendo a ela.

O uso da tecnologia é outro fator que conta contra o trabalho do professor, caso esse não utilize essa ferramenta ao seu favor. Cada vez mais o acesso à tecnologia transforma a nossa sociedade, onde com um simples click as pessoas podem fazer visitas virtuais, pesquisas em bancos de dados de vários lugares do Brasil e do mundo, além de ter em tempo real notícias e informações que antes não eram possíveis nessa velocidade.

Sob esse aspecto, percebe-se que o professor necessita atualizar-se e, se não for a favor do uso de tecnologias, que não descarte-a de todo. As ferramentas que o professor tem nas suas mãos estão cada vez mais diversificadas. Cabe à ele saber fazer uso a seu favor.

Caso contrário, a escola, que há muito não é mais atrativa e é tratada como uma local obsoleto, vai ficar cada vez mais distante da realidade e dessa forma, os aspectos antes mencionados com relação ao pensamento complexo, visão holística ou paradigma da complexidade de nada servirão, pois não haverá associação dos conhecimentos trabalhados dentro do ambiente educativo e fora dele.

É preciso diminuir essa barreira, que ainda está presente na sociedade atual, fazendo com que os alunos voltem a ter interesse em aprender e os professores não percam o brilho nos olhos e a vontade de transformar o mundo ao qual fazem parte.

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Referências

APPLE, Michael W. A educação pode mudar a sociedade? Petrópolis, RJ: Vozes, 2017.

BEHRENS, Marilda Aparecida. A conexão do paradigma da complexidade num enfoque globalizado. In: BEHRENS, Marilda Aparecida. Paradigma da complexidade. Metodologia de projetos, contratos didáticos e portfólios. 3ed. Petrópolis: Vozes, 2011.

CARA, Daniel. Contra a barbárie, o direito à educação. IN CASSIO, Fernando. Educação contra a barbárie: por escolas democráticas e pela liberdade de ensinar. São Paulo: Boitempo, 2019.

CHARLOT, Bernard. Da relação com o saber Às práticas educativas. São Paulo: Cortez, 2013.

FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia. São Paulo: Paz e Terra, 1997.

LIB NEO, Jose Carlos. Didática. São Paulo: Cortez, 2013.

HARGREAVES, Andy; EARL, Lorna; RYAN, Jim. Educação para mudança: recriando a escola para adolescentes. Porto Alegre: Artmed Editora, 2001.

NÓVOA, Antonio. Escolas e professores proteger, transformar, valorizar. Salvador: SEC/IAT, 2022.

RICCI, Rudá. A militarização das escolas públicas. IN CASSIO, Fernando. Educação contra a barbárie: por escolas democráticas e pela liberdade de ensinar. São Paulo: Boitempo, 2019.

SANTOS, Catarina de Almeida. Educação a distância: tensões entre expansão e qualidade.

IN CASSIO, Fernando. Educação contra a barbárie: por escolas democráticas e pela liberdade de ensinar. São Paulo: Boitempo, 2019.

YUS, Raphael. Educação integral uma educação holística para o século XXI. Porto Alegre: Artmed Editora, 2002.

ZABALA, Antoni. Enfoque globalizador e pensamento complexo. Uma proposta para o currículo escolar. Porto Alegre: Artmed, 2002.

Notas

1. Pedagoga, Mestre e Doutora em Educação. Professora Adjunta da Faculdade de Educação da Universidade Federal de Goiás, da área de Didática e Estágio. Coordenadora do NUFOP - Núcleo de Formação de Professores da FE/UFG. Coordenadora do Comitê Goiás da Campanha Nacional pelo Direito à Educação e participante do coletivo nacional. Participante da ANFOPE e sua representante no Fórum de Educação de Goiás e na CONAPE/GO. E-mail: