Você não é o que você tem: uma discussão sobre consumo e sentido

Resumo O presente artigo discutirá as consequências da mentalidade de uma sociedade consumista na identidade humana. Homens e mulheres modernos acreditam que o que têm e o que consomem representam quem eles são, já que o consumo é posto como a fonte de afirmação da felicidade. Mas será que esse homem é realmente feliz pautando sua existência no ter? A discussão caminhará para a resposta de que você não é o que você tem, propondo mudanças no caráter humano e na relação com o consumo para enfim sermos saudáveis.

Palavras-chave consumo, sentido, ter, ser

Autoria

  • Renata Catarino

    Graduada em Design de Interiores pela Universidade Federal de Goiás (2009) com especialização em Processos e Produtos Criativos pela Universidade Federal de Goiás (2018). Servidora pública do Sistema Socioeducativo desde 2013.

Orientadora

  • Dorivalda Santos Medeiros Neira

    Possui graduação em Engenharia Têxtil pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (2003), mestrado em Engenharia Mecânica pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (2005) na área de Ciências Térmicas e doutorado em Engenharia Mecânica pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (2011) na área de Tecnologia de Materiais. Foi professora adjunto I da Universidade Federal de Pernambuco e atualmente é professora da Universidade Federal de Goiás. Tem experiência na área de Tecnologia dos Materiais, Tecnologia Têxtil e Tecnologia do Vestuário, atuando principalmente nos seguintes temas: Fibras naturais, design, moda e sustentabilidade.

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1. Vazio

O desenvolvimento tecnológico e científico utilizado pela rica sociedade comercial produziu uma ideia utilitarista de consumo do bem-estar. Qualidade de vida se transforma em uma busca da existência humana e a publicidade passa a vender prazeres intensos e imediatos como fonte de felicidade (Pondé, 2017).

O consumo é necessário para a manutenção da vida, e sempre esteve presente na sociedade. Entretanto, aparatos publicitários atuais difundem a ideia de que, para sermos felizes, devemos nos render às comodidades do consumo, o que gera um ciclo vicioso e sem fim. Como disse Zygmunt Bauman, nos tempos atuais podemos refletir se o homem consome para viver ou se vive para consumir (Bittencourt, 2011).

Corroborando com essas ideias, Lipovetsky (2006, apud SILVA 2012) diz que o valor central da sociedade hipermoderna é a felicidade materialmente alcançada. E o maior temor do homem inserido nesse contexto é ser visto como alguém infeliz. Consome-se cada vez mais para se sentir seguro e incluído na sociedade. Assim, o consumo, que era para ser meio de satisfação pessoal, torna-se fim (Bittencourt, 2009 apud Batista e Barros 2016).

O marketing atrai consumidores pela lógica da sedução dos objetos, baseando a felicidade ao modo “ter” de existência. Mas, aos poucos, a felicidade gerada pela compra é substituída pela insatisfação com o produto e pela insatisfação consigo mesmo, o que Lipovetsky (2006, apud Silva, 2012) chamou de felicidade paradoxal.

Hoje percebemos muitas doenças e frustrações nas pessoas inseridas nesse contexto. Moreira (2002, apud Matos, 2012) afirma que

estudos epidemiológicos sobre saúde mental sugerem que as pessoas que vivem um estilo de vida moderno nas sociedades contemporâneas avançadas pagam um preço psicológico, vivendo sintomas como ansiedade vaga, impulsos para machucar a si mesmo e ao outro, perda de fé, a sensação de que nada vale a pena, o desejo de se drogar, hábitos maníacos de trabalho, aborrecimento com outras pessoas, fantasias com uma mudança radical no estilo de vida, estranhamento, alienação, dependência exagerada da opinião dos outros, solidão e depressão. Muitos destes sintomas, explicados como existenciais, médicos, ou simplesmente psicológicos, podem ter raízes sociais no mundo capitalista contemporâneo, onde impera o nervosismo pela permanente crise de identidade (p.135).

Spinoza (1927, apud Fromm, 2014) refletiu que a natureza humana é uma característica inerente dos seres humanos. Quanto mais perto desse modelo naturalmente humano, mais livres seremos. Foi ele o primeiro pensador moderno a declarar que doença mental é sintoma da falha em viver de acordo com as exigências da natureza humana. Já a saúde mental é a manifestação do viver de modo correto. Conforme Längle (1992, apud apud Silva 2012) “a tentativa de conseguir à força o sucesso, contra a evolução natural, é uma frustração existencial”.

Esse homem, inserido numa sociedade que pauta a felicidade na materialidade, dinheiro, poder e prazer, acaba perdido, frustrado e doente. Por vezes, usa do consumo exagerado para fugir de seus próprios problemas e fugir de si mesmo. A sensação de vazio interior, desespero, confusão e temor, muito comum nos tempos atuais, é denominada por Viktor Frankl de vazio existencial.

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O consumo, imposto socialmente como fonte de felicidade, acabou por gerar um mal-estar existencial ocasionado pela frustração da motivação primária do ser humano: a vontade de sentido (Frankl, 2011 apud Aquino et.-al, 2015). À medida que vivemos mais decepções diante do mundo e diante de nós mesmos, aumentam as perguntas sobre o sentido da existência humana. O filósofo grego Sócrates afirmava que só o conhecimento profundo de si mesmo permitiria ao homem descobrir o sentido da sua vida, já que é na alma que reside a chave da existência. Aquele que não busca conhecer a si mesmo terá uma vida obscura, condenado a suportar o que o destino lhe propõe, sem entender o porquê.

Figura 1. É na alma que reside a chave da existência Fonte: www.instagram.com/ahlma.cc

A vontade de prazer e a vontade de poder não dão sentido verdadeiro ao homem. Mas, nem por isso, deixarão de ser usadas pelo marketing como estratégia. Esses conjuntos de valores geram pessoas fragilizadas, facilmente seduzidas e envolvidas pelo consumo emocional (Silva, 2012).

Pondé (2017) aponta que esse homem que se torna escravo dessa busca utilitarista do bem-estar destrói outras dimensões de significado. A vida não encontra significado apenas no bem-estar material, mas também no sofrimento que, muitas vezes, molda o caráter. Aristóteles, na obra Ética a Nicômaco, define bem-estar em atividade de acordo com as virtudes, não com prazeres. Optando apenas por essa “uma forma” de viver, alimentamos o vazio interior ao invés de nos descobrirmos e amadurecermos interiormente. E o que o homem realmente precisa não é a cessação das tensões, mas a luta por um objetivo escolhido livremente e que valha a pena.

Dessa forma, analisando as modificações no conjunto de valores vigentes na sociedade atual, e as consequências do consumo na identidade e posicionamento do homem diante da vida, torna-se importante discutir os modos “ter” e “ser” de existência.

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2. Você não é o que você tem

O desejo pelo bem-estar é claramente uma carência, já que desejamos aquilo que não possuímos. Para suprir essa necessidade, acabamos nos entregando ao consumo, que representa a forma mais importante de expressão da sociedade abastada industrial. Para o homem moderno, o que tem e o que consome representam quem ele é. Logo, eu sou o que eu tenho; se alguém nada tem, nada é. Isso já nos revela algumas pistas da forma “ter” de existência estudada por Erick Fromm (2014).

Essa sociedade estabeleceu a propriedade privada, dinheiro e poder como pilares da sua existência. O relacionamento do homem com o mundo é de posse, desejando que tudo seja sua propriedade. Max Stirner (1973, apud Fromm, 2014) ainda acrescenta que a relação das pessoas umas com as outras também assume o caráter de propriedade, já que essas também são transformadas em coisas.

Dentro desse contexto, também é perceptível a mudança cultural com relação aos objetos. Antigamente, o que se possuía era preservado, cuidado, utilizado no limite da sua utilidade. Hoje, a compra se torna esbanjamento e a não-manutenção acentua o consumo de bens.

Fromm (2014) apontou que o modo “ter” de existência decorre da propriedade privada, ancorada na ânsia de posse e na cobiça. A relação inerte entre objetos e sujeitos coisificados é sem vida e não criativa. Há uma busca constante por emoções e sensações e um empobrecimento de sentimentos.

Graves são as consequências sociais decorrentes da existência pautada na posse, como aponta Fromm (2014) em:

O modo ter de existência, a atitude centrada no móvel da propriedade e lucro, necessariamente produz desejo, e o mesmo a necessidade de força. Para dominar outros seres humanos, precisamos empregar força de modo a romper sua resistência. Para manter o controle da propriedade privada, precisamos empregar força para protegê-la daqueles que as tirariam de nós, porque eles, como nós, jamais podem ter o bastante; o desejo de ter propriedade privada produz o desejo de empregar violência a fim de furtar de outros de maneira aberta e velada. No modo ter, a felicidade consiste na superioridade sobre outros, no poder e, em última análise, na capacidade de conquistar, roubar, matar (p.91).

Para Freud (apud Fromm, 2014) a tendência predominante à posse ocorre no período anterior à maturidade. Se, de maneira permanente, uma pessoa se ocupa exclusivamente em adquirir e possuir, ela torna-se patologicamente neurótica. Acreditar que sua identidade se define em “sou o que tenho”, leva ao desejo de ter com mais avidez.

É importante lembrar que existem duas formas de ter. A primeira, chamada de “ter existencial”, se refere à manutenção da vida, suprindo necessidades de sobrevivência do nosso corpo, como alimentação, moradia, vestuário, entre outros. Já a segunda, chamada de “ter caracterológico”, se refere a esse caráter humano que necessita possuir para adquirir identidade. A ideia “sou o que tenho; se alguém nada tem, não é” deriva do ter caracterológico que está em constante conflito com o modo “ser” de existência.

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Figura 2. Você não é o que você tem. Fonte: www.instagram.com/ahlma.cc

Em uma sociedade culturalmente inserida no contexto “ter” como padrão dominante já estabelecido, ninguém deseja ser marginalizado. Líderes acreditam que a população só se motiva pela expectativa de vantagem material. Assim, para evitar possíveis conflitos, todos se adaptam à vontade da maioria.

Mas, com o passar do tempo, o homem começa a questionar tal forma de existir, angustiado pela identificação com o perecível e o fugaz. Fromm (2014) descreve esse momento como sendo o “patético testemunho de um modo errado de vida (p. 115) [...] de um homem inacabado, que nunca foi ele mesmo (p.116)”.

Ao falar do modo “ser” de existência, Fromm (2014) o descreve como sendo de intensa atividade íntima, de emprego criativo dos poderes latentes humanos, independente, livre, presente criticamente, interessado em renovar-se e doar-se. O possuir tem pouca importância afetiva, pois não é preciso possuir para desfrutar, gerando uma das formas mais genuínas de felicidade humana, o compartilhamento. Ser exige renúncia do egoísmo.

Silva (2014, apud Simili e Fonseca, 2017) concluiu que o modo ser nos leva à posse de nós mesmos, não de objetos e pessoas. Reafirma nossa identidade, molda nosso caráter e a forma como nos relacionamos com os outros, social e afetivamente.

Fromm (2014), ao terminar de contrapor os dois modos de existência, conclui que:

As considerações precedentes parecem indicar que ambas as tendências estão presentes nos seres humanos: uma ter-possuir – que adquire sua força, em última análise do fator biológico do desejo de sobrevivência; a outra ser–participar, dar, sacrificar-se – que obtém sua força das condições especificas da existência humana [...]. Dessas duas tendências contraditórias e conflitantes em todo ser humano, segue-se que a estrutura social, seus valores e normas, decide qual das duas se torna dominante. Culturas que estimulam a ânsia de posse, e, assim, o modo ter de existência, prendem raízes no potencial humano; culturas que estimulam o ser e o participar têm raízes em outro potencial. Devemos decidir qual desses dois potenciais queremos cultivar, compreendendo, porém, que nossa decisão é amplamente determinada pela estrutura socioeconômica de dada sociedade que nos inclina para uma ou outra solução (p. 112).

Em nossa estrutura social atual, ancorada no consumo e na obtenção de lucro, o modo “ser” é desencorajado. Uma pessoa fortificada interiormente com valores éticos, satisfeita afetivamente e contente com sua aparência não necessita consumir desenfreadamente.

Massificado, despersonalizado, angustiado, o homem esqueceu quem é e perdeu a si próprio. E, para Fromm (2014), somente uma mudança fundamental no caráter humano, fazendo prevalecer o modo “ser” de existência, poderá salvar a humanidade dessa catástrofe psicológica e econômica, e finalmente o homem lembrará que não é aquilo que tem.

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3. Te desejo o suficiente

Contam que o filósofo grego Sócrates era visto constantemente no mercado principal da cidade de Atenas, mas nada comprava. Questionado por seus discípulos respondeu: “Adoro ir ao mercado para descobrir que continuo completamente feliz sem todo esse monte de coisas”.

Em entrevista para o documentário Human (2015), o ex-presidente uruguaio Pepe Mujica, lançou a seguinte reflexão:

Ou você é feliz com pouco, com pouca bagagem, pois a felicidade está em você, ou não se tem nada. Não é uma apologia da pobreza, mas uma apologia a sobriedade. Inventamos uma sociedade do consumo, e a economia tem de crescer. Inventamos uma montanha de consumos supérfluos. Compra-se e descarta-se. Mas o que se gasta é tempo de vida. Quando compramos algo, não pagamos com dinheiro, pagamos com tempo de vida que tivemos que gastar para ter aquele dinheiro. Mas com uma única diferença: tudo se compra, menos a vida. A vida se gasta. É lamentável desperdiçar a vida para perder a liberdade. (75’)

Na situação atual, a economia sobrevive às custas de seres humanos não-saudáveis. Para que um dia o homem seja livre e pare de alimentar essa indústria de consumo patológica, que necessita de um aumento contínuo de produção e um consumo cada vez mais crescente, é necessária uma mudança radical.

Um consumo sadio e humano seria uma consequência do trabalho interior e transformador realizado pelo homem – afinal, o movimento para grandes mudanças é de dentro para fora. Como já dizia Mahatma Gandhi: “Seja a mudança que você quer ver no mundo”. Apenas um novo homem pode criar uma nova sociedade.

Essa mudança dependerá da adesão de um número cada vez maior de pessoas dispostas a alterar seus estilos de vida e padrões de compra. Significa renunciar às falsas promessas de bem-estar e exigir uma produção destinada ao consumo lúcido.

Essa crise é a grande oportunidade para a renovação. As escolhas feitas levarão ao reconhecimento dos erros e prepararão o despertar da consciência. Marc Haléy (2010, apud Carvalhal, 2016) descreveu esse novo ciclo como sendo noético, ou seja, do conhecimento, da inteligência, mais espiritual e integrador do que material. André Carvalhal (2016) acrescentou que nessa nova era:

O indivíduo assumira sua autenticidade, sua autonomia sua responsabilidade em relação a si mesmo, ao outro, à natureza e ao mundo [...] Ele vai se ver como parte do todo (integrado) e a serviço dele. [...] Será uma era de valorização do feminino sagrado e de tudo que representa: criação, interioridade, espiritualidade, frugalidade, simplicidade, fraternidade, qualidade de vida e sensibilidade. (p.41)

O autoconhecimento levará ao reconhecimento dos nossos valores e necessidades, que vão muito além do material. Trata-se de uma mudança de sentido. Isso nos levará a consumir o mínimo e o melhor possível, substituindo o consumo exagerado pelo consumo consciente. E, uma vez conscientes, nos tornamos responsáveis.

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Figura 3. Te desejo o suficiente. Fonte: www.instagram.com/ahlma.cc

Caberá a esse novo ser humano uma reflexão crítica da ação projetual, moldando novas estruturas, modelos e processos. Carvalhal (2016) aponta os novos verbos, ou seja, modos de ação para uma produção mais consciente: colaborar, cocriar, compartilhar, cooperar e completar.

4. Considerações finais

Sem dúvida, os males causados na psiqué humana, após a análise da sociedade atual, estão atrelados à falsa ideia de felicidade e bem-estar adquiríveis através do consumo e da posse. Para Frankl, nem prazer nem poder podem trazer felicidade, somente a vontade de sentido trará. Já para Fromm (2014), apenas uma mudança do modo “ter” de existência para o modo “ser” poderá resgatar a humanidade desse sofrimento.

Dar sentido a uma vida significa mergulhar no universo do autoconhecimento. Em consonância estão as inscrições do Tempo de Delfos construído na Grécia Antiga: “Conhece-te a ti mesmo e conhecerás todo o universo e os deuses, porque se o que procuras não achares primeiro dentro de ti mesmo, não acharás em lugar algum". À medida que nos conhecemos, nos deixamos de nos identificar com o “ter” e nos encontramos no “ser”, reconhecendo os valores reais e as verdadeiras necessidades humanas. A busca pelo conhecimento nos leva a sermos mais que conscientes, nos leva a sermos responsáveis por nossas escolhas.

Uma sociedade de humanos saudáveis também consome de maneira saudável. O consumo consciente despertará juntamente com a consciência humana a partir do momento em que nos colocarmos como responsáveis por essa transformação de mentalidade e postura. É necessário que abandonemos o antigo padrão de consumo e exijamos uma produção e comercialização sadia. Conforme Fromm (2014) e Carvalhal (2016), compartilhar (objetos, experiências, conhecimentos, sentimentos, tempo, etc.) torna-se a ponte a ser construída entre esse novo homem, voltado ao ser, e essa nova era, de consumo sóbrio.

São necessários mais estudos sobre as novas possibilidades de consumir, sobre as novas posturas na relação entre Estado, empresas e consumidores, para assim criarmos práticas eficientes que nos levarão a um consumo mais sadio e humano.

Agradecimento

Agradeço ao sistema socioeducativo, por abrir meus olhos para uma dura realidade humana e social. Agradeço à Nova Acrópole, pelo despertar filosófico. Agradeço à Cláudia, pela ajuda e incentivo.

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Referências

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BATISTA, Seiny. Vazio existencial e o consumismo na contemporaneidade. Revista da Associação Brasileira de Logoterapia e Análise Existencial. v.5, n.1, p. 10-21, 2016.

BITTENCOURT, Renato. Os dispositivos existenciais do consumismo. Revista Espaço Acadêmico. v. 10, n. 118, p. 103-113, 2011.

CARVALHAL, André. Moda com propósito: manifesto pela grande virada. 1ª ed., São Paulo: Paralela, 2016.

FROMM, Erich. Ter ou ser?. 4ª ed., Rio de Janeiro: LTC, 2014.

HUMAN. Direção: Yann Arthus-Bertrand. Documentário. França: Humankind Production, 2015. 188’.

MATOS, Daniele. Felicidade e sentido de vida na sociedade de consumo. Revista da Associação Brasileira de Logoterapia e Análise Existencial. v. 1, n. 1, p. 72-78, 2012.

NOVA ACROPOLE 2009. O que fazia Sócrates no mercado?. Disponível em: http://nova-acropole.pt/a_o_que_fazia_socrates_no_mercado.html, acessado em 09/02/2018.

PONDÉ, Luiz Felipe. Marketing Existencial. 1ª ed, São Paulo: Três Estrelas, 2017.

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