Unidade VII - Bases genéticas do Cancêr
1. Proto-oncogenes e Oncogenes
O controle das atividades celulares normais é feito por muitos genes, entre estes, estão os proto-oncogenes, que se transformam em oncogenes quando, ao sofreram mutações gênicas ou alterações cromossômicas, apresentam ganho de função ou hiperexpressão de RNAs e/ou proteínas, em que um único alelo mutado é suficiente para alterar o fenótipo de uma célula normal para maligna, conhecido como efeito dominante.
Esses genes são responsáveis por aumentar as taxas de proliferação celular, ao mesmo tempo em que podem inibir a apoptose; eventos que podem dar início a uma neoplasia. Contudo, cada mutação oncogênica, por si só, raramente é capaz de induzir a um estado canceroso. Quando vários genes diferentes reguladores do crescimento em uma célula são alterados por mutações e a célula não pode compensar os efeitos individuais, o seu crescimento pode tornar-se desregulado e o estado canceroso celular pode então ocorrer.
Dentre as alterações cromossômicas pode-se destacar a translocação recíproca que ocorre entre os cromossomos 9 e 22 na Leucemia Mielóide Crônica, formando a alteração conhecida como Cromossomo Philadelphia. O gene quimérico BCR/C-ABL gera uma proteína de fusão com aumento de atividade .