Vitória Alves Rock
vitoriarock@discente.ufg.br

Cristiane Lopes Simão Lemos
cristiane_lemos@ufg.br

Luciana Alves de Oliveira
lucianaicb@ufg.br

EIXO
Programas e Projetos para formação de professores

A Saúde nos Projetos Políticos Pedagógicos nos Cursos de Pedagogia das Universidades Públicas do Estado de Goiás

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Resumo: A prática educativa foi realizada no CEPI Dom Abel Praça Universitária, com alunos do 9° ano da turma B do ensino fundamental e engloba a temática de temas como sexualidade, gênero e educação. Foram ministradas 3 aulas com temas que abordavam temas como: Estereótipos, sexo e gênero e intersexo. Os temas visavam adentrar as aulas de sexo e gênero dentro da educação, como também introduzia as próximas aulas referentes a identidade de gênero. Era evidente o conhecimento prévio que os alunos traziam consigo, porém ainda preconceitos enraizados pela sociedade, tema que também foi discutido dentro de sala de aula para melhor percepção dos conteúdos. Este resumo tem como objetivo demonstrar a diferença no exercício da docência com base em tópicos estudados e discutidos durante os momentos de discussão dentro da residência pedagógica, relacionando-os às aulas desenvolvidas para sala de aula. A vivência prática dialógica foi dividida em dois momentos dentro de um período de 6 (seis) meses, no qual foram discutidos textos e planos de aula em reuniões conjuntas. Esses momentos foram essenciais para o desenvolvimento de problemáticas dentro do tema, como também para criar um plano de aula até o momento de utilizá-lo em sala de aula, este do qual correspondia ao segundo momento. Como resultados, nas aulas foi observado uma divergência entre o momento prático teórico dentro da faculdade, como também a prática dentro da escola, em sala de aula. Dentro das discussões no momento prático era possível observar a falta de interesse de alguns alunos para com o tema, como também a vergonha de falar sobre eles. A diferença vem com a teórica apresentada pelo momento “microensino”, onde era sempre esperado que nossos colegas, como alunos, tinham muito que falar sobre os temas. Com esta vivência, foi possível observar a partir de dois momentos que: o social e o meio que vivem afeta diretamente na forma como os alunos irão reagir, de modo que, mesmo que grande parte da sala não estava participando ativamente, alguns ainda mostravam que sabiam certos temas, como também queriam participar, mesmo estando com vergonha de falar em determinados tópicos, o que já não era visto nos momentos de microensino.

Palavras-chave: Ensino. Sexualidade. Gênero.

Notas

1.Graduanda no Instituto de Ciências Biológicas/UFG.

2.Docente no Instituto de Ciências Biológicas/UFG.

3.Docente no Instituto de Ciências Biológicas/UFG.