Estágio Curricular Obrigatório: uma experiência no Departamento de Educação Infantil do CEPAE-UFG
30Resumo
Este trabalho configura-se como um relato de experiência acerca do estágio curricular obrigatório do Curso de Pedagogia da Faculdade de Educação da Universidade Federal de Goiás (UFG), desenvolvido no primeiro semestre de 2019. O estágio ocorreu no Departamento de Educação Infantil (DEI) do Centro de Ensino e Pesquisa Aplicada à Educação (CEPAE) da UFG, em Goiânia-GO. Partiu-se do princípio que o estágio é um espaço de estudo, pesquisa e reflexão, cuja finalidade é a construção de conhecimentos da profissão docente a partir de uma determinada realidade educacional na qual o processo didático-pedagógico ocorre, por isso torna-se fundamental a sua realização. Utilizou-se a pesquisa como princípio educativo, visando ao desenvolvimento de atitude pedagógica e investigativa por parte dos(as) discentes. Assim, foi por meio da observação participante, análise documental e entrevistas que se pôde conhecer a realidade do campo de estágio e caracterizar os sujeitos que dele fazem parte. A base teórico-metodológica que fundamentou as observações, ações e análises no campo de estágio foi a teoria histórico-cultural, desenvolvida pela Escola de Vygotsky, da concepção dialética, na versão do materialismo histórico. O trabalho desenvolvido com o grupo de crianças que acompanhamos teve como objetivo promover a criatividade e liberdade expressiva e corporal por meio da literatura e do jogo simbólico, envolvendo, sobretudo a obra do poeta Manoel de Barros. Por fim, propomos um plano de ação pedagógica para o segundo semestre de 2019, como uma forma de se ter a experiência prática docente. O plano tem como proposta a transposição da literatura para o cinema. Reconhecemos o estágio como eixo central e articulador de todas as disciplinas do nosso curso, sendo teoria e prática polos indissociáveis da práxis. Em suma, constatamos que o estágio, como espaço social de construção de conhecimentos, nos possibilita uma visão ampliada e qualificada do que é a profissão docente e do todo que compõe o campo de estágio, contribuindo em nossa formação, bem como para a superação da fragmentação entre teoria e prática.
Palavras-chave: Estágio. Educação Infantil. Pedagogia.
Introdução
O estágio obrigatório do Curso de Pedagogia da Faculdade de Educação da Universidade Federal de Goiás (FE/UFG) é organizado em quatro disciplinas semestrais, sendo duas desenvolvidas nos anos iniciais do Ensino Fundamental e as outras duas na Educação Infantil. A carga horária total de estágio corresponde a 400 horas.
O objetivo principal do estágio, conforme o Projeto Pedagógico do Curso (PPC) de Pedagogia da FE/UFG (2015, p. 29), é “proporcionar aos estudantes a aproximação com o mundo do trabalho, visando ao desenvolvimento de sua formação política, técnica, cultural, científica e pedagógica”, isto é, uma vez que o discente conhece a prática da profissão e a compreende, consequentemente contribuirá para a sua formação, já que também relacionará as teorias existentes. Complementando essa ideia, o Regulamento de Estágio do Curso de Pedagogia (2016, p. 4) explicita que é no estágio que se tem um “momento de maior aproximação e compreensão da realidade profissional à luz dos aportes teóricos estudados, que favorece a reflexão, a autonomia intelectual e o desenvolvimento de habilidades conexas à profissão docente”.
31Portanto, este relato de experiência acerca do estágio curricular obrigatório contempla as citações do parágrafo anterior, visto que foi possibilitada a aproximação dos discentes ao mundo do trabalho, relacionando as teorias estudadas nos semestres anteriores. Desse modo, matriculados na disciplina de Estágio III, com carga horária total de 100 horas, correspondente a Educação Infantil, realizamos o estágio obrigatório no primeiro semestre de 2019 no Departamento de Educação Infantil do Centro de Ensino e Pesquisa Aplicada à Educação da Universidade Federal de Goiás (DEI/CEPAE/UFG).
A disciplina de Estágio III tem como objetivo geral criar espaço de estudo, pesquisa e construção de conhecimentos da profissão docente, com base na realidade da Educação Infantil, vivenciando processos de investigação e ação no campo de estágio. No primeiro momento do estágio na Educação Infantil buscamos, em conformidade com a política de estágio do Curso de Pedagogia da FE/UFG, conhecer a instituição concedente para subsidiar o conhecimento relativo aos seus aspectos socioeconômico, administrativo, físico e pedagógico; compreender a organização e o funcionamento administrativo-pedagógico do DEI; observar, descrever e analisar o cotidiano educacional para a compreensão do trabalho docente na Educação Infantil, suas várias dimensões e seus fundamentos teórico-práticos; problematizar, debater e analisar teoricamente as práticas pedagógicas observadas no campo de estágio; e, por fim, elaborar plano de ação pedagógico para exercício da docência no segundo semestre de 2019, no Departamento de Educação Infantil.
O Estágio de Pedagogia no DEI
Conforme supracitado, na FE/UFG o estágio se caracteriza como um espaço de estudo, pesquisa e reflexão, cuja finalidade é a construção de conhecimentos da profissão docente a partir de uma determinada realidade educacional, na qual o processo didático-pedagógico ocorre. Desse modo, a metodologia utilizada corresponde ao uso da pesquisa como princípio educativo visando ao desenvolvimento de atitude pedagógica e investigativa por parte do discente propiciando-lhe, por conseguinte, melhor compreensão da realidade da escola campo, oportunizando a construção de novas propostas de intervenção pedagógica na educação de crianças, jovens e adultos.
Destarte, o estágio é compreendido como eixo central e articulador de todas as disciplinas do curso de pedagogia, sendo teoria e prática polos indissociáveis da práxis. Para Freire (1996), a práxis não é apenas a relação teoria-prática, pois envolve também a técnica, a reflexão e a intervenção; em outras palavras, é o movimento de ação/reflexão/ação, isto é, a prática desenvolvida e reflexionada a ser realizada como uma nova prática, num movimento contínuo. Portanto, é por meio dele que a Faculdade de Educação também articula ensino e pesquisa na formação e na prática docente, ao tornar a pesquisa integrante do projeto de formação inicial do curso. Trata-se de pesquisa com finalidade didática, que além de propiciar acesso aos conhecimentos científicos, possibilita ao acadêmico(a)/ estagiário(a) assumir um papel ativo no seu processo formativo e incorporar uma postura investigativa na sua profissão (ANDRÉ, 1994).
32O trabalho realizado, ao longo do primeiro semestre de 2019, na disciplina de Estágio III, envolveu o estudo sobre as concepções de Educação Infantil presentes na história e nas políticas educacionais; análise de documentos, tais como o Projeto Político-Pedagógico (PPP) e planos de trabalhos/ação desenvolvidos no DEI, Diretrizes Curriculares e outros documentos institucionais; acompanhamento e observação participante da rotina do DEI e das atividades desenvolvidas; entrevistas com a coordenação pedagógica e com as professoras; e elaboração de plano de ação pedagógico para exercício da docência no segundo semestre.
A disciplina contou com um total de dezessete aulas, com periodicidade semanal (todas às terças-feiras), sendo que nove ocorreram no campo de estágio. Elaborou-se relatórios descritivo-analíticos, que chamamos de Diários de Campo, de todos os dias de estágio em campo, para o registro dos acontecimentos. Os registros contribuíram para fazer uma análise crítica do estágio, repensá-lo e fundamentá-lo teoricamente, pois conforme Pimenta e Lima (2012), o estágio não pode ser reduzido à observação dos professores em aula e a imitação desses modelos, sem proceder a uma análise crítica fundamentada teoricamente e legitimada na realidade social em que o ensino se processa. Consideramos os Diários de Campo documentos ricos que permitem análises e pesquisas futuras sobre o estágio.
O estágio curricular obrigatório pressupõe parceria estabelecida, por meio de instrumento jurídico, entre as instituições formadoras – universidade e campo de estágio – e o estagiário(a). O nosso foi realizado no período matutino, às terças-feiras, com a supervisão direta de uma professora orientadora da Faculdade de Educação da UFG e de uma professora supervisora do DEI.
As crianças matriculadas no DEI, com base nas oitenta e nove vagas ofertadas, são organizadas em grupos etários, distribuídas em cinco agrupamentos. O nosso estágio foi desenvolvido no Grupo IV, também chamado de agrupamento Jacaré, do turno matutino. O agrupamento é constituído por quinze crianças, com idade entre quatro e cinco anos, sendo oito meninos e sete meninas. Cinco crianças são atendidas apenas no período matutino, enquanto as demais, dez no total, são atendidas em período integral, isto é, tanto no matutino quanto no vespertino.
A seguir é apresentada a proposta pedagógica do campo de estágio e os procedimentos didático-pedagógicos adotados no trabalho com o agrupamento Jacaré. Em seguida consta a base teórico-metodológica que fundamentou as observações, ações e análises do(as) estagiário(as), que por sinal é a mesma abordagem adotada pelo DEI.
Proposta pedagógica e procedimentos didático-pedagógicos
A proposta pedagógica do Departamento de Educação Infantil do CEPAE/UFG é baseada nas discussões no coletivo de profissionais do departamento e de pesquisadores da Educação Infantil dentro da UFG. Conforme o Projeto Político-Pedagógico da instituição,
O DEI organiza suas atividades pedagógicas a partir da metodologia de projetos e planos de ação por grupos e por áreas de conhecimento do currículo, sendo, Artes, Linguagem, Geografia da Infância e Ciências da Natureza e Jogos, Brinquedos e Brincadeiras, que norteiam o trabalho das atividades coletivas. Os princípios norteadores dessa organização metodológica e curricular têm como mote as necessidades de aprendizagens e de desenvolvimento da criança, seus interesses e singularidades, considerando a relação dialógica entre brincar, cuidar e educar. (PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO – CEPAE/UFG, 2016, p. 12).33
Essa configuração favorece, portanto, na socialização das crianças, bem como na constituição da criança como indivíduo. Nesse sentido, e de acordo com texto escrito por professoras do DEI:
O DEI organiza suas atividades pedagógicas a partir da metodologia de projetos e planos de ação por grupos e por áreas de conhecimento do currículo, sendo, Artes, Linguagem, Geografia da Infância e Ciências da Natureza e Jogos, Brinquedos e Brincadeiras, que norteiam o trabalho das atividades coletivas. Os princípios norteadores dessa organização metodológica e curricular têm como mote as necessidades de aprendizagens e de desenvolvimento da criança, seus interesses e singularidades, considerando a relação dialógica entre brincar, cuidar e educar. (PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO – CEPAE/UFG, 2016, p. 12).
Essa configuração favorece, portanto, na socialização das crianças, bem como na constituição da criança como indivíduo. Nesse sentido, e de acordo com texto escrito por professoras do DEI:
A proposta do Departamento se efetiva com a integração das áreas de conhecimento. Esta dinâmica favorece o processo de socialização assim como a constituição da identidade no contexto coletivo. Ao mesmo tempo, a organização do Currículo por áreas de conhecimento/experiências possibilita a compreensão dos diferentes eixos que perpassam a construção do conhecimento pela criança, sem priorizar nenhuma delas em função de outra. (AGUIAR et al., 2016, p. 72).
O Plano de Ação desenvolvido com o agrupamento Jacaré no primeiro semestre de 2019, tem como título Literatura e Expressão, cujo objetivo geral foi promover a criatividade e liberdade expressiva e corporal através da literatura e do jogo simbólico. O plano foi pensado e elaborado com base na observação dos interesses e demandas das crianças, considerando as especificidades do grupo, como a idade.
Conforme as professoras do agrupamento nas primeiras rodas de conversas com o grupo, e nos momentos de criação dos combinados sociais coletivos do agrupamento, no início do semestre, foram percebidas algumas situações que chamaram atenção, dentre elas, falas como: “Combinado de não chorar”, “Não pode ficar triste”, “Tem que ser bonzinho se não as pessoas ficam tristes com a gente”. As falas as fizeram refletir sobre o papel da criança na sociedade como sujeito de direito, problematizando que sentir é um direito da criança, bem como poder expressar aquilo que sente. Outro aspecto que chamou atenção das professoras foi a resolução de conflitos por meio de atitudes que invadem o corpo do outro, como por exemplo: bater, morder e empurrar.
A partir do contato inicial foram elaborados os combinados coletivamente, que são: ouvir os professores e amigos nos momentos de fala; respeitar o outro e seu corpo, sabendo que não temos direitos sobre o corpo dele; colaborar nas atividades e ambientes e dividir os brinquedos, lugares, professores e amigos do DEI.
As professoras viram na literatura e no jogo de papéis subsídios para uma intervenção no grupo, pois à medida que traziam algumas atividades relacionadas ao faz de conta, notavam o quanto essas propostas eram bem aceitas pelo grupo e observaram que o grupo apresentava uma necessidade de imaginar e adentrar ao faz de conta. Após experimentar essas primeiras propostas de atividades, as professoram perceberam que trazer o corpo e sensações para serem trabalhadas coletivamente e de forma lúdica também seria muito propício na construção afetiva, linguagem verbal e corporal, consciência de satisfação e insatisfação, interação criança-adulto, e todos esses aspectos permeados pela linguagem.
34O trabalho desenvolvido com o agrupamento envolveu rodas de conversas para relatos de experiências pessoais e novidades; declamação de poemas, sobretudo de Manoel de Barros; contação de história e contação musicadas; brincadeiras dirigidas com regras; desenhos e criação de poemas; diálogos com as diversas áreas do conhecimento; passeios externos ao DEI; propostas para o jogo de faz de conta e o jogo dramático, subsidiados ou não com materiais cênicos
O trabalho com a obra de Manoel de Barros iniciou-se com o estudo da vida do autor. Uma das crianças, inclusive, comprou um dos livros do autor e constantemente o leva ao Departamento solicitando a declamação dos poemas por sua professora. A partir dos estudos, declamação de poemas, conversas e discussões, as crianças faziam a transposição das leituras para o teatro. Entendemos, assim como Valdez (2018, p. 46), que “A literatura é fator indispensável de humanização, pois não é hermética, não é determinista e fornece possibilidades de pensarmos as contradições em diferentes realidades e situações.”.
Base Teórico-metodológica
A base teórico-metodológica que sustenta nossas observações, ações e análises no campo de estágio é a perspectiva histórico-cultural, a partir da concepção dialética, na versão do materialismo histórico. Por um compromisso ético e político, a teoria histórico-cultural é adotada pelo DEI para a consolidação da sua proposta pedagógica, para a formação da consciência da criança, sua aprendizagem e desenvolvimento.
Nesta perspectiva, o desenvolvimento da criança é entendido como um processo que está intimamente ligado ao contexto sócio cultural em que a criança está inserida. Para Vygotsky (2007), o contexto no qual a interação ocorre é de suma importância para a aprendizagem e desenvolvimento da criança.
A partir da teoria histórico-cultural, compreende-se que a intervenção pedagógica, intencional e ativa é importante na definição dos rumos de desenvolvimento. As vivências na Educação Infantil devem possibilitar o aprendizado e desenvolvimento das crianças.
Considerações Finais
A partir das observações, acompanhamento e especificidades do agrupamento Jacaré, e do diálogo com as professoras orientadora e supervisora do estágio, elaboramos plano de ação pedagógico para exercício da docência no segundo semestre de 2019. Decidimos dar continuidade aos trabalhos realizados no agrupamento a partir de uma nova perspectiva, a transposição da literatura para outro tipo de arte na qual ainda não foi explorada pelas crianças: o cinema. Partindo da obra de Manoel de Barros, poeta brasileiro já conhecido pelo agrupamento jacaré, é que se escolherá uma de suas obras para fazer a adaptação para o cinema, abordando os elementos destaques e que caracterizam o Brasil – o cerrado, por exemplo – não focando somente na elaboração do filme, mas explorando os sentidos e significados do poema a ser trabalhado ao longo do segundo semestre.
O trabalho a ser desenvolvido no segundo semestre de 2019 terá como característica a interdisciplinaridade com intuito de as crianças conhecerem mais acerca da cultura nacional, relacionando-a com os conhecimentos das áreas de artes, ciências da natureza e geografia da infância, brincadeiras e linguagens (áreas de conhecimento que constam no PPP do Departamento).
35A experiência de estágio nos permitiu reafirmar a nossa defesa da criança como um ser sociocultural, histórico e de diretos, bem como reconhecer que para uma boa atuação docente na Educação Infantil o(a) professor(a) precisa compreender os processos de desenvolvimento infantil para a organização de propostas e atividades pedagógicas que promovam o aprendizado e desenvolvimento das crianças.
Reforçamos o entendimento que o estágio curricular obrigatório do Curso de Pedagogia da Faculdade de Educação da UFG oportuniza conhecimentos indispensáveis sobre a profissão docente, envolvendo estudos, pesquisas e reflexões a partir de uma determinada realidade educacional.
Por fim, o estágio nos possibilitou uma visão mais ampla do que é a profissão docente e compreender o trabalho desenvolvido no Departamento de Educação Infantil, permitindo fazer uma análise crítica da realidade escolar, da cultura institucional, da profissão docente e da Educação Infantil, o que contribui em nossa formação – na construção da profissionalidade docente –, bem como para a superação da fragmentação entre teoria e prática, uma vez que a práxis se faz presente na disciplina de estágio.
Referências
AGUIAR, Ana Rogéria de. et al. O cotidiano do Departamento de Educação Infantil do CEPAE/UFG: algumas reflexões sobre questões curriculares. In: SUANNO, Marilza Vanessa Rosa; SILVA, Rusvênia Luiza Batista Rodrigues da; FARIA, Vivianne Fleury de. Veredas Escolares II: Partilhando experiências criativas de ensino e aprendizagem do CEPAE/UFG. Goiânia: Espaço Acadêmico, 2016.
ANDRÉ, Marli. O papel da pesquisa na articulação entre o saber e prática docente. In: CLAVES, S. M.; TIBALLI, E. F. (Org.).Anais do VII Endipe, vol. II, Goiânia, 1994. p. 291- 296.
FREIRE, Paulo.Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra, 1996.
PIMENTA, Selma Garrido; LIMA, Maria Socorro Lucena.Estágio e Docência. 7. ed. São Paulo: Cortez, 2012.
UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS.Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia da Faculdade de Educação . Goiânia, 2015.
UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS.Projeto Político-Pedagógico do CEPAE/UFG. Goiânia, 2018.
VALDEZ, Diane. Direito aos bens culturais na infância: o livro literário como instrumento intelectual e afetivo. Inter-Ação, Goiânia, v. 43, n. 1, p. 35-50, jan./abr. 2018.
VIGOTSKI, L. S. A formação social da mente: o desenvolvimento dos processos psicológicos superiores. 7. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2007.
Notas
1.Acadêmico do último ano do curso de Pedagogia da Universidade Federal de Goiás (UFG).
2.Acadêmica do último ano do curso de Pedagogia da Universidade Federal de Goiás (UFG). Professora na Faculdade Sul-Americana. Graduada em Comunicação Social – habilitação em Relações Públicas (2014). Especialista em Docência no Ensino Superior (2016).
3.Professora da Faculdade de Educação da Universidade Federal de Goiás (UFG). Possui graduação em Pedagogia pela Universidade Federal de Goiás (2001), Mestrado em Educação pela Universidade Federal de Goiás (2005) e Doutorado em Educação pela Universidade Federal de São Carlos.
4.O DEI, instituição concedente, constitui-se como um centro de referência da Educação Infantil, um lócus privilegiado de formação de diversos profissionais, principalmente professores para atuarem na primeira etapa da educação básica. Atua como um campo de pesquisa e de extensão sobre a infância e a Educação Infantil, o que reafirma sua função acadêmica dentro da UFG, pautada na indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão.
5.Nomenclatura utilizada para se referir ao lócus da prática do estágio curricular obrigatório.