Características e direcionamentos para a atuação do tutor (Parte 2)

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Aprendizagem

Iniciaremos pela aprendizagem. Afinal, falamos tanto no nosso cotidiano “Eu aprendi sobre função!” ou “estou com dificuldades para aprender funções e limites”.

A questão é que a aprendizagem nos acompanha desde quando nascemos. É a partir dela que como seres humanos nos desenvolvemos! Veja só a importância que ela tem em nossas vidas!

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Mas então, como esse processo acontece?

Vigotski é referência nos estudos sobre aprendizagem, juntamente com outros autores, como Piaget e Wallon. Esses estudiosos do tema apresentam diferentes perspectivas sobre como as pessoas aprendem e se desenvolvem.

Vigotski (2008) foi um psicólogo russo que desenvolveu uma teoria de desenvolvimento e de aprendizagem baseada nas interações sociais, ou seja, segundo ele, para aprender, é necessário que estejamos em relação com outras pessoas (VIGOTSKI, 2008). Em um primeiro momento das nossas vidas, nos relacionamos com nossos familiares e, depois, no processo de socialização, ampliamos o nosso convívio social, incluindo professores e colegas.

Dessa interação, aprendemos a como nos comunicar, por exemplo. A fala só acontece porque estamos em um meio social, que utiliza a linguagem para se expressar e se comunicar. Veja só quanto a linguagem é importante para o nosso desenvolvimento! Lembre-se disso quando estiver nessa relação com o(a) estudante!

A relação com o outro tem uma importância grande na teoria de Vigotski. Vejamos como essa interação social é potencializadora de aprendizagem e de desenvolvimento:

Quando ainda crianças, nós aprendemos a utilizar a fala com as pessoas que estão à nossa volta. Pense agora numa situação de uma criança pequena que está no meio das pessoas e começa a observar e a imitar algumas palavras que os adultos dizem. Lembrou de alguma?

Esse processo vai se tornando mais complexo, assim a linguagem e o pensamento se unem. Quer um exemplo? Vamos lá! Enquanto você lê este material, você está “utilizando” a conexão entre o pensamento e a linguagem, pois, possivelmente está lendo “mentalmente”, estabelecendo conexões com aquilo que você sabe e com o que ainda não sabe, certo?

Falando do que ainda não sabemos, precisamos conhecer um aspecto fundamental sobre a Zona de Desenvolvimento Proximal e a Zona de Desenvolvimento Real e Potencial, categorias desenvolvidas por Vigotski. Aqui ficará evidente a importância que você, tutor(a), tem para o próprio desenvolvimento e o dos colegas que buscarão a tutoria.

Você já se deparou com uma situação que não estava entendendo nada? (Espero que não seja o caso aqui) Pois bem, vou explicar: quando aprendemos algo novo, precisamos realizar algumas “pontes” com o conhecimento que já adquirimos. O conhecimento já aprendido é chamado de Zona de Desenvolvimento Real. Quando buscamos aprender algo novo, surge o papel do professor/tutor, que realizará a mediação entre aquilo que você já sabe e o que você tem o potencial de aprender. Com essa ponte construída pelo mediador, conseguimos aprender algo novo.

Veja só a importância das nossas relações com outras pessoas para que possamos aprender e nos desenvolver. Ou seja, na maioria das vezes, não aprendemos sozinhos, necessitamos de alguém mais experiente, com um determinado conhecimento para que avancemos no conhecimento.

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E aqui entra a importância do(a) tutor(a). Imagine-se numa situação com um(a) estudante que buscou você para atendimento. O(a) estudante diz não conseguir resolver uma questão da disciplina de Cálculo, porém, você, como tutor(a), percebe que ele(a) tem dificuldades com um conteúdo do ensino médio, que é importante para que ele entenda o conteúdo de limites, por exemplo. Então, é óbvio que será difícil para o(a) estudante compreender cálculo sem antes aprender sobre o conteúdo mais básico, certo?

Formas diferentes de aprender

Até aqui falamos sobre o papel da interação e da mediação na aprendizagem. Então, agora vamos dar mais um passo: compreender as formas diferentes de aprender.

Ora, você já deve ter percebido que as pessoas se utilizam de diferentes métodos para estudar. Alguns gostam de estudar em grupos, outros assistem às videoaulas ou desenham e fazem esquemas. Mas por quê?

Na verdade, isso depende de vários fatores, que podem ser: comportamentais, psicológicos, genéticos, ambientais, porém, o principal fator é o de como aprendemos a estudar ao longo da nossa trajetória escolar.

Você se lembra de, em algum momento nos anos escolares, ter parado para analisar como você melhor aprendeu? Geralmente a resposta é não. Isso porque não prestamos atenção em como aprendemos, pois, muitas vezes, não fomos instigados a pensar sobre isso. Então, a tarefa agora é esta: como você aprende? Qual o seu estilo de aprendizagem?

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Por que preciso saber qual meu estilo de aprendizagem predominante?

Aqui vão alguns bons motivos:

A tarefa de discutir sobre os estilos de aprendizagem não é simples, pois são vários os grupos de autores que estudam essa temática, imprimindo diferentes concepções sobre os estilos. Podemos citar alguns exemplos, como O Inventário dos Estilos de Aprendizagem de Kolb, a Classificação de Honey-Alonso, a Classificação VAK de Rita e Kenneth Dunn e as Inteligências Múltiplas de Gardner.

Aqui estudaremos essas quatro teorias sobre os estilos de aprendizagem, mas é preciso pensar nesta questão importante: por que preciso compreender os estilos de aprendizagem?

Compreender esses processos complexos de aprender e de ensinar exige um olhar personalizado. O que significa que cada ser aprende e ensina considerando sua personalidade, seu contexto social, suas experiências, seus aspectos biológicos, além da natureza dos conteúdos que serão ensinados e aprendidos. Isso tudo influencia no estilo e nas preferências na hora de aprender. Você, como tutor(a), terá a oportunidade de estar mais atento(a) a esses aspectos e também poderá contribuir para que o(a) estudante compreenda e esteja mais consciente sobre os aspectos do seu próprio estilo de aprender. Esse processo facilitará o ensino e a aprendizagem.

Teoria de Kolb

David Kolb desenvolveu a teoria de aprendizagem experiencial que resultou em quatro experiências básicas de aprendizagem, são elas:

Experiência Concreta (CE): considerada uma pessoa “cabeça aberta” para a solução de problemas. Nessa experiência, o indivíduo leva em consideração as suas experiências e os próprios sentimentos para aprender.

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Observação Reflexiva (RO): é considerada quando o sujeito é “paciencioso”, aquele que resolve os problemas recorrendo a seus pensamentos e sentimentos, analisando as situações com paciência. Normalmente, esse sujeito recorre à parcimônia e à análise de diferentes pontos de vista para realizar seus julgamentos.

Conceituação Abstrata (AC): é a forma lógica e sistemática, essas são as preferidas para a resolução de problemas. O sujeito considera seu entendimento racional sobre as situações e, por isso, ele consegue abstrair com facilidade.

Experimentação Ativa (EA): é quando uma pessoa prefere experimentar, testar, formular hipóteses. Sua aprendizagem passa pela experimentação, formulando diferentes variáveis e inferindo resultados e situações.

Dessas experiências de aprendizagem, Kolb desenvolveu quatro tipos de estilos de aprendizagem. Para conceituar o estilo de cada pessoa, é necessário que haja a combinação de dois dos quatro estilos básicos de aprendizagem (TREVELIN, 2011; FILATRO, 2014), que são:

A combinação de dois ou mais dos estilos básicos de aprendizagem e de como eles compõem os estilos de aprendizagem elaborados por Kolb é representada por Filatro (2014), como pode ser visto na Figura 1.

Figura 1 – Estilos de aprendizagem de Kolb

Fonte: Filatro (2014)

Classificação de Honey-Alonso

A classificação dos Estilos de Aprendizagem pode ser utilizada para além de compreender os diferentes perfis dos estudantes e para organizar intervenções que possam contribuir para seu melhor desenvolvimento. Nesse sentido, é possível utilizar o questionário (CHAEA), desenvolvido por Honey-Alonso, que foi derivado da Teoria de Kolb.

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Miranda e Morais (2008) chamam a atenção para o predomínio de aprendizagem do aprendiz. Isso quer dizer que há uma preferência de determinados recursos e estilos de aprendizagem em detrimento de outros. E essa escolha pode ainda ser classificada como muito alta, alta, moderada e baixa, em diferentes estilos de aprendizagem. Por exemplo: posso ter um estilo predominantemente alto Ativo e também um estilo predominantemente moderado Pragmático. Além disso, é preciso compreender que cada pessoa tem um estilo próprio de aprender ou de resolver um problema. Algumas preferem resolver individualmente um problema, já outras preferem dialogar e discutir o assunto coletivamente (MIRANDA; MORAIS, 2008).

O que precisamos compreender é que há uma preferência e não uma regra de que sempre será assim. Pelo contrário, quanto mais nos desafiamos a aprender em diferentes contextos, com pessoas diversas e com vários recursos, adquirimos maiores habilidades para resolver os diferentes problemas de nossa vida. A partir dessa relação, desenvolvemos ainda o nosso autoconhecimento, reconhecendo as nossas potencialidades mais e menos desenvolvidas.

De acordo com Miranda e Morais (2008), baseados na classificação de Honey-Alonso, as pessoas possuem quatro tipos de estilos de aprendizagem, que são: Ativo, Reflexivo, Pragmático e Teórico.

O Questionário Honey-Alonso de Estilos de Aprendizagem (CHAEA) é de livre utilização. É importante frisar que não existe resposta certa ou errada, pois o correto é ser o mais sincero possível com suas respostas.

Quadro 2 – Estilos de Aprendizagem de Honey-Alonso
Ativo Reflexivo Pragmático Teórico
São os animadores, os improvisadores, os descobridores, os destemidos e os espontâneos.
- Possuem as seguintes características: gostam de novas experiências e desafios; têm mente aberta; trabalham coletivamente; e gostam de atividades práticas e de curto prazo.
- São os observadores, os ponderados, os pacientes e os analíticos.

- Possuem as seguintes características: gostam de observar as diferentes perspectivas, já que observam os diferentes comportamentos e argumentos antes de proferir suas conclusões.
São os práticos, os realistas e os experimentadores.



- Possuem as seguintes características: gostam de visualizar as ideias na prática, pois tendem a se distanciar das discussões teóricas e/ou abstratas.
São os sistemáticos, os investigadores de modelos e teorias, os disciplinados e os sintéticos.
- Possuem as seguintes características: gostam de analisar exaustivamente teorias e conceitos. Buscam a lógica, a racionalidade e a objetividade. Distanciam-se da subjetividade ou da ambiguidade.

Fonte: Adaptado de Miranda e Morais (2008) e Filatro (2014)

Classificação VAK de Rita e Kenneth Dunn

A classificação VAK, desenvolvida por Rita e Kenneth Dunn, baseia-se nos diferentes modos de percepção, como descreve Filatro (2014). Esses modos de percepção influenciam os estilos de aprendizagem, que podem ser: Visuais, Auditivos e Cinestésicos. Vejamos agora cada um deles:

Visual:

As pessoas com esse estilo predominante preferem ver e observar. Geralmente, as pessoas criam imagens mentais enquanto alguém explica os conteúdos oralmente. Há uma preferência pelas palavras escritas, diagramas, imagens, quadros, resumos, mapas mentais, etc.

Estratégias de aprendizagem para o estilo visual:

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Auditivo

As pessoas com esse estilo auditivo preferem a conversação para aprender. São pessoas que gostam de trocar ideias, explicar algo para alguém, ouvir explicações, etc.

Estratégias de aprendizagem para o estilo auditivo:

Cinestésico

As pessoas com o estilo cinestésico preferem utilizar todos os sentidos para aprender, como as percepções táteis e os movimentos. Costumam se movimentar enquanto estudam, mudam constantemente de lugar, sentem a necessidade de marcar com lápis ou o mouse apontando enquanto leem. Gostam também de experimentar, de ver os resultados práticos do que estudam.

Estratégias de aprendizagem para o estilo cinestésico:

Inteligências Múltiplas de Gardner

A teoria das Inteligências Múltiplas foi desenvolvida por Howard Gardner em 1983, quando ele definiu sete tipos de inteligências: Inteligência verbal ou linguística; Inteligência lógico-matemática; Inteligência musical; Inteligência visual ou espacial; Inteligência corporal ou cinestésica; Inteligência interpessoal; e Inteligência intrapessoal. Além desses sete tipos, foram adicionados mais dois tipos de inteligência: Inteligência naturalista e Inteligência existencialista.

Todos nós possuímos múltiplas inteligências! A questão é que, ao longo da vida, desenvolvemos um ou mais tipos de inteligência. Isso dependerá de múltiplos fatores, por exemplo, o contexto social, cultural e econômico da criança ou do adulto. Imagine uma criança que não possui estímulos para aprender música, já que não tem a oportunidade de frequentar aulas de música, por exemplo. Ela poderá ter mais dificuldades para desenvolver esse tipo de inteligência, concordam? Isso em razão dos aspectos sociais e econômicos.

Lembrando que as inteligências múltiplas estão ligadas a diversos fatores: físicos, neurológicos ou sociais, como a cultura na qual se insere o indivíduo (FLECK, 2008).

Vejamos com mais detalhes cada um dos tipos das inteligências!

Inteligência linguística

A característica principal desse tipo de inteligência é a capacidade de utilizar as palavras de forma efetiva, seja de forma oral ou escrita. Há uma habilidade verbal bem desenvolvida, com sensibilidade para o significado e sentido de cada palavra.

No caso da inteligência linguística, observa-se ainda que ela normalmente aponta “[...] um perfil com capacidade de convencer alguém sobre um fato, senso de humor, memória e lembrança, capacidade de explicar, entre outros” (POLLI et al., 2008, p. 2)

Inteligência lógico-matemática

Esse tipo de inteligência se expressa na forma conceitual e abstrata, com padrões lógicos ou numéricos. A inteligência lógico-matemática compreende uma sensibilidade para padrões lógicos e/ou outras abstrações relacionadas com categorização, classificação, generalização, cálculo, testes de hipóteses (POLLI et al., 2008).

Inteligência espacial

Essa inteligência se expressa na habilidade de perceber de forma “visoespacial”. Há, nessa inteligência uma sensibilidade às cores, às linhas, às formas, aos espaços e ela se relaciona entre as diferentes formas ou elementos (ARMSTRONG, 2001).

Inclui, também, a capacidade de visualizar, de representar graficamente ideias visuais ou espaciais e de se orientar apropriadamente em uma matriz espacial. O perfil dessa inteligência aponta para características como: “[...] formação de imagens mentais, manipulação de imagens, representação gráfica, reconhecimento de relações de objetos no espaço, etc.” (POLLI et al., 2008, p. 3).

Inteligência corporal-cinestésica

Essa inteligência é definida pela utilização do corpo, pelas funções corporais desenvolvidas, habilidades miméticas, controle dos movimentos pré-programados e pelo controle dos movimentos voluntários (ARMSTRONG, 2001; POLLI et al., 2008).

Inteligência musical

Essa inteligência é definida pela habilidade de produzir e de reconhecer a estrutura musical, sensibilidade para sons, criação de melodias e ritmos, habilidade para tocar instrumentos. Essa inteligência possibilita um entendimento geral da música, um entendimento formal, detalhado ou ambos os conhecimentos (ARMSTRONG, 2001; POLLI et al., 2008).

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Inteligência interpessoal

Essa inteligência se manifesta pela sensibilidade de reconhecer adequadamente os humores, as motivações e os desejos dos outros e de respondê-los.

O perfil delimitado nessa inteligência converge para a “[...] preocupação, a concentração total da mente, senso de autoconhecimento até a capacidade de abstração e de raciocínio e a administração de sentimentos, projetos e limitações” (POLLI et al., 2008, p. 3).

Inteligência intrapessoal

Essa inteligência envolve a capacidade de ser autoconsciente e de estar em sintonia com seus sentimentos interiores, valores, crenças e processos de pensamento. A pessoa possui um bom nível de autoconhecimento e uma imagem precisa de si e dos seus estados de humor, suas intenções, suas motivações, seu temperamento e suas preferências (ARMSTRONG, 2001; POLLI et al., 2008)

Inteligência naturalista

Essa inteligência se expressa no reconhecimento e na categorização de plantas, animais e outros elementos da natureza. Caracteriza-se pela perícia no reconhecimento e na classificação das numerosas espécies da flora, da fauna, do meio ambiente e do indivíduo. Inclui sensibilidade a outros fenômenos naturais (ARMSTRONG, 2001; POLLI et al., 2008).

Inteligência existencialista

Essa inteligência inclui a sensibilidade e a capacidade para lidar com questões profundas em torno da existência humana, como o significado da vida e a questões existenciais de “por que morremos?” ou “como chegamos até aqui?”.

Nos estudos recentes de Gardner para o que seria a nona inteligência, definiu-se como esta sendo uma capacidade para contemplar fenômenos sensoriais ou perguntas para além de dados, estando próxima à cosmologia (MORAN; KORNHABER; GARDNER, 2006).

Essas são as múltiplas inteligências e suas características, descritas por Gardner. Você se reconhece em alguma ou mais inteligências?

Até aqui compreendemos os aspectos centrais que envolvem a aprendizagem, como: a perspectiva teórica de Vigotski sobre o desenvolvimento e a aprendizagem e os autores que estudaram as diferentes classificações de estilos de aprendizagem. Essa “bagagem” de conhecimentos ajudará você na construção do planejamento das atividades pedagógicas com os tutorados.

Referências

ARMSTRONG, T. Inteligências múltiplas na sala de aula. 2. ed. Porto Alegre: Artmed, 2001.

FILATRO, A. Teoria e prática dos estilos de aprendizagem. Brasília, DF: Enap Escola Nacional de Administração Pública, 2014.

FLECK, C. F. Inteligências múltiplas e comportamento gerencial: estudo da relação entre os perfis dos coordenadores de pós- graduação das universidades federais do RS. Santa Maria: UFSM, 2008. 159 p. Dissertação - Programa de Pós-Graduação em Administração, Universidade Federal de Santa Maria, Santa Maria, 2008.

GARDNER, H. Estruturas da Mente: a teoria das inteligências múltiplas. Porto Alegre: Artmed, 1994.

MIRANDA, L.; MORAIS, C. Estilos de aprendizagem: o questionário CHAEA adaptado para língua portuguesa. Revista de Estilos de Aprendizaje, [s.l.], n. 1,v. 1, abril de 2008.

MORAN, S.; KORNHABER, M.; GARDNER, H. Orchestrating multiple intelligences. Educational Leadership, [s.l.], v. 64, n. 1, p. 22-27, 2006.

POLLI, M. et al. Análise das inteligências múltiplas dos graduandos do curso de administração da Universidade Regional de Blumenau. Revista Eletrônica de Ciência Administrativa (RECADM), [s.l.], v. 7, n. 1, p. 1-13, maio de 2008. ISSN 1677-7387.

TREVELIN, A. T. C. Estilos de aprendizagem de Kolb: estratégias para a melhoria do ensino-aprendizagem. Revista Estilos de Aprendizaje, [s.l.], n. 7, v. 4, abril de 2011.

VIGOTSKI, L. S. Pensamento e Linguagem. 4. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2008.