O Papel do Tutor: atribuições, responsabilidades e trabalho colaborativo
O que é ser um(a) tutor(a)?
Recorrendo ao nosso bom e velho e amigo dicionário, ao buscar o significado do termo “tutor(a)”, identificamos que ele é a pessoa a quem está confiada uma tutela, ou seja, é uma pessoa que aconselha, orienta e protege. Em um sentido figurado, podemos dizer que o(a) tutor(a) é uma espécie de protetor, já que cabe a ele amparar e defender o seu tutorado.
Entretanto, vale ficar alerta para o fato de que, ainda que os termos “tutela” e “tutoria” tenham a mesma origem (o verbo latino tueri), a tutela está mais associada a uma ação jurídica, ou seja, uma autoridade legal, enquanto a tutoria tem um sentido mais amplo, cujas ações de aconselhamento e de orientação não estão necessariamente associadas à força da lei.
Nesse sentido, é interessante refletirmos como a tutoria pode acontecer, inclusive, de maneira informal, na família, em organizações comunitárias, na religião, enfim, em ambientes onde há a prática do aconselhamento e da orientação.
Agora que já entendemos o que é um(a) tutor(a) e que a função de tutoria que ele exerce não é de tutela, fica até mais simples começar a imaginar de que forma essa figura pode atuar em um ambiente acadêmico, concorda?
O fato é que algumas pessoas imaginam que a tutoria no meio acadêmico surgiu com a conhecida tutoria utilizada na educação a distância, mas a história não é exatamente essa, como nos ajuda a entender o estudo de Filomena Semião (2009), intitulado “Tutoria: uma forma flexível de ensino e aprendizagem”.
Foi na época das civilizações grega e romana, na Antiguidade Clássica, que a prática da tutoria ganhou um importante destaque quando assumiu funções educativas para o atendimento das necessidades sociais de competências mais especializadas, função que antes era das famílias. Ao longo do tempo, as práticas de tutoria assumiram diferentes designações, sempre adaptadas às características sociais, políticas, econômicas e culturais de cada época.
Fique tranquilo(a) que o nosso objetivo aqui não é dar uma aula de história, não! Mas pretendemos sim trazer fatos que nos ajudem a ilustrar que a existência da tutoria no meio acadêmico independe da modalidade de ensino e da época em que acontece, já que possui como importante característica a sua flexibilidade para ser colocada em prática.
Trazendo para os tempos atuais, entre as variantes das práticas tutoriais que foram surgindo por todo o mundo, destaca-se a tutoria entre pares, que será utilizada no programa da Rede ASA.

Agora: por que será que, mesmo com as transformações na forma de atuação de um(a) tutor(a) no contexto educacional, a figura desse profissional perdura por tantos séculos? Algum palpite?
Enquanto você reflete sobre essa questão, fazemos um último e importante registro antes de avançar para o tópico seguinte: a principal mensagem que pretendemos trazer com essa primeira parte do conteúdo é que, independentemente do tipo de tutoria que é colocada em prática em um contexto educacional, sua essência está atrelada ao processo de aconselhamento, orientação e de amparo aos alunos que serão tutorados.
A tutoria da Rede ASA: uma tutoria entre pares
A tutoria entre pares está baseada no apoio que um(a) estudante veterano(a) (ou mais experiente) oferece a um(a) estudante novato(a) (ou menos experiente). É usual que esse tipo de tutoria seja disponibilizado para alunos calouros, ou seja, aqueles que estão no início do percurso acadêmico.
Estudiosos sobre o tema apontam que a prática da tutoria entre pares tem se mostrado efetiva não apenas no processo de aprendizagem dos estudantes tutorados, mas também na sua motivação para a realização do curso, tendo, assim, efeitos positivos no desempenho acadêmico dos alunos.
De forma geral, a tutoria entre pares pode ser praticada na revisão e no reforço de conceitos, na explicação de dúvidas, no estímulo à prática e ao exercício dos conteúdos aprendidos e até no que se refere a situações do cotidiano e em projetos individuais dos alunos tutorados.
Por outro lado, há de se destacar o processo de aprendizagem e de desenvolvimento do(a) próprio(a) tutor(a) na prática da tutoria entre pares, já que tal atuação contribui para que o(a) tutor(a) compreenda com mais propriedade os conteúdos estudados e desenvolva tanto competências comportamentais quanto aquelas relacionadas ao pensamento criativo.
Bem, essa clareza do que é tutoria entre pares e os benefícios que ela pode trazer aos envolvidos já nos dão pistas das motivações que levaram à escolha dessa prática na Rede ASA.

Mas o que exatamente faz um tutor na Rede ASA? Quais são as
suas atribuições e responsabilidades?
Antes de avançarmos, é preciso registrar que a tutoria entre pares requer um planejamento cuidadoso, que esteja alicerçado intencionalmente em objetivos preestabelecidos.
Você se recorda de qual é esse objetivo na Rede ASA? Vamos relembrar: conforme vimos na apresentação do Projeto, as intervenções da tutoria estão voltadas para a redução da evasão estudantil.
Considerando esse objetivo, nossa tutoria poderá atuar em três frentes:
- em aspectos relacionados aos conteúdos das disciplinas;
- no acolhimento aos estudantes; ou
- em outros tipos de ações relacionadas às atividades didático-pedagógicas.
E aqui é preciso destacar um ponto importante: observe que uma frente de atuação não anula a outra, isso quer dizer que as frentes de atuação coexistem e, na prática, são complementares. Assim, mesmo que a sua atuação esteja focada em uma frente específica, durante o processo da tutoria entre pares, você poderá recorrer às estratégias das demais.
Compreendidos esses aspectos, temos condições de avançar para as atribuições e as responsabilidades do tutor, registradas em forma de atividades que serão desenvolvidas no dia a dia com os alunos.
Considerando as três possíveis frentes de atuação apresentadas, caberá ao tutor ou à tutora da Rede ASA:

Responder dúvidas de forma assíncrona
As dúvidas serão respondidas nos canais de comunicação disponibilizados pela sua Universidade, os quais serão selecionados junto aos docentes envolvidos.
Como boa prática, recomenda-se que o aluno receba uma resposta em até 24 horas(considerando dias úteis).
Além disso, a categorização e o registro das dúvidas recebidas e respondidas ajudarão no acompanhamento, na análise e no processo de melhoria da atividade.

Atender de forma síncrona, individual e/ou pequenos grupos
Momentos síncronos poderão ser promovidos especialmente para tratar de assuntos cujo entendimento é favorecido quando suportado por uma comunicação em tempo real, seja de maneira presencial ou realizada por meio de webconferências. Nesse caso, também poderão ser utilizados os recursos disponibilizados pela Universidade.
Assim como na atividade anterior, aqui também é fundamental que os atendimentos sejam registrados, contendo informações como o número de alunos atendidos, a lista de nomes dos participantes, o tempo de atendimento, a data, o horário e os assuntos tratados.

Selecionar, elaborar e compartilhar atividades formativas
e materiais de apoio
Caberá ao(a) tutor(a) compartilhar com os estudantes materiais e atividades que favoreçam o processo de aprendizagem.
Para isso, é necessário que seja realizada uma curadoria de conteúdo a partir de materiais já existentes ou então a elaboração desses conteúdos. Destaca-se a importância do envolvimento do(a) docente da disciplina nessas etapas de seleção e/ou elaboração de materiais.

Comunicar informes e eventos de interesse dos alunos
Um pequeno esforço com um grande potencial de resultado!
Uma vez conhecidas as datas importantes, como avaliações, prazos para a entrega de trabalhos, períodos de rematrícula, editais de projetos institucionais para obtenção de bolsas, enfim, tudo o que diz respeito à vida acadêmica dos alunos tutorados, é importante que você estabeleça formas de comunicá-los e de lembrá-los com a antecedência necessária para que eles se organizem e cumpram o planejado.

Enviar aos estudantes “dicas” sobre os conteúdos, estratégias
de estudo e serviços institucionais
Você já conhece o “caminho das pedras” e poderá orientar os estudantes sob sua tutoria a respeito dos conteúdos, de estratégias que podem favorecer a realização dos estudos e a organização do tempo, assim como apresentar serviços institucionais que podem ajudar e facilitar a vida acadêmica dos estudantes de acordo com as necessidades deles.

Divulgar, promover e desenvolver ações de acolhimento
Você se lembra que nós comentamos que alguns alunos podem evadir dos seus cursos em função de um sentimento de solidão e falta de amparo, ao passo que vimos também que alunos que se sentem integrados na Instituição apresentam mais possibilidades de concluírem seus cursos?
As ações de acolhimento nas disciplinas, no curso e na Universidade têm um papel fundamental nesse processo.
Assim, é importante que a prática da tutoria entre pares divulgue, promova e desenvolva ações nesse sentido.

Acompanhar e registrar a participação e o desempenho dos alunos
Você se lembra que nas primeiras atividades destacamos a importância de registrar os atendimentos?
Aqui estendemos essa necessidade para todas as participações (ou não) dos estudantes, bem como dos seus respectivos desempenhos.
Registrar é uma forma de garantir a memória do que foi feito e dos resultados alcançados, além de permitir o acompanhamento das informações de maneira organizada e sistematizada.

Elaborar relatórios e promover melhoria contínua nos
processos da tutoria
Para garantir o devido acompanhamento da tutoria da Rede ASA às partes interessadas, alguns relatórios serão elaborados, cujo modelo será disponibilizado em momento oportuno.
Ainda, os registros, as análises e a sua vivência junto aos estudantes serão insumos fundamentais para o processo de melhoria contínua da Rede ASA.

Buscar ativamente o engajamento dos acadêmicos nas diferentes atividades
Com foco no nosso objetivo geral de reduzir a evasão estudantil, para além de planejar e colocar nosso planejamento em prática, teremos a oportunidade de promover mudanças durante o processo, sempre atentos no que pode favorecer a aprendizagem e a permanência dos alunos tutorados por nós.
E como primeiro passo para isso, que tal divulgar o trabalho da tutoria da Rede ASA? Afinal de contas, os alunos só saberão do nosso trabalho se forem comunicados sobre ele.
Então converse com os docentes envolvidos no processo e coloque em prática essa ação. Você pode usar diferentes meios e espaços para isso, como grupos de WhatsApp das turmas, grupos no Facebook, e-mail e pode até solicitar um pequeno espaço na aula de algum(a) professor(a) para realizar a divulgação aos colegas.

Realizar e/ou organizar minicursos e oficinas
Você lembra que comentamos na segunda atividade sobre os atendimentos de forma síncrona?
Então, eles poderão ser realizados por você em forma de minicursos e de oficinas. E mais! Poderão contar com o apoio de pessoas externas indicadas e convidadas por algum(a) docente envolvido(a) no curso. Nesse caso, caberá à tutoria organizar o momento e compartilhar informações relevantes com o ministrante da atividade e com os estudantes.

Acolher e avaliar os feedbacks dos estudantes sobre os serviços da Rede ASA
Seja em momentos formais ou informais, todos os feedbacks dos alunos sobre os serviços da Rede ASA são muito importantes. Por esse motivo, deverão ser analisados para que os encaminhamentos necessários sejam garantidos.

Trabalhar colaborativamente no desenvolvimento do assistente inteligente de comunicação automatizada
Para além de contar com o apoio do assistente inteligente, a tutoria da Rede ASA contribuirá para a previsão de situações em que a comunicação automatizada pode ser utilizada junto aos alunos.
Depois de conhecer no que consistem as atividades a serem desenvolvidas na tutoria da Rede ASA, você deve estar se perguntando: como eu vou colocar tudo isso em prática?
Bem, essa questão é extremamente relevante para a sua atuação como tutor(a) e é justamente por isso que teremos dois módulos inteiros que tratarão tanto dos direcionamentos e das características de como colocar tudo isso em prática quanto dos processos de trabalho e dos recursos de planejamento e de organização que poderão ser utilizados.
Então, vamos segurar a ansiedade, porque precisamos compreender como as atividades da tutoria que acabamos de ver estão relacionadas com as atividades dos outros profissionais que atuam na Rede ASA.
O trabalho colaborativo na Rede ASA
Conforme visto no módulo de apresentação do Projeto, o processo de desenvolvimento da Plataforma SISSA será permeado por um trabalho de integração e de colaboração entre as cinco frentes de trabalho (predição; integração de dados; Rede ASA; assistente inteligente; e análise de dados) desenhadas para o alcance do objetivo.
E, colocando uma lupa exclusivamente sobre a atuação da tutoria, você deve estar se perguntando: quais profissionais estarão envolvidos nas rotinas do(a) tutor(a) e como se dará esse processo de colaboração?
Para respondermos a essa questão, é importante primeiro conhecermos os diferentes papéis que poderão estar em contato direto com a tutoria, ou seja, além dos demais tutores da equipe, tanto profissionais que pertencem à sua Universidade quanto pesquisadores do Centro de Excelência em Inteligência Artificial (CEIA).
Na sua Universidade, estarão envolvidos com o trabalho da tutoria os coordenadores dos três cursos de graduação selecionados para o projeto; os supervisores locais de cada curso; e os professores das disciplinas escolhidas como foco da atuação da tutoria, além de dois profissionais da Universidade que atuam como pontos de contato entre a Instituição e o CEIA.
Já no CEIA, o principal grupo de atuação junto à equipe de tutores é o grupo responsável pelas ações de intervenção, e, ainda que de maneira esporádica, poderá haver interações junto aos pesquisadores responsáveis pela mensuração dos resultados das intervenções.
Vamos aos detalhes das atribuições de cada um deles para que tudo fique mais claro!

Uma vez conhecidas as responsabilidades de cada profissional que atuará no contexto da tutoria da Rede ASA, convidamos você para observar o caráter complementar entre as diferentes atribuições. Você consegue perceber?
Ah! E vale ressaltar que a nossa intenção é registrar os profissionais formalmente envolvidos no projeto que originou a Rede ASA, mas pensando na dinâmica da vida acadêmica, sabemos que existem outros profissionais que podem estar integrados a essa grande Rede (a nossa Rede ASA) e trabalhando em prol da permanência estudantil, como os profissionais que atuam no apoio pedagógico, nas secretarias dos cursos, no serviço de atenção psicológica e nas mais diferentes iniciativas de assistência aos estudantes.
A partir de agora somos todos embaixadores da causa “permanência estudantil” e podemos sensibilizar e agregar à vida dos alunos tutorados por nós todos aqueles que estão dispostos a contribuir com essa causa.
Bem, trazendo a integração dos diferentes profissionais à rotina da tutoria, em um olhar bem prático, é importante identificar também que existem quatro frentes cujas rotinas se encontram e se integram com mais frequência quando comparadas às demais. Você consegue perceber quais são elas?
Se você pensou que são a equipe de intervenção CEIA + tutoria + supervisor(a) local + docente da disciplina, você pensou certo!
Esse quarteto é o grupo que estará buscando resultados científicos, teóricos e práticos e exercitando a sua empatia para se colocar no lugar do(a) estudante. Dessa forma, as estratégias mais coerentes e efetivas deverão ser colocadas em prática todos os dias.
Para que isso aconteça, esta equipe precisa estar em sintonia com os resultados almejados e trabalhar de maneira colaborativa entre si.
E, falando em trabalho colaborativo, essa não é a primeira vez que esse termo aparece por aqui, não é mesmo?

Mas o que significa trabalhar colaborativamente?
Em um entendimento mais amplo, podemos dizer que para indivíduos trabalharem colaborativamente, eles precisam não apenas possuir objetivos em comum, mas também estabelecer uma relação não hierárquica. Na prática, isso significa que nesse trabalho não funciona a dinâmica “um manda e o outro obedece”, mas existe uma construção de confiança mútua e uma responsabilidade compartilhada pelas ações realizadas pelo grupo.Esse conceito soa muito familiar com a proposta da Rede ASA, não acha?
E o mais interessante é que pesquisas apontam que quando esse trabalho colaborativo ocorre no contexto da atuação de professores (ou de mediadores do processo de ensino e aprendizagem, no nosso caso), o potencial de tal prática está no enriquecimento da forma de pensar, de agir e de resolver problemas.
Com o entendimento devidamente elucidado a respeito do que consiste o trabalho colaborativo e considerando as diferentes frentes de atuação do “quarteto” que comentamos há pouco, queremos propor para você uma reflexão: pense em algumas situações que podem ocorrer na sua atuação na tutoria e que você imagina que não conseguiria resolver sozinho(a). A quem você recorreria? Por quê? De que forma? Sugerimos que pense em várias situações e seus possíveis desdobramentos.
Exercitar o seu pensamento sobre situações que podem ser reais ajudará no entendimento da aplicação prática desse conteúdo que, por enquanto, está apenas na teoria.
Neste módulo tivemos a oportunidade de conhecer o que significa ser um(a) tutor(a) e de perceber que, ao longo da história, diferentes formas de tutoria foram utilizadas na educação, sempre preocupadas com as características do momento vivido pela sociedade.
Conhecemos, ainda, as características da tutoria entre pares, a variante tutorial que será utilizada na Rede ASA. Além disso, compreendemos que tal prática pode trazer benefícios tanto para o aluno tutorado quanto para o aluno tutor.
Por fim, entendemos quais são as diferentes atividades que farão parte da rotina da tutoria da Rede ASA e dos profissionais que estarão em contato constante com a tutoria, desenvolvendo um trabalho colaborativo e focado em objetivos comuns.
Referências
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