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Palestras

2Monitorias como Ferramenta de Aprendizagem em Morfologia.

Monitoria é uma modalidade de ensino e aprendizagem que contribui para a formação integrada do aluno nas atividades de ensino, pesquisa e extensão dos cursos de graduação. Ela é entendida como instrumento para a melhoria do ensino de graduação, através do estabelecimento de novas práticas e experiências pedagógicas que visem fortalecer a articulação entre teoria e prática e a integração curricular em seus diferentes aspectos, e tem a finalidade de promover a cooperação mútua entre discente e docente e a vivência com o professor e como as suas atividades técnico-didáticas universidades deverão criar as funções de monitor para  alunos do  curso  de graduação que se submeterem a prova específica, nas quais demonstrem capacidade de desenvolvimento em atividades técnico-didáticas de determinada disciplina. Em seu parágrafo único, o referido artigo dispõe que, o exercício da atividade de monitoria, além de ser de caráter remunerado, deverá ser considerado em seu currículo acadêmico. A monitoria é uma atividade de apoio à docência, praticada por estudantes devidamente matriculados em cursos de graduação, oferecendo aos interessados, a oportunidade de atuar na facilitação de grupos de estudo, participação das aulas da disciplina, realização de pesquisas acerca das temáticas estudadas e orientação aos estudantes. Deste modo, a monitoria acadêmica possibilita ao monitor o crescimento acadêmico, atuando em atividades educacionais que contribuem para o desenvolvimento da aprendizagem e espírito de liderança desses discentes (LIRA et al., 2015).

Monitoria em instituições privadas

Atividades de monitoria na graduação em Psicologia possibilitam o desenvolvimento performativo dos estudantes em atividades educacionais, permitindo-os vivenciar intensas experimentações com o processo de ensino e aprendizagem no nível superior (FERNANDES et al., 2016).

A dinâmica do tripé estudante/monitor/professor contribui com o desenvolvimento da aprendizagem e liderança dos estudantes/monitores e potencializa a melhor integração entre estratégias e metodologias de ensino. No entanto, ponderamos que a falta de incentivo em algumas instituições privadas no que se refere à prática da monitoria acadêmica, inibe o desenvolvimento acadêmico dos estudantes interessados em atividades de ensino.

A regulamentação é incipiente, não pontua necessariamente os atores do processo e a regulação é quase inexistente. Muitos monitores seguem carreira docente, utilizando as habilidades adquiridas na aprendizagem coletiva como ferramentas valiosas de apreensão didática. A valoração das monitorias para acesso aos cursos de residência médica aumentou a demanda e, consequentemente, a seleção de monitores. No entanto, as atividades de monitoria em instituições privadas, em sua maioria, necessitam de regulamentação e institucionalização eficientes para que se tornem parte real do processo de aprendizagem.

Monitorias nas instituições públicas

A regulamentação e acompanhamento dos atores do processo é institucionalizada, na maioria das instituições. Os alunos das instituições federais são os que mais participavam (61,6%) seguidas das instituições particulares (52,9%), das municipais (50,4%) e das estaduais (49,9%) (GUARESCHI et al., 2011). O trabalho de monitoria em diferentes disciplinas consiste, frequentemente, na realização de uma aula semanal, com uma ou duas horas de duração, a fim de tirar dúvidas dos alunos, e de eventuais aulas extras nos dias que antecedem os períodos de avaliação. (FRISON e MORAES, 2010).

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Infelizmente a monitoria está inserida no processo de produtivismo acadêmico das instituições públicas, com supervalorização do paper e busca desenfreada da certificação. Existem desacertos de horários para atendimento ao discente, falta de disciplinas de nivelamento e a disponibilidade de bolsas para monitores e baixa ou inexistente. O número de preceptores/orientadores também é baixo, já que não pontua satisfatoriamente para o docente nos mecanismos de ascensão e progressão funcional.

Monitoria em outros países: a experiência do Chile

A formação de monitores é uma estratégia destinada a fins de responsabilidade social para a população beneficiária, mas também é um espaço intencional para o preso demonstrar suas habilidades e competências.

Referências

UNIDERP. Regulamentação do programa de monitoria de ensino da Universidade para o Desenvolvimento do Estado e da Região do Pantanal. Homepage: http://www.uniderp.br/ver_pagina.aspx?

FERNANDES, J.; ABREU, T.A.; DANTAS, A.J.L.; SILVA, A.M.S. Influência da Monitoria Acadêmica no Processo de Ensino e Aprendizagem da Psicologia. Clínica & Cultura v.2, n.1, jul-dez, 2016, 36-43.

LIRA, M.O.; NASCIMENTO, D.Q.; SILVA, G.C.L.; MAMAN, A.S.S. Contribuições da Monitoria Acadêmica para o Processo de Formação Inicial Docente de Licenciandos em Ciências Biológicas da UEPB. Anais do II Congresso Nacional de Educação. 2015.

GUARESCHI, N.M.F.; WENDT, G.W.; DHEIN, G. As atividades de pesquisa, extensão e monitoria na formação em psicologia. Aval. psicol. vol.10 no.3 Itatiba dez. 2011.

FRISON, L.M.B.; MORAES, M.A. C. As práticas de monitoria como possibilitadoras dos processos de autorregulação das aprendizagens discentes. Poíesis Pedagógica. Goiás, v.8, n. 2, p.144-158, ago./dez. 2010.