Discurso de abertura do X CONEPEC

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“Enquanto eu luto, sou movido pela esperança. E se eu lutar com esperança, posso esperar”
(Paulo Freire)


A nossa vida precisa ter sentido.

A nossa passagem por aqui pode auxiliar outras pessoas para uma vida pautada pela dignidade humana.

Segundo o Inquérito Nacional sobre Insegurança Alimentar e Nutricional (VIGISAN) no Contexto da Pandemia da Covid-19, 33,1 milhões de brasileiros, o equivalente a 15,5% da população está passando fome hoje. A fome afeta diretamente 65% dos lares chefiados por pessoas pretas ou pardas, que convivem com restrição de alimentos (VIGISAN, 08 ago. 2022).


A Serra Dourada está em chamas.
Todo ano ela queima!
O que podemos fazer para mudar isso?


Temos que usar o nosso tempo e a nossa energia para combater a tragédia humanitária, ética e ambiental que se intensifica a cada dia.

Esse mundo como está não produz o bem viver para ninguém. Cada dia mais pessoas morrem de fome, de desespero, de falta de sentido nesta vida.

É preciso e urgente nos conectarmos com nossa humanidade.

Precisamos nos ressignificar enquanto pessoas. Nós nos transformamos. Precisamos de uma crise, que promova uma nova consciência, que provoque em cada um e cada uma, uma mudança profunda.

É urgente admitir que a realidade que vivemos é dura. Que é divida entre os que acumulam vantagens e os que acumulam desvantagens.

Não basta crescer economicamente, é preciso uma mudança na economia e na cultura. Uma mudança que se paute pela solidariedade, pela mudança nas relações de trabalho, no respeito pela diversidade, no amor e na esperança.



Coordenação de Extensão e Cultura, UFG - Campus Goiás
Por, Jaqueline Talga e Fabiana Itaci C. Araujo