TRABALHOS DE CONCLUSÃO DO CURSO DE
ESPECIALIZAÇÃO EM SANEAMENTO E SAÚDE AMBIENTAL

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p. 15

EIXO: Saúde


Avaliação da qualidade microbiológica da água para consumo humano em uma Unidade Quilombola em Goiás


GRUPO 04

Alexandre Borges LOPES. E-mail: alborges@estudante.ufscar.br

Bruno Strack SILVA. E-mail: ambiental@novaroma.go.gov.br

Joquebede Barbosa SANTOS. E-mail: joquebede_bs@hotmail.com.

Paulo Alex Neves da SILVA. E-mail: disponnivel@hotmail.com

Raelson Santos de SOUZA. E-mail: raelsonsouza@outlook.com

Lílian Carla CARNEIRO (orientador). E-mail: carlacarneirolilian@gmail.com


A água é uma substância essencial e insubstituível em todos os estágios da vida. Estima-se que 2 bilhões de pessoas no mundo, utilizam fonte de água contaminada com fezes(1). Este estudo objetivou analisar, mediante caracterização microbiológica, a qualidade da água destinada ao consumo humano dos habitantes do quilombo Sumidouro, localizado no município de Padre Bernardo em Goiás. Para a fundamentação teórica, foi realizada uma revisão sistemática da literatura (janeiro-maio de 2020) nas bases de dados Scielo e Pubmed. Utilizando o método de Colilert foi possível identificar coliformes totais e Escherichia coli(2). Observou-se que 9,7% das amostras estavam adequadas para consumo humano, enquanto que em 90,3% quantificou-se a presença de coliformes e presença de E. coli. Diante dos resultados obtidos, faz-se necessária a implementação de medidas educativas, quanto à obtenção de água apropriada para o uso, bem como medidas profiláticas para evitar doenças transmitidas por patógenos de veiculação hídrica.


PALAVRAS-CHAVE

Qualidade microbiológica da água; Escherichia coli; Água potável; Indicadores de contaminação fecal.


REFERÊNCIAS

(1)World Health Organization (WHO). Drinking water. Geneva (SWI); 2018. (2)Júnior, RLF, Pereira, JB. Análise microbiológica da água de diferentes fontes da escola estadual agrotécnica Afonso Queiroz. Pubvet. 2019;13(10):1-6.

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Saneamento e impacto da saúde pública em Pirenopólis


GRUPO 08

Alexandre Carlos NASCIMENTO. E-mail: alexandre.c.n@hotmail.com

Andreá Vieira BORGES. E-mail: andreavieira_radio@hotmail.com

Fernando Ribeiro da SILVA. E-mail: fernandoanpgo@hotmail.com

Gisele Oliveira PEIXOTO. E-mail: giseleop@hotmail.com

Wemerson Souza do NASCIMENTO. E-mail: wemerson.nascimento@gmail.com

Marcos André de MATOS (orientador). E-mail: marcosmatos@ufg.br


Este trabalho teve como objetivo geral analisar o saneamento básico e seu impacto na saúde pública no município de Pirenópolis-GO. Realizou-se uma pesquisa qualitativa e, após coletou-se informações provenientes de órgãos municipais e estaduais para realizar uma amostragem. Conforme os levantamentos da pesquisa, o saneamento é a melhoria do estado de higiene de uma região, visando à proteção da sáude. Sob esta questão, percebe-se, portanto, que sanear, se tratando de água, é o ato de torná-la potável, ou seja, própria para o consumo de cidadãos(1-2). Espera-se que a esfera pública municipal possa intervir e, consequentemente investir na área de saneamento básico, proporcionando, a promoção da saúde e preservação do meio ambiente.


PALAVRAS-CHAVE

Saneamento básico; Saúde Pública; Promoção da Saúde; Meio Ambiente.


REFERÊNCIAS

(1)Atlas Esgotos. Despoluição de Bacias Hidrográficas. 2017. Disponível em: https://drive.google.com/file/d/1iBHzpQxgrBp2YqmYTTySeRRPrp56shQN/view. (2)Brasil. Ministério da Saúde. Programa Saneamento Básico/Ministério da Saúde. Brasília: Ministério da Saúde, 2002.

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Casos notificados de dengue no Estado de Goiás (2015-2017) e descrição de estratégias da vigilância em saúde ambiental para controle do vetor aedes aegypti


GRUPO 16

Glazyelle dos Santos PERCILIA. E-mail: glazyellearaujo@gmail.com

Igor Romeiro dos SANTOS. E-mail: igor.romeiro70@gmail.com

Isabela Silva LIMA. E-mail: isabela.silvalima@gmail.com

Wanderson Lucas da COSTA. E-mail: wandersonbio@gmail.com

Leandro Nascimento da SILVA (orientador). E-mail: leandro.nascimento7@gmail.com


Objetivou-se quantificar casos notificados de dengue por macrorregiões do estado de Goiás-Brasil, entre 2015 a 2017, e descrever estratégias da vigilância em saúde ambiental para combater o mosquito vetor Aedes aegypti. Estrutura-se pela coleta de dados dos casos notificados pelo Portal da Secretaria de Estado da Saúde de Goiás por intermédio do ConectaSUS, além de uma revisão narrativa utilizando a base de dados Scientific Electronic Library Online(1). Para a análise, as notificações foram separadas pelas cinco macrorregiões do estado, seguindo a divisão oficial pela secretaria de saúde. Assim, a incidência da doença foi maior na macrorregião Centro-Oeste, seguida de Sudeste, Nordeste, Centro Sudeste e Centro Norte, respectivamente. Dentre as principais estratégias de manejo ambiental por parte da vigilância em saúde ambiental estão a identificação, remoção, destruição ou vedação de criadouros do vetor A. aegypti(2). O governo do estado tem monitorado os índices e investido em medidas de combate da arbovirose.


PALAVRAS-CHAVE

Arbovirose; Dengue; Meio ambiente; Mosquito; Saúde pública.


REFERÊNCIAS

(1)Rother ET. Revisão sistemática x revisão narrativa [Editorial]. Acta Paulista de Enfermagem, 2007; 20(2):5-6. (2)Brasil. Ministério da Saúde. Monitoramento dos casos de arboviroses urbanas transmitidas pelo Aedes aegypti (dengue, Chikungunya e zika), Semanas epidemiológicas 1 a 14. Secretaria de Vigilância em Saúde: Boletim Epidemiológico, 2020; 51(15):4-21.

p. 18

Avaliação de impacto à saúde das intervenções de saneamento básico financiadas pela Funasa em municípios de pequeno porte de Goiás


GRUPO 17

Cibele Medeiros Brito LEITE. E-mail: cibele.mbl@gmail.com

Cristine Diniz SANTIAGO. E-mail: cristine.dis@gmail.com

Helena Christina de Araújo GALVÃO. E-mail: galvao.helena@gmail.com

Patrícia Valéria Vaz AREAL. E-mail: patriciaareal@gmail.com

Salvador Gonçalves de Menezes JÚNIOR. E-mail: salvador.administrador@gmail.com

Rafael Alves GUIMARÃES (orientador). E-mail: rafaelalves@ufg.br


O saneamento é reconhecido como direito humano e determinante social de saúde. A Fundação Nacional de Saúde (Funasa), órgão da saúde que atua no saneamento, pretende avaliar suas intervenções utilizando ferramentas como a Avaliação de Impacto à Saúde (AIS). A AIS constitui metodologia complexa que busca subsidiar gestores rumo à Agenda 2030. O objetivo deste trabalho foi analisar o impacto na saúde das intervenções de saneamento da Funasa em pequenos municípios goianos. A metodologia consistiu na seleção, caracterização e análise dos impactos à saúde antes e após as intervenções, nos seguintes municípios: Nova Roma, Santa Rita do Novo Destino, Teresina de Goiás e Silvânia. Devido a fragilidades informacionais, questões qualitativas e influência de outros condicionantes, não foi possível identificar relação direta entre saúde e saneamento neste estudo. No entanto, considerando saneamento como um campo de atuação da saúde, sua universalização é essencial à melhoria da qualidade de vida das populações.


PALAVRAS-CHAVE

saneamento; saúde pública; avaliação de impacto à saúde; Fundação Nacional de Saúde; Projeto Saneamento e Saúde Ambiental em Comunidades Tradicionais Rurais de Goiás – SanRural; Goiás.

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Caracterização da saúde e do saneamento de uma Comunidade Quilombola localizada no entorno da capital do Brasil: um scoping review


GRUPO 18

Aurélio Matos ANDRADE. E-mail: aur87@hotmail.com

Diogo Caiafa Moreira Lopes de FARIA. E-mail: diogo.ecologo@gmail.com

Fellipe Manoel de Sousa FRANCA. E-mail: felipe.franca@live.com

Fernanda Reis RIBEIRO. E-mail: ribeirorfernanda@gmail.com

Marcelo Fernandes Barbosa de OLIVEIRA. E-mail: marcelllo.fernandes@gmail.com

Marcos André de MATOS (orientador). E-mail: marcosmatos@ufg.br


Objetivou-se analisar os aspectos de saúde e saneamento da comunidade quilombola de Mesquita da Cidade Ocidental do estado de Goiás, Brasil. Foi feito um scoping review na finalidade de síntese de evidências podendo auxiliar na elaboração de políticas públicas e na tomada de decisões práticas no território. As evidências apresentaram a importância da Unidade Básica de Saúde e das terapias alternativas nos aspectos de saúde. E nos aspectos de saneamento foram o abastecimento de água e o tratamento/disposição de resíduos sólidos. O enfrentamento da escravidão no Brasil, ainda existe no quilombo de Mesquita, pela invisibilidade e inassistência refletidas atualmente pelas ações governamentais(1). É preciso fortalecer a relação de interdependência entre a saúde humana e a do ambiente, bem como acerca da cultura e ancestralidade da história africana presente na comunidade; reconhecendo os seus direitos territoriais, potencializando o cuidado coletivo.


PALAVRAS-CHAVE

Comunidade tradicional. Quilombo Mesquita. Grupo com Ancestrais do Continente Africano. Saúde. Saneamento.


REFERÊNCIAS

(1)Silva CTCS. Lugares de memória do quilombo de Mesquita. (Especialização). 2018 56f. Curso de Especialização em Assistência Técnica, Habitação e Direito à cidadania. Universidade Federal da Bahia. Bahia: 2018.

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Fatores associados à taxa de mortalidade infantil em Goiás, região central do Brasil: um estudo ecológico


GRUPO 24

Claudimir de OLIVEIRA. E-mail: claudimir.enfermeiro@gmail.com

Josiane Ferreira PIRES. E-mail: josibio07@gmail.com

Karen França do Prado ALMEIDA. E-mail: karen_fprado@yahoo.com.br

Tatiane Pires da COSTA. E-mail: lifevida.tc@gmail.com

Tatiane de SOUZA. E-mail: tatiane0408@gmail.com

Rafael Alves GUIMARÃES (orientador). E-mail: rafaelalvesg5@gmail.com


Objetivou-se analisar os fatores associados à taxa de mortalidade infantil em Goiás. Estudo ecológico usando dados do Sistema de Informações sobre Mortalidade (TMI), Sistema de Informação sobre Nascidos Vivos, Sistema de Informação da Atenção Básica(1) e Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – Censo 2010(2). Regressão de Poisson foi utilizada para analisar os fatores associados à TMI. Observou-se que taxa de analfabetismo, densidade populacional e proporção de baixo peso ao nascer apresentaram associação positiva com TMI, enquanto cobertura vacinal apresentou correlação negativa com a TMI; municípios mais populosos, localizados na região central de Goiás apresentaram TMI mais elevada. No Estado de Goiás, no período estudado, variáveis socioeconômicas e de saúde são determinantes para os óbitos infantis.


PALAVRAS-CHAVE

estudo ecológico; fatores de risco; óbito infantil; escolaridade materna; baixo peso ao nascer; assistência médica


REFERÊNCIAS

(1)Ministério da Saúde. DATASUS - Departamento de Informática do SUS. Portal da Saúde [Internet]. 2017 [cited 2020 Apr 3]. Available from: http://datasus.saude.gov.br/. (2)Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Cidades e Estados [Internet]. 2019 [cited 2020 Apr 4]. Available from: https://www.ibge.gov.br/cidades-e-estados/go.html?

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Análise dos determinantes ecológicos da taxa de incidência de dengue em Goiás: um estudo ecológico


GRUPO 25

Anelise de Castro SOUSA. E-mail: anelise02.ac@gmail.com

Daynara de Lima Paiva VILAR. E-mail: daynara.paiva@gmail.com

Paulo Roberto Fernandes de ARAÚJO. E-mail: paulo.roberto.f.araujo@gmail.com

Roberto de Holanda MARIA. E-mail: rhmaria@gmail.com

Tamires Marques VAZ. E-mail: tahtavaz@gmail.com

Rafael Alves GUIMARÃES (orientador). E-mail: rafaelalves@ufg.br


O objetivo do estudo foi avaliar a associação da taxa de incidência de dengue com a cobertura de saneamento básico no estado de Goiás em 2018. Utilizou-se de dados secundários do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan), Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS) e, para análise estatística, o cálculo de regressão de Poisson. Verificou-se associações significativas entre a taxa de incidência de dengue e produto interno bruto per capita, Índice de Gini, Índice de desenvolvimento humano, densidade demográfica, precipitação média anual, Índice de Infestação Predial, cobertura das Equipes de Saúde da Família e cobertura dos Agentes de Combate a Endemias. As variáveis relacionadas as más condições de infraestrutura urbana e saneamento contribuem para a maior ocorrência de casos de dengue. A precipitação média também influencia diretamente na incidência. Os serviços de saúde relacionam-se a diminuição da incidência de dengue.


PALAVRAS-CHAVE

Dengue; Saneamento Urbano; Fatores Epidemiológicos; Taxa de incidência.

p. 22

Panorama da hepatite a, febre amarela e leishmaniose visceral como doenças relacionadas ao saneamento básico no estado de Goiás


GRUPO 29

Aline Zorzetto Lopes Gonçalves PRADO. E-mail: alinezlgp@gmail.com

Devana Marques Sartin da SILVA. E-mail: devanasartin@hotmail.com

Marcia Santos R de PAULA. E-mail: marciadepaula7@outlook.com.br

Monica Eulalia Pacheco Veloso FERREIRA. E-mail: monica_velloso@hotmail.com

Leandro Nascimento da SILVA (Orientador). E-mail:leandro.nascimento7@gmail.com


Objetivou avaliar a ocorrência de febre amarela (FA), hepatite A (HA) e leishmaniose visceral (LV) em Goiás com a falta de saneamento básico. Estudo descritivo, observacional e retrospectivo no estado sobre os padrões epidemiológicos por município, de 2007 a 2018. Dados provenientes do DATASUS, coletados do SINAN e IBGE. Fundamentação teórica por revisão da literatura. Os resultados evidenciaram um surto de HÁ em 2009, em Luziânia-GO, cuja hipótese provável foi a ingestão de água contaminada(1). Para FA houve um número de casos relativamente baixo se comparado com a transmissão de outras doenças. Já LV houve 545 notificações sem impressão gráfica de redução de casos, com incidência maior nas regiões Norte e Central, onde o saneamento básico é deficitário, com municípios com incidência ≥10 casos/100 mil hab. Concluímos que o saneamento básico deficitário aumenta os riscos da população contrair essas doenças e políticas públicas podem ser eficazes na prevenção e controle.


PALAVRAS-CHAVE

Saneamento Básico, Doenças de Veiculação Hídrica, Degradação Ambiental, Saúde Pública.


REFERÊNCIAS

(1)Tauil MC, Ferreira PM, Abreu MCF, Lima HCAVL, Nóbrega AA. Surto de hepatite A em área urbana de Luziânia, Estado de Goiás, 2009. Rev. Soc. Bras. Med. Tropical 2010;43(6):740-2.

p. 23

Tendência da taxa de internação por dengue em Goiás, Brasil: um estudo ecológico


GRUPO 36

Elaine Cristine Alves de SOUZA. E-mail: cristineelaine3@gmail.com

Felipe Figueiredo PALMIER. E-mail: ffpalmier@gmail.com

José Divino de Souza JÚNIOR. E-mail: adv.junnior@gmail.com

Rodolfo Fleuri OLIVEIRA. E-mail: mailto: rodolfo.fleuri@gmail.com

Suelia Santana ROCHA. E-mail: sue.s.rocha@gmail.com

Rafael Alves GUIMARÃES (orientador). E-mail: rafaelalves@ufg.br


Objetivou-se analisar a tendência da taxa de internação por dengue em Goiás, entre 2008 e 2018. Trata-se de um estudo ecológico de séries temporais utilizando dados de internação do Sistema de Internação Hospitalar do Sistema Único de Saúde e dados populacionais do Instituto Brasileiro de Geografia Estatística. A análise de tendência das taxas de internação foram realizadas segundo sexo, faixa etária e forma clínica usando a regressão de Prais-Winsten. Calculou-se ainda a variação percentual anual (VPA) e intervalo de confiança de 95% (IC95%). Verificou-se tendência estacionária na taxa de internação geral, por sexo e faixa etária. Quanto à forma clínica, verificou-se tendência estacionária da taxa de internação por dengue clássica (VPA=-3,2; IC95%= -19,4; 15,9) e tendência crescente (VPA=25,7; IC95%= 4,8; 50,8) para dengue FHD Conclusão: tendência de internação por dengue geral, segundo sexo e faixa etária foi estacionária. Tendência de internação por dengue clássica foi estacionária e por FHD crescente.


PALAVRAS-CHAVE

dengue; internação; tendência; estudo de séries temporais.


REFERÊNCIAS

(1)Marcones CB, Contigiani M, Gleiser RM. Emergent and Reemergent Arboviruses in South America and the Caribbean: Why So Many and Why Now?. Journal of Med Entomol, 2017. (2)Souza CMC, Siqueira MLM, Costa SV et al. Arbovirus investigation in patients from Mato Grosso during Zika and Chikungunya virus introdution in Brazil, 2015-2016. Acta Trop., 2019.

p. 24

Avaliação do impacto do projeto baobá no saneamento e saúde ambiental de um Quilombo urbano do Brasil Central


GRUPO 43

Eloisa Cardoso VINHAL. E-mail: eloisavinhalecv92@hotmail.com

Fernanda Luiza Martins MATIAS. E-mail: fmartins.gambiental@gmail.com

Luciana Feitosa de QUEIROZ. E-mail: lucianafqueiroz1418@gmail.com

Lunalva Monteiro da SILVA. E-mail: lunalvamonteiro@gmail.com

Valter de Oliveira Neves JUNIOR. E-mail: eng.agroneves@hotmail.com

Marcos André de MATOS (orientador). E-mail: marcosmatos@ufg.br


Objetivou-se avaliar a contribuição do projeto Baobá para a saúde e saneamento em uma comunidade quilombola do Brasil Central. Estudo realizado com 29 quilombolas. Avaliação antes e após intervenção por meio de aplicação de questionário semiestruturado (Pré e Pós - teste). Por estar localizado na área urbana, houve pela comunidade uma transferência de responsabilidade do manejo ambiental para o poder público, a qual necessita de investimentos em saneamento básico, pois a inexistência ou ineficiência da prestação desses serviços favorece a precariedade da saúde pública(1). Com o projeto Baobá, ocorreram mudanças de hábitos, ganhos de conhecimento, diminuição de riscos, percepção de vulnerabilidade e estímulo à gestão dos resíduos sólidos. Projetos de intervenção, com foco nos problemas reais e com a participação da comunidade quilombola podem impactar substancialmente na sua percepção de saneamento(2). Pode-se ter também uma redução das desigualdades em saúde e resgate da cultura, proporcionando visibilidade e perpetuação das tradições quilombolas.


PALAVRAS-CHAVE

Comunidade Tradicional; Saneamento; Saúde Ambiental; Saúde Pública.


REFERÊNCIAS

(1)Ferreira PSF et al. Avaliação preliminar dos efeitos da ineficiência dos serviços de saneamento na saúde pública brasileira. Revista internacional de ciências, 2016; 6(2):214-29. (2)Sauini T, Stern Fonseca-Kruel V., Baptistela PY, Matta P, Cassas F., Cruz C. et al. Participatory methods on the recording of traditional knowledge about medicinal plants in Atlantic forest, Ubatuba, São Paulo, Brazil. PLoS One. 2020;15(5):e0232288. doi: 10.1371/journal.pone.0232288.

p. 25

Viabilidade de métodos que utilizam energia solar para desinfecção de água em comunidades rurais e tradicionais


GRUPO 44

Morgana Abranches BASTOS. E-mail: morganabranches@gmail.com

Wender Paulo de Lima e SILVA. E-mail: wenderpauloo@gmail.com

Lilian de Oliveira Alves BORGES. E-mail: lilianfacinho@gmail.com

Luiz Henrique Barbosa PIRES. E-mail: luizhenriquebarbosa44@gmail.com

Ricardo Valadão de CARVALHO (Orientador). E-mail: ricardo.valadao@ifg.edu.br


O estudo visa comparar dois métodos de desinfecção da água, SODIS (Solar Water Desinfection) e a SOPAS (Pasteurização Solar) para determinar qual se adequaria mais à realidade de comunidades isoladas. A pesquisa baseou-se na revisão de literatura acerca do uso de energia solar no tratamento de água, obtendo-se dados secundários que permitiram comparar estes métodos. O método SODIS utiliza o sol como fonte de energia luminosa para promover a oxidação da água (1). Os recipientes usados no SODIS não devem exceder profundidade de 10 cm devido a capacidade de penetração da radicação UV (2). O método SOPAS consiste no aproveitamento da radiação solar para aquecer a água até 70ºC. Possui como vantagem a possibilidade de tratar volumes maiores de água, comparando ao SODIS (3). Apesar do método SOPAS possuir vantagens em relação ao SODIS, entende-se que o SODIS é mais viável, pois é de fácil utilização e tem baixo custo.


PALAVRAS-CHAVE

Comunidades rurais e tradicionais; desinfeção da água; processos oxidativos.


REFERÊNCIAS

(1)Oliveira CS. Avaliação da eficiência do método sodis com e sem uso do concentrador solar para desinfecção de água da cisterna localizada na zona rural de Alagoa Nova – PB. Trabalho de conclusão de curso apresentado à Coordenação do curso de Engenharia Sanitária e Ambiental da Universidade Estadual da Paraíba, 2014. (2)Brito NN. Introdução aos Processos Oxidativos Avançados – Fotólise, Sodis, Ozonização Direta e Ozonização Indireta. Universidade Federal de Goiás- UFG, Instituto de Química- IQ, Pós-Graduação em Química, 2018. (3)Rodrigues DG. Desinfecção da água por pasteurização solar (SOPAS) em comunidades rurais. Dissertação de mestrado submetida à banca examinadora para obtenção do título de Mestre em Engenharia Agrícola na área de concentração Água e Solos. Campinas, 2011.

p. 26

Estado nutricional e obesidade em moradores de comunidades rurais de Goiás


GRUPO 47

Fábio Castro FERREIRA. E-mail: fabio.castrof@hotmail.com

Fernando Marcello Nunes PEREIRA. E-mail: fernandomarcello08@gmail.com

Gabriela Rodrigues de Lima TEJERINA. E-mail: tejerina.gabriela@gmail.com

Ingryd Garcia de OLIVEIRA. E-mail: ingrydnutri@gmail.com

Valéria PAGOTTO (orientadora). E-mail: valeriapagotto@gmail.com


Objetivou-se analisar o estado nutricional, a prevalência de obesidade e fatores associados em comunidades rurais. Trata-se de um estudo transversal com 50 comunidades quilombolas, ribeirinhas e assentamentos rurais. Para coleta de dados utilizou-se questionários com informações sociais, de saúde, e dados antropométricos. A variável dependente foi a obesidade, obtida a partir do Índice de Massa Corporal(1). Foi estimada a prevalência, e variáveis associadas por meio da regressão de Poisson (p<0,05). Dos 732 participantes, 55,7% eram mulheres e 44,3% homens. A prevalência geral de obesidade foi de 25,8%, sendo 20,5% nos quilombolas, 31,1% nos ribeirinhos e 36,5% nos assentamentos rurais (p<0,001). Constatou-se associação entre obesidade e sexo feminino, autopercepção de saúde regular, consumo diário de frutas e o hábito de fumar. A prevalência de obesidade foi elevada, principalmente no grupo dos assentamentos e seus fatores associados, evidenciam necessidade de estratégias e acompanhamento das políticas e programas de saúde existentes para esses territórios.


PALAVRAS-CHAVE

Estado Nutricional; Obesidade; Comunidades Rurais e Tradicionais; Consumo Alimentar; Tabagismo.


REFERÊNCIAS

(1)Organização Mundial da Saúde (OMS). Obesity: preventing and managing the global epidemic. Report of a WHO Consultation of Obesity. Geneva, 3-5 Jun 1997. Geneva: World Health Organization, 1998.

p. 27

Levantamento de investimentos em ações saneamento rural no Brasil com foco no abastecimento e armazenamento de água para consumo humano


GRUPO 48

Amanda Carolline CAVALCANTE. E-mail: amanddacarol@gmail.com

Dandara Jucá Kokay MARIANO. E-mail: dandarakokay@gmail.com

Flora Lyn de Albuquerque FUJIWARA. E-mail: florafujiwara@gmail.com

Lígia de França GUERREIRO. E-mail: ligia.engambiental@gmail.com

Raissa Maria Cometa Mota MORUZZI. E-mail: raissa.moruzzi@gmail.com

Paulo Sérgio SCALIZE (orientador). E-mail: pscalize.ufg@gmail.com


Objetivou-se identificar os programas e os recursos financeiros destinados ao saneamento rural voltadas ao abastecimento de água no Brasil, distinguindo os montantes empenhados e os efetivamente pagos das ações programadas em Planos Plurianuais. Utilizaram-se dados referente aos anos de 2008 a 2019, disponíveis em plataformas eletrônicas do governo federal, especialmente o SIOP - Sistema Integrado de Orçamento e Planejamento. Constataram-se discrepâncias entre valores empenhados e efetivamente pagos a programas de abastecimento de água entre 2008 e 2019. De 2008 a 2013 houve investimentos crescentes na área de abastecimento rural. A partir de 2014 até 2019 os investimentos tornaram-se decrescentes, sobretudo após edição da EC 95/2016, comprometendo as metas de universalização do saneamento. Apesar de haver a previsão do gasto na forma do empenho, existem dificuldades da parte executora em realizar o gasto, podendo haver problemas desde a elaboração do projeto, até o recebimento da obra ou serviço.


PALAVRAS-CHAVE

Tecnologias de tratamento de esgoto. Saneamento. Áreas rurais.

p. 28

Tecnologias de tratamento de esgoto em áreas rurais: um mapeamento sistemático


GRUPO 49

Érika Jackelaine Lima SANTOS. E-mail: erika@sanambiental.com.br

Francisco Carlos Lopes BITENCOURTE. E-mail: carlosbitencourte@gmail.com

Karlla Cristina VASCO. E-mail: karllacv@gmail.com

Lauis de Oliveira e SILVA JUNIOR. E-mail: lauisjr@hotmail.com

Nolan Ribeiro BEZERRA (orientadora). E-mail: nolanbezerra@gmail.com


Estudos e investimentos foram executados no sentido da globalização, mas ainda hoje a problemática do saneamento rural é muito evidente. O principal desafio é levar tecnologias de tratamento de esgoto (TTEs) eficientes, de baixo custo, fácil implantação, operação e manutenção. Baseado nesse contexto, objetivo deste trabalho foi fazer um mapeamento sistemático das publicações brasileiras, nas principais bases de dados disponíveis da internet, para levantar as TTEs propostas para se utilizar no meio rural. Para esta investigação foi utilizado mapeamento sistemático da literatura com abordagem quantitativa descritiva. Analisou-se 72 publicações, predominantemente da região sudeste, sendo 69,4% delas em formato de artigo e publicadas em revistas da área. Os estudos foram predominantemente com implantação diretamente in loco em escala real. Diversas nomenclaturas foram utilizadas para caracterizar as TTEs, mas a mais abundante foi “Tecnologia Alternativa”(1). As tecnologias abordadas são, em geral, de baixo custo e de fácil implantação e manutenção(2).


PALAVRAS-CHAVE

Tecnologias de tratamento de esgoto; Saneamento; Áreas rurais.


REFERÊNCIAS

(1)Santos Junior EL. Tecnologia alternativa para tratamento seletivo dos resíduos provenientes da bacia sanitária em comunidades rurais. 2019. 274 f. Tese (Doutorado em Engenharia Química) - Universidade Estadual do Oeste do Paraná, Toledo, 2019. (2)Tonetti AL, Santos BSC, Figueiredo ICS. Tratamento de esgoto na zona rural: fossa verde e círculo de bananeiras.1ª edição. Campinas: Unicamp, 2018.

p. 29

Porque a esquistossomose mansoni ainda permanece em Belém, Pará


GRUPO 55

Gisely de Nazaré Freitas da SILVA. E-mail: gisa_freitas26@yahoo.com.br

Kleber Elias COSTA. E-mail: kleber_tjyahoo.com.br

Rafael Flávio de Sousa LIMA. E-mail: rafael_flavio@hotmail.com

Raphaela Bento de OLIVEIRA. E-mail: rafhaelabento@hotmail.com

Sheila Paula da Costa PRESTES. E-mail: sheila.paula.prestes@hotmail.com

Fabíola Souza FIACCADORI (orientadora). E-mail: fabiolasf@gmail.com


Entre as parasitoses que afetem o homem, a esquistossomose é uma das mais disseminadas no mundo(1). O presente estudo teve como objetivo responder porque a esquistossomose mansoni ainda permanece em Belém, Pará. Tratou-se de um estudo epidemiológico, quantitativo e retrospectivo que considerou a análise dos casos de esquistossomose registrados na última década em Belém, Pará, contidos na base de dados no Sistema de Informação do Programa de Vigilância e Controle da Esquistossomose (SISPCE). Os bairros mais endêmicos para a doença são os da região periférica da cidade. O ciclo da doença é sustentado por fatores socioeconômicos que se somam às questões ambientais desfavoráveis. Desta forma, se faz necessário que o poder público otimize obras de engenharia voltadas à saúde pública com o intuito de melhorar a qualidade de vida da população, e assim, interromper o ciclo de transmissão da esquistossomose mansoni na capital paraense.


PALAVRAS-CHAVE

Esquistossomose. Belém. Saneamento.


REFERÊNCIAS

(1)Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância Epidemiológica. Vigilância da Esquistossomose Mansoni: diretrizes técnicas. 4. ed. Brasília, 2014. Acesso em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/vigilancia_esquistossome_mansoni_diretrizes_tecnicas.pdf / em 14 de janeiro de 2020.

p. 30

Tendência temporal da mortalidade por doenças diarreicas agudas no estado de Goiás, 2008-2017


GRUPO 66

Emanuelle Carrijo GUIMARÃES. E-mail: emanuelle.carrijo@hotmail.com

Letícia Ferreira GODOI. E-mail: leticiagyn23@gmail.com

Mirian Vieira TEIXEIRA. E-mail: biomvite@gmail.com

Polliane Borges RIBEIRO. E-mail: pollianeb@hotmail.com

Valeska Alves BENTO. E-mail: valeskakaroline@hotmail.com

Samira Nascimento MAMED (co-orientadora). E-mail: samiramamed31@gmail.com

Valéria PAGOTTO (orientadora). E-mail: valeriapagoto@gmail.com


Objetivou-se analisar a tendência dos óbitos por DDA de residentes no estado de Goiás, região Centro-Oeste e Brasil entre os anos de 2008 a 2017. Estudo ecológico, com abordagem analítica de séries temporais, com dados secundários do Sistema de Informações de Mortalidade (SIM). Analisou-se a tendência por meio da regressão de Prais-Winsten da mortalidade proporcional por doença diarreica aguda no período 2008-2017. No período de 2008 a 2017, ocorreram um total de 11.241.093, sendo que por DDA foram: 45.277mil no Brasil. Desse total, 2763 (6,53%) ocorreram na região Centro-Oeste e 890 (32,21%) no Estado de Goiás. A maior proporção de óbitos por DDA ocorreu nos idosos, e nas pessoas com menor escolaridade. A diarreia e gastroenterite de origem infecciosa presumível foram as causas de DDA em maior proporção. As tendências observadas foram decrescentes para o Brasil e Centro-Oeste e estacionárias para Goiás. As tendências observadas podem ser reflexo das condições sociais da população, e do acesso a serviços de saúde e saneamento básico. No entanto, devido à subnotificação de óbito por DDA, estas doenças precisam ser constantemente monitoradas pelos serviços de vigilância epidemiológica.


PALAVRAS-CHAVE

Doença Diarreica Aguda, Morbimortalidade, Crianças, Idosos, Séries temporais

p. 31

Hesitação vacinal e suas implicações na saúde pública


GRUPO 66

Tiago Marinho MAGALHÃES. E-mail: engtiagomarinho@gmail.com

André Luiz Santos THOMÉ. E-mail: andrelsthome@gmail.com

Marcia Aparecida ITACARAMBY. E-mail: marci_aita@hotmail.com

Paulo Cabral Barboza JÚNIOR. E-mail: paulocabraljr@hotmail.com

Juliana de Oliveira Roque e LIMA (orientadora). E-mail: julianalima.ufg@gmail.com


O objetivo deste estudo foi identificar os motivos da hesitação vacinal, suas causas e consequências e refletir sobre o impacto dessa prática na saúde pública. Trata-se de uma revisão narrativa da literatura. A hesitação vacinal é o atraso em aceitar ou a recusa das vacinas recomendadas, apesar de sua disponibilidade nos serviços de saúde e gera preocupações com o ressurgimento de doenças infecciosas já controladas(1). A falta de informações sobre a eficácia e segurança das vacinas, divulgações de forma não efetiva, os movimentos antivacina e o medo dos eventos adversos são os principais motivos para recusa vacinal. Faz-se necessário desenvolver intervenções para melhorar a comunicação em relação à segurança das vacinas, fortalecer o vínculo entre profissionais e pacientes e colaboração dos gestores, profissionais da saúde e a população para a disseminação de informações fidedignas em relação aos benefícios da vacinação e assim reduzir os impactos na saúde pública.


PALAVRAS-CHAVE

Vacinação em Massa; cobertura vacinal; saúde pública.


REFERÊNCIAS

(1)Succi RC. Vaccine refusal - what we need to know. J Pediatr (RioJ). 2018;94:574-81. Disponível em https://www.scielo.br/pdf/jped/v94n6/pt_0021-7557-jped-94-06-0574.pdf. Acesso em 16 jun.2020.

p. 32

A introdução da vacina contra hepatite a: uma revisão narrativa


GRUPO 71

Elisa Parreira DARIM. E-mail: elisadarim@hotmail.com

Loyane Damares Pereira de SOUSA. E-mail: loyane.eng@gmail.com

Thiago Silva OLIVEIRA. E-mail: thiago123-schineider@hotmail.com

Wemerson Bolsanelli de SOUSA. E-mail: wemersonbolsanelli@hotmail.com

Juliana de Oliveira Roque e LIMA (orientadora). E-mail: julianalima@ufg.com


O objetivo deste estudo foi analisar publicações sobre a vacina contra hepatite A, buscando compreender o impacto de sua introdução sobre a incidência da doença. Trata-se de uma revisão narrativa da literatura. Os estudos revelam que após a introdução da vacina houve redução na incidência da hepatite A, tanto de crianças como de adultos, devido a imunidade de rebanho(1). Embora a existência da vacina seja fundamental, o saneamento básico também ajuda a reduzir a incidência da doença. Num estudo em assentamentos rurais, 85,9% dos indivíduos testaram positivo para hepatite A, mostrando que essa população precisa de atenção à saúde e saneamento básico (2). O acesso à saúde é fundamental para a proteção da população brasileira contra hepatite A, no entanto, percebe-se, que esse acesso não chega igualmente para todos. Faz se necessário implementar políticas públicas de saúde e saneamento que garantam os princípios do SUS da universalidade e a equidade.


PALAVRAS-CHAVE

Hepatite A. Doença. Sintomas. Brasil. Eficiência. Vacina.


REFERÊNCIAS

(1)Souto, FJD, de Brito, WI, & Fontes, CJF. Impact of the single-dose universal mass vaccination strategy against hepatitis A in Brazil. Vaccine. 2019;37(6):771-5. (2)Caetano, KA, Bergamaschi, FP, Carneiro, MA, Pinheiro, RS, Araújo, LA, Matos, MA, Martins, RM. Hepatotropic viruses (hepatitis A, B, C, D and E) in a rural Brazilian population: prevalence, genotypes, risk factors and vaccination. Transactions of The Royal Society of Tropical Medicine and Hygiene. 2020;114(2):91-8.

p. 33

Saúde ambiental e saneamento em comunidades tradicionais: uma revisão da literatura


GRUPO 72

Rafaela Andrade DURÃO. E-mail: rafaeladurao@hotmail.com

Katiane Martins MENDONÇA (orientadora). E-mail: katiane.martins@ufg.br


Buscou-se analisar a literatura nacional acerca de textos que abordem a saúde ambiental e o saneamento voltado às comunidades tradicionais; avaliar os tipos de estudos publicados e os principais encaminhamentos autores. Trata-se de um estudo do tipo revisão narrativa da literatura, dos últimos cinco anos. Foram encontrados 25 textos, no entanto, somente 10 atenderam aos critérios de inclusão. A maioria apresentou um enfoque em políticas publicas ou pesquisas voltadas para o saneamento em comunidades quilombolas. Os temas citados foram: água potável, segurança alimentar, uso do solo, coleta seletiva e acesso à atenção primária à saúde. Os autores evidenciaram a importância de ações de educação em saúde e de saneamento em comunidades tradicionais, como estratégias para a qualidade de vida. Ainda, destacaram a necessidade de: diagnóstico situacional, planejamento das ações e acompanhamento de intervenções. É preciso desenvolver estudos e ações de modo a aliar educação, saúde e saneamento como estratégias voltadas para comunidades tradicionais.


PALAVRAS-CHAVE

Grupos étnicos; Saneamento Rural; Guias como assunto; Avaliação em Saúde e Comunidades Vulneráveis.

p. 34

Doenças relacionadas ao saneamento ambiental inadequado: uma pequena reflexão considerando as assimetrias urbanas e rurais


GRUPO 73

Maria Evangelista MIRANDA. E-mail: mevangelistamiranda@bol.com.br

Karla Emmanuela Ribeiro HORA (orientadora). E-mail: karla_hora@ufg.br


Esse trabalho apresenta elementos para compreensão do significado das doenças relacionadas ao saneamento básico inadequado (DRSAI) e suas assimetrias em relação no contexto urbano e rural. Este estudo buscou analisar alguns artigos publicados com as DRSAI de alguns municípios do Brasil. Para isto foram selecionados alguns artigo que mencionavam estudos de caso sobre DRSAI. Conclui-se, com base nos resultados deste estudo, a insuficiência dos serviços de saneamento para aglomerações subnormais, cuja característica predomina a habitação inadequada colaborando para o surgimento de doenças. Nesse contexto, a importância do saneamento está além de uma constituição de infraestrutura, ele representa um aspecto importante na relação dos seres humanos e o meio ambiente.


PALAVRAS-CHAVE

DRSAI, saneamento ambiental; saneamento básico; habitação; doenças diarreicas, cólera.