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Conhecendo os instrumentos fabricados pelo Ponto de Cultura Coró de Pau Arte, Ofício e Produção: Conhecendo os instrumentos fabricados pelo Ponto de Cultura Coró de Pau Arte, Ofício e Produção - divulgação

A falta de divulgação dos trabalhos realizados nos pontos de cultura localizados em Goiás é amplo e perceptível. A atividade desenvolvida nesses locais é de grande importância para a comunidade e, principalmente para os participantes, que veem ali uma forma de inclusão e de exercício de sua cidadania. O ponto de cultura Coró de Pau está com suas atividades abertas desde 2002 e vem se renovando sempre para continuar sua trajetória, entre ensaios de batucada, apresentações e oficinas ministradas em um espaço pequeno e cedido pela Universidade Federal de Goiás. Objetivando a divulgação dos instrumentos fabricados artesanalmente pelos envolvidos na associação foi necessário desenvolver um catálogo dos mesmos com uma pequena descrição e transformá-lo em banner, para que o grupo possa levá-lo onde for se apresentar para ajudar na divulgação do trabalho e para que as pessoas conheçam um pouco mais dos instrumentos afro-brasileiros. Neste relatório, serão descritas as ações desenvolvidas visando atingir este objetivo.

Palavras-chave: Associação Coró de Pau. Confecção de Instrumentos Musicais. Divulgação de Atividades Culturais.

Aluna: Aline Ribeiro dos Santos

Polo: Alto Paraíso

Orientadora Acadêmica: Fátima Regina Almeida de Freitas

Coordenadora de orientação: Vânia Dolores Estevam de Oliveira

Anexos

Descrição da foto
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INTRODUÇÃO

A partir do contato com o grupo Coró de Pau e suas peculiaridades, percebeu-se a carência de informação do que é ali desenvolvido, tanto dos tipos musicais ensaiados quanto dos instrumentos tocados. A informação por si só é vaga; quando compilada e inserida em um contexto específico pode mudar de sentido e dar sentido a muitas coisas. Partindo dessa constatação, a questão levantada foi: onde estão as informações sobre o grupo? Não somente sobre a criação e seus idealizadores, mas, também, sobre a descrição dos ritmos e dos instrumentos por ele fabricados e utilizados. Na busca por essa resposta, tivemos contato com uma pequena apostila, iniciada em 2011 e nunca finalizada.

Como bibliotecária, o universo de questões relativas às informações a serem trabalhadas era grande, então, objetivei focar este trabalho nos instrumentos afro-brasileiros fabricados pelo Ponto de Cultura Coró de Pau: Arte, Ofício e Produção. Considerando que a mediação da informação é de grande valia para a construção do conhecimento e da formação do cidadão e que através do grupo se tem contato com a cultura afro-brasileira pela música e vivência que ocorrem, o que propus foi dar uma forma concreta a isso através de um material impresso.

A importância do estudo realizado sobre os instrumentos confeccionados e utilizados pelo Coró de Pau em suas apresentações e ensaios culturais se dá pelo intuito de revelar o amplo valor do grupo para a sociedade e contribuir com registros físicos, através das atividades que perpassam desde a criação dos instrumentos musicais até os ensaios e apresentações da associação. Para tal, a exposição dos resultados desta intervenção se deu principalmente por meio de suporte de banner e oficinas que visavam suprir a carência de informação e conhecimento sobre tais manifestações culturais na comunidade goiana.

O Coró de Pau foi fundado em 2002, por iniciativa de

Claudinei Santos do Amaral, mestre "Alemão" nasceu em São Paulo, no bairro de Itaquera, na zona leste da cidade. Foi lá que, segundo ele, aconteceu o primeiro contato com a cultura negra, a partir de uma oficina de confecção de instrumentos africanos tradicionais. Ele reconhece, no entanto, que sua grande escola foi poder "tocar" nos cultos afro-brasileiros, como candomblé e umbanda (SEDUCE, 2014).

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Geovanna de Castro, bacharel em história e fotojornalista formada pela Escola Gris Art de Barcelona, assumiu a presidência da Associação Coró de Pau em 2005, com o comprometimento de administrar junto com o mestre Alemão todos os processos que envolvem a entidade. Em 2012, a associação foi contemplada através do Edital Nº06/2011 do concurso de seleção para implementação dos Pontos de Cultura "A Arte de Viver Goiânia".

Pontos de Cultura são bases sociais capilarizadas e com poder de penetração nas comunidades e territórios, em especial nos segmentos sociais mais vulneráveis. Trata-se de uma política cultural que, ao ganhar escala e articulação com programas sociais do governo e de outros ministérios, pode partir da Cultura para fazer a disputa simbólica e econômica na base da sociedade (MINC, 2015).

Hoje, o ponto de cultura Coró de Pau: Arte, Ofício e Produção funciona na Rua 226, Quadra 71, Lote 50, Setor Universitário, no Diretório Central dos Estudantes da Universidade Federal de Goiás, onde se encontra também a oficina de confecção dos instrumentos. O endereço do site é http://corodepaubambak.blogspot.com.br/, porém, encontra-se desatualizado desde 2010. A ferramenta mais utilizada hoje para comunicação e divulgação da associação é pela rede social facebook https://www.facebook.com/corodepau/?fref=ts, onde o grupo contava com mais de 826 seguidores até a realização deste trabalho.

Percebe-se que as manifestações musicais são de suma importância para o patrimônio da população goiana, sendo que a possibilidade de realização da investigação e posteriormente do registro será de grande valia para a comunidade local, que poderá ter acesso fácil e organizado sobre esse processo de criação dos instrumentos. Além disso, espera-se contribuir de forma eficiente para a organização e criação da memória da associação.

Levantadas estas considerações, a problematização elaborada para esta intervenção procurará elucidar as questões referentes à inserção do Coró de Pau na lógica do registro das oficinas de criação de instrumentos musicais da cultura afro-brasileira, para que essas atividades sejam divulgadas com o intuito de fortalecer a identidade cultural e o exercício dos direitos culturais e da cidadania.

DESENVOLVIMENTO

OBJETIVO GERAL

Investigar, inventariar e apresentar os instrumentos musicais afros-brasileiros confeccionados artesanalmente pelo Ponto de Cultura Coró de Pau Arte, Ofício e Produção, através de um produto que atue como intermediador entre esta manifestação cultural e a comunidade goiana.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

O PAPEL DAS MANIFESTAÇÕES CULTURAIS LOCAIS

A música, em suas diversas manifestações, é inerente à história da evolução da humanidade. Segundo a UNESCO, em sua 32º Convenção, Art 2º, diz:

[...]O "patrimônio cultural imaterial" se manifesta particularmente nas seguintes áreas: a) tradições e expressões orais, incluindo o idioma como veículo do patrimônio cultural imaterial; b) artes cênicas; c) práticas sociais, rituais e eventos festivos; d) conhecimento e práticas em matéria de natureza e do universo; e) o artesanato tradicional (UNESCO, 2003).

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De acordo com o Grupo de Capoeira de Angola Nzinga, "a música afro-brasileira tem algumas características, como suas tradições passadas oralmente e intimamente ligadas a acontecimentos cotidianos, com forte presença de canto e sempre associada a movimentos corporais". O site do grupo também cita o pesquisador de música de origem africana John Baily (1985), que corrobora que a música afro-brasileira incide a partir "dos movimentos possíveis nos instrumentos que geram "tons" e uma escala acústica, diferentes da sonoridade escrita em partituras de música ocidental europeia".

Nota-se que a música popular brasileira foi efetivamente influenciada pelos ritmos originados de todas as regiões africanas, diferentes povos e línguas. As expressões musicais afro-brasileiras mais disseminadas, segundo o Portal da Cultura Afro-brasileira, são: o samba, o maracatu, o ijexá, o côco, o jongo, o carimbó, a lambada, o maxixe e o maculelê - https://www.faecpr.edu.br/site/portal_afro_brasileira/.

Segundo o site oficial do Estado de Goiás, as manifestações musicais influenciam bastante o folclore e as tra:

O desenrolar da história de Goiás propiciou o aparecimento de diversas atividades culturais no Estado, das quais originaram legítimas manifestações do folclore goiano. Apesar de boa parte delas estar relacionada ao legado religioso introduzido pelos portugueses, o movimento cultural que floresceu no Estado agregou tradições indígenas, africanas e europeias de maneira a abrigar um sincretismo não apenas religioso, mas de tradições, ritmos e manifestações que tornaram a cultura goiana um mix de sensações que vão da batida do tambor da Congada e dos mantras entoados nas orações ao Divino, até a cadência da viola sertaneja ou o samba e o rock que por aqui também fizeram morada (www.goias.gov.br).

Por não termos grandes incentivos para dar continuidade à maioria das expressões culturais em nosso território, cada ação, por menor que seja, já é de grande ajuda e agrega muito valor. Otimizar as informações em um ponto de cultura que trabalha com percussão e engrandece a cultura afro-brasileira é muito importante e de grande valia. Mediar essas informações para os participantes do grupo e para as pessoas que tem o primeiro contato faz toda a diferença neste trabalho, por isso a escolha de um linguajar mais acessível e material que chega ao público.

INSTRUMENTOS MUSICAIS CONFECIONADOS PELA ASSOCIAÇÃO CORÓ DE PAU

Os instrumentos produzidos sob a supervisão do Mestre Alemão pela Associação Coró de Pau, a qual oferece oficinas para aprendizagem de construção, através da Bambak, são:

Afoxé:

"idiofone (que provoca som por vibração) percutido, tradicional do Brasil e de origem africana. Instrumento musical composto de uma cabaça pequena redonda, recoberta com uma rede de bolinhas de plástico parecido com o Xequerê, sendo que o afoxé é menor. O afoxé pode ser de madeira e/ou plástico com miçangas ou contas ao redor de seu corpo. O som é produzido quando se giram as miçangas em um sentido, e a extremidade do instrumento (o cabo) no sentido oposto. Antigamente era tocado apenas em Centros de umbanda e no samba. Atualmente, o afoxé ganhou espaço no Reggae e música Pop" (Biblioteca Virtual do Governo do Estado de São Paulo ).

Dicionário de instrumentos musicais compilado pela Biblioteca Virtual do Governo do Estado de São Paulo.

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Alfaia:

"É um tambor de origem árabe usado no boi do Maranhão, no maracatu (Pernambuco), na gongada de Minas etc. É feito com pele de cabrito ou carneiro dos dois lados, fixada por cordas de sisal." (http://www.acordacultura.org.br/sites/default/files/kit/Livreto_cdgongue.pdf).

Atabaque:

"ou Tabaque. Instrumento musical de percussão. O nome é de origem árabe: at-tabaq (prato). Constitui-se de um tambor cilíndrico ou ligeiramente cônico, com uma das bocas cobertas de couro de boi, veado ou bode. É tocado com as mãos, com duas baquetas, ou por vezes com uma mão e uma baqueta, dependendo do ritmo e do tambor que está sendo tocado. Pode ser usado em kits de percussão em ritmos brasileiros, tais como o samba e o axé music. No candomblé é considerado objeto sagrado" (Biblioteca Virtual do Governo do Estado de São Paulo).

Batah:

"Tambor horizontal, formado por uma caixa de ressonância (geralmente um cilindro de madeira) coberta com couro nas duas extremidades. Esse tipo de tambor é muito comum na África ocidental, em Cuba e no Haiti, mas é relativamente raro nos cultos afro-brasileiros, com exceção do Tambor de Mina do Maranhão, onde é universalmente usado. Tanto na África como no Novo Mundo, o batá é tradicionalmente associado ao orixá Xangô ou a seu equivalente Badé. O tambor Batá na sua versão afro-cubana foi trazido na ultima década ao Brasil através de membros da comunidade de praticantes brasileiros da "santería" afro-cubana da nação lucumí, e existem atualmente no Rio de Janeiro dois batás consagrados, "de fundamento" (Biblioteca Virtual do Governo do Estado de São Paulo).

Bongô:

"Instrumento de percussão de origem afro-cubana, de sonoridade profunda, constituído por dois tambores ligados, tocados entre os joelhos, é parte integrante da música latino-americana, designadamente a solo" (Biblioteca Virtual do Governo do Estado de São Paulo).

Conga:

"Membranofone muito utilizado no Caribe. É um tambor alto com sonoridade grave, de altura regulável. Pode ser tocado com os dedos e as mãos" (Biblioteca Virtual do Governo do Estado de São Paulo).

Djembê:

"Membranofone de origem africana, designadamente a Guiné, pertencente à família dos tambores de taça. Tem um corpo de madeira esculpido em forma de cálice, com esticadores a toda a volta" (Biblioteca Virtual do Governo do Estado de São Paulo).

Xekerê:

"Instrumento da tradição nagô brasileira. É confeccionado com uma cabaça coberta por uma rede feita de algodão, com búzios ou sementes presos a ela" (http://www.acordacultura.org.br/sites/default/files/kit/Livreto_cdgongue.pdf).

Os instrumentos são utilizados pela associação nas apresentações, sendo que também são ofertadas oficinas de construção e manutenção. Porém, nas apresentações do Grupo Coró de Pau são utilizados diversos instrumentos que não fazem parte das "oficinas".

METODOLOGIA

A metodologia aplicada para esta intervenção foi tomada de empréstimo dos procedimentos da pesquisa-ação colaborativa, já que a propositora do trabalho participa do grupo em questão. Franco (2005, p. 486) afirma que esse conceito é utilizado na posição "em que a função do pesquisador será a de fazer parte e cientificar um processo de mudança anteriormente desencadeado pelos sujeitos do grupo".

Por sua vez, Fonseca (2002) precisa:

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A pesquisa-ação pressupõe uma participação planejada do pesquisador na situação problemática a ser investigada. O processo de pesquisa recorre a uma metodologia sistemática, no sentido de transformar as realidades observadas, a partir da sua compreensão, conhecimento e compromisso para a ação dos elementos envolvidos na pesquisa. O objeto da pesquisa-ação é uma situação social situada em conjunto e não um conjunto de variáveis isoladas que se poderiam analisar independentemente do resto. Os dados recolhidos no decurso do trabalho não têm valor significativo em si, interessando enquanto elementos de um processo de mudança social. O investigador abandona o papel de observador em proveito de uma atitude participativa e de uma relação sujeito a sujeito com os outros parceiros. O pesquisador quando participa na ação traz consigo uma série de conhecimentos que serão o substrato para a realização da sua análise reflexiva sobre a realidade e os elementos que a integram. A reflexão sobre a prática implica em modificações no conhecimento do pesquisador (FONSECA, 2002, p. 34-35).

A abordagem escolhida foi a qualitativa, que para Minayo:

trabalha com o universo de significados, motivos, aspirações, crenças, valores e atitudes, o que corresponde a um espaço mais profundo das relações, dos processos e dos fenômenos que não podem ser reduzidos à operacionalização de variáveis (MINAYO, 2001, p. 14).

O objetivo das ações foi de caráter exploratório, visando proporcionar maior familiaridade com o problema, tornando-o explícito ou possibilitando construir hipóteses, conforme o Método de Pesquisa, manual organizado pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Esses procedimentos, aplicados à intervenção, envolvem: (a) levantamento bibliográfico; (b) entrevistas com pessoas que tiveram experiências práticas com o problema pesquisado; e (c) análise de exemplos que estimulem a compreensão (GIL, 2007, p. 40).

PROCEDIMENTOS

Como participante do grupo Coró de Pau, sempre percebi a carência de informação do grupo, que poderia e deveria passar para os participantes e para a comunidade. Desde uma cartilha falando sobre o trabalho, a associação, os instrumentos tocados, os ritmos referenciados, e as oficinas, até uma melhor configuração do site.

Após o contato com os responsáveis pela associação, que abraçaram a proposta e que sugeriram várias formas de abordagem do tema, o levantamento dos instrumentos utilizados pelo grupo foi feito e chegamos à conclusão que era necessário fazer um refinamento do estudo para se levantar os que são de criação manual e que podem ser confeccionados a partir de uma oficina oferecida pelo grupo, formando assim um perfil mais certo do que seria trabalhado. A ajuda dos dois responsáveis pela associação foi fundamental para o esclarecimento de dúvidas quanto à nomenclatura dos instrumentos. Geovanna e o Mestre Alemão também tinham pouco material que pudesse ser utilizado para a definição desses objetos, por isso recorremos a dicionários e literaturas específicas, que esclareceram quais deles são de fabricação manual e também sobre suas finalidades dentro do conjunto.

O levantamento das informações foi extenso e ocorreu junto com as atividades de busca das imagens dos instrumentos, que levou mais de um mês. Foi importante ter acesso a vídeos mostrando a confecção dos mesmos. De acordo com a Geovanna, existe a ideia de guardar esses vídeos e fotos das oficinas para uma posterior divulgação e para construir uma memória do trabalho da associação, o que me levou a enxergar o valor deste trabalho. Logo começou a etapa seguinte, que se deu na montagem do banner contendo as informações dos instrumentos do perfil escolhido.

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RESULTADOS

Após a montagem do banner e sua impressão, que nos custou R$ 50,00, as apresentações idealizadas inicialmente se dariam em, ao menos, dois encontros de ensaio geral e uma exposição do banner em um evento público onde o grupo se apresentaria. Porém, devido a uma enfermidade que o Mestre Alemão teve, tivemos que mudar os planos, já que os encontros estavam suspensos. No dia 27 de julho de 2015, o banner foi exibido, gerando curiosidade e surpresa pela quantidade de instrumentos que podem ser produzidos pelo grupo.

Assim, percebemos como a associação está carente de material sobre sua atuação e também faltam ferramentas para divulgação. O desafio agora é trabalhar em prol de uma melhor visibilidade para o grupo, juntando informações tanto sobre os instrumentos quanto sobre os eventos em que este participa, bem como a constituição do histórico do grupo, para se montar um material que sirva de referência para as pessoas conhecerem esse trabalho tão valioso para o Estado de Goiás.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

A implementação de uma oficina de produção de instrumentos afro-brasileiros como esta que é oferecida pela associação é importante para toda a comunidade interna e externa do grupo Coró de Pau, pois apresenta parte da nossa cultura que não é explorada no dia a dia ou nas escolas. A confecção do banner, além de apresentar os instrumentos construídos dentro da oficina, contribuirá também para documentar o processo de produção e resguardar que outras gerações conheçam de forma eficiente uma das ramificações de atividades do grupo. Ao passo que, outras propostas sobre a documentação de todas as atividades do grupo podem aparecer em virtude desse primeiro passo.

Já me prontifiquei em ajudar com a compilação de um material impresso sobre a associação onde constara seu histórico, ritmos ensaiados, instrumentos utilizados e aqueles que são confeccionados. Sobretudo, essa oficina contribuirá para a construção e fortalecimento da cultura e da identidade cultural, com acesso e exercício efetivo dos direitos culturais e da cidadania da comunidade goiana.

REFERÊNCIAS

BERKLEY, Rebecca et al. Manual ilustrado dos instrumentos musicais. Tradução de Denis Koishi e Danica Zugic. São Paulo: Irmãos Vitale, 2009. 128 p.

DOURADO, Henrique Autran. Dicionário de termos e expressões da música. São Paulo: Ed. 34, 2004.

FONSECA, J. J. S. Metodologia da pesquisa científica. Fortaleza: UEC, 2002. (Apostila).

FRANCO, Maria Amélia Santoro. Pedagogia da pesquisa-ação. Educação e Pesquisa, São Paulo, v. 31, n. 3, set./ dez. 2005, p.483-502.

GIL, A. C. Métodos e técnicas de pesquisa social. São Paulo: Atlas, 2007.

GOVERNO DO ESTADO DE GOIÁS. Disponível em: http://www.goias.gov.br/paginas/conheca-goias/cultura/manifestacoes-populares. Acesso em: 20 mai. 2015.

GRUPO nzinga de capoeira de angola. Disponível em: http://nzinga.org.br/pt-br/Musica_afro-brasileira. Acesso em: 20 abr. 2015.

HORTA, Maria de Lourdes P.; GRUNBERG, Evelina; MONTEIRO, Adriane Queiroz. Guia básico de educação patrimonial. Brasília, DF: IPHAN, Museu Imperial, 1999.

INSTRUMENTOS Africanos Inseridos Na Cultura Brasileira. Disponível em: https://pt.scribd.com/doc/32527425/Instrumentos-Africanos-Inseridos-Na-Cultura-Brasileira#scribd. Acesso em: 20 abr. 2015.

MINAYO, M. C. S. (Org.). Pesquisa social: teoria, método e criatividade. Petrópolis: Vozes, 2001.

MINISTÉRIO DA CULTURA. Disponível em: http://www.cultura.gov.br/pontos-de-cultura1. Acesso em: 20 mai. 2015.

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PERCUSSIONISTA. Disponível em: http://www.percussionista.com.br/instrumentos/alfaia.htm. Acesso em: 20 abr. 2015.

PIRES FILHO, J. C. Classificação de instrumentos musicais em configurações monofônicas e polifônicas. 2009. Dissertação (Mestrado em Engenharia Elétrica) Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2009.

PORTAL DA CULTURA AFRO-BRASILEIRA. Disponível em: https://www.faecpr.edu.br/site/portal_afro_brasileira/3_III.php. Acesso em: 20 abr. 2015.

SANTOS, Antonio Raimundo dos. Metodologia científica: a construção do conhecimento. 3. ed. Rio de Janeiro: DP&A Editora, 2000.

SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO, CULTURA E ESPORTE. Disponível em: http://portal.seduc.go.gov.br/SitePages/Noticia.aspx?idNoticia=820. Acesso em: 27 mai. 2015.

TRIPP, David. Pesquisa-ação: uma introdução metodológica. Educação e Pesquisa, São Paulo, v. 31, n. 3, set./dez. 2005, p. 443-466. Tradução de Lólio Lourenço de Oliveira. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/ep/v31n3/a09v31n3.pdf. Acesso em: 15 mar. 2015.

UNESCO. 32ª Convenção, 2003