Diretrizes gerais

3

Orientações didático-pedagógicas para a organização do ensino remoto na UFG

1. Qual a diferença entre Educação a Distância e Ensino Remoto?

A Educação a Distância (EaD) é uma modalidade de educação que encerra em si complexidades e especificidades que a diferem, mormente, da modalidade presencial. Esta modalidade consiste, em resumo, em um processo educacional planejado (portanto, não acidental ou emergencial), no qual o ensino e o aprendizado ocorrem, normalmente, em lugares e momentos distintos para docentes e estudantes, exigindo estratégias didáticas e de interação específicas. Neste contexto, tanto a concepção didático-pedagógica da EaD quanto a sua lógica organizacional e comunicacional e a relação ensino-aprendizagem estão alicerçadas na mediação, por meio de várias tecnologias, especialmente as Tecnologias Digitais de Informação e Comunicação (TDIC), mas não só estas.

O Ensino Remoto, no atual contexto da UFG, é uma proposta de ensino emergencial para realização de atividades acadêmicas, por meio da utilização de diferentes recursos tecnológicos, a fim de garantir o distanciamento social, recomendado pelas autoridades sanitárias e de saúde diante da Pandemia da Covid-19.

Portanto, é importante compreender que ensino remoto, educação remota, ensino virtual, educação virtual, educação online, entre outras expressões recorrentes utilizadas na atualidade, não são sinônimos de educação a distância. São sim, modelos pedagógicos que, por articularem mediação pedagógica à mediação tecnológica de diferentes tipos, carregam características organizacionais (relação tempo e espaço mais flexível, p. exemplo) que, guardadas as devidas proporções, aproximam-se parcialmente daquelas desenvolvidas na EaD.

2. A relação espaço-tempo é diferente no contexto do ensino remoto?

Sim. E um dos grandes desafios, nesse contexto, é manter a “conexão” com o estudante. Diferentemente da sala de aula presencial, onde podemos “sentir” a turma, no ensino remoto esse aspecto exige ainda mais sensibilidade no planejamento e acompanhamento da disciplina. Como não há mais o “lugar físico”, onde a interação costumava acontecer, é necessário que outras ferramentas sejam introduzidas com vistas a amenizar a distância - tanto física quanto pessoal. Há várias ferramentas (chats e vídeo-chamada, por exemplo) que podem contribuir com as atividades síncronas. Mas, nem de longe elas nos dão a mesma dimensão da sala de aula presencial. Por isso, é essencial que o docente encontre formas de dialogar com o estudante, tanto de maneira geral quanto individualizada, para que este se perceba parte integrante do processo e, ainda, desconstrua possíveis desconfianças acerca das relações e dinâmicas estabelecidas em contextos educacionais não presenciais. Estes momentos de acompanhamento devem estar explícitos no plano de ensino do docente (de modo similar ao que ocorre no atendimento realizado, extraclasse, no ensino presencial), de tal forma que tanto docente quanto estudantes consigam organizar seu tempo e rotinas para este momento de interação.

3. O que são atividades síncronas e atividades assíncronas?

As atividades síncronas são aquelas que ocorrem de forma simultânea, nas quais é imprescindível que docente e estudante participem no mesmo instante e no mesmo ambiente (neste caso, virtual). Dentre as vantagens das atividades síncronas, está a possibilidade de contato com os estudantes em tempo real, para o estabelecimento de diálogos que contribuam com o esclarecimento de dúvidas sobre os conteúdos e as dinâmicas desenvolvidas no ensino remoto. Além disso, as atividades síncronas podem contribuir com a redução do sentimento de isolamento gerado pelo distanciamento social, decorrente da pandemia da Covid-19.

4

Por sua vez, as atividades assíncronas são caracterizadas pela não simultaneidade, pois, neste caso, não é preciso que estudantes e docentes estejam ‘conectados’ ao mesmo tempo. Uma grande vantagem das atividades assíncronas é uma maior flexibilidade para estudantes e docentes. No caso do estudante, permite que ele organize a carga horária das disciplinas de acordo com suas condições de tempo e ambiente para estudo, o que exige maior protagonismo discente e uma melhor organização espaço-temporal da sua rotina acadêmica. No caso dos docentes, a adoção de atividades assíncronas, articuladas com as síncronas, auxilia na gestão do seu tempo e horários destinados à interação e à comunicação com a turma, sendo possível disponibilizar aulas ou outras atividades, por meio de vídeos ou outros recursos e mídias acessíveis aos estudantes a qualquer tempo e hora.

4. Há possibilidade de realizar atividades síncronas e assíncronas?

Sim, é possível e recomendável. Na perspectiva de educação mediada por tecnologias, a organização espaço-temporal das disciplinas deve ser flexibilizada. Assim, o tempo dedicado ao ensino deve ser definido considerando aspectos como: os objetivos da disciplina, os conteúdos tratados, as possibilidades técnicas dos sujeitos envolvidos (principalmente, para a manutenção de atividades síncronas por períodos longos de tempo), bem como o perfil dos recursos tecnológicos e de interação adotados e as possibilidades pedagógicas destes recursos. Neste caminho, a escolha por atividades síncronas ou assíncronas está vinculada à observação dos objetivos educacionais da disciplina e compete ao docente estabelecer os critérios de escolha dos recursos.

5. Como seria a realização das atividades síncronas e assíncronas?

O docente poderá planejar atividades síncronas e assíncronas, mas deverá ter o cuidado de realizar atividades síncronas em um momento em que todos os estudantes possam participar. Se o estudante não conseguir acessar no horário previsto por problemas referentes à conexão, falta de energia etc, ele não poderá ser penalizado por isso. Ressalta-se que dentre as vantagens das atividades síncronas estão o contato com os estudantes em tempo real e a oportunidade para diálogos que possam contribuir para esclarecimento de dúvidas e demais orientações.

Considerando a possível ocorrência de imprevistos de ordem técnica, é recomendável que o docente diversifique os modos de distribuição da carga horária (os tipos de atividades, p. ex.), bem como os recursos e meios alternativos que garantam ao estudante acesso às atividades realizadas sincronamente. Isso pode ocorrer por meio, por exemplo, da disponibilização de vídeos (da aula realizada ou outros, com conteúdo similar aos trabalhados), acervos (links de sites e fontes de referência diversos; artigos científicos etc), em formatos passíveis de serem utilizados assincronamente ou off-line.

Caso o docente opte por gravar a aula realizada em momento síncrono, é importante que seja observada a questão do direito de uso da imagem do estudante ou outros participantes que, porventura, figurem no vídeo. Neste caso, o docente deverá informar aos estudantes e demais participantes que a aula será gravada e disponibilizada para livre acesso no portal da disciplina. O estudante ou participante que tenha objeção à disponibilização de sua imagem deverá ser orientado a manter sua câmera e seu microfone desligados durante a aula. Estes deverão anotar suas dúvidas e dirigi-las ao docente por escrito, ou procurá-lo durante os momentos disponibilizados para atendimento individual.

5

É recomendável, ainda, a elaboração de um documento específico no qual os estudantes (e demais participantes) deem ciência quanto às gravações das aulas e o uso de suas imagens. Contudo, havendo algum posicionamento contrário à gravação é aconselhável que o docente utilize outro recurso ou atividade que equivalha à gravação e resguarde o acesso dos estudantes aos conteúdos trabalhados sem quaisquer prejuízos.

6. Como será a distribuição da carga horária das disciplinas no ensino remoto?

A carga horária das disciplinas ofertadas remotamente será a mesma prevista no PPC dos cursos. Porém, a orientação é de que o docente divida a carga horária em diferentes atividades (síncronas e assíncronas) e não use toda a carga horária semanal da disciplina em aulas expositivas, realizadas remotamente (por vídeo-chamada, por exemplo).

O recomendável é que, ao optar por momentos desenvolvidos com recursos síncronos, cada docente o faça prevendo reservar somente parte da carga horária semanal para atividades desta natureza. Isso porque uma série de limitações técnicas, tais como conexão de internet instável e imprevistos de ordem material/tecnológico, podem comprometer a realização e o acompanhamento desta atividade. Também, é preciso ponderar a qualidade e o aproveitamento deste momento síncrono quando o seu tempo de execução se estender por longos períodos. Tanto docentes quanto estudantes estão se adequando às novas rotinas de ensinar e de aprender remotamente, o que exige tempo de adaptação e a reorganização dos seus tempos e planejamentos de estudo.

Ao articular atividades diversificadas, síncronas e assíncronas, o docente deve ter em mente que a carga horária estabelecida para a realização de cada uma destas ações, ao final, deverá ser computada de modo que o seu somatório coincida com a carga-horária total da disciplina. Assim, o tempo necessário para estudo e leitura, para a realização da atividade pelos estudantes, para a postagem das tarefas, a participação em chats, fóruns e vídeo-chamadas, por exemplo, devem ser somados de modo que representem a carga horária total.

Vale ressaltar que os encaminhamentos adotados quanto à organização da carga-horária das disciplinas devem estar em consonância com o que estabelece a Instrução Normativa Prograd que trata do Ensino Remoto Emergencial.

7. Haverá flexibilização dos horários das disciplinas?

A manutenção dos horários é uma opção que privilegia a adequação da grade de horários do estudante que, usualmente, concilia um conjunto de disciplinas. No entanto, a manutenção da oferta da disciplina, no horário preestabelecido e registrado no sistema, não restringe a realização das atividades somente naquele intervalo de tempo específico. De fato, para a realização de atividades síncronas, ou para estabelecer momentos de comunicação e interação específicos (para orientação, por exemplo), garantir que estas ocorram nos horários registrados facilita a organização dos tempos e condições materiais necessárias à participação do estudante, que poderá se organizar com antecedência para tal.

6

Além disso, cabe reiterar que, mesmo que as disciplinas sejam originalmente concebidas na modalidade presencial, nas circunstâncias atuais, em que as atividades acadêmicas serão mediadas por tecnologias (e suas possibilidades) é plausível que outras formas de conceber e desenvolver estas ações de ensino sejam incorporadas, já que o que está em pauta não é uma transposição do presencial para o ‘remoto’, mas uma reconfiguração deste para cenários de interação, comunicação, ensino e aprendizagem que extrapolam àqueles usualmente adotados em uma sala de aula presencial.

Outrossim, quaisquer encaminhamentos relacionados aos horários das disciplinas devem observar o que estabelece a Instrução Normativa Prograd que trata do Ensino Remoto Emergencial.

8. Como é realizado o controle da frequência dos estudantes durante o ensino remoto?

Para o cômputo da frequência dos estudantes, o docente deverá tomar como referência as mesmas recomendações já sinalizadas para o registro e distribuição da carga horária da disciplina. Isto é, todas as atividades realizadas no decorrer do semestre deverão ser consideradas para fins de lançamento da carga horária e, consequentemente, da frequência do estudante.

Diferente do que ocorre no ensino presencial, no ensino remoto a frequência dos estudantes não está relacionada, exclusivamente, à sua ‘presença’ nas atividades síncronas. A contabilização da frequência, também, ocorre por meio da participação em atividades simultâneas, mas não se restringe a estas. As atividades assíncronas devem ser incorporadas e privilegiadas neste cálculo de tal forma que, durante o planejamento de ensino, o docente preveja o quantitativo destas atividades e a prévia de carga horária e tempo de realização necessários para cada uma delas.

Portanto, nestes termos, entende-se que a frequência do estudante no componente curricular ofertado em regime de ensino remoto equivale à sua participação nos diferentes momentos (síncronos e assíncronos) e atividades planejadas, bem como ao cumprimento das tarefas no prazo estipulado no planejamento. Daí a importância de que o plano de ensino docente preveja todos estes momentos e seja publicizado amplamente entre os estudantes, a fim de que tomem ciência e organizem suas estratégias de estudo e acompanhamento da disciplina.

9. É possível organizar disciplinas com mais de um docente responsável?

Sim! O trabalho colaborativo entre docentes, seja na produção de materiais e/ou no desenvolvimento das atividades acadêmicas, é imprescindível e uma estratégia muito recorrente no âmbito do ensino mediado por tecnologias, em especial por ambientes virtuais de ensino e aprendizagem. Esse tipo de organização imprime características interessantes em termos didáticos e metodológicos às aulas, além de otimizar o desenvolvimento destas e dinamizar o trabalho de acompanhamento e comunicação com os estudantes. Isso porque, quando os sujeitos do processo educativo se encontram física e geograficamente distantes, muitas vezes impossibilitados de estabelecer uma comunicação instantânea, o cuidado com o acompanhamento permanente da turma, com os feedbacks e a comunicação com os estudantes torna-se elemento essencial.

Em termos operacionais, algumas plataformas virtuais de ensino e aprendizagem (por exemplo, o Moodle e o Google Classroom) possibilitam a vinculação de mais de um usuário com perfil docente, bem como oferecem recursos que viabilizam a organização de subturmas (grupos independentes) ancoradas em uma única sala virtual e distribuídas a critério da equipe responsável pela gestão e edição da sala.

7

10. Como ocorrerá o processo avaliativo dos estudantes durante o ensino remoto?

O processo de avaliação no ensino remoto, assim como em qualquer outro contexto, deve ser contínuo de modo a privilegiar o acompanhamento das diferentes etapas do processo de aprendizagem do estudante, respeitando o que estabelece o Regulamento Geral dos Cursos de Graduação (RGCG). Para isso, é possível utilizar diferentes atividades associadas aos recursos tecnológicos disponíveis nas plataformas e ambientes virtuais, tais como: Fórum de discussão, Tarefa, Questionário, Lição, Produção de textos, Produção de podcasts, Estudo dirigido etc.

É fundamental que o plano de ensino docente traga, de forma explícita, a delimitação das estratégias e das atividades avaliativas que serão exploradas. Além disso, considerando a diversidade de condições tecnológicas e de estudo dos estudantes e os riscos de imprevistos técnicos (queda de energia, problemas com a internet etc) que comprometam a execução de atividades, a adoção de avaliações síncronas deve ser proposta com cautela e, preferencialmente, associadas a outros tipos de atividades realizáveis de modo assíncrono e, também, off-line.

11. Como selecionar referências bibliográficas e outros materiais didáticos para serem utilizados na disciplina remota?

A definição da bibliografia e dos materiais didáticos para a disciplina, também, precisam considerar as especificidades e dinâmicas do ensino remoto, bem como as restrições legais acerca de direitos autorais, propriedade intelectual e reprodução de obras.

É importante que, tanto o material didático quanto às obras bibliográficas adotadas, sejam gratuitas e, preferencialmente, disponíveis de maneira off-line, por exemplo: textos, artigos, livros etc. Também, é interessante que o docente sugira bibliotecas virtuais, plataformas e outros repositórios de acesso livre, nos quais materiais e bibliografias complementares possam ser obtidas.

Ao selecionar materiais para as aulas, o docente deve observar as orientações de acessibilidade contidas nos documentos oficiais e naqueles indicados neste material, a fim de democratizar o acesso às informações e permitir a inclusão das pessoas com alguma necessidade específica de aprendizagem. Existe uma infinidade de bancos de dados, com bibliografias e objetos de aprendizagem de diferentes áreas do conhecimento, que podem ser obtidos pelo docente e incorporados ao plano de ensino da disciplina. Tais bancos de dados e repositórios, também, podem ser tomados como referência pelo docente, ou grupo de docentes, para a produção de outros materiais didáticos pertinentes. Entre as possibilidades de repositórios e bibliotecas virtuais estão:

Independente das escolhas realizadas pelo docente, é crucial que estas sejam previamente estabelecidas no plano de ensino da disciplina e apresentadas aos estudantes, alertando-os para os modos de acesso e cuidados quanto ao uso e reprodução destes materiais, à luz das orientações relativas aos direitos autorais e à propriedade intelectual.

8

12. Como proceder para auxiliar os estudantes com deficiência matriculados nas disciplinas?

Cabe ao docente, com o apoio das Coordenações de Curso, NDEs e apoio do Sistema Integrado dos Núcleos de Acessibilidade (SINACE) da UFG, adequar suas estratégias pedagógicas e os recursos didáticos e bibliográficos digitais utilizados na disciplina, de modo a garantir a acessibilidade dos estudantes nos termos estabelecidos na Lei Brasileira de Inclusão (Lei n. 13.146, de 03 de julho de 2015).

Para os estudantes com deficiência que já estavam em atendimento pelo Núcleo de Acessibilidade, no período anterior ao distanciamento social, novos relatórios de cada um deles serão enviados para as coordenações/docentes, com as orientações necessárias à oferta de ensino remoto aos mesmos. Para aqueles estudantes com deficiência que não são acompanhados pelo Núcleo de Acessibilidade será necessário que o estudante, ou a coordenação do curso, faça a solicitação de avaliação pelo SIGAA.

Para estas e outras demandas, relacionadas à acessibilidade de estudantes com deficiência, o Núcleo de Acessibilidade está, permanentemente, à disposição e pode ser acionado pelo e-mail: acessibilidade@ufg.br ou pelo telefone: 3521-1700.

13. Como proceder com os estudantes que não possuem acesso às tecnologias necessárias, ou não possuam condições tecnológicas adequadas, para a realização das atividades remotas?

A indicação é de que o docente, ao elaborar o planejamento de suas aulas na modalidade de ensino remoto, faça um mapeamento e identifique previamente as características dos estudantes que pertencem à turma, em colaboração com as coordenações dos cursos. É imprescindível que o docente tenha sensibilidade e discrição na realização deste levantamento, a fim de identificar quais as condições materiais dos estudantes (equipamentos e conexão de internet disponíveis etc) e suas condições de estudo, para que se efetivem as tarefas ministradas durante esse período.

Vale lembrar que a PRAE/UFG vem implementando o chamado Plano Emergencial de Conectividade, que se destina a atender estudantes vinculados a cursos de graduação presenciais que se declarem sem condições financeiras para ter acesso à internet e que estejam matriculados em disciplinas realizadas com a mediação de Tecnologias Digitais de Informação e Comunicação (TDICs), durante o período de Ensino Remoto Emergencial. Mais informações podem ser obtidas em https://prae.ufg.br/n/129196-plano-emergencial-de-conectividade-para-estudantes-da-ufg.

De maneira análoga, a UFG, em parceria com a Associação de Egressos e Egressas da UFG, vem realizando ações e campanhas que visam a inclusão digital dos estudantes, em especial, durante o período de Ensino Remoto, a fim de que estes tenham condições mínimas de realizar suas atividades acadêmicas durante a pandemia. A campanha denominada UFG ID, por exemplo, busca mobilizar a sociedade quanto à doação de equipamentos eletrônicos ou doações financeiras que subsidiem a disponibilização de computadores e tablets, para atendimento das necessidades educacionais de grande parte dos estudantes.

Para estas e outras demandas relacionadas às condições de inclusão e acompanhamento das atividades acadêmicas por estudantes com algum tipo de vulnerabilidade (tecnológica, financeira etc), a Coordenadoria de Ações Afirmativas (CAAF/UFG), a Coordenação de Inclusão e Permanência (CIP/UFG) e, ainda, a Pró-Reitoria de Assuntos Estudantis (PRAE/UFG) podem ser mobilizadas.

9

14. Como os Projetos de Ensino poderão contribuir com o Ensino Remoto Emergencial?

Poderão ser elaborados projetos de ensino que tenham uma ou mais componentes curriculares e que contribuam com o desenvolvimento de atividades de ensino, da graduação e da educação básica, realizadas no período das atividades de ensino remoto.

A composição da equipe do projeto de ensino pode incluir: estudantes da pós-graduação em estágio docência e estudantes da graduação, de acordo com o plano de trabalho apresentado, em formulário específico, e aprovado pelo Conselho Diretor da Unidade.

O docente coordenador do projeto de ensino poderá solicitar, via edital próprio, bolsas de monitoria para os estudantes de graduação do referido projeto. Cabe ao Conselho Diretor da unidade avaliar os formulários dos projetos de ensino, bem como a solicitação de bolsa de monitoria submetida ao edital.

O formulário e o tutorial com orientações de preenchimento dos projetos de ensino, estão disponíveis no seguinte link: https://www.prograd.ufg.br/n/130978-submissao-de-projeto-de-ensino-tutorial-sei

15. É possível desenvolver atividades de estágio de forma remota?

Sim. Os documentos atualmente publicados pelo MEC e pelo Conselho Nacional de Educação permitem a substituição de atividades presenciais por não presenciais, seja de forma integral ou parcial. O momento de excepcionalidade que vivemos imprime novas necessidades e demandas ao mundo do trabalho, em suas diferentes áreas. Sendo assim, a Universidade também deve estar sintonizada com a sociedade, contribuindo com ela por meio do estágio. Nesse sentido, é importante que a UFG esteja atenta às demandas dos estudantes e auxilie na busca de soluções para os desafios impostos pelo atual contexto, mediante o desenvolvimento de atividades síncronas e assíncronas.

Nos cursos de licenciaturas, face à impossibilidade de realização de atividades em campo, os estágios podem contemplar o planejamento e o desenvolvimento de ações em conjunto com as secretarias de educação, por meio, por exemplo, da oferta de apoio teórico e didático, produção de materiais didáticos, necessários à proposição e implementação de atividades de ensino mediadas por tecnologias.

Aqueles cursos que optarem por substituir as atividades presenciais dos estágios por atividades remotas, precisarão apresentar novos planos de ensino para estas disciplinas, aprová-los em CD da unidade e enviá-los à PROGRAD, por intermédio da coordenação do curso e via SEI, para que sejam anexados ao PPC do curso. Para mais informações consultar Instrução Normativa Prograd que trata do Ensino Remoto Emergencial.

16. O docente terá algum apoio para o desenvolvimento do trabalho docente, durante o período de ensino remoto?

A UFG tem desenvolvido ações de diferentes naturezas, com vistas ao apoio e orientações do trabalho docente e discente, durante o período destinado ao Ensino Remoto Emergencial na universidade.

Exemplo disso é o site UFG em casa, criado após um amplo movimento de membros da comunidade acadêmica de diferentes unidades e cursos, em articulação com a gestão superior da universidade, na busca por informações e estudos que norteassem as demandas mais recorrentes e as ações mais emergenciais à retomada do calendário acadêmico e à implementação do Ensino Remoto Emergencial. No site, estão disponíveis documentos institucionais e orientações gerais que são constantemente atualizadas e dão suporte aos docentes e estudantes da educação básica, graduação e pós-graduação da UFG. Também, dispõe de informações acerca das Tecnologias Digitais de Informação e Comunicação institucionais permitidas, do acesso a manuais, tutoriais e capacitações relacionadas às características técnicas e potencialidades pedagógicas das TDICs e seus recursos.

10

A PROGRAD, também, tem realizado ações com o objetivo de promover a reflexão e o processo de apropriação desses recursos, no ensino e na aprendizagem. Para isto, por meio do programa IDEA e do GT-TDIC da Graduação e Educação Básica, foram realizadas discussões, em lives, que abordavam temas como as práticas pedagógicas e os meios digitais, experiências e práticas docentes em ambientes on-line e o papel da família na educação básica diante do contexto de pandemia.

O Centro Integrado de Educação em Rede (CIAR/UFG) tem oferecido desde o mês de maio, módulos de formação criados especificamente para a ambientação de docentes e estudantes com a plataforma Moodle IPÊ e capacitação docente para a gestão e edição de salas virtuais, nessa plataforma, para o desenvolvimento de atividades acadêmicas, neste momento de Ensino Remoto emergencial.

Associados às capacitações, a equipe pedagógica do CIAR também tem produzido tutoriais e manuais diversos que auxiliem aquele docente que optar pela utilização da plataforma Moodle no desenvolvimento das atividades das disciplinas sob sua responsabilidade. Outras ações, tais como lives, cursos de formação técnica e pedagógica para a comunidade externa à UFG, momentos semanais destinados ao atendimento de docentes e estudantes, bem como apoio ao uso do Moodle IPÊ, também estão no rol das ações em andamento e que permanecerão sendo ofertadas pelo órgão.

Mais informações acerca dos materiais de apoio e cursos de formação oferecidos, permanentemente, tanto pela PROGRAD quanto pelo CIAR, podem ser obtidos em https://www.prograd.ufg.br/ e em https://www.ciar.ufg.br/.

Sugestão de organização didático-pedagógica para reestruturação de plano de ensino de disciplinas (em modo remoto)
Curso: Componente curricular: Período: 2020/1
Ementa:
Conteúdos:
Unidade 1 / Módulo 1
Período: ____ / ____ / ____ a ___ / ____ / ____
Objetivo da unidade Atividades Previstas Tipo de interação / Recurso Produção do estudante Avaliação
- Leitura de materiais indicados
- Produção de textos
- Fóruns de discussão
-Resolução de exercícios
- Fórum
- Chat
- Google meet
- Participação no fórum
- Entrega de atividade no Moodle
- Exercício (Moodle/SIGAA)
- Pontualidade da entrega das atividades - (x pontos)
- Comentários no fórum (xxx) ou “locais” onde fique registrada a participação do estudante de forma textual etc.
Unidade 2 / Módulo 2
Período: ___ / ____ / ____ a ___ / ____ / ____
Objetivo da unidade Atividades Previstas Tipo de interação / Recurso Produção do estudante Avaliação
Bibliografia básica:
Bibliografia complementar:
BAIXAR PLANO DE ENSINO