Resumo
Esta intervenção cultural em torno da Arte de valorizar, produzir e usufruir de brinquedos e brincadeiras populares, objetivou desenvolver nos envolvidos a memória coletiva enquanto meio de enriquecimento e valorização cultural, por meio do conhecimento de brinquedos e brincadeiras aquém de seu tempo, como instrumentos de ensino e aprendizagem no Centro Cultural Iara de Almeida, no Município de São Simão de Goiás. Para tal, foram realizadas oficina, entrevistas e exposição destes brinquedos, assim como oportunizados momentos de interação entre os participantes, com brincadeiras que utilizaram os brinquedos disponibilizados após as oficinas. A ação interventiva pautou-se em autores como THIOLLENT(1988), VYGOTSKY (1989), CORDEIRO (2015), dentre outros com estudos afins, acerca do ato de construir os brinquedos de tempos anteriores e, a partir deste ato, conduzir à interação, socialização, psicomotricidade. Ao final do trabalho, evidencia-se a necessidade de eventos voltados à divulgação e valorização de culturas anteriores como meio de enriquecimento histórico-cultural de um povo.
Palavras-chave: Brinquedos; Brincadeiras; Memória Coletiva.
Introdução
Este relatório técnico-científico destaca A Arte de Valorizar, Produzir e Usufruir de Brinquedos e Brincadeiras Populares, e objetiva oportunizar a valorização cultural por meio de brinquedos e brincadeiras voltados à preservação da memória da evolução de um povo, visto tratarem-se de brinquedos muitas vezes construídos pelas próprias crianças, com materiais rústicos encontrados facilmente no nosso dia a dia. Tais ações oportunizaram o contato das crianças com brinquedos antes desconhecidos para elas, diante do fato de na atualidade estarem prioritariamente em contato com brinquedos tecnológicos.
A escolha deste tema se deu pelo meu interesse pessoal de promover a valorização cultural por meio dos brinquedos e brincadeiras que permearam minha infância, uma vez que atuo como professora na instituição em que desenvolvi a intervenção. E, principalmente, pelo fato de perceber que as crianças da atualidade estão muito voltadas às tecnologias, muitas vezes deixando de lado outros aspectos simples de ser criança e sem exercitar sua criatividade e imaginação; características estas que devem ser inerentes à criança, ou seja, “o fazer de conta”.
O contato com estes brinquedos propiciou uma ação cultural como forma de valorizar a cultura de um povo, assim como o reconhecimento do ato brincar em sua forma mais simples, exercitando a criatividade, a ludicidade e o conhecimento de que muito se pode fazer com recursos materiais, desde que estejam inseridos em seu cotidiano e provando que brinquedos podem ser econômicos e não dispendiosos. Além de, pelo fato de serem confeccionados pelas próprias crianças, propiciam exercitar a criatividade, promovem um sentimento de satisfação pessoal e a valorização cultural de uma época muitas vezes desconhecida. Pois produzir brinquedos também promove desenvolvimento cognitivo, criativo e social.
Esta intervenção objetivou evidenciar a necessidade da valorização cultural, por meio do conhecimento de brinquedos e brincadeiras aquém de seu tempo como instrumentos de ensino e aprendizagem no Centro Cultural Iara de Almeida, no Município de São Simão de Goiás.
Página 586A Arte de Valorizar, Produzir e Usufruir de Brinquedos e Brincadeiras Populares
Ao se falar na arte de valorizar, direcionando à temática do Patrimônio Cultural, sobre a qual versa este estudo, focar-se-á inicialmente no termo “Patrimônio” que, segundo o senso comum, trata-se de algo pertencido a alguém, seja herdado ou construído. Assim, Patrimônio Histórico-cultural, pode ser definido como tudo aquilo que nos arremete à história de um povo ou nação. Desta forma, ainda no raciocínio do senso comum, quando fazemos alusão a bens histórico-culturais, inicialmente nos vêm a ideia de monumentos e edifícios antigos (ORIÁ in BITTENCOURT, 2002).
No entanto, segundo Paim (2010), Patrimônio Histórico e Cultural pode ser entendido como um bem coletivo com a finalidade de representar uma determinada visão de um grupo social, objetivando a construção de uma memória identitária comum. Esses bens podem classificar-se em material e imaterial, arquitetônico ou edificado, religioso ou sacro.
Ainda no que tange ao significado da palavra patrimônio, a mesma é originada do latim, onde “pater” significa pai. Assim, significa uma herança passada de pai para filho e que, dentro do contexto cultural, refere-se a usos e costumes de uma geração, repassados às sucessoras. (BISPO, 2010/2011)
Desta forma, tal conceito vai ao encontro do objetivo deste trabalho, que destaca a arte de valorizar, produzir e usufruir de brinquedos populares, por referir-se aos bens ou riquezas de uma pessoa, de uma família, de uma empresa. Lembrando que esta ideia de preservação cultural começou a adquirir o sentido de propriedade coletiva no século XVIII, com a Revolução Francesa. (BISPO 2010/2011)
Vale ressaltar ainda, segundo Bispo (2010/2011), que todo processo de construção e ou preservação de memórias é algo baseado em um movimento duplo e contrastante, uma vez que algo do passado, aparentemente esquecido, se mantém conservado onde faz-se um exercício de gestão do passado por grupos e sujeitos que formulam modos para a perpetuação do mesmo. E é a perpetuação que constrói a identidade cultural de um povo.
De tal modo, Patrimônio Cultural:
[...] é tudo o que criamos, valorizamos e queremos preservar: são os monumentos e obras de arte, e também as festas, músicas e danças, os folguedos e as comidas, os saberes, fazeres e falares. Tudo enfim que produzimos com as mãos, as ideias e a fantasia.” (FONSECA, 2001, p.72)
Desta forma, conhecer a origem de brinquedos, brincadeiras e jogos tradicionais infantis é um meio de valorização do acervo cultural de um povo, enfatizando a evolução histórica da humanidade, viabilizando o conhecimento de estilos de vida, modos de pensar, falar, sentir e, acima de tudo, maneiras de brincar e interagir com o outro e com o meio ambiente. A construção de brinquedos oportuniza às crianças modernas desenvolver e conhecer seu potencial criativo e de expressão que, uma vez feito de maneira coletiva, possibilita ainda o respeito à diversidade, tanto de ideias quanto de opinião, do grupo no qual estejam inseridas. Além do que, o prazer advindo do ato de confeccionar seu próprio brinquedo é indescritível, de maneira que a criança vê nesta prática a transformação de sua imaginação em realidade.
Página 587É comum ouvirmos falar que as pessoas possuem habilidades diferentes, e, que essas são adquiridas conforme as oportunidades que lhes são oferecidas ao longo da vida. Surge então a questão da importância da diversificação metodológica e dos recursos no processo de ensino e aprendizagem. De acordo com Araújo (1992), desde muito cedo as brincadeiras na vida da criança são de fundamental importância, pois, quando ela brinca, explora e manuseia tudo aquilo que está à sua volta, através de esforços físicos e mentais. As brincadeiras de “antigamente” são importante recurso na sala de aula e fora dela. O professor de qualquer disciplina poderá utilizar recursos lúdicos, tendo em vista que a diversidade dos mesmos é grande: jogos pedagógicos, de raciocínios lógicos, músicas, danças, materiais literários, dentre outros.
Métodos para o Desenvolvimento da Oficina Cultural
Este relatório de intervenção, em conformidade com as questões formuladas e os objetivos propostos, utilizou-se dos pressupostos da abordagem qualitativa, que segundo André (2005, p.47) procura focalizar “[...] o mundo dos sujeitos, os significados que atribuem às suas experiências cotidianas, sua linguagem, suas produções culturais e suas formas de interações sociais”.
O estudo partiu de uma revisão teórica, subsidiando-se em autores como THIOLLENT(1988), VYGOTSKY (1989), CORDEIRO (2015), dentre outros com estudos afins, acerca do construir os brinquedos de tempos anteriores e, a partir deste ato, conduzir à interação, socialização, psicomotricidade. Foram tomadas como referência as vivências pessoais e observações, no contexto do Centro Cultural de São Simão-GO, que levam a perceber a necessidade de reflexão sobre o tema da valorização da memória cultural. A metodologia para o desenvolvimento da intervenção foi baseada nos pressupostos de uma pesquisa-ação, dentro da visão de uma pesquisa qualitativa, já que pretendeu-se analisar mais profundamente um aspecto da realidade cultural, interpretando as formas de brincar e retratando a realidade do modo mais complexo e amplo.
Posteriormente ao desenvolvimento do referencial teórico foi realizada a intervenção no Centro Cultural Iara de Almeida, com alunos de Artes Visuais na faixa etária de 07 a 12 anos, com os quais construímos brinquedos, seguindo a metodologia do passo a passo. Posteriormente, fizemos a exposição, tanto com os brinquedos elaborados em sala de aula quanto com outros brinquedos, construídos por mim e por pessoas da terceira idade, da comunidade escolar, os quais possuem grande conhecimento destes brinquedos.
Neste momento, onde se buscou o auxílio das pessoas da terceira idade dentro da comunidade escolar, tornou-se evidente a visão de Halbwachs (2015) sobre memória coletiva, onde cada um dos envolvidos compartilharam de suas memórias individuais sobre épocas vividas, dando origem à memória coletiva de um grupo; ou seja, tornando-se então uma memória social, que contribuiu sobremaneira para o enriquecimento da intervenção cultural.
Procedimentos
Realizei a intervenção no Centro Cultural Iara de Almeida, localizado na avenida Minas Gerais, sem número, em São Simão-GO, na sala de Artes Visuais, com os alunos da professora Aldelena, a qual também cursava a Especialização Interdisciplinar em Patrimônio, Direitos Culturais e Cidadania. As atividades em sala se iniciaram no dia 18 de maio; foram realizados encontros, com duração de duas horas cada.
Página 588No primeiro momento, iniciei a intervenção com uma demonstração dos brinquedos de outras décadas. As crianças ficaram surpresas ao lhes serem apresentados brinquedos de épocas anteriores, pois elas não conheciam a maioria dos brinquedos tradicionais. Demonstraram grande interesse pelo conteúdo apresentado, observaram, manusearam e fizeram várias perguntas referentes ao assunto. Apresentei três brinquedos: telefone sem fio, cata vento e corrupio. Sendo que, posteriormente, foram construídos juntamente com os alunos o cata vento e o corrupio.
Antes de começarmos a construção dos brinquedos expliquei a importância dos objetos que ali estavam expostos, uma vez que as informações sobre os mesmos iriam enriquecer seus conhecimentos em torno da evolução histórica da arte de brincar, lhes oportunizando uma apropriação em relação à memória cultural de um povo. Também expliquei às crianças que, por meio desta oficina, seriam desenvolvidas várias habilidades, tais como: coordenação motora, equilíbrio, entretenimento, interação, criatividade, socialização, movimento, bem como a elevação da autoestima, por perceberem que conseguem produzir o seu próprio brinquedo, além de várias outras habilidades. Desta forma, sinto-me realizada em falar desse tema escolhido por mim por que, além de valorizar os brinquedos e brincadeiras de outras gerações, busca dar oportunidade às crianças de conhecerem e se divertirem valorizando a memória e a cultura.
Expliquei a história do catavento e, assim, começamos a construção. Fizemos em tamanhos e cores variados, registramos em fotos, seguindo o passo a passo. As crianças realizaram com muito entusiasmo a oficina de Artes. Antes do término da aula eu explicitei como seria a tarefa para o próximo encontro: pedi que realizassem uma entrevista com pessoas da terceira idade, com supervisão dos pais e responsáveis.
No segundo encontro concluímos alguns trabalhos, pois determinados alunos apresentaram mais dificuldades que outros, em virtude de nem todos familiares terem se envolvido de fato com as entrevistas realizadas por seus filhos e ou netos. Ao final da intervenção foram ouvidos os relatos de cada participante, retroagindo também às entrevistas que os mesmos realizaram com familiares, obtendo a participação e entusiasmo daqueles que se dispuseram a participar. Estes informavam com ênfase que as pessoas entrevistadas enriqueceram ainda mais o universo destes brinquedos ao relatarem que brincavam com animais feitos de frutas, nas quais colocavam pauzinhos para representar os chifres, patas e rabinhos. Brinquedos estes, confeccionados e expostos, durante a intervenção realizada no Centro Cultural Iara de Almeida de São Simão – GO.
Algumas crianças descobriram que os entrevistados brincavam com carrinhos feitos de latinhas de sardinha, utilizando chinelos velhos para confeccionar as rodinhas. Já outros disseram que seus entrevistados gostavam de brincar de boneca de espiga de milho, casinha, pular corda, brincadeira de passar anel, andar de perna de pau feita de forquilha e carrinho de rolimã. A intervenção ocorreu como uma experiência enriquecedora no que tange às memórias culturais, que é o objeto principal deste trabalho de pesquisa-ação, pois as crianças aprenderam como as pessoas de outras gerações brincavam e se divertiam de forma prazerosa e sem gastar dinheiro.
Fazendo ainda um aparte ao termo “memória coletiva”, temos segundo Halbwachs (1994, apud Cordeiro, 2015) que:
Página 589Memória coletiva sempre se refere a memória coletiva de um grupo. A memória coletiva é uma massa de recordações, produto de memórias individuais interseccionadas, provenientes dos indivíduos rememoradores que são membros de um mesmo grupo, alinhados a uma corrente de pensamento coletivo comum. As memórias coletivas são o resultado de memórias individuais compartilhadas pelos membros de um grupo em um determinado momento. Ela se solidifica como uma massa de recordações comuns que ganha consistência à medida que os membros de seu grupo as rememoram com mais vigor e constância. Ainda que a memória coletiva se apoie nas consciências individuais para ser colocada em curso, ela nunca existiria isoladamente na mente do indivíduo. (HALBWACHS, 1994, apud CORDEIRO, 2015, p. 144)
Evidenciando que memória coletiva nada mais é que a junção das memórias individuais em torno de determinado assunto e/ou fato, que uma vez compartilhada se torna algo consistente e determinante para manter vivos usos e costumes de gerações anteriores. Ainda, segundo Halbwachs, a memória individual é de caráter interno, enquanto que a memória coletiva é algo externo, sendo ainda tratadas como memória pessoal (a primeira) e, a outra, memória social. (HALBWACHS, 2015)
Desta forma, neste relatório de intervenção podemos afirmar que o objeto de estudo aqui apresentado volta-se ao reforço da valorização da memória coletiva de uma geração, quanto ao conhecimento e apropriação de saberes em torno de gerações anteriores, como forma de proporcionar a valorização histórico-cultural de um povo.
Resultados
Ao término da intervenção ficara evidente a importância de oficinas como esta, para possibilitar às novas gerações o conhecimento e a valorização da existência de uma memória coletiva como proporcionadora de um processo de evolução cultural. O contato com usos e costumes de outras gerações pode funcionar como mecanismo de enriquecimento e apropriação histórico-cultural para as novas gerações.
Como parte dos resultados, tive a oportunidade de receber um feedback da colega Aldelena, professora da turma onde foi desenvolvida a intervenção. A mesma disse que percebeu que a experiência do contato com os brinquedos e brincadeiras fez com que as crianças percebessem que é possível brincar sem ser com os brinquedos industrializados; que é possível que eles mesmos construam os próprios brinquedos e que este “fazer” os interessou de maneira a tornar-se perceptível o envolvimento e a satisfação com a intervenção.
Aldelena disse ainda que, enquanto professora de artes, percebera que a oficina da construção dos brinquedos exercitou a criatividade, o afeto e a parceria por parte das crianças; se apresentando como uma rara ocasião, na qual ficara evidente a importância da memória cultural para as novas gerações. Desta forma, ao se falar de memória e identidade cultural abordada nesta pesquisa, pode-se usar a definição de Saquet (2007, p. 149) para identidade, onde ele diz que “O código genético local é um produto social, da territorialização e se constitui no patrimônio territorial de cada lugar, econômica, política, cultural e ambientalmente. A identidade é formada [...] pelos atos dos atores sociais.
Assim, nesta pesquisa com foco em patrimônio cultural, pode-se afirmar que o ato de trazer à tona brinquedos e brincadeiras de gerações anteriores vem como uma ação de fortalecimento de identidade e memória cultural.
Página 590Conclusões
A intervenção cultural levou as crianças participantes a valorizar os brinquedos e brincadeiras usados em outras gerações. Assim como a construir brinquedos para que a tradição não seja esquecida, levando ao fortalecimento da memória cultural, visto que as mesmas tomaram conhecimento dos brinquedos e brincadeiras realizadas pelos pais e ou avós.
Tornou-se evidente, por ocasião das entrevistas que as crianças fizeram junto aos seus familiares, de gerações anteriores, que muitas famílias não possuem o hábito de preservar a memória cultural de seus filhos. Pouco se fala de hábitos, costumes e comportamentos de suas gerações deixando, assim, suas crianças à mercê da cultura atual.
Desta forma, este trabalho de intervenção se mostrou de grande importância no tangente à preservação cultural, em que a geração atual passe de sujeitos sociais sem referencial de cultura a sujeitos conscientes de suas raízes culturais, com possibilidades de se tornarem agentes transformadores no cenário cultural.
Por meio dos resultados evidentes desta intervenção artístico-cultural, fica a reflexão em torno de tornar atividades como esta integrantes da rotina educacional, como mecanismo para o desenvolvimento da criatividade e do engajamento histórico-cultural da atual geração, como perpetuadores e promotores da memória cultural de uma sociedade.
Referências
ARAÚJO, V. C. O jogo no contexto da educação psicomotora. São Paulo: Ed. Cortez, 1992.
BISPO, Raphael. Selecionar, disputar e conservar: práticas de comunicação social e constituição da memória nacional pelo Iphan. Revista CPC, São Paulo, n.11, p. 33-59, nov. 2010/abr. 2011
BITTENCOURT, C. (Org.) O saber histórico na sala de aula. 7. ed. São Paulo: Contexto, 2002.
BRASIL, Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, Lei nº 9.394, de 20 de dezembro. Brasília: MEC/SEF, 1998.
BRASIL, Referencial curricular nacional para a Educação Infantil/ Ministério da Educação e do Desporto, Secretaria de Educação Fundamental. Brasília: MEC/SEF, 1998.
CORDEIRO, Veridiana Domingos. Por uma sociologia da memória: análise e interpretação da teoria da memória coletiva de Maurice Halbwachs. Dissertação (Mestrado) – Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo, São Paulo, 2015.
FONSECA, Maria Cecília Londres. Cultura e saber do povo: uma perspectiva antropológica. Tempo Brasileiro, n.147, p. 69-78, out./dez. 2001
LERNER, M. Uma Avaliação da Utilização de Jogos em Educação. Rio de Janeiro: COPPE/UFRJ,1991.
LÜCK, Heloísa. Pedagogia interdisciplinar: fundamentos teórico-metodológicos. 14. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2007.
MATTOS, Mauro Gomes. Educação Física na adolescência: construindo o conhecimento na escola. São Paulo: Phorte, 2008.
MORATORI, Patrick Barbosa. Por que utilizar jogos educativos no processo de ensino aprendizagem? Trabalho de Conclusão de Disciplina do Mestrado de Informática aplicada à Educação da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, RJ. Dezembro, 2003
PAIM, Elison Antonio (org). Patrimônio cultural e escola: entretecendo saberes. Florianópolis:NUP/CED/UFSC, 2017.
SAQUET, M. A. Abordagens e concepções do território. São Paulo: Expressão popular, 2007, pp. 193 – 177.
THIOLLENT, Michel. Metodologia da pesquisa-ação. São Paulo: Cortez/Autores Associados, 1988.
VYGOTSKY, L. S. O papel do brinquedo no desenvolvimento. In: A formação social da mente. São Paulo: Ed. Martins Fontes, 1989.