Resumo
Este trabalho descreve ações do projeto de intervenção cultural sobre o artesanato em Mineiros-GO e tem como objetivo valorizar o artesanato na cidade, incentivando o fazer artesanal e valorizando a cultura local, por entender que esta prática contribui para o fortalecimento e a reafirmação da identidade cultural do nosso município. Foi desenvolvido pelas cursistas Maria das Graças Oliveira Rodrigues e Beatriz da Silva Castro, juntamente com um grupo de 5 artesãos. O artesanato faz parte da história e da memória coletiva de um povo, assim, carrega consigo uma gama de significados culturais. Nessa compreensão, foram realizadas as seguintes ações: entrevistas individuais com os participantes e três reuniões coletivas, uma delas com dois convidados, a fim de identificar os principais problemas apontados pelos artesãos e buscar soluções. Entre os principais problemas detectados estão a falta de políticas públicas, de gestores comprometidos ou competentes, a ineficiência administrativa da Casa do Artesão, da Associação local e a falta de incentivo público e privado. Estas investigações são relevantes para descrever as novas configurações do trabalho e da produção artesanal e sua inserção na sociedade contemporânea e seus resultados apontaram para duas soluções: a criação de uma cooperativa ou a criação de um site para a divulgação dos produtos desses profissionais. Depois de várias conversas, diálogos e opiniões, os participantes da pesquisa optaram pela criação de um site. Ao analisar o desenvolvimento da intervenção cultural pôde-se observar que a valorização e o resgate da cultura local, em suas dimensões socioculturais e econômicas, e a contribuição de políticas públicas articuladas e dinâmicas são essenciais para o seu fortalecimento.
Palavras-chave: Artesanato; Mineiros-GO; Patrimônio Cultural; Valorização.
1. Introdução
A intervenção cultural objeto deste relatório técnico-científico foi intitulada “A valorização do artesanato no município de Mineiros – GO”, tendo em vista que o objetivo deste trabalho é resgatar o artesanato local e sua história no município, incentivando o fazer artesanal e valorizando a cultura da região, por entender que esta prática contribui para estimular e reafirmar a identidade cultural da nossa cidade.
Como nos traz Martiniano (2015), a identidade cultural da população de Mineiros, cidade que faz parte do sudoeste goiano e com população de aproximadamente 70 mil habitantes, está associada às atividades agrícolas e pecuárias desenvolvidas no bioma Cerrado. Segundo o autor, esses segmentos rurais contribuíram para o surgimento de outras atividades, menos representativas economicamente que a agropecuária, mas que foram fundamentais para a manutenção do modo de vida nas residências rurais e urbanas do interior de Goiás. Entre essas atividades está o artesanato, aqui também entendido como arte popular, que é o trabalho manual. Pois, nenhum trabalho desenvolvido pelas mãos de sujeitos locais é igual, como ocorre nos processos industriais e tendo em vista que, o artesanato pode ser estabelecido como “um complexo de atividades de natureza manual, através das quais o homem manifesta a criatividade espontânea”, conforme define Pereira (1979, p.21)
Página 480Desse modo, buscamos na intervenção cultural demostrar as dificuldades que os artesões locais enfrentam para manter seu trabalho, sua tradição e história; sendo que esse meio de atuação dos artesões é, também, uma forma de complemento de renda. É observável que a problemática que estão enfrentando por falta de condições de trabalho, de organização do grupo, está associada, como apontados por eles, à falta de apoio das políticas públicas, da Secretaria de Cultura e Turismo e de gestores competentes ou compromissados.
A intervenção, em um primeiro momento, se deu por visitas às casas dos artesões. Após os primeiros contatos por ligação telefônica, conseguimos reunir um grupo de cinco pessoas (Rosa Maria, Maria de Fátima Bernardes Almeida, Dulce Pereira Xavier, Adário Rodrigues de Almeida e Pedro Militão da Silva), ver apêndice A. Em seguida, uma entrevista individual através de um questionário com questões direcionadas e, por fim, outras três reuniões com o grupo, a fim de ouvir os relatos, dialogando, questionando e, ao mesmo tempo, sondando as possiblidades da intervenção.
Percebemos algumas problemáticas que eles vinham enfrentando. Na conversa, notamos a necessidade da formação de um outro grupo de apoio aos artesãos, já que eles não estavam tendo respaldo de instituições criadas para essa finalidade no munícipio; além da criação de uma cooperativa ou um site para divulgação e comercialização de seus produtos. Por isso, constatamos a importância de levar até eles pessoas qualificadas nesse tema, para explanar e esclarecer sobre o assunto abordado e as possibilidades de visibilidade e comercialização dos produtos. Convidamos Erley Pereira Carvalho, agropecuarista, para explicar sobre Cooperativa, e Gabriel Castro Gouvêa, analista de sistemas, para demostrar o funcionamento de um site.
Não podemos deixar de mencionar que o artesanato é uma das manifestações mais importantes de uma comunidade, a qual expressa sua maneira de ser, reflete o meio natural onde vive e como vive. Conscientes desse valor, entendemos que Mineiros precisa resgatar e valorizar costumes e técnicas dos trabalhos artesanais para que, desse modo, tenha uma referência; ou seja, uma referência em artesanato.
Para a construção do relatório técnico-científico nos baseamos em referências textuais publicadas em livros, jornais, internet e revistas; em trabalhos práticos de campo; no registro e levantamento fotográfico; em entrevistas individuais e em grupos; nas aplicações de questionários e em demais textos de apoio que objetivaram tornar possível a análise das situações observadas durante a intervenção cultural e relacioná-las ao corpo teórico aqui apresentado. Antes de tratarmos sobre o assunto que nos remete ao tema da intervenção, no item “Desenvolvimento” faz-se necessário discutirmos sobre alguns conceitos que são a base norteadora das análises desse trabalho.
2. Desenvolvimento
A princípio, é importante compreender que em suas primeiras propostas cientificas Edward Taylor (1871, p.1) define que cultura seria “em seu amplo sentido etnográfico, este todo complexo que inclui conhecimentos, crenças, arte, moral, leis, costumes ou quaisquer outras capacidades ou hábitos adquiridos pelo homem como membro de uma sociedade”. Constituindo, assim, um processo acumulativo, onde o homem recebe conhecimentos e experiências acumulados ao longo das gerações que o antecederam e, sendo criativas e adequadas, estas informações permitirão invenções e inovações. De tal modo, não compondo o resultado da ação isolada de uma pessoa, mas o esforço de todo uma comunidade. Com isso, sabemos que a cultura está presente em nossa vivência, compreendê-la se faz necessário para que possamos desbravar o conhecimento acumulado em diversos povos.
Página 481Outro ponto importante a se destacar é o conceito de patrimônio, definição trazida por Vânia Oliveira (2014), sendo estes bens do passado, deixados por herança para as próximas gerações e podendo definir-se também pela relação com a identidade, a cultura e os saberes de uma sociedade.
De acordo com a Art. 216 da Constituição da República Federativa do Brasil (BRASIL, 1988), que dispõe sobre o patrimônio cultural brasileiro:
Art. 216º. Constituem patrimônio cultural brasileiro os bens de natureza material e imaterial, tomados individualmente ou em conjunto, portadores de referência à identidade, à ação, à memória dos diferentes grupos formadores da sociedade brasileira, nos quais se incluem:
I - As formas de expressão;
II- Os modos de criar, fazer e viver;
III- As criações científicas, artísticas e tecnológicas;
IV- As obras, objetos, documentos, edificações e demais espaços destinados às manifestações artístico-culturais;
V- Os conjuntos urbanos e sítios de valor histórico, paisagístico, artístico, arqueológico, paleontológico, ecológico e científico. (Art. 216 da Cf/88).
Logo, observamos que preservar o patrimônio cultural de um povo presume a representatividade de sua totalidade; ou seja, conservar as características de uma sociedade mantendo a sua identidade cultural. Se não há preservação podem ocorrer grandes perdas identitárias. A consciência, a força, a criatividade e o orgulho de uma sociedade mantêm viva sua identidade, sua cultura, aquilo que a faz ser exatamente o que ela é. Pois, como afirma Lemos:
Preservar não é só guardar uma coisa, um objeto, uma construção, um miolo histórico de uma grande cidade. [...]. Preservar é manter vivos, mesmo que alterados, usos e costumes populares. E fazer, também, levantamentos de qualquer natureza, de sítios variados, de cidades, de bairros, de quaisquer significativos dentro do contexto urbano (LEMOS, 2017, p. 29). (Grifo nosso).
O artesanato, além de atividade produtiva, é uma manifestação cultural, fazendo parte da vida e do cotidiano do homem desde os tempos primitivos. Além disso, como aponta Gabriela Dantas:
O artesanato é uma técnica manual utilizada para produzir objetos feitos a partir de matéria-prima natural. Normalmente, os artesanatos são fabricados por famílias, dentro de sua própria casa ou em uma pequena oficina. Tal técnica é praticada desde o período antigo, denominado Neolítico, quando poliam pedras para fabricar armas e objetos de caça e pesca, cerâmica para guardar alimentos e tecelagem para fabricar redes, roupas e colchas. (DANTAS, Gabriela p.1 2018).
O artesanato, segundo o ponto de vista do artesão, só é de fato artesanato quando está pronto para exposição e envolve um processo de produção, conduzido pelo trabalhador, que poderá explorar os materiais necessários para tal. Antes disso, é um composto de materiais, que serão procurados e encontrados por cada artesão conforme a sua necessidade. A exploração é uma primeira fase na pretensão de encontrar o melhor material para o produto que se deseja criar. Assim que encontra e reúne os materiais, o artesão inicia a aplicação de sua criatividade e de suas habilidades.
A atividade artesanal em Mineiros, descrita por Martiniano (2015), iniciou-se com os teares caseiros, rodas de fiar e as magníficas tecedoras, que faziam cobertores, peças de vestimentas e outros produtos necessários, que essas famílias da zona rural ainda conservam como verdadeiras relíquias.
Página 482Mas, o progresso na esfera cultural do município de Mineiros é lento, apesar de tanta diversidade na sua origem fundadora e migratória. Em relação à cultura, o município conta com algumas entidades que estão associadas ao objeto de estudo, como a Casa do Artesão, inaugurada em 2011, e a Associação dos Artesãos e Artistas de Mineiros, cadastrada em 2003. Contudo, vale lembrar que os artesões participantes dessa intervenção deixaram de fazer parte dessas entidades. Segundo eles, por não concordarem com nenhuma das gestões e seus modos de trabalho.
É neste contexto que surgiu o interesse pela intervenção cultural proposta, pois, apesar do artesanato em Mineiros fazer parte da cultura da região, essa prática vem sendo deixada de lado ao longo dos tempos. Através deste trabalho buscamos resgatar um pouco de sua história e reavivar sua importância no município, pois é algo que necessita de valorização, reconhecimento e preservação da memória.
2.1 Objetivo Geral
Resgatar e valorizar o artesanato e sua história no município de Mineiros-Goiás, incentivando o fazer artesanal e valorizando a cultura local, por entender que esta prática contribui para o fortalecimento e a reafirmação da identidade cultural do nosso município.
2.1.1 Objetivos Específicos
Valorizar o artesanato local, pois o mesmo pode ser percebido como uma cultura ancestral, buscando, assim, privilegiar o artesão por meio da construção e da valorização desse profissional como agente sociocultural. Além de respeitar o saber do grupo, sua história e sua identidade cultural.
3. Metodologia
Como já apontado anteriormente, os procedimentos metodológicos dessa intervenção cultural consistiram primeiramente em pesquisas bibliográficas como livros, artigos, revistas, textos de apoio próprios da Especialização em questão e, também, em pesquisas na internet, para uma compreensão melhor do assunto.
Em seguida, para fazermos um mapeamento dos artesões residentes na cidade (localizar endereços, número de telefone etc) utilizamos a pesquisa documental, realizada em arquivos na Associação dos Artesões e Artistas de Mineiros e na Casa do Artesão. Porém, eram poucas as informações, o que dificultou o andamento do trabalho. Após algumas buscas, conseguimos o contato de um artesão e, através deste, conseguimos localizar outros.
Acertados os detalhes iniciais da intervenção, nos dias 24 de junho e 05 de julho de 2018, foram realizadas visitas aos locais de trabalho/moradia de alguns artesãos, com o intuito de convidá-los para falarem de seu ofício, sendo que dois moram nas áreas rurais. Foram elaborados questionários, contendo a seguintes perguntas: 1. Nome; 2. Idade; 3. A cidade em que reside; 4. Tempo que reside na cidade; 5. Local onde desenvolve sua atividade profissional; 6. Motivos que o (a) levaram a trabalhar com o artesanato; 7. Tipo de artesanato trabalhado; 8. Quanto ao associativismo e cooperativismo.
Durante a intervenção, através das reuniões, eles puderam contar um pouco sobre suas histórias de vida, técnicas utilizadas, materiais empregados, facilidades e dificuldades, venda de produtos, bem como responder a alguns questionamentos. Pontuaram a desvalorização da prática do artesanato manual e, também, falaram sobre as dificuldades que enfrentam para divulgar e comercializar seus produtos, bem como da falta de apoio e organização entre os próprios artesões.
Página 4833.1 Procedimentos
Além das entrevistas individuas citadas acima, buscamos, no dia 04 de agosto de 2018, no Colégio Estadual Professora Alice Pereira Alves, reunir com o Sr. Pedro Militão, a Sra. Maria de Fátima Almeida e seu esposo Sr. Adário Rodrigues de Almeida, a Sra. Rosa Maria Silvério e a Sra. Dulce Pereira Xavier. Encontro produtivo, onde assimilamos um pouco da problemática que esses artesões enfrentam, com a falta de investimento e apoio de instituições locais. Insatisfações estas, visíveis em suas falas, como relatou a Sr. Maria de Fátima:
O meu trabalho é feito em casa, mais por distração, porque o artesanato aqui em Mineiros não é valorizado, eu gostaria muito que se desse essa valorização para comercializar meus produtos, assim ajudaria aumentar a minha renda familiar. (Maria de Fátima, 2018).
Descontentamento relatado também pela Sr. Rosa Maria:
Meu trabalho não está relacionado a nenhuma instituição social, trabalho por conta própria para ocupar a mente, pois fui diagnosticada com transtornos depressivos depois que aposentei. O artesanato em Mineiros é bem desvalorizado, não recebemos nenhum incentivo e não temos apoio para nossa produção artesanal. (Rosa Maria, 2018).
Após longas conversas e, também, ouvindo os relatos, identificamos a necessidade de formação de um outro grupo de apoio aos artesãos ou um meio de divulgação para comercialização e exposição de seus produtos, podendo ser uma nova cooperativa ou um site na internet.
Em outro momento, no dia 23 de agosto de 2018, também no Colégio Estadual Professora Alice Pereira Alves, convidamos Erley Pereira Carvalho para explanar sobre como criar, quais investimentos precisam e para que serve uma Cooperativa. E, nesta oportunidade, convidamos ainda o Gabriel Castro Gouveia, analista de sistemas, para demonstrar como se cria um site, suas modalidades, quais os mais indicados para essa área, as lojas virtuais e outras mídias que poderiam ajudar na divulgação dos trabalhos desses profissionais.
Foi perceptível o entusiasmo dos artesões pela criação do site, pois viram que seria bem mais fácil a divulgação e a comercialização de seus trabalhos por esse meio, já que para a criação de uma cooperativa os custos seriam mais altos e precisariam unir uma quantidade bem maior de artesãos. Na internet há diversas redes sociais que unem grupos de pessoas com interesses em comum, no caso do artesanato a internet proporcionaria ótimas oportunidades de acesso de seus trabalhos de uma maneira mais ampla. Com uma pessoa especializada para ficar responsável pela área de divulgação, esses profissionais poderão expor suas atividades e, assim, manter viva um pouco de sua arte e tradição.
Devido ao interesse pelo site, foi realizada outra ação de intervenção no dia 27 de setembro de 2018, na Casa da Artesã Dulce Pereira Xavier, na cidade de Mineiros, onde buscamos levar mais algumas informações necessárias e orientá-los para o desenvolvimento do site. Desta forma, ficou esclarecido que a plataforma que iria hospedar o site seria produzida pelo WordPress; as vendas seriam feitas a cartão e boleto bancário; teria um administrador responsável; possuiria fotos e textos para descrição dos produtos; os produtos que seriam vendidos: cestos grandes e pequenos de fibras de buriti, bambu e capim do brejo; esculturas de animais do cerrado feitos de aproveitamento com sobras de madeiras; peças tecidas no tear de liço (esteiras, luminárias, tapetes). O envio das mercadorias se daria através de parcerias com os correios e outras empresas transportadoras; a média de preço dos produtos dependeria do tamanho e do material, além do valor do frete.
Página 484O interesse dos artesões nestes encontros que envolvem o conhecimento contemporâneo com a experiência sobre uma arte tradicional “antiga”, como o artesanato, deixa claro para todos que a participação e a união, seja ela de maneira direta ou indireta, é de fundamental importância para se preservar e conservar a cultura. Abaixo discutiremos sobre os resultados que pretendíamos alcançar com a intervenção.
4. Resultados
Quanto aos resultados, concluiu-se que esta ação interventiva conseguiu alcançar os objetivos propostos, tanto o objetivo geral quanto os específicos. Por meio das ações interventivas conseguimos resgatar um pouco da história, a autoestima, a esperança pela visibilidade, pelo reconhecimento e pela valorização dos trabalhos realizados pelos artesões do município de Mineiros.
5. Conclusão
Por meio da intervenção conseguimos resultados que levaram os artesões a perceberem a importância de seu trabalho para a disseminação da cultura, buscando, assim, resgatar sua história e valorizar o saber do grupo, por considerarmos também que essa prática faz parte da cultura local.
Além disso, percebemos, através do curso de Especialização Interdisciplinar em Patrimônio, Direitos Culturais e Cidadania (EIPDCC), que o objetivo principal de qualquer ação de intervenção no campo da cultura deve garantir aos cidadãos o acesso à ela e a compreensão sobre o patrimônio cultural, efetivando-se por meio de ações que incluam a comunidade local. Apresentado a ideia de que a cultura não deve ser percebida como um fato isolado, mas como uma prática que necessita ser respeitada e respeitando o outro e seu modo de vida.
Notamos que há a necessidade de promover e divulgar mais os trabalhos dos artesões de Mineiros através dos meios de comunicação e da imprensa local. E outra meta importante, a ser futuramente atingida, seria os grupos continuarem interagindo, envolvendo - se e, também, participarem do projeto do “site”, que na ocasião seria criado. Posteriormente, discutirem e apresentarem para as autoridades competentes propostas para que todos os artesãos pleiteiem o apoio do Conselho Municipal na elaboração de políticas públicas, de forma que seja possível a liberação de verbas para contribuir com as despesas do grupo e para a efetiva criação e manutenção do site.
Concluímos, ainda, que os gestores públicos precisam criar leis elaboradas, voltadas para a criação de políticas públicas, com o objetivo de manutenção e preservação do patrimônio cultural de natureza material e imaterial.
Para finalizar, esperamos que esse relatório possa contribuir para a conscientização da comunidade visando a preservação dessa prática cultural, já que é um legado artístico de valor, que é passado de geração para geração.
Referências
BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Texto constitucional promulgado em 5 de outubro de 1988, com as alterações adotadas pelas Emendas Constitucionais nos 1/1992 a 76/2013, pelo Decreto Legislativo nº 186/2008 e pelas Emendas Constitucionais de Revisão n.º 1 a 6/1994. 40.ed. com índice. Brasília: Centro de Documentação e Informação (CEDI), 2013. 464 p. Disponível em: http://www2.camara.leg.br/atividade-legislativa/legislacao/ Constituicoes_Brasileiras /constituicao1988.html. Acesso em: 15 de set. 2017.
DANTAS, Gabriela Cabral da Silva. "Artesanato"; Brasil Escola. Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/artes/artesanato.htm. Acesso: 04 de outubro de 2018.
LEMOS, Carlos Alberto Cerqueira. O que é Patrimônio Histórico. São Paulo: Editora brasiliense, 2017, p.29.
MELANDER FILHO, Eduardo. A Cultura Segundo Edward B. Taylor e Franz Boas. Gazeta de Interlagos. São Paulo, 13 mar 2009 a 26 mar 2009. História, p. 2
OLIVEIRA, Vânia Dolores E. de; KUNZLER, Josiane. Legislação e Patrimônio Cultural no Brasil. Especialização Lato Sensu Interdisciplinar em Patrimônio, Direitos Culturais e Cidadania. Goiânia: NDH/CIAR, Universidade Federal de Goiás, 2014.
SILVA, Martiniano José. Artesanato em Mineiros. Diário da Manhã online, disponível em: https://www.dm.com.br/opiniao/2015/03/artesanato-em-mineiros. htm. Acesso em 01 de outubro de 2018.