Patrimônio, Direitos Culturais e Cidadania Propostas, Práticas e Ações Dialógicas

Festa da Liberdade

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Resumo

Este relatório técnico-científico é o resultado do projeto de intervenção cultural realizado no município do Paranaiguara, junto às escolas, proporcionando o resgate da história municipal através da leitura, do relato e do desenvolvimento de projetos culturais. O foco principal é a Festa da Liberdade. Partindo-se do princípio que, atualmente, a sociedade globalizada é marcada por comportamentos consumistas e voltados para tecnologia, vislumbra-se que, através do projeto, seus objetivos de estímulo às apresentações culturais sejam mantidos e não se percam com o decorrer dos anos. O desenvolvimento do trabalho retrata a Festa da Liberdade desde o seu nascimento até como tem se mantido na atualidade. Este projeto de intervenção nasceu como uma forma de intervenção social e cultural planejada, de forma a estimular e conscientizar a sociedade de seu papel de salvaguarda e proteção da cultura e identidade municipal, e de manter vivo o nome de seu fundador Antônio Paulino de Araújo.

Palavras-chave: Cultura. Festa da Liberdade. Sociedade.

1. Introdução

Este relatório técnico científico consiste no resultado de um projeto de intervenção e conscientização, sob o viés cultural, da Festa da Liberdade, que ocorre no município de Paranaiguara, no Estado de Goiás. A Festa da Liberdade é uma festa tradicional, mas que está fadada a perder seu propósito em virtude da globalização, criadora de uma sociedade consumista e que anseia por tecnologia e interações tecnológicas, enfraquecendo as identidades históricas e culturais pela convivência com interesses de natureza global.

Nesse contexto, Oliveira e Bezerra Junior (2012, p.11) traçam os efeitos da globalização na cultura local:

Com a globalização, surge um natural confronto nas formas tradicionais de produzir uma identidade, esta sempre vinculada à cultura e sempre marcada pela diferença. Um novo padrão cultural, no entanto, não suprime os modelos culturais locais ou particulares, mas remodela suas formas de estar no mundo, adaptando-as ao tempo da globalização.

Assim, “a globalização é um ente invisível, que não se preocupa com o ‘localismo’; o que se percebe é que ela traz às localidades valores universais. O indivíduo deixa de perceber sua cultura local para se tornar global” (SILVA, 2010, p.24). A partir dessas reflexões teóricas, levando em consideração a pesquisa de campo, o relato de pessoas da sociedade, os registros históricos e documentais, este relatório técnico-científico foi desenvolvido no formato de cinco itens, voltados para o resgate cultural da Festa da Liberdade preconizado por seu fundador.

O primeiro item se perfaz destas palavras introdutórias. No segundo, discorreu-se sobre a temática do trabalho, através de uma abordagem voltada a como a globalização atinge as manifestações culturais, para, então, traçar como objetivos a necessidade de resgatar a cultura, através da conscientização, da divulgação e do incentivo às manifestações culturais que são o cerne da Festa da Liberdade.

No terceiro item, buscou-se fazer uma correlação entre cultura e festa, para sacramentar o intuito da Festa da Liberdade, que é fomentar a manifestação cultural através da participação popular no evento. O quarto, abordou sobre a Festa da Liberdade, evento conhecido por sua realização festiva de cunho cultural, que busca o envolvimento da sociedade local através de atrações oriundas da participação popular direta no evento. Traçou-se um histórico e delineou-se o contexto em que a festa foi criada, com destaque para o resgate da Festa da Liberdade.

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Por fim, o item cinco consiste na conclusão deste trabalho, através da impressão obtida com o projeto de intervenção, em torno do desejo de se resgatar as origens da Festa da Liberdade e divulgar sua história.

2. Desenvolvimento

O projeto de intervenção para preservar as manifestações culturais da Festa da Liberdade é parte integrante da conclusão da Especialização Interdisciplinar em Patrimônio, Direitos Culturais e Cidadania, na Universidade Federal de Goiás; tem como propósito resgatar os princípios da Festa da Liberdade, existentes em sua criação. O grande incentivador deste projeto foi meu pai, Antônio Paulino de Araújo, um retirante nordestino, vindo de família humilde, que viu a necessidade de proporcionar às pessoas menos favorecidas uma opção de lazer, através de apresentações artísticas realizadas pela própria população.

Com o passar dos anos, a festa se expandiu e foi tomando uma conotação diferente. Atualmente, é uma festa realizada em 10 (dez) dias, com participação política e ecumênica, há uma alta concentração de comerciantes em barracas de alimentos, parques e conta com a apresentação de shows artísticos. Teme-se que o viés cultural se perca no tempo e nas gerações, por conta da globalização que adentra nas sociedades e transforma as culturas locais.

O presente trabalho encontrou justificativa nas palavras de Levy-Strauss (2001, p.27) citado por Ferreira Junior (2009, p.7):

Na era da mundialização, em que a diversidade externa tende a tornar-se cada vez mais pobre, torna-se urgente manter e preservar a diversidade interna de cada sociedade, gestada por todos os grupos e subgrupos humanos que a constituem e que desenvolvem, cada um, diferenças às quais atribuem extrema importância. Em certa medida, a diversidade cultural poderá pelo menos ser mantida e estimulada pela preservação das especificidades culturais dos diferentes grupos sociais: assim como se criam bancos de genes de espécies vegetais para evitar o empobrecimento da diversidade biológica e o enfraquecimento de nosso ambiente terrestre, é preciso, para que a vitalidade das sociedades não seja ameaçada, conservar, ao menos, a memória viva de costumes, de práticas e saberes insubstituíveis que não devem desaparecer. Pois é a diversidade que deve ser salva, não o conteúdo histórico que cada época lhe conferiu e que ninguém saberá perpetuar para além dela própria. A nova legislação brasileira abre, nesse sentido, vias que poderão ser úteis como inspiração para toda a comunidade internacional.

Posto isto, percebe-se que a globalização afeta todo o mundo no que diz respeito, em especial, à cultura; contribui para uma homogeneização e há perda de identidade local, em prol da universalização. Frente a este cenário mundial, deve-se criar uma estrutura local fortalecida. Conforme, expõe Silva (2010, p.26):

...as organizações regionais de promoção e proteção das culturas exercem um importante papel no sentido de preservar as tradições culturais, garantindo a preservação da identidade dos povos, e também da heterogeneidade de culturas, em face da homogeneização cultural globalizante.

Assim, buscou-se o apelo cultural nas crianças e nos adolescentes, resgatando a história, o contexto, através da exposição dos relatos e da vivência dos mais antigos sobre a Festa da Liberdade. E promovendo, ações, projetos e dinâmicas, buscou-se estimular a manutenção da festa em seu contexto original, através da participação dessas crianças e adolescentes, por meio de suas escolas.

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2.1 Objetivo geral

Este relatório técnico-científico apresenta como objetivo geral, do projeto, o resgate e a manutenção do propósito central da Festa da Liberdade, que é o despertar cultural, através da apresentação de danças, música, artes, teatro, paródias, piadas de talentos locais desconhecidos.

2.1.1 Objetivos Específicos

Foram traçados como objetivos específicos a necessidade de conscientizar a população sobre a necessidade da preservação da manifestação cultural da Festa da Liberdade; divulgar os aspectos históricos da Festa da Liberdade; despertar o interesse cultural nas crianças e adolescentes e incentivá-los a participar das apresentações da Festa da Liberdade.

2.2 Metodologia

Foi empregado como procedimento metodológico a pesquisa bibliográfica, registros históricos e documentais, e a observação direta e pessoal do cenário festivo. Contribuiu também para o desenvolvimento do projeto de intervenção a ação de conscientização e incentivo realizada no Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (SCFV), programa do Governo Federal executado pela Prefeitura Municipal através do Centro de Referência de Assistência Social (CRAS), por meio da realização de projetos e ações que contavam com a participação direta dos alunos, visando o reconhecimento da identidade cultural do município.

3. Cultura e festa

A cultura, segundo Macena (2010, p.15), é formada por fatores inseridos na sociedade, como religião, crença, costumes, moral, leis, artes, além das experiências vividas e adquiridas pelo homem. A autora complementa que “cultura é o sistema integrado de padrões de comportamentos aprendidos, os quais são característicos dos membros de uma sociedade e não resultado de herança biológica” (MACENA, 2010, p.11).

Nesse sentido, cultura é o resultado da vivência social, de hábitos adquiridos, é transmitida através da comunicação e aprendizagem dentro da sociedade. De acordo com Turner (p.46) “cultura é um sistema de símbolos que uma população cria e usa para organizar-se, facilitar a interação e para regular o pensamento”.

A cultura de uma nação contribui para o processo de formação de uma identidade, em um sistema de representação cultural. E serão influenciadas pelas diferenças étnicas, pelas desigualdades sociais e regionais, pelo processo histórico diferenciado (MIRANDA, 2000). Acrescenta-se que a cultura popular envolve projetos de políticas culturais para o desenvolvimento local, podendo ser através de festas culturais. As festas culturais “são traços de um conjunto etnográfico da história e da cultura de todos os povos, em todos os níveis e classes sociais” (CRUZ, MENEZES E PINTO, 2008, p.3).

Segundo Ferreira (2005, p.26), “a festa tem a capacidade de trazer para atualidade, desde longínquas épocas, as experiências culturais vivenciadas por determinada população”, através da manifestação dos costumes, moldados através da cultura. Por meio das festas culturais rememoram-se fatos históricos e personagens ilustres e, “afirmam laços de solidariedade, praticam a sociabilidade, se harmonizam se unem e, assim, constroem suas identidades sociais” (CRUZ, MENEZES E PINTO, 2008, p.16).

Enfim, a festa é o local de interação social e cultural entre os indivíduos, é o local onde se compartilham as experiências, os usos e os costumes, é o local onde se reavivam tradições culturais, seja através da música, da dança da culinária.

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4. Festa da Liberdade

Com viés cultural, na década de 70, no município de Paranaiguara, cidade no interior de Goiás, foi idealizada e criada por Antônio Paulino de Araújo a Festa da Liberdade. Seu intuito era permitir que a parte da sociedade excluída pudesse apresentar sua arte através da dança, música, poemas, piadas, teatros, entre outros.

Segundo Barcelos, Lemes e Santos (2012, p.31), a primeira festa aconteceu em frente à casa de Antônio Paulino de Araújo que, com pouco recurso e ajuda de voluntários, ofereceu diversão à população e oportunidade de se manifestarem.

Em 1981, a Festa da Liberdade passou a ser considerada de utilidade pública, através do Decreto Legislativo nº 10/81, conforme disposição:

Art. 1º Fica considerada de utilidade pública a “Festa da Liberdade”, criada e apresentada pelo Sr. Antônio Paulino de Araújo, em lugares públicos, nesta cidade desde 1970.

Art. 2º Conforme registro da referida festa no Fórum local, a qual é exclusivamente de incentivo à cultura popular, lírica, esportiva e cívica.

Art. 3º A “Festa da Liberdade” é de cunho filantrópico e não visa lucros próprios.

O referido Decreto reforça o intuito principal da festa de incentivo à cultura popular e cunho filantrópico.

Nesse período inicial, a Festa da Liberdade tinha como data o dia 13 de maio (o dia da Abolição da Escravatura), e as apresentações eram realizadas em cima de um caminhão de forma simples e irreverente (BARCELOS, LEMES e SANTOS, 2012). Com o decorrer dos anos a festa ganhou maiores proporções, contribuindo para o turismo e para a economia da cidade, despertando interesses políticos, contando com uma maior participação da sociedade e do comércio local.

Houve então uma remodelagem na estrutura da festa para comportar as pessoas que vinham visitá-la, passando a se realizar na praça dos Três Poderes em frente à Prefeitura Municipal e, atualmente, (2010/2011) na Praça da Rodoviária. As mudanças ocorreram justamente por questões de infraestrutura, pois carecia de um local onde comportasse um maior contingente de pessoas (BARCELOS, LEMES e SANTOS, 2012, p.32).

Atualmente, a Festa da Liberdade é realizada pela Prefeitura Municipal e tem 10 dias de duração, com apresentações de shows artísticos num espaço aberto ao público, onde qualquer pessoa participa sem pagar para assistir qualquer espetáculo. Conta com a participação ecumênica, de cidades vizinhas, de representantes políticos, como também há a presença de parque com diversos brinquedos para as crianças se divertirem.

4.1 Resgate da Festa da Liberdade

Segundo Cruz, Menezes e Pinto (2008, p.6), com o passar do tempo “traços se perdem, outros se adicionam, em velocidades variadas nas diferentes sociedades, exatamente porque a cultura não pode ser entendida como estática e, consequentemente, as manifestações culturais também não”. Assim, a Festa da Liberdade também passou por modificações, mantendo sua essência de apresentações culturais, contando principalmente com a participação das escolas.

É nesse contexto que Trigueiro (2007, p.2) expõe:

As manifestações populares (festas, danças, culinária, arte, artesanato, etc) já não pertencem apenas aos seus protagonistas. As culturas tradicionais no mundo globalizado são também do interesse dos grupos midiáticos, de turismo, de entretenimento, das empresas de bebidas, de comidas e de tantas outras organizações sociais, culturais e econômicas.

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Desta forma, a Festa da Liberdade, como tantas outras festas populares, são transformadas para atender ao novo mercado cultural, composto por uma sociedade midiática e por um mercado de consumo globalizado. Como consequência, “são construídos novos significados e novas relações sociais nos quais são incorporados valores midiáticos aos valores tradicionais. É nesse contexto híbrido, no qual se misturam rituais tradicionais com características contemporâneas, celebrados nas festas populares, que novas relações sociais são construídas” (CRUZ, MENEZES E PINTO, 2008, p.19).

O patrimônio cultural de um povo deve ser preservado a fim de que não se perca no tempo/espaço, mas possa ser transmitido entre as gerações. É através dessas manifestações populares que o passado será conhecido, “fazendo um percurso em que o passado é somado com as experiências do presente e reinterpretado. A memória se faz importante por sua capacidade de agir sobre o presente, contribuindo para a afirmação da identidade” (CRUZ, MENEZES E PINTO, 2008, p.12).

5. Conclusões

A realização desta intervenção teve o intuito de despertar para a importância da manutenção dos aspectos culturais da Festa da Liberdade, no município de Paranaiguara-GO, que possui uma referência muito forte entre os habitantes da cidade.

Chegou-se à conclusão que a Festa da Liberdade teve seus objetivos principais alcançados, através das práticas culturais realizadas, oferecendo lazer e oportunidade de participação nos palcos aos menos favorecidos socialmente. Através desse projeto, conseguiu-se despertar nas crianças e nos adolescentes, através de ações e projetos escolares, a vontade de estar participando e se fazendo presente nas apresentações da Festa da Liberdade.

O intuito do trabalho foi apontar para a necessidade de manter e preservar a essência cultural da Festa da Liberdade, que no decorrer dos anos foi remodelada, e expandiu para além da cultura, para práticas comerciais. Diante desse contexto, viu-se que a Festa da Liberdade luta contra um mundo globalizado para não perder sua essência de incentivo à cultura, visando proporcionar práticas culturais que contribuam para uma maior participação da população, que resulte em sociabilidade, conhecimento e satisfação.

O projeto visou manter a identidade cultural, tendo como público-alvo as crianças e adolescentes, trazendo-as para a cultura local, incorporando a história local na vivência deles. Acredita-se que através desse projeto, seja mantido e sacramentado o aspecto cultural, como principal objetivo da Festa da Liberdade. Pois, através da prática cultural entre os jovens, acredita-se que será possível a manutenção da identidade de um povo e de suas histórias, de forma que, são eles, o futuro da nação e os maiores divulgadores de informações.

Referências

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