Patrimônio, Direitos Culturais e Cidadania Propostas, Práticas e Ações Dialógicas

Literatura regional como representação da identidade cultural

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Resumo

Este trabalho se propõe a discutir a importância da preservação do patrimônio cultural como constituição de nossa identidade cultural, sendo a literatura regional uma das nossas representações culturais. O projeto de intervenção cultural proposto ao curso de Especialização Interdisciplinar em Patrimônio, Direitos Culturais e Cidadania da Universidade Federal de Goiás, foi realizado com alunos do 3º ano, no Colégio estadual Dr. Mauá Cavalcante Sávio, localizado na rua Deocleciano Moreira Alves, Quadra 4 - Lote 20 - St. Res. Pedro Ludovico, Anápolis - GO, 75124-878. A partir do diálogo com alguns autores regionalistas, objetivou-se apresentar aos alunos a literatura regional como representação identitária e a percepção de como o patrimônio cultural é constituído pelo nosso cotidiano.

Palavras-chave: Literatura Regional. Patrimônio Cultural. Representação Identitária.

Introdução

A proposta do presente trabalho se enquadra no eixo temático definido como direitos culturais. Sendo, neste sentido, determinado na Constituição Federal (1988) e nos artigos da Declaração Universal dos Direitos Humanos (1948) como direito fundamental de todo e qualquer ser humano. Os direitos culturais estão ligados a todas as expressões culturais sejam elas materiais e imateriais. Segundo Dias e Leitão (2014: 6) “todos têm direito de promover e participar da vida cultural; das conquistas científicas e tecnológicas e; do direito moral e material à propriedade intelectual; entre outros aspectos”.

O motivo do trabalho também se enquadra no eixo temático patrimônio, uma vez que será abordada a questão da literatura, sendo ela parte do patrimônio imaterial brasileiro, constando, inclusive, em dispositivos de legislação sobre o patrimônio cultural. A proposta da literatura regional como fonte do nosso patrimônio imaterial se deve à percepção de que a mesma absorve a realidade permeada por manifestações culturais. Segundo Silva (2009:74), “apresenta associado a situações e questões concretas vividas pelos personagens e não como um assunto à parte, deslocado da experiência humana”. Sendo, neste sentido, uma prática pedagógica que contribui para apresentar ao leitor o patrimônio cultural local.

O motivo principal para o desenvolvimento da intervenção foi devido à percepção de que os alunos do Colégio Estadual Dr. Mauá Cavalcante Sávio não compreendiam o real conceito de patrimônio cultural e a relevância do tema. Como consequência, não assimilavam a necessidade de conhecer e preservar o patrimônio cultural e, por conseguinte, sua identidade. O colégio está inserido em uma região carente e que não possui acesso à tecnologia, atividades culturais e lazer. Nesse direcionamento, a necessidade da intervenção cultural no local.

Dentro desta perspectiva, foi produzida a intervenção no local, com o tema: literatura regional como representação da identidade cultural. Nesta lógica, foi possível, por meio desta ação, conscientizar os participantes sobre a importância de conhecer a literatura regional e entender que, através dela, podemos reconhecer nossa identidade goiana, uma vez que a literatura regional privilegia práticas culturais da nossa região.

Dentre os vários autores regionais, utilizamos três que apresentam a literatura goiana como prática cultural e que foram fundamentais na intervenção. Neste sentido, escolhemos Hugo de Carvalho Ramos, por levar Goiás a todo cenário nacional através de Tropas e Boiadas, publicado em 1917, e por ser também vanguardista da literatura regional em Goiás. Bernardo Élis, que despontou durante a década de trinta, alcançando repercussão nacional, além de ser ainda considerado um dos maiores escritores do Estado de Goiás. Embora tal premissa seja verdadeira verificou-se que os alunos não o conheciam também. Cora Coralina, autora bastante conhecida pelos alunos e que propõe uma literatura que privilegia motivos cotidianos.

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De acordo com o Manifesto Regionalista escrito por Gilberto Freyre (1996), uma forma de demonstrar a especificidade de cada região seria a exposição de conteúdos locais próprios, como, por exemplo, a literatura, as artes, as políticas culturais, entre outros. Desta forma, a intervenção culminou em uma explanação sobre o significado de patrimônio cultural e identidade regional, como também na análise de alguns textos de autores regionalistas e a aproximação de suas obras ao cotidiano do aluno, entendendo que tais práticas fazem parte da formação identitária do aluno.

1. Desenvolvimento

A literatura regionalista é um grito de socorro, no sentido de denunciar a necessidade da preservação de práticas próprias de uma localidade.

Nessa ótica, a literatura regionalista, a boa literatura regionalista, é uma subversão da obra hegemônica central da cultural, é uma voz da periferia para o centro, e adquiri uma voz conotativo-apelativa de chamar a atenção da sociedade para valores e resoluções literárias autodeterminados, ou para a denúncia social do desequilíbrio e das diferenças culturais e regionais (caso muito comum) ou até de renovar temas desgastados, como foi o caso dos regionalistas finesseculares, que renovaram o naturalismo doméstico no Brasil (VICENTINI, 1998: 50).

Tendo em vista tal premissa, compreende-se que a literatura regional louva as tradições e especificidades locais. Cabe-nos reportar sobre quais são os aspectos que definem uma literatura como sendo regional. Segundo Velloso (1988), a definição do que hoje entendemos por regionalismo foi ocasionado da divisão geográfica do Brasil em sertão e litoral. Segundo tais categorias, em cada local haveria formas diferentes de viver e pensar o Brasil. O Centro-Oeste foi inserido na categoria sertão, pois se enquadrava na construção ideológica de sertão, sendo ele um local isolado e longínquo.

As construções literárias regionalistas privilegiam as práticas culturais locais em detrimento do cosmopolitismo das regiões litorâneas. Sendo assim, objetivou-se produzir um estudo acerca da literatura regional goiana, inserida na região Centro-Oeste e, por isso, categorizada como sendo parte da construção de sertão.

Utilizamos o conceito de identidade regional de Bourdieu (1989), o qual afirma que a identidade de uma dada região é constituída por “representações mentais”, que são amplamente difundidas através do reconhecimento e conhecimento de práticas sociais. Tendo como ponto de partida uma região específica propusemos, a partir dela, um estudo acerca da importância da literatura para a compreensão da identidade cultural regional. Segundo Sena (2010), intelectuais e escritores são responsáveis por criarem símbolos que delimitam e formam o que entendemos por região. Neste sentido, as especificidades de cada região compõem uma identidade.

a construção simbólica da região é parte integrante do fenômeno da região: as paisagens culturais, os espaços morais, as imagens e os emblemas regionais, as crenças e valores locais são realidades simbólicas que transformam, especificando-o, o homem abstrato (universal/nacional) num homem de seu tempo e de seu lugar. (SENA, 2010: 8).

1.1 Objetivo geral

Incentivar a leitura e o reconhecimento de autores regionais como representação da identidade cultural no Colégio Estadual Dr. Mauá Cavalcante Sávio, para os alunos do 3º ano do ensino médio.

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1.1.1 Objetivos Específicos

1.2 Metodologia

A atividade no colégio Dr. Mauá Cavalcante Sávio foi desenvolvida tendo como base a metodologia pesquisa-ação, que, segundo Thiollent (2007), é concebida e realizada em estreita associação com a resolução de um problema. Neste sentido, verificou-se a necessidade em abordar a questão da literatura regional, já que os alunos não compreendiam a importância da literatura como reprodutora da cultura local e parte da nossa identidade.

Inicialmente, foram realizadas pesquisas bibliográficas sobre o significado de patrimônio cultural, identidade e, também, a leitura de obras literárias regionais, para a preparação da intervenção cultural no colégio Dr. Mauá Cavalcante Sávio para os alunos do 3º ano do ensino médio, no turno matutino.

As atividades foram desenvolvidas em sala de aula. O objetivo inicial foi a exposição sobre patrimônio cultural e a consequente discussão sobre a importância da cultura local para o reconhecimento da nossa identidade, a partir da literatura regional. E, por último, analisamos trechos de algumas obras literárias de autores regionalistas.

1.3 Procedimentos

No dia 06 de junho de 2018 estive no Colégio Estadual Dr.Mauá Cavalcante Sávio conversando com a professora regente sobre a possibilidade de realizar a atividade interventiva no colégio. Dialogamos sobre o objetivo proposto pelo tema e da necessidade dos alunos conhecerem acerca de patrimônio cultural e identidade. O colégio está localizado na Rua Deocliciano Moreira Alves, Q. 4 L. 20, Setor Residencial Pedro Ludovico – Anápolis, Goiás.

Inicialmente, o projeto seria realizado no começo do mês de agosto, mas, devido a mudanças na coordenação, e a falta também de professores, só conseguimos colocar o projeto em prática no final do mês. A escolha do terceiro ano do ensino médio foi devido à concordância do tema com a referência curricular, pois abordava assuntos referentes à história de Goiás, bem como discursos literários e cultura local.

A intervenção foi dividida em etapas:

Analisando trechos de literatura regional:

Vintém de Cobre: meias confissões de Aninha
Cora Coralina

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Acordávamos cedo e corríamos para o curral. / Copos e canecas na mão e o primeiro apojo espumado e morno / tinha um gosto renovado e puro. / Depois, o mundo do engenho. A garapa da cana serenada, / "forrando o estômago" para o almoço às nove horas, invariavelmente (Coralina 1984:65-70). Às sete horas, vinha para cima da grande mesa familiar, / rodeadas de bancos pesados e rudes / a grande panela de mucilagem, / mingau de fubá canjica, fino e adocicado, / cozido no leite ainda morno do curral. / Era o primeiro repasto do dia, que meu avô presidia / como um velho chefe patriarcal na cabeceira da mesa, / sorvendo de permeio, goles de café amargo. / Às nove horas, vinha o almoço. Uma toalha grossa de tear / recobria o taboado escuro. / Meu avô dizia curta oração. Nós o acompanhávamos / com o prato e a colher na mão. / Ele era servido, depois os pratos iam sendo deslocados / um a um, primeiro os mais velhos. (Coralina 1984:89-92). De noite, (...) Contavam-se casos. Conversas infindáveis de outros tempos e pessoas mortas. (...) Às tantas, vinha da cozinha o pote de canjica, bem cozida, caldo grosso, / colher de pau revolvendo aquele conteúdo amarelado ou todo branco. / Tia Nhá-Bá trazia da copa um pote bojudo, panela funda de barro, / cheia de leite com uma nata amarelada e grossa, a concha de tirar, / duas rapaduras cheirosas para serem raspadas. / Cada qual pegava seu prato fundo, tigela e colher. / Tia Nhá-Bá servia com abundância, canjica e leite, rapadura à vontade. / Comia-se ruidosamente. Repetia-se e ainda sobrava a canjica fria e grossa, / gelatinosa, para o de manhã seguinte (Coralina 1984:65-70).

Aqui destacamos o cotidiano nas fazendas de interior e comidas típicas.

Tropas e Boiadas
Hugo de Carvalho Ramos
O saci

Por aquele tempo o saci andava desesperado. Tinham-lhe surrupiado a cabaça de mandinga. O moleque, extremamente irritado, vagueava pelos fundões de Goiás.

Pai Zé, saindo um dia à cata dumas raízes de mandioca castela que sinhá-dona lhe pedira, topou com ele nos grotões da roça.

O preto, abandonando a enxada e de queixo caído, olhava pasmado o negrinho que lhe fazia caretas e trejeitos, a saltar no seu único pé, e fungando terrivelmente.

– Vancê quer alguma coisa? – perguntou pai Zé admirado, vendo agora o moleque rodopiar como o pião do ioiô.

– Olha negro – respondeu o saci, – vancê gosta de sá Quirina, aquela mulata de sustância; pois eu lhe dou a mandinga com que ela há de ficar enrabichada, se vancê me arranja a cabaça que perdi.

Pai Zé, louco de contentamento, prometeu. A cabaça, ele sabia-o, fora amoitada pelo

Benedito Galego, um caboclo sacudido que, cansado das malandrices do moleque, a tinha roubado das grimpas do jatobá grande, lá nas roças do ribeirão.

Pai Zé fora um dos que o tinham aconselhado, para obstar que o saci, como era o seu costume quando incomodado, tornasse a levantar as árvores da derrubada que o Benedito fizera nessas terras.

Arrastando as alpercatas de couro cru pelas terras de sô feitor, pai Zé capengava satisfeito e inchado com a promessa do saci.

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Desde Santo Antônio que ele rondava sá Quirina, procurando sempre ocasião de lhe mostrar que, apesar dos seus sessenta e cinco anos e meio, um olho de menos e falta de dente na boca, não era negro para se desprezar assim por um canto, não – que sustância ainda ele tinha no peito para agüentar com a mulata e mais a trouxa de sá Quitéria, sua mulher, se ele tinha!

Mas a cafuza era dura da gente convencer. Toda a eloqüência que ele penosamente engendrara em seu bestunto de africano e que lhe tinha despejado pela festa de São Pedro, não teve outro resultado senão a fuga da roxa quando o encontrava.

– Mas agora – gaguejava o preto – eu lhe amostro, que o saci é mesmo bicho bom pra deitar um feitiço.

Com a rica dádiva dum quartilho de cachaça e meia mão do seu fumo pixuá, pai Zé alcançou do Galego a cabaça desejada.

Sá Quitéria, porém, não via com bons olhos o afã de seu velho pela posse da milonga. E ela também sabia deitar e tirar quebranto, se sabia! Perguntassem à bruxa da nhá Benta, que desde vésperas de Reis estava entrevada na trempe do jirau; e não era o zarolho e cambaio do seu homem que a enganasse.

Por isso, a velha ciumenta estava de tocaia, desejosa por saber do seu intento. Lá ia pai

Zé, arrastando novamente as alpercatas de couro cru pelas terras de sô feitor, à entrevista do saci. Atrás dele, sorrateira, lá ia também sá Quitéria.

O negro chegou aos grotões e chamou pelo saci, que de pronto apareceu.

– Toma lá a sua cabaça de mandinga, seu saci, e dá-me cá o feitiço pra sá Quirina.

O moleque desbarretou-se, tirou uma pitada grossa da cumbuca, fungou, e, entregando o resto a pai Zé, disse:

– Dá-lhe a cheirar esta pitada, que a crioula é sua escrava.

E desapareceu, fungando, pulando no seu único pé, nos grotões e covoadas da roça.

– Ah, negro velho dos infernos, que conheci a tua tramóia – gritou sá Quitéria furiosa, saindo do bamburral e segurando-o pelo papo.

E, na luta do casal, lá se foi o feitiço que o pobre pai Zé adquirira com o sacrifício dum quartilho de cachaça e a meia mão do seu bom fumo pixuá.

Desde então, nunca mais houve paz no casal, que se devorava às pancadas; e pai Zé arrenegava sem descanso o maldito que introduzira a discórdia no seu rancho.

– Porque, Ioiô– concluiu o preto velho que me contava esta história – a todo aquele que viu e falou com o saci, acontece sempre uma desgraça.

Goiás, 1910

Analisamos aqui a questão dos causos e histórias que são contadas pelos mais velhos e que é bem típico no cotidiano goiano. Neste momento, analisamos algumas palavras e expressões típicas de Goiás que foram retiradas do livro “O tronco”, de Bernardo Élis.

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Palavra ou expressão Significado
Cabimento Condição
Ora Bolas Gíria para exprimir irritação
Miúdo Pequeno
Entojados Pessoa inconveniente
Amolado Que causa incômodo
Vó atrás do toco Gíria para pessoa mal-humorada
Caroço naquele angu História mal contada
Degas Expressa pessoa de destaque
Trem atoa Pessoa folgada
Seguro morreu de velho Pessoas precavidas
Derradeira vez Uma certa vez
Aperrengado Adoentado
Reza Braba Livramento
Parede tem ouvido Cuidado para não deixar outras pessoas ouvirem

Analisamos aqui palavras e expressões que são altamente utilizadas no cotidiano goiano. Esta etapa foi muito divertida. Algumas expressões ainda são usadas, outras é parte da fala dos mais velhos.

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1.4 Resultados

A princípio o objetivo da intervenção seria a conscientização de que nós, como cidadãos, precisamos conhecer e preservar nosso patrimônio cultural. Entretanto, durante as atividades, percebemos que os alunos compreendiam o patrimônio cultural como algo muito distante de sua realidade. Durante nossa fala houve um aluno que afirmou que o patrimônio cultural se tratava de “edificações famosas”. Dentro desta perspectiva, sentimos a necessidade de desconstruir essa visão, que foi amplamente difundida em meados do século XX, e que ainda paira pela mentalidade de muitos cidadãos. Segundo Bispo (2 011:7),

Portanto, a dita “memória nacional brasileira” com a qual Rodrigo M. F. de Andrade e seu grupo buscavam legitimar as práticas do Sphan é distante das memórias pessoais da maioria dos brasileiros, já que se afasta de suas experiências cotidianas, que a tornaria ativa e pulsante em suas vidas. Na verdade, a “memória nacional” possui alguma relação é com os acontecimentos que constituem o passado dos grupos pelos quais transitavam os modernistas e não com os diversos sujeitos que formam o Brasil.

Durante a exposição do tema, bem como a análise de alguns trechos literários, obtivemos a participação dos alunos através de perguntas e conversas informais sobre o assunto, algo que veio a enriquecer a ação cultural.

3. Conclusão

Sabemos que nossas referências patrimoniais dão sentido à nossa história e possibilitam criarmos características identitárias. Por meio delas, podemos notar semelhanças e ou diferenças de outros grupos. Desta forma, estamos exercitando nosso direito cultural. Neste sentido, é fundamental que os cidadãos entendam que nosso patrimônio é constituído pelo nosso cotidiano e, por sua vez, determinam os valores que defendemos.

Antes de aprofundarmos o assunto pretendido fizemos perguntas que nos deram a compreensão de como os alunos entendiam o patrimônio cultural local. Segundo os mesmos, o patrimônio cultural estava restritamente atrelado ao sentido material, possuindo para isto um alto valor monetário. O aprofundamento da temática resultou no esclarecimento de que o patrimônio cultural local é fruto de nossas vivências e é pertencente a todos.

Neste prisma, a intervenção cultural foi e tem sido uma ferramenta fundamental para a obtenção de tal conhecimento e, dentro desta perspectiva, podemos dizer o quanto a literatura regional é importantíssima e enriquecedora.

Referências

BISPO, Raphael. Selecionar, disputar e conservar: práticas de comunicação social e constituição da memória nacional pelo Iphan. Revista CPC, São Paulo, n.11, p. 33-59, nov. 2010/abr. 2011.

BOURDIEU, Pierre. O poder simbólico. Lisboa: Difel, 1989

FREYRE, Gilberto. Manifesto regionalista. 7. ed. Recife: FUNDAJ, Ed. Massangana, 1996. p.47-75.

CORALINA, Cora. Vintém de Cobre: meias confissões de Aninha. Goiânia: Ed. da Universidade Federal de Goiás, 1984.

Élis, Bernardo. O Tronco. Rio de Janeiro: José Olímpio, 1988

RAMOS. Hugo de Carvalho. Tropas e Boiadas. São Paulo: Instituto Centro Brasileiro de Cultura, 1917.

SENA, Custódia Selma. Regionalismos e sociabilidades. O Olho da História, Salvador, n. 14, p. 1-17, jun. 2010. Disponível em: http://oolhodahistoria.ufba.br/wpcontent/uploads/2016/03/custodia.pdf. Acesso em: 08 dez. 2017.

SILVA, Maria Betriz Setubal de Resende. Memórias e patrimônios: experiências em formação de professores: Patrimônio e Literatura. Rio de Janeiro: EdUERJ, 2009

DIAS, Welbia Carla & LEITÃO, Rosani Moreira. Texto base sobre Cultura e Cidadania na Perspectiva dos Direitos Humanos. Material didático da EIPDCC. Goiânia: CIAR, UFG. 2014.

THIOLLENT, Michel. Metodologia da pesquisa-ação. São Paulo: Cortez, 2007.

VELLOSO, Mônica P. A literatura como espelho da nação. Estudos Históricos, Rio de Janeiro, vol. 1, n. 2, 1988, p.239-263.