Educação Infantil e Patrimônio Cultural
Este trabalho visa apresentar o resultado do projeto de intervenção – Educação Infantil e Patrimônio Cultural, para construir caminhos rumo à educação patrimonial. O objeto de estudo foi o conjunto arquitetônico em Art Déco da região central de Goiânia-GO. Estas construções têm importante potencial histórico que, porém, é desconhecido e, consequentemente, ignorado por considerável parcela da população. Diante desse cenário de desinteresse, faz-se necessário demonstrar a importância desse patrimônio cultural. A Educação Patrimonial foi o caminho norteador, como propulsor de práticas para a sua preservação e valorização. A metodologia aplicada foi a da Educação Patrimonial, com ações de cunho pedagógico e com foco no conjunto arquitetônico Art Déco como fonte primária de conhecimento e enriquecimento coletivo e individual dos alunos da Educação Infantil na faixa etária entre cinco e seis anos, do Centro Municipal de Educação Infantil (CMEI) Vila Faiçalville, em Goiânia.
Palavras-Chave: Educação Infantil. Patrimônio Cultural. Art Déco. Educação Patrimonial.
Aluna: Miguelina Martins dos Passos
Polo: Uruaçu
Orientadora Acadêmica: Hertha Tatiely Silva
Coordenadora de orientação: Simone Rosa da Silva
Anexos
INTRODUÇÃO
Este relatório consiste na apresentação de resultados e metodologias utilizadas para discutir a importância da realização de ações de reconhecimento do patrimônio cultural na educação infantil . Teve como foco o estudo do patrimônio cultural em Art Déco que existe na região central de Goiânia.
Segundo a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei nº 9394/96), artigo 29: A educação infantil, primeira etapa da educação básica, tem como finalidade o desenvolvimento integral da criança até seis anos de idade, em seus aspectos físico, psicológico, intelectual e social, complementando a ação da família e da comunidade.
Segundo Unes (2008), o estilo Art Déco surgiu na transição do século XIX para o século XX, expressando na época uma nova linguagem estética pela utilização de linhas retas, fachadas limpas e sóbrias.
Como provocar uma atitude favorável nas crianças da educação infantil em relação aos bens culturais que fazem parte do patrimônio cultural goiano, assim como desenvolver o gosto pela apreciação, através de uma metodologia específica de trabalho, propiciando experiências e contato com o conjunto arquitetônico em Art Déco? Estas foram as questões norteadoras deste trabalho.
A população, de um modo geral, em relação às vivências – apreciação e apropriação do patrimônio cultural estudado – apresenta um distanciamento, não geográfico, mas de reconhecimento desses bens como pertencentes a sua própria cultura. Como nos fala Canclini:
O patrimônio cultural, sendo considerado por determinado conjunto social como sua cultura própria, que sustenta sua identidade e o diferencia de outros grupos, não abarca apenas os monumentos históricos, como foi por bastante tempo considerado, mas também o desenho urbanístico e outros bens físicos, e a experiência vivida condensada em linguagens, conhecimentos, tradições imateriais, modos de usar os bens e os espaços físicos (CANCLINI, 2000, p. 99).
Acreditamos que esse estranhamento provém da falta de conhecimento sobre tais bens culturais, o que provoca a não valorização desse patrimônio. O conhecimento, valorização e preservação do patrimônio cultural tem a importante função de realizar a "continuidade cultural", despertar o sentimento de identidade e pertencimento. O patrimônio cultural que conta nossa história é desconhecido, não produzindo significados para os seus habitantes. Isso acontece, em grande parte, por não ter sido construído no decorrer do processo de formação dos sujeitos.
É preciso que a educação patrimonial seja trabalhada na educação básica, como uma disciplina curricular, deste modo, em muito contribuirá para o processo ativo de conhecimento, apropriação e valorização de nossa herança cultural. Contemplar as crianças da educação infantil com a educação patrimonial será primordial para a efetivação dessas conquistas. Pois, é na infância que as crianças se apropriam ou reelaboram "conteúdos culturais", como imagens, símbolos, valores, modelos ou representações, contribuindo assim para a reprodução e valorização da cultura.
A nossa proposta de intervenção buscou realizar uma ação em educação patrimonial com turmas de educação infantil. Os objetivos almejados foram alcançados, pois, segundo a nossa análise, despertamos nos alunos o interesse pelo objeto estudado, possibilitamos vivências, discutimos sobre a importância de conhecermos o nosso patrimônio cultural, dialogamos sobre a necessidade de preservação e conservação do nosso acervo patrimonial e explicamos que somos parte da cidade e da história. O envolvimento de cada criança durante a realização das atividades reforçou, ainda mais, o quanto é importante possibilitar vivências com o patrimônio cultural.
DESENVOLVIMENTO
OBJETIVOS
A ação de intervenção, bem como o desenvolvimento do trabalho, teve como objetivo amplo e geral despertar o interesse de um grupo de alunos da educação infantil do município de Goiânia a conhecer e valorizar o nosso patrimônio cultural. Tal objetivo vai de encontro a um contexto de negação e não apropriação por parte das pessoas.
De forma particular e específica, o trabalho desenvolvido teve como objetivo levantar a discussão sobre a importância de conhecermos os nossos bens culturais – nosso patrimônio cultural. Ainda pretendeu-se possibilitar vivências dos alunos com o patrimônio cultural em Art Déco da região central de Goiânia e estabelecer um diálogo sobre a necessidade de preservação da nossa herança cultural e explicar que somos parte da cidade e da história.
11EDUCAÇÃO PATRIMONIAL
A estratégia de ação abordada na intervenção foi a Educação Patrimonial. Essa temática começou a ser discutida no Brasil a partir da década de 1980, em um seminário realizado no Museu Imperial, em Petrópolis, no Estado do Rio de Janeiro. Conforme Horta (2008), podemos definir Educação Patrimonial como ensino centrado no objeto cultural, na evidência material da cultura. Nessa mesma linha, Evelina Grunberg define educação patrimonial "como um processo permanente e sistemático de formação educacional, que coloca o patrimônio cultural como fonte primária de conhecimento individual e coletivo" (GRUNBERG, 2007, p. 27).
Podemos, dessa forma, dizer que a Educação Patrimonial é uma metodologia ou conjunto de metodologias propostas para tratar do Patrimônio Cultural, ou seja, um veículo de aproximação da sociedade com seu patrimônio cultural. A educação patrimonial capacita os cidadãos para usufruto da sua herança cultural e para atuar nas transformações das culturas, tornando-as mais conhecidas e próximas dos indivíduos.
A Constituição Brasileira de 1988, em seu artigo 216, considera como Patrimônio Cultural:
Os bens de natureza material e imaterial, tomados individualmente ou em conjunto, portadores de referência à identidade, à ação, à memória dos diferentes grupos formadores da sociedade brasileira, nos quais se incluem: I – as formas de expressão; II – os modos de criar, fazer e viver; III – as criações científicas, artísticas e tecnológicas; IV – as obras objetos, documentos, edificações e demais espaços destinados às manifestações artístico-culturais; V – os conjuntos urbanos e sítios de valor histórico, paisagístico, artístico, arqueológico, paleontológico, ecológico e científico (BRASIL, 1988).
Patrimônio Cultural, segundo Evelina Grunberg:
São todas as manifestações e expressões que a sociedade e os homens criam e que, ao longo dos anos, vão se acumulando com as gerações anteriores. Cada geração as recebe, usufrui delas e as modifica de acordo com sua própria história e necessidades. (GRUMBERG, 2007, p. 2).
Esse processo é constante, mas, nem sempre os indivíduos têm contribuído positivamente para a preservação do patrimônio cultural. Grunberg (2007, p. 2) pontua que é por meio do Patrimônio Cultural material, imaterial, consagrado e não consagrado, que podemos trabalhar num processo constante de conhecimento e descoberta.
Mas para que esse processo constante de conhecimento e descoberta se desenvolva de modo a abranger toda a população é necessário o envolvimento de toda a sociedade. Nesse sentido, acreditamos na importância da educação patrimonial desde os primeiros anos da educação básica. É preciso o conhecimento sobre os bens culturais locais para que estes sejam valorizados e reconhecidos, garantindo o respeito à cultura e ao significado histórico.
CONJUNTO ARQUITETÔNICO ART DÉCO
Segundo Unes (2008, p. 25), a produção arquitetônica Art Déco brasileira é extensa: alcança todas as regiões do País; é universal; única, pois desenvolve materiais e técnicas próprias. Para a construção da nova capital de Goiás, na década de 1930, o estilo Art Déco foi escolhido por representar e provocar ideia de modernidade. O novo estilo propunha edifícios com quatro fachadas, isolados de seus vizinhos, formas geométricas, retas e curvas organizadas em cuidadoso contraste.
Goiânia é hoje considerada a cidade com maior número de construções em estilo Art Déco no Brasil, somando 22 prédios e monumentos públicos localizados na região central, os quais foram tombados pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) em 2003. Um grande passo foi dado, porém, não basta apenas fazer o tombamento dos nossos bens culturais. É preciso que a população veja significado em nosso patrimônio cultural. Compartilhamos da concepção de Ivanilda Junqueira ao pontuar que "a valorização do patrimônio cultural depende do quanto as comunidades conhecem sua própria história". Junqueira pontua:
12"É somente quando se conhece os elementos que compõem a riqueza e diversidade cultural de cada comunidade, qual sua origem e de que forma contribui para a formação da identidade nacional, é que se torna possível o respeito a essa diversidade e a multiplicidade de expressões e formas com que a cultura se manifesta nas diferentes regiões, a começar pela linguagem, hábitos e costumes" (JUNQUEIRA, 2015, p. 10).
Essa condição acima citada ainda não é realidade em nosso meio. É notório que a maior parte da população, não só de Goiânia, mas do Brasil, de modo geral, não se apropria do patrimônio cultural que tem. O motivo de termos focado nossos estudos no conjunto arquitetônico Art Déco é devido ao desconhecimento, descaso, e não apropriação do patrimônio cultural que Goiânia nos oferece. O acervo arquitetônico Art Déco de Goiânia ainda é visto como algo distante e que não faz parte da realidade da população goianiense, ou seja, as pessoas ainda não construíram sentimento de pertencimento com relação ao patrimônio cultural que se tem.
LOCAL DE EXECUÇÃO DA ATIVIDADE
As atividades de intervenção foram realizadas na Instituição CMEI Vila Faiçalville (situada na quadra 120, lote 01, no setor Faiçalville), na turma F, com 20 alunos matriculados. Os documentos necessários para a realização da intervenção foram: Termo de Anuência, Termo de Compromisso, Termo de Assentimento Esclarecido - TALE e Termo de Consentimento Esclarecido – TCLE. Durante a intervenção estavam presentes na sala dezenove crianças e cinco (5) pessoas adultas: Maria Aparecida dos Santos – professora regente; Auzenita Fernandes – auxiliar; Maria Antônia – professora regente; Luciana Bueno – auxiliar, as quais nos apoiaram nas atividades.
ATIVIDADES PRATICADAS NA AÇÃO DE INTERVENÇÃO
Para o primeiro dia de atividade foi planejado levar os alunos à Praça Cívica para a observação dos vários prédios que compõem o conjunto arquitetônico Art Déco, que se localizam neste sítio. Mas, não foi possível porque o local estava interditado para reforma naquele momento. Decidimos, então, levar para os alunos imagens fotográficas de alguns prédios que compõem o conjunto arquitetônico. No primeiro momento da intervenção foi, então, realizada uma roda de conversa na sala de aula. Conversamos com as crianças sobre a existência do patrimônio cultural, que faz parte da história da nossa cidade e que cada bem cultural pertence a todos nós (ver Figura 1- todas as figuras que compõem este trabalho estão contidas no DVD que acompanha esta publicação).
Assistimos ao vídeo "Plantão da Criança – Patrimônio Público" que fala sobre a necessidade de preservarmos o nosso patrimônio cultural. Também apresentamos as imagens do conjunto arquitetônico Art Déco de Goiânia via slides para os alunos (ver Figuras 2 e 3).
Em seguida, foi dada continuidade à conversa sobre a importância e necessidade de conhecermos e cuidarmos dos bens culturais, com ênfase no acervo arquitetônico Art Déco. Durante todo esse processo, contamos com a ajuda e prestatividade de professoras do CEMEI da Vila Faiçalville. Com ajuda dessas profissionais, instigamos também os alunos com imagens fotográficas impressas do conjunto arquitetônico, as quais são: Colégio Lyceu de Goiânia, Coreto da Praça Cívica, Delegacia de Administração – Ministério da Fazenda, Estação Ferroviária de Goiânia, Prédio da Farmácia Artesanal, Fórum - Tribunal de Justiça, Goiânia Palace Hotel, Grande Hotel, Mureta do Lago das Rosas, Museu Pedro Ludovico, Museu Zoroastro Artiaga, Palácio das Esmeraldas, Prédio da Procuradoria Geral do Estado de Goiás, Torre do Relógio na Av. Goiás, Teatro Goiânia, Trampolim do Lago das Rosas, Tribunal Regional Eleitoral, entre outros. E logo surgiram perguntas: "De quem é"? "Onde fica"? "Nós vamos lá um dia"? "Para que serve"? Terminado essa segunda etapa, da roda de conversa, o próximo passo foi entregar as imagens fotográficas impressas a cada aluno para que as observassem mais de perto (ver Figura 4).
13Após a apreciação, as imagens foram fixadas nas paredes da sala para que os alunos continuassem a visualizá-las. Encerrou-se, assim, o escopo do primeiro dia de atividade: Roda de Conversa sobre patrimônio cultural; Apresentação do vídeo "Plantão da Criança – Patrimônio Público"; Apresentação de imagens via slide sobre o patrimônio Art Déco; continuidade da Roda de Conversa sobre o patrimônio Art Déco; e apreciação de imagens fotográficas impressas.
Para o 2ª dia de atividade foram planejados dois momentos: a releitura das imagens, exposição das releituras e, posteriormente, uma entrevista. A releitura das imagens fotográficas – apropriação - do objeto de estudo foi realizada por meio de desenhos e pinturas, ou seja, cada criança foi convidada a (re)produzir um desenho da edificação que mais gostou, ou lhe despertou atenção. (Ver Figuras 5 e 6). Primou-se por um espaço confortável, com disponibilidade de recursos para o desenho e que assim possibilitasse a releitura do estilo Art Déco, de forma que as crianças se sentissem parte integrante daquele meio e se apropriassem do patrimônio histórico da cidade representado por meio de algumas edificações, ou seja, pelo patrimônio material.
Ao término da releitura, os alunos ajudaram na fixação das imagens fotográficas e das atividades de apropriação – releitura feita por eles, no espaço comum da instituição, para que as pessoas da comunidade as apreciassem (ver figura 7).
Após a fixação das imagens para exposição, retornamos para a sala, para a realização da última atividade, que consistiu em uma conversa informal, a qual está presente no apêndice. Os alunos responderam a seguinte pergunta: Por que devemos preservar o nosso patrimônio cultural? O intuito era verificar se a ação tinha deixado a mensagem de preservação nos alunos. Doze alunos responderam à pergunta elaborada, o que demonstrou o entendimento das crianças para a necessidade de preservarmos o patrimônio cultural. Pelos comentários das crianças, observamos percepções ou preocupações acerca de questões que abordam a problemática da perda, dos riscos da não preservação, da representatividade que tais bens têm para a formação da identidade cultural arquitetônica de Goiânia, da importância das pessoas conhecerem tais bens, do resgate histórico. (Ver Figura 8).
Ao contrário das crianças que se mostravam orgulhosas e contentes em ver suas produções expostas, poucos pais/responsáveis dispuseram de tempo para apreciá-las. Isso evidencia a não preocupação dos pais ou responsáveis em relação aos bens patrimoniais. Este é um dos fatores que dificultam o processo de aproximação e apropriação das pessoas aos bens patrimoniais. Uma tarefa que deve ser compartilhada entre escola, família e sociedade tem ficado a cargo apenas da escola.
14CONCLUSÃO
Constatou-se que é possível obter bons resultados por meio da educação patrimonial com as "crianças pequenas". Com base no que diz Vigotsky, citado por Rego (1995), é possível inferir que o desenvolvimento e a aprendizagem estão desde o primeiro dia de vida inter-relacionados.
Os resultados atingidos com as crianças foram positivos, as respostas à questão sobre a preservação dos bens patrimoniais podem comprovar tal fato. As crianças responderam à pergunta demostrando que desenvolveram consciência acerca da importância da preservação dos patrimônios em geral e do acervo Art Déco da cidade onde residem. O aluno Samuel, por exemplo, ressalta, além da beleza, a história presente no estilo Art Déco como forma representativa da nossa história: "Porque as pessoas acham bonito. É importante e a gente aprende sobre nossa história".
Com base nos estudos da obra "A Retórica da Perda", do autor José R. S. Gonçalves, as respostas das crianças evidenciam bem o que o autor pontua: a questão da representatividade da identidade, do resgate histórico, da perda, da manutenção e da identificação do que é nosso, da nossa cultura. Assim, percebemos quão essencial é contar com o envolvimento da escola, da família e da sociedade para um real avanço de preservação e reconhecimento em relação aos bens patrimoniais.
A escola, através de políticas educacionais, metodologias de trabalho, incentivo dos governos federal, estadual e municipal, apoio de diretores, dos professores, técnico-administrativos em educação e demais envolvidos no processo educativo dentro do ambiente escolar, tem papel fundamental no desenvolvimento de saberes relativos aos bens patrimoniais, mas esta deve ser uma iniciadora do processo de conscientização e não a única responsável. A educação patrimonial deve ser um trabalho contínuo e, ainda, há muito a ser acrescentado e realizado para que a sociedade possa colher os resultados dessa metodologia de ensino.
Avaliando as respostas da questão trabalhada e o impacto gerado pela ação, o quanto antes iniciarmos a mediação da educação patrimonial no processo de formação dos sujeitos e quanto maiores forem as oportunidades de aprendizagem ofertadas às crianças, maior será o grau de desenvolvimento cultural atingido por elas. É preciso possibilitar, já a partir da educação infantil, o acesso aos bens culturais, trazer para a realidade das crianças o quanto é importante e necessário manter a cultura herdada, criando um senso de identidade e cidadania desde os anos iniciais da educação.
Ainda que os pais ou responsáveis não tenham sido atingidos pela ação, o público-alvo, composto pelas crianças da educação infantil, foi instigado positivamente, mesmo que tenha sido com uma ação pontual. Os resultados poderão ser ampliados, desde que as interações e práticas cotidianas na escola as levem a caminhos da educação patrimonial que possam ampliar horizontes e, ainda, fazê-las sensibilizar os adultos.
Os objetivos propostos foram alcançados, pois consideramos que foi despertado o interesse e curiosidade dos alunos em conhecer e valorizar o conjunto arquitetônico Art Déco de Goiânia; possibilitamos vivências, discutimos sobre a importância de conhecermos os nossos bens culturais materiais; dialogamos sobre a necessidade de preservação e explicamos que somos parte da cidade – da história.
15REFERÊNCIAS
BRASIL. Constituição. Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, DF: Presidência da República, 1988.
CANCLINI, Néstor Garcia. Culturas hibridas: estratégias para entrar e sair da modernidade. São Paulo: EDUSP, 2000.
GRUNBERG, Evelina. Manual de atividades práticas de educação patrimonial. Brasília, DF: IPHAN, 2007.
HORTA, Maria de Lourdes Parreiras. Educação patrimonial: trajetórias. In: BARRETO, Euder Arrais et al. (Orgs.). Patrimônio cultural e educação patrimonial: artigos e resultados. Goiânia:IPHAN, 2008.
GONÇALVES, José Reginaldo Santos. A retórica da perda: os discursos do patrimônio cultural no Brasil. Rio de Janeiro: Ed. UFRJ; IPHAN, 1996.
JUNQUEIRA, Ivanilda, Educação patrimonial II: recursos, técnicas e estratégias. EIPDCC, UFG, Goiânia: 2015.
PLANTÃO DA CRIANÇA – Patrimônio Público. Direção: Felipe Homsi. Orientação: Ana Carolina Temer. Vídeo, 1'34". Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=sY45b_kzBJI. Acesso em: 5 mai. 2015, 20:30.
REGO, Teresa Cristina. Vigotsky: uma perspectiva histórico cultural da educação. Petrópolis, RJ: Ed. Vozes, 1995.
UNES, Wolney. Escolhendo o patrimônio para o qual educar. In: BARRETO, Euder Arrais Barreto et al. (Orgs.). Patrimônio cultural e educação patrimonial: artigos e resultados. Goiânia: IPHAN, 2008.