1. Noke Koĩ

Padrão Indígena

Noke shavapã oti sanata 845 noke voroki Cruzeiro do Sul-nõ Tarauacá noã – Acre. Mai rave Noke Koĩ oste mevi – Noke shava: Campina-nõ Masheya-nõ Samauma-nõ Martĩ-nõ Bananeira noã; Rave – noke shava Sete Estrela Wanináwa-nõ Kamãnáwa noã.

Grupo Noke Koĩ

O grupo indígena Noke Koĩ, segundo Aguiar (2020a), durante trabalho de campo, em dezembro de 2013, é formado por 845 pessoas, aproximadamente, vivendo em oito comunidades distribuídas em duas áreas indígenas: a Terra Indígena do Campinas/Katukina e a Terra Indígena do Rio Gregório, ambas no município de Tarauacá, no estado do Acre.

A área tradicional dos Noke Koĩ é a Terra Indígena Rio Gregório, situada no seringal Sete Estrelas, município de Tarauacá. Nessa área há duas comunidades, Nomanáwa e Vokõya, segundo afirma Goes (2009), em sua dissertação de mestrado. Esse material está disponível também em: www.neip.info/html/objects/_downloadblob.php?cod_blob=747. Acesso em 30 de março de 2011.

Na localidade do Rio Gregório há 173 pessoas, de acordo com o que afirmam os indígenas da Terra Indígena do Campinas. Essa outra área, também é situada no município de Tarauacá, cerca de 60 km de Cruzeiro do Sul. Ela contém seis comunidades com 672 pessoas (2013), Martim, Samaúma, Bananeira, Masheya, Wanináwa e Campinas.

A comunidade do Martim conta com 126 pessoas distribuídas em 22 grupos domésticos; a do Samaúma com 169 pessoas distribuídas em 24 grupos domésticos; a do Bananeira tem 82 pessoas vivendo nos 17 grupos domésticos; a do Masheya tem 47 pessoas em 10 grupos domésticos e a do Campinas é formada por 248 pessoas distribuídas em 39 grupos domésticos. Essa comunidade é formada por duas aldeias, a Wanináwa e a Kamãnáwa. As demais comunidades são formadas por apenas uma aldeia. Os dados numéricos forma obtidos no posto de saúde da Terra Indígena do Campinas, em 2013.

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O primeiro visa a reunir estudos e análises de línguas Páno, tendo como motivação inicial, a língua Noke koĩ (Katukina). O segundo, o projeto de extensão, trata de levar uma visão mais próxima da realidade indígena para não indígenas, alunos, professores e demais pessoas ligadas às escolas públicas de Ensino Fundamental e Médio, como pais de alunos e comunidade em geral. É objetivo desse projeto também apresentar uma visão dos alunos não indígenas aos indígenas, por meio do acesso aos escritos produzidos durante um evento