Educação do Campo e Agroecologia: possibilidades para transformação do campo brasileiro
Elisandra Carneiro de Freitas Cardoso
Alessandra Gomes de Castro
Introdução
Neste texto procuramos por referenciais teóricos que subsidiam a discussão sobre a Educação do Campo e sobre a Agroecologia. Trabalhamos no sentido de refletir como estes campos distintos constituem princípios em comum que afirmam um projeto de desenvolvimento do campo com ênfase no protagonismo camponês pela luta de acesso e permanência na terra.
Neste caminho, discutimos a construção da Educação do Campo a partir de um conjunto de lutas dos movimentos sociais por um novo paradigma de educação e escola do campo. Em seguida, apresentamos o movimento agroecológico como uma alternativa e estratégia de resistência e sobrevivência no campo, associada aos ideais de justiça social e respeito ao meio ambiente.
Deste modo, refletimos sobre como os dois movimentos juntos contribuem para romper os paradigmas tradicionais, quando se propõem a forjar um projeto de campo com ênfase na agricultura camponesa para transformação do campo brasileiro.
A Educação do Campo como projeto contra-hegemônico
A Educação do Campo surge questionando o modelo de política educacional e práticas pedagógicas vigentes no campo brasileiro. É sabido que, historicamente, houve uma ausência do Estado na formulação de políticas públicas específicas para as escolas do campo. Em consonância, o modelo de educação das escolas rurais toma a realidade do campo a partir de um olhar superficial. O campo é tido com o lugar do “atraso” do “subalterno” (PESSOA, 2007, FERNANDES, CERIOLI, CALDART, 2011;OLIVEIRA, 2011), e assim precisa ser incluído no desenvolvimento promovido pelo modelo econômico do capital. Esta compreensão fundamenta o modelo de Educação Rural implantado no campo brasileiro.
Este modelo de Educação Rural esta ligado às intencionalidades do sistema econômico do capital. No campo, por sua vez, o agronegócio é a expressão do capitalismo global e da globalização neoliberal. A partir da expropriação da terra para a produção econômica capitalista, marginaliza e exclui o sujeito que nela vive. Segundo Caldart (2015), para o agronegócio o objetivo é o “negócio”, ou seja, produzir mais-valia através da agricultura.
69O agronegócio combina trabalho assalariado com busca de atrelamento de todos os agricultores, inclusive os pequenos, agricultores familiares, a esta lógica de dependência do mercado de insumos sintéticos industriais. Sua lógica de produção leva à redução do “mercado de trabalho assalariado rural” mantem os dados da baixa escolaridade, assim como a baixa remuneração do trabalho dos assalariados; simplifica o trabalho e reduz a exigências de qualificação para a maioria dos trabalhadores, além de levá-los a problemas de saúde ainda mais graves do que na cidade pela exposição aos agrotóxicos e pelas condições precárias; leva a expulsão dos camponeses de suas terras e à destruição de comunidade rurais inteiras, com a concentração da propriedade fundiária pelas próprias empresas do agro, cujos donos não moram no campo; leva assim ao fechamento cada vez mais acelerado de escolas no campo (CALDART, 2015, p. 98).
Esse modelo tem sido amplamente divulgado pela mídia brasileira, por meio da campanha publicitária que tenta passar a imagem que esse modelo faz parte da vida de todo cidadão, ou seja, “Agro é Tech”, “Agro é pop”, “Agro é tudo”, “Agro é vida”. Do ponto de vista da mídia brasileira o agronegócio é: gerador de riquezas, ciência, tecnologia. É a “indústria-riqueza do Brasil”. É o setor que mais emprega trabalhadores no campo e nas cidades.
Essas propagandas têm o objetivo de demonstrar que o agronegócio é importante para o país. Porém, não menciona as contradições e consequências desse modelo. A televisão ao deixar de ressaltar as contradições do agronegócio, “seguramente contribui para divulgar ideologias e dirigir de maneira equivocada a consciências dos espectadores” (ADORNO, 1995, p.77). Isso porque,
O avanço do agronegócio no Brasil se fez com a substituição de ecossistemas naturais por monocultivos e com a expulsão de populações tradicionais dos territórios, causando grande destruição de agroecossistemas diversificados, construídos ao longo de séculos por essas populações. Esse modelo agrícola provoca grande artificialização dos ecossistemas. A biodiversidade dá lugar aos monocultivos. Os nutrientes são fornecidos às plantas por meio de fertilizantes sintéticos. Os ciclos dos nutrientes são alterados e muitos se perdem, indo poluir os cursos d’água e os lençóis freáticos. Além disso, muita energia oriunda de combustíveis fósseis é empregada, pois a mecanização pesada é frequente, como também o uso da irrigação, com águas bombeadas muitas vezes de locais distantes. O ciclo das águas é profundamente alterado pela drástica redução da biodiversidade e pela perda de matéria orgânica no sistema, pois é a matéria orgânica que mantém os solos estruturados e retém a água. (MONTEIRO, 2012, p. 69).
A produção agrícola desse modelo utiliza grandes quantidades de insumos, como fertilizantes químicos. O que corrobora para que o Brasil seja um país que mais consome agrotóxico, ou seja, cada habitante consome aproximadamente 5,2 litros por ano. Além disso, o agronegócio é um projeto que expulsa os povos e as comunidades camponesas, pois a produção é em larga escala com a utilização de grandes quantidades de terra e pouca mão-de-obra, uma vez que, a mesma é mecanizada.
Segundo Ribeiro (2013), na educação, este modelo ligado ao capital objetiva ensinar o agricultor a trabalhar com a terra, aprender o manejo das técnicas, insumos e instrumentos. Além disso, aos poucos retirava a autonomia do agricultor familiar, pois antes, este buscava o mercado apenas para a complementação de produtosnecessários à sua produção e subsistência; a partir da forma capitalista de produzir, torna-se dependente de insumos, novos produtos agrícolas industrializados e instrumentos. Ou seja, forma um mercado consumidor dependente de ciência e tecnologia.
As iniciativas de educação rural, segundo a autora (IDEM, p. 171), foram pensadas:
70A partir de uma visão de fora da realidade ou de uma suposição sobre como viviam as populações rurais que estariam marginalizadas do desenvolvimento capitalista, foram tomadas “providências” para que as mesmas fossem integradas ao progresso que seria resultante desse desenvolvimento. Em nenhum momento houve a participação dessas populações, através de consultas sobre o que necessitavam nem posteriormente, as mesmas foram informadas sobre a origem dos programas dos quais eram objetos, nem, por fim, foram chamadas a participar das decisões sobre a aplicação e a avaliação desses programas.
Desta forma, os sujeitos do campo, no modelo de educação rural, não são convidados a participar da tomada de decisão sobre as políticas públicas para seu território. Ademais, o campo não é valorizado em seus aspectos culturais e sociais, mas utilizado como território a ser incorporado ao modo de produção capitalista. Nesta lógica, o sujeito do campo não é chamado a participar das políticas públicas para o seu território, mas ensinado a consumir os produtos e o modo de vida do capital.
A educação rural serve, portanto, para inserir este sujeito como proletariado no sistema capitalista. “Funcionou como uma educação formadora tanto de uma força de trabalho disciplinada quanto de consumidores dos produtos agropecuários, agindo, nesse sentido, para eliminar os saberes acumulados pela experiência sobre o trabalho com a terra” (RIBEIRO, 2013, p. 172).
Fernandes (2006), nos chama a atenção ao fato de que a educação como política pública não faz parte dos interesses do agronegócio, porque esta dimensão territorial não está contemplada em seu modelo de desenvolvimento. Nesse sentido, a escola rural traz as marcas da desigualdade sofridas pelos sujeitos que a ela têm direito. De modo que a modernidade não alterou as desigualdades, mas aprofundou-as (ARROYO, 2006). Portanto, a educação rural, como território do capital agrário, acentua e fortalece a sociedade de classes, pois de um lado estão os que detêm os bens de produção no campo e de outro os que detêm a mão de obra assalariada. Assim, a escola rural funciona dentro deste sistema.
Em contrapartida, a educação como uma política pública é fundamental para os povos que vivem, trabalham e produzem o campo. Assim, a partir da organização dos movimentos sociais de luta pela terra e pela reforma agrária, intensificada a partir da década de 1980, uma educação voltada aos anseios dos trabalhadores e trabalhadoras do campo passa a integrar a pauta de luta dos povos do campo.
Neste cenário, os movimentos sociais de luta pela terra, especialmente o Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST),questionam o modelo de educação rural e propõem a Educação do Campo como um novo paradigma para orientar as políticas e práticas pedagógicas ligadas aos trabalhadores do campo (SOUZA, 2008).
Assim, a Educação do Campo se assenta sobre outro modelo de educação. A educação como um processo de formação humana. Coloca-se no desafio de formular um projeto de educação integrado a um projeto político de transformação social liderado pela classe trabalhadora, o que exige uma formação integral dos trabalhadores do campo no sentido de promover tanto uma transformação no mundo e, portanto, no espaço em que vive, quanto uma autotransformação humana (MOLINA, FREITAS, 2011).
Caldart (2004) afirma que a Educação do Campo assume como particularidade o vínculo com sujeitos sociais concretos e com um recorte específico declasse, no entanto sem deixar de pensar uma formação universal dos seres humanos. De modo que está preocupada com a formação dos trabalhadores e trabalhadoras do campo, e de forma mais ampla, com uma formação humana.
71A autora ainda levanta três referências principais à Educação do Campo, que constituem sua matriz epistemológica. A primeira é a tradição do pensamento pedagógico socialista, este envolve a relação entre educação e trabalho, reforçando a dimensão do trabalho e da organização coletiva, e a reflexão da cultura no processo histórico.
A segunda referência é a Pedagogia do Oprimido e a Educação Popular, à medida que reconhece o camponês em estado de opressão. Afirma o trabalhador do campo como sujeito de um projeto de emancipatório, para a construção de uma sociedade. Portanto, um projeto educativo com o objetivo de ruptura das desigualdades a partir da consciência da realidade que é ponto de partida para a mudança e transformação social.
E a terceira referência é a Pedagogia do Movimento, que se forja na práxis, pois os movimentos sociais estão em relação dialética com as próprias lutas, possibilitando ação-reflexão-ação (BORGES, GEDHIN, 2016).
Neste contexto, a Educação do Campo se alicerça em um projeto gestado pelos movimentos sociais e também realizado pelos trabalhadores do campo que pensam e desejam uma transformação da sua realidade campesina. Realiza-se por meio da promoção de uma formação humana crítica e emancipatória que não dissocia o direito à educação do direito à terra, à saúde, à cultura, à identidade e à vida. Portanto, se configura em um projeto contra-hegemônico (SANTOS, 2007) lutando contra a exclusão social, política, econômica e cultural gerada pelo capitalismo global.
Agroecologia e protagonismo camponês com vistas à transformação social
É no espaço das práticas educativas que a agroecologia é considerada como um instrumento importante para a difusão de outro projeto de desenvolvimento de campo e de sociedade. “É uma ciência dialética. Como tal, não tem dogmas nem receitas, porém tem princípios. É o caminho mais racional para a produção de alimentos limpos” (MACHADO, 2014, p. 21)
Esse projeto societário contra hegemônico está interligado com o projeto educacional que o movimento Por uma Educação do Campo defende. O movimento preconiza uma educação que coloca “os trabalhadores e as trabalhadoras do campo, e suas famílias, em um movimento de construção de alternativas abrangentes de trabalho, de vida, que rompam com a lógica de degradação humana da sociedade capitalista e que sejam concretamente sustentáveis” (CALDART, 2010, p. 19).
Destarte, a Educação do Campo precisa ser concebida como sinaliza Guhur e Silva (2009, p. 140-141),
A educação do campo define-se, portanto, pela relação indissociável campo – educação – políticas públicas, em que o campo é, ao mesmo tempo, o campo existente, o da luta de classes, da resistência, dos movimentos sociais que a engendraram e um projeto de campo, de uma nova relação campo-cidade. Nesse sentido, a educação do campo insere-se, também, na discussão por outro projeto de sociedade, de superação das relações sociais capitalistas, o que não pode ocorrer apenas no campo, de maneira isolada.
A relevância da Educação do Campo se faz com práticas e respostas concretas de políticas públicas do que fazer e do como fazer, ou seja, uma educação que leve em conta a produção, a comercialização, a organização comunitária e a proteção ambiental. E, deve caminhar para além dos mínimos horizontes planejados para esse segmento numa perspectiva de transformação social e emancipação humana. Ao comungar dessas premissas a Educação do Campo vai de encontro com os ideais defendidos pelo movimento agroecológico que parte do princípio que
72Devemos construir sistemas de produção que se aproximem ao máximo dos ecossistemas naturais. Isso não é fácil e exige um alto grau de conhecimento ecológico, agronômico e socioeconômico, ainda não disponível. Como ciência em construção, a agroecologia visa atender a essas demandas de conhecimento. A construção de modelo de agricultura que respeite os princípios ecológicos não é uma volta ao passado, como afirmam seus detratores. Embora a agroecologia estude e valorize os agroecossistemas tradicionais, ela o faz de um ponto de vista crítico, para conhecer a lógica e as interações que os mantêm. A partir daí, aplica-se essa lógica para se desenhar novos sistemas que otimizem os processos e as interações ecológicas, com a finalidade de melhorar a produção de bens úteis à sociedade. Ao incorporar as questões sociais e respeitar a cultura e o conhecimento local, busca preservar a identidade, os costumes e as tradições de cada povo, propiciando a conquista de direitos sociais e a melhoria da qualidade de vida dessas populações, ao invés de enfocar apenas a produção pela produção, esquecendo as aspirações dos homens responsáveis por esta. (FEIDEN, 2005, p. 66).
Esse projeto societário contra hegemônico está interligado com o projeto educacional que os movimentos sociais do campo defendem. Isso porque, por um lado, os movimentos preconizam uma educação construída com os sujeitos do campo, respeitando os seus saberes, experiências, vivências, histórias. Por outro lado,
A agroecologia como um método, um processo de produção agrícola – animal e vegetal – que resgata os saberes que a “revolução verde” destruiu ou escondeu, incorporando-lhes os extraordinários progressos científicos e tecnológicos dos últimos 50 anos, configurando um corpo de doutrina que viabiliza a produção de alimentos e produtos limpos, sem venenos, tanto de origem vegetal como animal, e, o que é fundamental, básico, indispensável, em qualquer escala . (MACHADO, FILHO, 2014, p. 36).
A conjunta do campo no Brasil é permeada pelo agronegócio que cada vez mais adentra o campo brasileiro , expulsando milhares de trabalhadores, tombando lideranças, tentando silenciar suas vozes, impondo para que os trabalhadores do campo abandonem as suas práticas de produção e comercialização e adotem os pacotes tecnológicos que inclui sementes geneticamente modificadas, agrotóxicos, entre outros.
Em contrapartida, “a agroecologia dispõe dos conhecimentos para superar a monocultura e a quebra da biodiversidade, consequências inexoráveis do agronegócio” (IDEM, p. 37). Além disso, os autores consideram que no processo de produção agroecológica, é possível resgatar a cidadania dos pequenos, bem como produzir alimentos limpos na escala que a humanidade demanda. Nesse processo, os técnicos devem dominar as tecnologias limpas de forma que possam levá-las aos agricultores, quer a escala, seja pequena, média ou grande.
Ademais é necessário desconstruir as falácias que tentam desqualificar o projeto agroecológico, que tende afirmar que a produção agroecológica é mais cara, menos produtiva. Segundo Machado e Filho (2014, p. 40) existem pesquisas que mostram que ocorre exatamente o contrário, ou seja, “a agroecologia, ao não usar agrotóxicos e ao maximizar a c aptação de energia solar, tem seus custos menores que a produção convencional”. E em relação à produtividade, as pesquisas que comparam a produção do agronegócio com a agroecológica, constataram que “a produção agroecológica tem produtividade superior entre 6% e 10%” (IDEM, p. 41)
73Nessa situação, os sujeitos do campo necessitam se reorganizar e construir estratégias para conseguirem sobreviver. Assim, a educação voltada às questões exclusivas do campo precisa construir processos pedagógicos específicos às necessidades dos sujeitos do campo vinculados à construção de outro modelo de desenvolvimento cuja base produtiva principal se dê a partir das unidades familiares de produção e não do agronegócio e do latifúndio, “pois, não haveria sentido desencadear esforços para a produção de teorias pedagógicas para um campo sem gente, para um campo sem sujeitos, ou dito de outra forma, para uma ruralidade de espaços vazios” (MOLINA, 2014, p. 8).
Considerações finais
A Educação do Campo tem a sua origem vinculada as lutas dos trabalhadores do campo pelo direito ao acesso a uma educação de qualidade e a garantia da permanência dos mesmos no campo. Que leve em conta a participação dos sujeitos do campo, desde a sua formulação, implementação e avaliação, como parte de uma luta constante dos movimentos sociais em prol de políticas públicas tencionando algumas concepções dominantes.
Portanto, a Educação do Campo na perspectiva da agroecologia necessita despertar os sujeitos do campo a reconhecerem-se enquanto protagonistas deste espaço que também produz cultura, relações sociais, histórias e vida. Compreendendo que são fundamentais para o processo de transformação social e que estão no cerne de contradições, conflitos e diferentes interesses para o desenvolvimento do campo. E, poderem optar por permanecer neste espaço resgatando experiências, cultura, história e produzindo no seio do convívio familiar.
Neste contexto, um educador engajado com a transformação do campesinato a partir da luta pelo direito a vida e a existência no campo tem o compromisso de apresentar a agroecologia como modelo de desenvolvimento que associa ciência, prática e movimento social. De modo que a Agroecologia ocupe a escola do campo, potencializando a transformação social do campo brasileiro.
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