A sussa na escola
A importância da dança sussa na escola e a história destas mulheres fazedoras de sussa, traz para o cenário novas protagonistas construtoras de sua identidade, propiciando um diálogo em condições de igualdade para as diferentes formas de conhecimento e para os diferentes grupos culturais e sociais.
Vanderléia, que também é educadora e sobre a importância da dança sussa, sendo inserida nos conteúdos escolares das escolas do estado de Goiás afirma:
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Inclusive tem a lei 10.629, né, que introduz a história e a cultura afro-brasileira nas escolas. E eu acho que um elemento importante, para mim, é a dança sussa, não só para o quilombo mas eu acho que para o Estado de Goiás. Por quê? Por que o Estado de Goiás foi foco dessa escravização, né, foi foco dessa (como que eu digo aqui agora…) dessa construção do negro no Brasil, né, que é riquíssima, que tá deixando para trás, que a maioria dos elitistas quer esquecer, quer deixar fora da história, aliás, já deixou fora da história! Agora, a gente com essa força da lei tem que recolocar né, para mostrar também que a gente fez e faz coisa importante para a cultura né, pro povo brasileiro”.
A dança sussa na escola
Dona Tuta e Marta afirmam:
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As crianças vai aprendendo e vai desenvolvendo. Cada tempo que passa vai aprendendo e desenvolvendo, aí não apaga! É uma coisa que tem dentro de nóis antiga mesmo que não pode acabar ! (Dona Tuta.)
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Eu acho que não só nas escolas Kalungas, mas em todas escolas de Goiás, sim, sim. Considero importante porque isso é vida gente! É uma história tão linda, é uma história dos nossos antepassados. E no Brasil o que temos? Somos todos Africanos, né, então acredito que sim, sim. (Marta Kalunga)