Visibilidade do Esporte e
Atleta Paralímpico
Parte 2 - Visibilidade do Esporte e Atleta Paralímpico

26. Relatos de alguns pesquisados

Página 42

Autores:Vanessa Helena Santana Dalla Déa, Lara Vitória Guimarães, Diogo Menezes, Natália Lima, Geovana Ramos, Talita Azevedo, Gleyson Batista Rios, Haryelle Santo, Cleomar Rocha, Júlia Mariano Ferreira, Natália Borges Xavier, Tatiane Hilgemberg.

Adria Jesus da Silva

Vôlei sentado

"Eu tive um acidente aos 16 anos ... não praticava nenhuma atividade física ... tive o convite do treinador que hoje é o Guedes para fazer uma experiência, ... Ele falou: vamos lá fazer essa experiência, foi em 2005... em 2006 eu recebi uma convocação para seleção brasileira, não fiquei na primeira fui cortada porque eu não tinha técnica... 2006 foi meu primeiro mundial, já participei de duas paralimpíadas, três mundiais, e a paralimpíadas que foi no Rio, que fomos medalhistas medalha de bronze. Hoje para mim o esporte é tudo, hoje eu não consigo ficar sem o esporte para mim o e esporte deu outra direção, olhar a vida devido a minha deficiência, ter adquirido uma deficiência na adolescência, e ter se reerguido já adulta fase adulta... eu me encontrei no esporte hoje, eu vivo para o esporte... o esporte para mim é tudo."

 

Daniele Torres Souza

Badminton. Prata no Para Pan

"..No último Pan Americano que participei e eu recebi prata, jogando em uma categoria acima da minha...É bem gratificante! ... O esporte me deu uma nova visão, ele me trouxe A VIDA, que eu achava que tinha perdido!"

 

Lenilson Tavares de Oliveira

Esgrima

"É pouco divulgado, então muita gente não conhece, é até a procura da esgrima é pouca por isso, tem pessoas que nem sabem que existe a esgrima em cadeira de rodas, eu sou um deles! Eu fiquei sabendo da esgrima em cadeira de rodas, após sofrer um acidente… Então eu acho que poderia ser mais divulgado, mais apresentado até num plano geral."

 

Petrúcio Ferreira Dos Santos

Atletismo

Campeão Rio 2016 – O uro 100mt / Prata 400m / Prata 4x100; recordista mundial – Paris 2018 – 100m com 10s50; Parapan 2018 – O uro 100m / Ouro 400m

"Eu adquiri essa deficiência quando eu tinha 1 ano e 7 meses de idade, meus pais moravam num sitio e meu pai me levou para o trabalho dele... e sabe como é criança, curioso fui tentar imita-lo moendo capim e ai eu sofri esse acidente... feliz por estar representando o meu país no esporte paralímpico... o esporte significa muito para mim, foi através do esporte que eu encontrei a superação, superação não só da minha deficiência mas como pessoa, e a cada dia a cada treino e a cada resultado que eu consigo conquistar é uma superação para mim, uma superação em forma de mostrar para as outras pessoas que nada é impossível."