Autora: Tatiane Hilgemberg.
Há mais de dez anos, após acompanhar avidamente os Jogos Olímpicos de 2004, sentada no sofá da sala, esperava ansiosamente o início dos Jogos Paralímpicos, sobre os quais sabia pouco. Apaixonada por esportes tive de me contentar, contudo, com boletins diários e poucas transmissões ao vivo.
Durante os Jogos Olímpicos a Rede Globo e Band, detentoras dos direitos de transmissão na televisão aberta, alteraram sua programação a fim de transmitir ao vivo alguns esportes, e o Sportv, na televisão a cabo, que originalmente possuía dois canais (Sportv1 e Sportv2), alterou não só sua grade de programação, mas transmitiu o evento em quatro canais (Sportv1, Sportv2, Sportv3 e Sportv4), além de um canal mosaico com as imagens dos outros quatro canais. O evento, transmitido ao vivo, foi tema de quase todos os programas regulares, e foi revisitado constantemente.
Já para as Paralimpíadas os canais de televisão aberta reservaram apenas flashes na programação, e notas sobre medalhas nacionais nos telejornais. O Sportv voltou aos seus dois canais originais, bem como a sua grade de programação habitual. Senti-me frustrada: a maratona esportiva havia acabado antes do fim. Essa frustração inicial deu lugar à curiosidade: Por que a mídia fazia essa diferenciação? A curiosidade virou pesquisa de iniciação científica na graduação, que impulsionou o trabalho de conclusão de curso, que gerou novos questionamentos para o Mestrado, que, por fim, iluminou o caminho para o Doutorado.
Nesse percurso acadêmico-científico o foco esteve nos meios de comunicação, em especial os impressos, e na representação dos atletas com deficiência. Em minha tese entrevistei paratletas (FIGUEIREDO, 2017), e mais recentemente explorei as representações do eu no mundo digital analisando como os próprios atletas constroem suas imagens nas redes sociais (HILGEMBERG, ARAÚJO, DAMA, 2019). Nesse capítulo discutirei os principais resultados desses anos de pesquisa, tentando traçar perspectivas para o futuro.
A importância da mídia
Percebe-se que o contato com conteúdo dos meios de comunicação oferece uma forma de diálogo que abre portas invisíveis para o mundo, auxiliando o indivíduo em seu sentimento de pertença, fortalecendo sua conexão a diversos grupos. Ou seja, os meios desempenham um papel importante no processo de socialização, considerando o conceito de socialização como o processo pelo qual o indivíduo adquire a cultura e interioriza normas sociais do grupo ao qual pertence, comportando-se de acordo com as expectativas sociais (HIAS, 2003). Podemos afirmar que a mídia transmite valores, ideologias e crenças das quais emergem representações sociais acerca de determinados grupos.
Como elemento na formação da opinião pública, a mídia também tem um importante efeito em como o esporte se desenvolve e é praticado (vide as mudanças de regras em alguns esportes por conta das transmissões televisivas). Atualmente é impossível pensar em um grande evento esportivo sem a presença dos meios de comunicação. Assim é fácil notarmos que ‘o que’ a mídia cobre e ‘como’ realiza essa cobertura, e trata os participantes em cada esporte, podem ser questões que criam barreiras devido a estereótipos, trivialização e sub-representação. Essas barreiras nos meios tendem a ser resultado de dois aspectos: a quantidade de cobertura e a representação de esportes e atletas (BERNSTEIN, 2002; PEDERSEN, 2002).
Página 4Não obstante o seu potencial, o histórico de atuação da mídia em termos das representações e discursos adotados referentes à pessoa com deficiência, não raro, apenas replica os preconceitos e estereótipos sociais. Thomas e Smith (2003) analisaram 62 artigos de quatro jornais britânicos, no período de 17 a 30 de outubro de 2000. O estudo tinha por finalidade examinar, a terminologia e a linguagem utilizadas para descrever os atletas com deficiência e suas performances. Os autores concluíram que algumas matérias reafirmavam as conceitualizações tradicionais ou dominantes da deficiência. A imprensa britânica representou os atletas paralímpicos como se esses almejassem o sucesso dos atletas sem deficiência – como se somente o último fosse o sucesso real –, e foram encontradas algumas evidências de que a cobertura fotográfica negava a deficiência dos competidores. Outro estudo relevante é o de Schantz e Gilbert (2001) que analisou a cobertura dos Jogos de Atlanta em 1996 pela imprensa Francesa e Alemã. A pesquisa investigou 104 artigos através da análise de conteúdo e concluiu que a maioria das matérias não enquadrou os Jogos Paralímpicos como um evento sério. Ao contrário dos resultados de Thomas e Smith, Schantz e Gilbert concluíram que para além do tema nacionalismo, os jornais conservadores dedicaram menos espaço aos Jogos do que os jornais liberais, e os jornalistas ainda focaram primeiramente na deficiência e não no atleta.
Reichart e Myazhiom (2012) também apresentam dados interessantes de seu estudo das representações dos atletas paralímpicos pelo jornal francês L’Equipe de 1960 a 2004. A primeira representação encontrada é a de uma pessoa com deficiência que pratica esporte sob uma perspectiva médica e integracional, ela é sujeita a uma representação biográfica que mostra a situação trágica e desafortunada caracterizada pela exclusão e estigmatização. Ser deficiente significa que a pessoa está socialmente morta e a única forma de “ressuscitá-la” seria através do esporte. Os esforços e devoção do atleta com deficiência são vistos como forma de resiliência ou de enfrentamento da própria deficiência; ele é cercado por uma narrativa que (re)conta sua vida trágica, que com coragem e bravura superou, resultando em sucesso social, esportivo e profissional, sinônimo de integração. Há dramatização de sua biografia focando nas qualidades associadas com coragem e superação: o super-humano. Outra representação, também apresenta o atleta paralímpico como alguém que com coragem, supera a si mesmo na prática esportiva, a fim de atingir melhor desempenho. Nesse caso não se poupa o uso de superlativos. Gradualmente a ideia de transformar esses corpos vistos como diferentes, corpos que são mais do que competitivos em heróis míticos foi crescendo.
Acreditamos que é importante, também, questionar até que ponto esta ideia de heroísmo associada ao atleta paralímpico é positiva. Expressões como “Paralimpíadas: de onde os heróis surgem”, título do livro de Steadward e Peterson, 1997 (Paralympics: Where Heroes Come), ou termos como superatleta podem ser prejudiciais. Além disso, em muitos casos, a fronteira entre a apreciação pelo sucesso desses atletas e a construção do estereótipo é difícil de definir. Nem todas as histórias de sucesso são estereotipadas. O que, então, distingue histórias positivas e edificantes das narrativas estereotipantes? Essa distinção deve ser analisada através da observação do contexto histórico e cultural, os meios de comunicação, o tipo de discurso e vários outros elementos.
Página 5Resultados relevantes
Diversos são os estudos que analisam a cobertura midiática dos Jogos Paralímpicos e diversos também são seus resultados. Alguns apontam que tendo em conta que estamos tratando de um evento esportivo era de se esperar que a mídia abordasse mais exaustivamente as questões relacionadas com a prática do esporte em si (FIGUEIREDO, 2010; FIGUEIREDO; NOVAIS, 2009; PEREIRA, 2008; SCHANTZ; GILBERT, 2001).
Durante nosso percurso acadêmico, analisamos, entre outros, a cobertura dos Jogos Paralímpicos de 1996, 2000, 2004 e 2008 pelos jornais O Globo, Estado de São Paulo; de 2012 pelos impressos Folha de S. Paulo, O Globo, Estado de Minas e Zero Hora; e a cobertura de 2016 foi analisada em todos os periódicos anteriores com a exceção do Estado de S. Paulo e Estado de Minas. Em nossos estudos percebemos que desde a cobertura dos Jogos Paralímpicos de 1996, o foco principal esteve na prática esportiva.
De acordo com Schantz e Gilbert (2001) os meios de comunicação de massa tendem a enfatizar ações, recordes, performances, resultados, estatísticas e bastidores quando representam o esporte. A cobertura midiática dos atletas com deficiência muitas vezes centra-se predominantemente sobre a performance e os sucessos destes atletas, enfatizando a importância dos recordes, medalhas e tempos (SMITH; THOMAS, 2005). Reichhart e Myazhiom (2012) analisaram a cobertura dos Jogos Paralímpicos no jornal L’Equipe de 1960 a 2004, e perceberam que durante todo o período os resultados de diferentes esportes foram apresentados, e quebra de recordes anunciadas. Bertling (2012) que analisou os jogos de Sydney/2000 e Salt Lake City/2002 em três jornais diários alemães, chegou à conclusão semelhante, ou seja, a cobertura teve ênfase em resultados, e complementa esse dado afirmando que esse tipo de cobertura pode ser produzida sem muitos custos, uma vez que é alimentada pelas agências de notícia. Lebersorg e Dinold (2012) concluíram que na cobertura dos Jogos Paralímpicos de 2008 os jornais austríacos e alemães quase não utilizaram a categoria história de vida e apenas algumas matérias continham histórias pessoais mais detalhadas. Raab e Janda (2012) em seu estudo sobre a cobertura dos mesmos jogos na televisão alemã apontam a predominância da temática relacionada à performance esportiva, seguida pela explicação das diferentes modalidades e classificações funcionais. Maika e Danylchuk (2016) analisaram a cobertura dos Jogos de Londres/2012 nos dois principais impressos canadenses, e em 61,4% do material o esporte foi a temática principal. E assim também indica nossos estudos.
Alguns desses autores (SCHELL; DUNCAN, 1999; SCHANTZ; GILBERT, 2001) criticam os meios de comunicação, afirmando que ao focar apenas em resultados, geralmente positivos, tende-se a trivializar a performance e conquistas dos atletas perpetuando o modelo médico da deficiência. Nós mesmos, em outros trabalhos, deixamo-nos inundar por essa ideia. No entanto ao anunciar medalhas, tempos e recordes e seus significados acreditamos que os jornalistas demostram dar maior importância ao factual, aproximando a cobertura do esporte paralímpico à do esporte olímpico, ou mesmo do esporte em geral.
Roese e Hatje (2001) analisaram a cobertura da participação brasileira nos Jogos Olímpicos de Sydney no periódico A Razão (de Santa Maria/RS) que apresentou 37,2% das matérias exaltando equipes brasileiras, 22% os atletas nacionais, e de forma análoga aos estudos prévios concluíram que os comentários negativos relacionados ao desempenho de atletas que tinham condições de conquistar medalha e que, porém, fracassaram, totalizaram 3,2% do material analisado.
Página 6As questões terminológicas também ocuparam um lugar de destaque e importância em nosso estudo. A linguagem alimenta as práticas sociais que geram sentido, e no uso da linguagem coabitam a ordem e a diversidade (SPINK; MEDRADO, 2004), servindo como espelho refletor do interior da pessoa. A linguagem é utilizada pela sociedade como veículo transmissor de pensamentos. Segundo Marks (1999) a linguagem tem um importante papel em retirar a deficiência da experiência humana mundana e trata-la radicalmente como “outro”, a pessoa com deficiência é constituída como “não exatamente humana”. E acrescenta que a linguagem não é um sistema referencial transparente, não se refere direta e objetivamente ao mundo externo. Desde 1970, filósofos, sociólogos e psicólogos têm demonstrado que a linguagem tem importante papel na constituição de nossas percepções (HALL, 1997).
Assim, quando o jornalista utiliza um conjunto de linguagens em sua história, ou os editores reafirmam um conjunto de códigos culturais em suas produções noticiosas, eles reforçam códigos e conhecimentos culturais. Em outras palavras, linguagem molda significado e o significado é controlado por aqueles em posições hegemônicas nas redes ou instituições ou em ambos (NEWLANDS, 2012).
Em nossa pesquisa pudemos perceber que os termos genéricos (como o nome do atleta, sua nacionalidade, etc.) foram os mais utilizados desde a cobertura de Atlanta/1996. Dessa forma observamos que a maior presença desse tipo de termos pode ser revelador da exigência jornalística da neutralidade ou, em alternativa, pode indicar a existência de uma conscientização por parte de jornais e jornalistas de que a terminologia utilizada, relativamente às pessoas com deficiência, pode refletir e influenciar as atitudes em torno das mesmas, criando e/ou perpetuando estereótipos (FIGUEIREDO; NOVAIS, 2009).
Percebemos também que o uso de terminologias consideradas inadequadas, como “paralítico”, “pessoa incapacitada”, “vítima”, tendem a diminuir com o passar do tempo; evidenciando que apesar de estar caindo em desuso (KAMA, 2004) a terminologia inadequada ainda faz parte das rotinas midiáticas, comprovando que o processo de assimilação por parte dos meios tende a ser lento.
Alguns estudos (HALLER, 1995; HALLER et al., 2006) mostraram que depois do primeiro Ano Internacional das Pessoas com Deficiência, instituído pelas Nações Unidas em 1981, a linguagem utilizada para se referir à pessoa com deficiência apresentou mudanças positivas. A linguagem politicamente correta pode ser vista como outro dispositivo com o qual reforça-se hierarquias entre grupos profissionais. De acordo com Marks (1999) a terminologia “positiva” oferece conforto temporário, isso porque a atualização constante da linguagem utilizada (inflação da linguagem) é uma das formas que os profissionais ligados à questão da deficiência utilizam para se distinguir de seus antecessores. Mudando a terminologia e designando a nova como a mais correta ou mais adequada, as pessoas evitam olhar criticamente para si e para a complexidade das funções da linguagem. O usuário da terminologia politicamente correta é visto como alguém que atingiu a iluminação (MARKS, 1999).
Página 7O que vemos na literatura é que a cobertura midiática dos atletas paralímpicos segue duas vertentes: ou santificam o atleta transformando-os em heróis trágicos que superaram seu destino terrível (supercrip) ou ignora-os e perpetuam a imagem das pessoas com deficiência como objetos de pena (coitadinho) (SCHANTZ e GILBERT, 2012). As pesquisas realizadas no início dos anos 1990 descobriram forte tendência para histórias que focavam no estereótipo do supercrip ou super-deficientes e pessoas com habilidades extraordinárias para lidar e superar seus obstáculos. Já nos anos 2000 estudos como, por exemplo, o de Fong e Katz (2012) que analisaram os jornais impressos americanos e canadenses durante as Paralimpíadas de Inverno em Vancouver/2010, encontraram um menor percentual, mas ainda verificaram ser esse um dos estereótipos mais populares. Os nossos resultados mostraram que durante cobertura dos Jogos Paralímpicos de 1996, 2000, 2004 e 2008 o estereótipo do super-herói aparecer em elevadas taxas, enquanto que o coitadinho apresentou decréscimo. Em 2012 ambos os estereótipos já apareceram com taxas bem inferiores (16% e 6,66% respectivamente), números que continuaram a cair em 2016, em que a análise mostrou 8% de estereótipos relacionados ao supercrip e cerca de 7% ao coitadinho.
A vitimização das pessoas com deficiência reforça o paradigma do coitadinho, pois complementa o processo de objetificação da pessoa com deficiência, em que estes indivíduos se tornam a personificação de suas deficiências. Sendo o propósito o de evocar compaixão e caridade, por se centrarem na tragédia pessoal destes atletas. Já no estereótipo do supercrip, assim como Scheel e Duncan (1999), percebemos que esse estava mais associado à superação de barreiras, o que é muito semelhante à cobertura de atletas e Jogos Olímpicos, portanto não se chegou a uma conclusão definitiva, se o estereótipo empodera ou não o atleta e se há conotação positiva ou negativa.
Considerações finais
Reafirmando a ideia de Lippman (1922) de que o desconhecido gera temor, percebemos a importância de os jornalistas efetivamente buscarem informações sobre o atleta e o esporte paralímpico em vez de reproduzir ideias estereotipadas, uma vez que os meios de comunicação têm, inclusive, o poder de mudar tais ideias. Não podemos, entretanto, pensar o jornalista como um ser mítico envolto pela aura da imparcialidade, ele é um ser social inserido em determinada cultura, com pensamentos e ideais próprios e que escreve para um jornal que têm diretrizes a serem seguidas. Ou seja, a sociedade influencia na forma com que os jornalistas escrevem, e ao mesmo tempo os jornalistas influenciam na forma com que as pessoas constroem suas ideias e conceitos.
Apesar de não se saber de forma definitiva qual a influência que meios de comunicação têm sobre a sociedade, sabemos da sua particular importância na representação das pessoas com deficiência, pois além de refletir as percepções do público, têm um papel fundamental na formulação destas percepções. Ao veicular quaisquer acontecimentos e informações, a mídia institui um contrato de leitura, um vínculo com seu leitor, telespectador ou ouvinte. Assim, ela passa a organizar sua agenda de acordo com o interesse do público baseado na aceitação, atualidade, empatia, interesse público, índices de audiência, entre outros. Os meios de comunicação transformam, dessa forma, os acontecimentos em espetáculos movidos pela cultura de massas, e também, por uma busca incessante por maiores índices de audiência.
Analisando nossos dados em conjunto percebemos que há ambiguidade na cobertura dos impressos. Por um lado, temos o uso mais frequente de terminologias genéricas que apontam para a importância da pessoa; bem como a forte presença de slogans que mostram o foco no atleta e performance. Por outro lado, temos a presença de algumas terminologias consideradas inadequadas, os estereótipos do “coitadinho” e do supercrip e a relativa força das ideias que apontam o reforço de estereótipos vinculados à deficiência e/ou à tragédia. Podemos concluir que há conscientização dos meios de comunicação analisados sobre a importância da linguagem e terminologia, mas também há necessidade de vender histórias de interesse humano, principalmente através de narrativas de superação vinculadas à deficiência.
Em nosso estudo conseguimos dar um panorama de como o atleta paralímpico foi representado durante a cobertura dos Jogos de Atlanta/1996 a Rio/2016 pelos jornais analisados; no entanto, algumas questões ficaram em aberto. Acreditamos que para melhor entender a ambiguidade desses resultados, seria necessário não só um estudo longitudinal que compreendesse edições prévias dos Jogos a fim de se comparar as coberturas de cada edição, como também entrevistas com jornalistas e editores.
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